O sol refletia nos seus óculos escuros, e o vento esvoaçava o seu cardigã. Mas não era isso que mais a incomodava. Uma rebelião de fotógrafos a seguiam por todos os lados. Uns com as tais fotos pessoais, outros com sua voz irritante. Assim que chegou mais perto da casa de sua, a viu horrorizada olhando pela janela. Quando fechou a porta atrás de si, sentiu um alívio sem igual. O barulho havia quase sumido, e tomou um susto ao ver Stella e seu pai na sala, outra vez.
-Avisei que vinha. -V se desculpou.
-Por isso estamos aqui. -Seu pai falou.
-Queria, sente-se e conte essa história direito. -Gina foi sincera.
Ela se sentou devagar e sem graça. Olhou várias vezes para os rostos anciosos de seus familiares, tentando imaginar o que pensavam ou o que esperavam que ela dissesse. Respirou fundo, e resolveu começar de uma vez por todas.
-Bem... Quando disse que só voltaria quando fosse casar estava falando sério, então voltei. Mas... Nem eu esperava que fosse tão rápido.
-Nem nós, pode crer. -Seu pai disse, atordoado.
-Pois é. Então... É isso. -Sorriu com falsa alegria.
-Quem é esse homem, Vanessa? -Sua mãe se preocupava com isso, só com isso.
-Zac Efron, mãe. Já tem fotos deles em milhares de sites -Stella disse, reluzente.
-E quem é Zac Efron?
-O presidente da People. -V respondeu.
-PRESIDENTE?
-Isso aí. -Ela respirou fundo.
-Você acabou de conhecer ele, Vanessa! -Sua mãe entrou em desespero.
-Não, não, não! -V etendeu o que sua mãe estava pendando. -Eu o conheço a um ano. Estamos juntos a quase um ano.
-Só um ano e vai se casar? -Seu pai falou com reprovação.
-É uma situação complicada. O pai dele morreu há poucos dias, então ele está no controle da empresa. Mas, a meia-irmã dele quer ficar no lugar dele, e descobriu que ele só pode assumir a empresa se casar. Então, ele perguntou se eu queria correr o risco. E, eu não pude negar entende? -Ela começou o seu teatro dramático. -Ele estava disposto a desistir de todo o trabalho da vida do pai dele, se eu dissesse não. Mas, eu o amo muito e jamais iria deixar que isso acontecesse. Então, aceitei e estamos noivos. -Ela sorriu.
-E cadê o anel? -Seu pai estava desconfiado. Era muito cinemática essa história.
-Ele ainda não comprou, né. Decidimos nos casar ontem, você queria o que? -V e seu pai trocaram olhares desafiadores.
-Mas, filha.. -Sua mãe começou e ela deu total atenção. Sabia que ela era muito frágil com essa história de casamento. -Você o ama realmente? Um amor que vai durar pra sempre? -Algo não deixou V responder de imediato. Era a sua conciência que segurava-lhe a garganta e impredia-lhe de mentir mais uma vez.
-Amo. Claro que amo. -Ela sorriu o mais verdadeira que pôde.
-E ele, ele te ama? -Sua mãe falava com aquela vozinha fraca, querendo que V negasse tudo.
-Ama, mãe. -Ela sorriu estoneantemente. Toda aquela cena estava lhe dando náuseas e mais náuseas.
-Já que você tem tanta certeza, não vejo problemas. Eu só quero que você seja feliz.
-Serei, mãe. Eu prometo! -Aquela promessa era tão frágil quanto cristal.
-Agora, Vanessa, me diz como vocês se conheceram há um ano, se há um ano ele estava em Los Angeles e você na Itália? -Stella pensou que a colocava na parede. Seu pai sorriu pela esperteza da filha mais moça.
-Não fazem exatamente 12 meses, Stell. Faz mais um pouco, foi em uma das férias dele. A nos apresentou, e em um mês eu já estava apaixonada. -Ela sorriu parecendo apaixonada, olhou pro teto rapidamente e percebeu que ganhou a confiança da mãe.
-Então, ele vem jantar aqui hoje? -A mãe falou animada.
-Sim, sim! Ele está super animado em conhecer vocês, finalmente. -Ela sorriu.
-Por que esconderam por tanto tempo? -Seu pai perguntou, com uma expressão indecifrável.
-Justamente por causa desses idiotas que estão me perseguindo de ontem pra cá. -Olhou rapidamente para a porta.
-O que ele gosta de comer? -Gina perguntou alegre.
Ui, V. Parece que que você deveria ter conversado mais com seu noivo. Vanessa fingiu procurar o "prato preferido" enquanto tentava se lembrar do Z havia comido no último jantar. Enquanto isso, disfarçadamente, colocou seu celular para tocar em uma chamada falsa.
-Dois minutos, mãe. -Ninguém disconfiou da trama.
V se afastou dos três e enquanto fingia falar com Z, esperava ele atender o celular. Sempre rindo e fazendo cara de apaixonada, ela ouvia o "tuuuu" sufocante do telefone.
-Alô? -Pela primeira vez, ouvir a voz dele foi sua salvação.
-O que você mais gosta de comer? -O riso de Z foi superior.
-Vou adorar qualquer coisa que sua mãe fizer, meu amor. -Apesar da raiva ativada pelo riso dele, ela percebeu que provavelmente ele estava próximo a alguém do concelho.
-Por favor, diz qualquer comida. Eu tenho que ser precisa com a minha mãe -Vendo que ele dava mais importância pro grupo de idiotas do que pra ela, cansou-se.
-Vou mandar ela fazer sushi e ai de você se não gostar. -Estava prestes a desligar o telefone.
-Ok, agora eu posso falar.
-Ouviu o que eu disse? -A raiva subia gradativamente. -Vou mandar ela fazer sushi. -Ela pensou que ele odiava, como 80% das pessoas que conhecia.
-Perfeito, é minha comida favorita. -V ficou com mais raiva ainda.
-Ótimo. -Riu de si mesma.
-Eu não disse que precisávamos conversar sobre essas besteiras? -Z se sentiu O certo.
-Ok, mas outro dia. Ainda estou fingindo muito feliz em falar com você. -Ela deu mais outro riso.
-Você ligou pra saber do que eu gosstava na FRENTE dos seus pais?!
-Não, seu bobo. Eles pensam que você ligou, sou esperta.
-Ah, certo. Então, até mais tarde, porque você me tirou de uma reunião.
-Outra coisa!
-O que? Pensava que íamos conversar DEPOIS. -Ele passou na cara dela.
-É depois. Só que meu pai vai perguntar se você gosta de esporte. E de que esportes. Então...
-Gosto de tudo praticamente, mas prefiro basquete.
-Qual seu time?
-Lakers!
-Ótimo! O time do meu pai, você já ganhou trocentos pontos por isso. -Z riu. -Ok, pode voltar pra sua reunião, desculpe, mas foi uma emergência.
-Eu entendo, e, de alguma forma, ajudou.
-Até mais. -V desligou sem esperar resposta.
Ela se sentou bem alegre e felizinha. Sua mãe sorria constantemente para ela, parecendo acredtiar de verdade que ela estava apaixonada. Stell a olhava com uma pontinha de inveja, o que era bom. Mas seu pai... Olhava-a indescritivelmente perdido.
-Desculpem, é que ele saiu do trabalho mais cedo e queria sair comigo pra tomar um café.
-Que romântico! -Stell exclamou. V sorriu com náuseas mais uma vez.
-Sim, estávamos falando do jantar, não é? Então, pode fazer sushi mãe.
-Ele também gosta?
-Nisso combinamos perfeitamente, nossa comida favorita!
-Vou preparar as coisas! -Sua mãe levantou-se animada e sorridente.
-Vou te ajudar, mãe. -Stell falou, logo depois que seu pai lhe sussurrou algo.
Os minutos de silêncio que seguiram-se dalí pra frente, V não teve coragem de interromper. Seu pai parecia pensar bastante, o que a deixava completamente desconfortável. De repente, seu pai abriu a boca, mas logo fechou. Ela desciou o olhar, ainda esperando que ele dissesse qualquer coisa.
-Uma mulher me ligou mais cedo. -Ele, enfim, disse.
-Mulher?
-Sim, uma tal de Miley. -V sentiu o coração gelar.
-É a meia-irmã do Zac, a que quer roubar a empresa dele! -Ela disse tentando mostrar pro pai que ela era uma calculista.
-Não me interessa o que ela quer fazer, isso é problema deles. E, você não devia se meter.
-Não estou me mentendo. Provavelmente ela deve ter dito que o Zac me pagou, não é? Que eu estou fazendo isso por dinheiro, não é?
-Isso mesmo.
-É, ela quer que todos pensem isso, pro Zac perder tudo. Ela é louca! A conheci ontem e ela me ofereceu dinheiro.
-Seja sincera comigo, Vanessa. Isso é realmente real?
Ela queria dizer que não. Ela queria muito. Não queria colocar mais um motivo para que seu pai a achasse a pior pessoa do mundo. Mas era um risco que ela estava correndo, ela havia dado sua palavra. Agora tinha que arcar com as consequencias.
-Sim, é real. Quando fui embora, estava querendo fugir de tudo. Não queria ser médica nem me casar com o Jeremy. Aquilo não era o que eu queria. Então corri atrás dos meus sonhos e ganhei o Zac de presente. Não saí de casa para lhe contrariar ou porque não tinha caráter. Saí de casa pra ser feliz. -A verdade que existia em meio a mentira fez algumas lágrimas caírem do rosto dela. Seu pai a olhou com espanto. -Queria que você sentisse isso, sabe? Sentisse a minha alegria em ser jornalista. Sentisse a minha alegria em poder escolher que caminho eu vou seguir, quem são meus amigos, com quem vou me casar. Queria que entendesse que isso faz parte de mim.
Greg continuou encarando-a por mais cinco segundos, quando aos poucos desviou o rosto. V fez o mesmo, aliviada por ter dito tudo aquilo. De alguma forma, tinha tentado fazê-lo entender. Ficou senta alí, calada por mais um tempo. Até perceber que o céu já estava escuro, e que ainda tinha que tomar um banho.
-Bom, eu vou indo. Beijo, mãe, Stell. -Ganhou um beijo de longe da mãe e um aceno de Stell. -Tchau, pai. -Ela sorriu.
-Tchau. -Ele disse, somente.
Fechou a porta atrás de si, e percebeu que não haviam fotógrafos, ainda. As lágrimas rolaram pelo seu rosto, enquanto se abraçava e andava em direção a sua casa. Na rua da casa de A, sentiu os flashies e segurou as outras lágrimas que queriam descer. Pôs o óculos e tentou andar mais rápido. Assim que chegou em seu prédio, viu um carro preto, e quando olhou o relógio tomou um susto. Já eram 7h, provavelmente Z esperava por ela.
Como ela previu, ele estava falando com o porteiro, provavelmente tinha acabado de chegar, ao vê-la ao longe o porteiro apontou pra trás e ele virou, sem acreditar.
-Desculpe, perdi a hora na casa da minha mãe. -V se desculpou sinceramente. -Além do mais, me perseguiram do caminho até aqui, então tive que vir fugindo.
-Eu já estou acostumado com esse assédio todo, você deveria se acostumar também
-Vou pedir pro porteiro abrir a garagem pra você. Pelo menos você espera lá dentro
-Obrigado pela hospitalidade.
Sem mais nem menos, V deu o sinal pro porteiro e subiu despreocupada. Assim que chegou na sua casa, agradeceu por estar alí. Triou o cardigã, a blusa e ligou o som na sua playlist em aleatório. Era a única coisa desnecessária que havia desempacotado. Tirou a calça no corredor e foi escolher uma roupa em seu quarto.
Enquanto isso Z ouvia Kings Of Leon no carro. Pensando em como falaria com os pais de V, e em como a pediria em casamento. "Isso já esta ficando humilhante" Pensou. E ainda tinha o fato de que o pai dela a odiava. Enquanto estava imerso em pensamentos, seu celular tocou. Uma mensagem de Jullian, um tanto desafiadora: "Suba pro apartamento dela, agora".
-Como ele sabe que eu tô na casa dela? -Falou consigo mesmo, respondendo.
A sequencia de mensagens foi aterrorizante.
"Parece que o conselho botou alguém na cola de vocês! Estou vendo tudo ao vivo"
"Como assim?"
"Tem alguém seguindo vocês. Viu vocês chegando, NÃO SE BEIJANDO, e ao invéz de você subir como todo namorado de Los Angeles, está no carro. Sobe agora"
"Vou ligar pra ela, obg"
Ele ligou mais de quatro vezes e nada. O som estava alto, mas assim que V foi aumentá-lo mais ainda, seu celular caiu do móvel e ela viu as trocentas chamadas de Z.
-Alguém morreu, por acaso? -V perguntou.
-Não, mas o nosso plano vai afundar. Abre a porta que eu tô subindo
-Você não vai vir pra minha casa, isso é abuso de privacidade
-Eu to falando sério, abra a porta. -Z desligou.
Saiu do carro normalmente. Jullian o dizia a reação do concelho, que melhorou muito quando o viram entrar no looby. "Zac, tem um cara de frente pra varanda dela." Essa mensagem o fez pensar melhor sobre contar o que estava acontcendo pra V. Por sorte, o porteiro havia dito o número do andar e o apartamento de V, e no elevador ele pensou no que ia fazer para parecer tudo normal.
V colocou um hobby, e colocou suas roupas que estavam espalhadas na sala, em cima da cama. Quando ouviu a campainha, abriu meio com raiva e foi pega de surpresa. Zac a beijou e depois sussurrou "Depois eu explico", voltando a beijá-la. Aquilo estava muito surreal. Mesmo com vontade de dar um tapa na cara dele, segurou a raiva e confiou nele, com medo de fazer algo de errado. Atravessaram a varanda aos beijos e assim que ficaram fora de alcance da janela, Z soltou-a.
-Agora, pode me explicar? -Ela falou com raiva, limpando a boca.
-Posso. Tem um cara vigiando agente a mando do conselho.
-No meu apartamento?! -Ela gritou
-Não, no apartamento da frente. Só a varanda é perigosa... -Outra mensagem de Jullian "Isso! Eles estão mais convencidos, mas muito mais alertas. Cuidado" -Pronto, esse beijo deu pro gasto.
-Ok, eles são malucos. Isso é invasão de privacidade!
-É, mas é melhor deixar assim, pra eles não ficarem com dúvida nenhuma
-Tudo bem, Vanessa. Se acalma, que você ainda vai enfrentar seu pai. -Disse para si mesma. -Acho que você pode esperar na sala agora, como um namorado normal, assistindo qualquer coisa.
-Não precisa nem mandar. -Z falou áspero.
Ela entrou no banheiro e fechou a porta. Seu coração ainda batia muito forte pelo susto e a raiva ainda pulsava nas suas veias. Olhou-se no espelho, diretamente para sua boca. Escovou seus dentes desesperadamente, como se fosse a última coisa que ia fazer na vida. Depois, tomou um banho frio. A água parecia evaporar quando tocava seu corpo. Lavou o cabelo e aos poucos, foi se sentindo menos nervosa pelo fato de alguém a espionar. Quando saiu do banheiro, ouviu o barulho irritante do canal de esportes que seu pai assistia e revirou os olhos. Certificando de que todas as cortinas estavam fechadas, colocou a calça preta jeans, combinada com a sua bota de cano curto preta, uma blusa dos Rolling Stones curta branca e seu cardigã preto. Ouviu seu celualr tocar e foi pegá-lo na sala enquanto penteava o cabelo.
-Oi, A -Sorriu
-Oi, sis. Tás onde?
-Tô em casa ainda
-Z ainda não chegou?
-Na verdade, chegou sim. Mas saí tarde da casa de painho e mainha -Z a olhava conversar no telefone e pentear o cabelo e arrumar a bolsa, tudo ao mesmo tempo.
-Ele odeia esperar -A riu.
-Mas tá adorando, tá assistindo aquela porcaria que eu ainda não sei porque não tiraram o do ar. Aquele dos esportes...
-Ele está na sua casa?
-É, minha filha. Longa história, estou me sentindo em um reallity show.
-Me explica isso direito!
-Me liga mais tarde, que eu te explico. Agora vou me arrumar porque assim só chego na casa da minha mãe pro café da manhã.
-Certo, amiga. Te ligo, beijos. -A disse e mandou um beijo.
-Beijos, hottie. -V desligou.
Naquela hora lembrou-se de Scott. No Brasil, uma vez, acontecera a mesma coisa. Enquanto ela se arrumava S a esperou assistindo o SportTV. Aquilo fez com que ela sentisse leves arrepios, e, como se Z tivesse lendo seu pensamento, indagou.
-Você era tão fria assim com Scott? -Ironizou. Ela o olhou sarcasticamente. -Lembre-se que nos observam.
-Estou lembrada. -Sorriu calmamente. -Não, não era. -Voltou no tempo, olhando para o teto.
-Você ainda gosta dele. -Z falou, com um sorriso nos lábios.
-Claro que não! -Ela disse, convicta. -Estava apenas lembrando.
-Nem acredito que alguém conseguiu amar o Scott -Ele riu, desconsiderando as palavras de V
-Eu não amo o Scott! -Ela riu da afirmação ridícula.
-Aham. Quando tiver na frente dos seus pais, finge que eu sou o S, ok? -Ele riu de novo. V sorriu incrédula.
-Homens como Scott só me fazem ter mais vontade de achar o homem certo. Ninguém gosta de errar tanto duas vezes.
-Então, não tenho nenhuma chance com a minha noiva? -Z falou brincando.
-Não. Nenhuma. -Ela sorriu simpática.
Os dois se olharam em silêncio por alguns segundos. Pela primeira vez V notou um brilho diferente nos olhos de Z. "Ele é pior que S, no que eu me meti, meu Deus" Pensou, perplexa.
-Vamos, que meus pais nos esperam. -Disse, indo para o quarto apagar as luzes.
Nesse meio tempo, o celular de V vibrou. Z pegou e viu "S". Abriu a mensagem e teve pena do amigo. "Miss u" Ouviu o barulho do salto de V e pensou se deveria mostrar para ela, mas lembrou de que se os dois voltassem a se apaixonar, ele ficaria em risco. Colocou o celular no mesmo lugar, e fingiu normalidade.
No elevador o silêncio foi incômodo. Os dois contavam os segundos, e matinham sua atenção concentrada no mostrador, ao lado do painel de andares, que diminuía lentamente, causando mais ansiedade. Saíram de mãos dadas, em silêncio, até Z ligar o som do carro.
-KOL? -Disse pelas iniciais.
-É.
-Você realmente escuta? -Ficou impressionada.
-Não, coloquei no som pra o clima ficar mais romântico. -Ironizou, revirando os olhos. -Não tenho o direito de escutar?
-Não deveria, mas tem.
-Por que não deveria?
-As músicas são muito profundas para alguém tão superficial como você.
-Você não me conhece, ok.
-Não é preciso te conhecer pra saber o teu tipinho.
-Qual o problema de vocês, mulheres? Ou o homem é um canalha ou é o príncipe encantado. Estão sozinhas por isso: rotulam demais. E, acham que sabem demais. Querem prever nossos passos de acordo com o rótulo de vocês, e uma hora vão errar, vão cair. Porque o príncipe encantado vai olhar pra bunda da Britney e o canalha pode sim te esrever uma música.
Depois dessa, V ficou calada, processando. Odiou admitir que Z estava certo, mas guardou para si mesma. Antes do refrão, aumentou o som do carro, visando quebrar o desconforto pelo silêncio. Ela começou a mover os lábios com a letra da música, enquanto olhava pelo vidro, a cidade agitada. Conforme a música foi correndo, o desconforto anterior foi sumindo e os dois estavam imersos na música, esquecendo da richa que tinham. Porém, quase que cinematicamente, os dois, sem intenção, aumentaram o tom de voz, no mesmo timbre, no mesmo instante, na mesma frase.
-... Someone like you ...
Se entre olharam sem mais palavras. V avistou a casa dos pais, e apenas com gestos pediu para que Z parasse. O silêncio foi quebrado pelo barulho de uma mensagem no celular de V. Apreensivo, Z analisou sua expressão.
-Ashley? -Tentou começar uma conversa.
-Não, Scott. -V respondia o "Where r u?" com um "My mother's with Z"
Os dois saíram do carro, ainda afastados. Quando chegaram mais perto da porta, os sorrisos apareceram e os dois ficaram mais próximos, entrelaçando as mãos logo em seguida.
-Boa sorte -V falou.
-Obrigado. -Z respondeu, um pouco nervoso.
A porta se abriu, Stell atendeu educada e deslumbrada.
--x--
HAHA, por hoje é só. Mas... Como será que Z vai pedir V em casamento para o pai dela? E será que Greg vaiser bonzinho com Z? Isso, só no próximo capítulo! Comentem!
Well, eu estou bem da conjutevite, e estou de volta às aulas, então voltaremos àquele esquema: todo sábado, capítulo. Certo?
Uma coisa MUITO IMPORTANTE: Eu, estou pensando em mudar o site para o Tumblr. Não sei, foi uma ideia que tive. Quero saber a opinião de vocês, ok? Terá uma enquete, na barra lateral, antes do Player. Votem, e nos comentários dêem sua opinião dizendo o porquê de votarem no Tumblr ou no Webnode. E se tiverem outra sugestão, digam também!
E, de verdade, criem uma conta no Twitter, pra podermos interagir e eu poder saber o que vocês querem que o site melhore e tal. Ou então, estou disponível no Formspring, também.
LEMBRANDO: DIVULGUEM O SITE.
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Fazia uma semana que David Efron, um dos maiores empresários do mundo, havia falecido. Era o assunto mais comentado na internet, nos jornais e no mundo. Todos queriam saber se Zac iria afundar a empresa, que era o esperado por causa da péssima relação entre os dois, ou se iria continuar o explêndido trabalho do pai. O dia de segunda feira sorria, apesar de Z não reparar muito, mas, como todas as coisas, isso também poderia mudar.
-Bom dia, querido. -Starla, que agora só usava preto, cumprimentou.
-Bom dia, mãe. -Zac sentou-se na mesa, já de terno.
-O que espera do dia?
-Muitos flashes. Na verdade, não espero muito das pessoas além de seus pêsames.
-Não pense assim, você sabe que vai superar todas essas espectativas!
-Na verdade até uma criança superaria. Eles acham que eu só estava lá dentro por que era filho do dono
-Isso é o esperado. Mas você sabe que não é só isso, seu pai confiava em você e eu confio também. -Ela sorriu gentilmente.
-Obrigado, mãe. -Ele retribuiu com um pequeno sorriso. -Vou pra People, até mais tarde.
Zac respirou fundo antes de abrir a porta e pôs um Ray Ban preto. Mesmo com a proteção dos óculos, os flashes eram ofuscantes. Pessoas falavam e perguntavam coisas que ficavam inteligíveis pelo número de gente que gritava. Por um momento de fuga, procurou Scott na multidão e ficou feliz por não encontrar. A limousine de vidros pretos não foi pário para as câmeras e a determinação dos fotógrafos. Eram milhares. Nunca tinha visto tanta gente ávida por uma foto sua. Já dentro do carro, ele bebeu uma pequena garrafa de vodka para amenizar o estresse. Nada que afetasse sua produtividade, mas que o deixava mais calmo.
Mais uma penca de fotógrafos quando saiu do carro, e demorou para parar de ouvir seus esterismos. Não gostou da movimentação na recepção e percebeu que o dia estava apenas começando.
-Sr. Efron! -Mary gritou. -Sr. Jullian, Srta. Miley e o advogado dela estão esperando em... sua sala. -O pavor da voz o apavorou.
-O que aconteceu?
-Não sei, mas a Srta. Miley entrou sorrindo.
Z engoliu seco e abriu a porta com um sorriso confiante, apesar de falso. Espantou-se ao ver Miley sentada na cadeira que seria sua, e, para descontrair o clima, começou com as ironias.
-Acho que errou a cadeira, irmãzinha.
-Eu acho que não, irmãozinho. Conta a novidade pra ele, Jullian. -Ela sorriu com ar de superioridade.
-Bem... Havia uma cláusula que não mencionei pensando que passaria por despercebida.
-Cláusula?
-Sim, uma cláusula que encobre apenas você.
-Que preconceito -Zac continuou ironizando.
-Você é o dono da People apenas se estiver casado.
-Casado?! -Zac realmente não esperava por isso.
-É, e o casamento tem que ser verdadeiro.
-Como assim?
-Não pode ser um casamento forçado. O conselho será juiz.
-Que palhaçada é essa? Tem isso mesmo aí, Jullian?
-Sim, irmãozinho. E como parente mais próxima e citada no testamento, o cargo é meu até que você encontre a sua alma gêmea. -Miley ironizou e riu de Zac. -Mais fácil do que eu imaginada. -Girou na suntuosa cadeira.
-E quem disse que eu ainda não encontrei? -Miley parou e ergueu uma sobrancelha. -Não estou solteiro, como muitos pensam, e posso muito bem me casar.
-Isso é realmente verdade, Zac? -Jullian não acreditou.
-Claro que é. -Jullian entendeu que teriam que arrumar uma mulher perfeita em menos de um dia.
-Então, irmãzinha, pode sair da cadeira.
-Prove que tem a mulher e que vocês se amam, só assim vou deixar o que é meu.
-Tudo bem, me dê 24h.
-Não, ligue para ela agora. -Miley sorriu.
-Quero conversar com ela primeiro, caso ela queira se casar comigo, avisarei. Caso não, você também será avisada.
-Pode me dizer o nome? Afinal, estamos entre família.
-Passar bem, Miley. Se me dão licença, tenho que cuidar de um patrimônio.
Miley saiu confiante de que Zac não iria arranjar uma mulher em 24h. Ela tinha certeza de que ele não tinha ninguém. Assim que a porta se fechou, Z mostrou todo o seu desespero e Jullian tentou ajudá-lo a lidar com a situação.
-Meu pai é louco!
-Não sei, mas ele colocou essa cláusula um dia antes de morrer.
-Ele sabia que eu estava solteiro, que loucura!
-Por que disse que tinha uma mulher?
-Porque tenho certeza de que Ashley não vai se importar de casar comigo.
-Ashley? Sua ex namorada?
-Sim, por quê?
-Zac, quem vai julgá-lo é o conselho! Você acha que eles vão acreditar que depois do escândalo que foi o térino de vocês, e sabendo que ela ainda é sua amiga, vocês são um casal feliz?
-Ok, péssima ideia. Então o que eu faço?
-Tem que ser alguém longe dos flashes. Que não tenha tido nenhum envolvimento com você antes.
-Não tem! Eu já estive pelo menos com 80% das mulheres de Los Angeles!
-Então é melhor começar a conhecer mulheres novas e deixar Miley no trono por algumas semanas.
-Não! Ela não vai ficar com o que é MEU de direito! -Zac bateu forte na mesa.
-É melhor você jogar limpo e deixar esse orgulho de lado.
-Ligue para Harrys e mande ele segurar as coisas por mim. Diga que fui resolver um problema administrativo.
-O que você vai fazer?
-Apenas faça o que eu mandei, Jullian.
Zac saiu digitando uma mensagem para J e A, pedindo para o encontrarem urgentemente do Paty's em vinte minutos. Preocupados pela situação que Z passava, eles foram como se fosse caso de vida ou morte. Assim que sentaram na mesa fizeram as mesmas perguntas muito preocupados.
-Preciso arranjar uma esposa.
-Como? -Os dois perguntaram na mesma hora.
-Para assumiu a People preciso de uma esposa. -Ele contou a história toda, A e J ficaram chocados. -Então, preciso arranjar uma boa atriz, fora da mídia, e bonita. Porque eu vou ter que ver ela todo dia, então... -A revirou os olhos.
-E que possa dar uma história firme, sem dúvidas, ou seja: tem que ser uma pessoa que eu, A ou S conheçamos. -Jared completou.
-Aquelas recepcionistas da tua loja são bem gostosas...
-Eu não pagaria um real por elas.
-Não preciso de uma pessoa com bom caráter, tem que se gente interesseira mesmo!
-Pra contar pra imprenssa a verdade se pagarem só um centavo a mais? -A respondeu.
-Ok, preciso de alguém que precise de dinheiro, e que não vá abrir o bico.
Nesse instante, V entrou no Paty's e sentou em outra mesa. Parecia brigar com a pessoa com quem conversava no telefone. A e J tiveram a mesma ideia. Z apenas observou, mas não entendeu os olhares sugestivos para V.
-Não chama ela não, ela é muito certinha. -Z falou logo.
-Exatamente, tem bom caráter. -J disse sorrindo.
-E está precisando de dinheiro, tadinha, tá desempregada... -A falou com falsa pena.
-Aonde vocês querem chegar?
-V! -A gritou e ela sorriu. Levantou-se e sentou ao lado de Zac, o único lugar vazio na mesa.
-Oi, que conhecidência!
-Pra mim foi o destino, flor! -A disse.
-Awn, vocês formam um casal lindo, todo mundo vai acreditar! -J fez um foco nos dois com a mão.
-Ã? Do que vocês tão falando? -V não entendeu.
-Não, A! -Z relutou.
-É perfeito, Z! Ela tem boa índole, precisa de dinheiro, é nossa amiga e fez curso de teatro por dois anos. E além do mais, V é super simpática, vai conquistar o concelho facinho!
-PARA! -V falou. -Do que vocês tão falando?
-Deixa eu te explicar, V. Z vai perder a People se não se casar urgentemente. E ele não pode perder porque Miley é uma víbora e vai acabar com a empresa da família dele. Só que ele só pode se casar se for por amor sabe? Tem que ser casamento mesmo, mas ele não tá nem com namorada. Então, vimos em você a solução dos nossos problemas.
-Eu não vou casar por dinheiro. -Ela foi firme.
-É muito dinheiro, Vanessa. -Z a tentou.
-Eles não vão acreditar! Eu nem sei o nome dele todo!
-Zachary David Alexander Efron, prazer. -Ele sorriu.
-Parem! Não vou fazer isso.
-Sis, por ele. Você só precisa fingir que está casada. E não é pra sempre. É só encantar a mãe dele, o concelho e morar na mesa casa que ele. Pronto. Você vai ganhar um emprego e muito, muito dinheiro.
-Vocês não estão entendendo, eu realmente quero esse dinheiro todo aí, mas eu acho que casamento é uma coisa muito séria.
-Por mim, Vanessa. -Z implorou.
Mil coisas passaram pela cabeça de V. Entrar em uma Igreja para casar com um homem que mal conhecia. Usar uma aliança. Fingir que ama alguém. Apresentar ele para a sua família que lhe odeia. Viver na mesma casa de um vagabundo. E por fim, ganhar dinheiro. O último pensamento ficou martelando em sua cabeça muito forte. "Não é pra sempre e depois eu vou ter minha carreira no topo pra sempre" Ela pensou. "O que eu tô fazendo. Me perdoe, Deus"
-Ok. -A, J e Z vibraram com a resposta. -Mas tem uma coisa.
-Não se preocupe! O que você quiser, eu vou dar. Roupa, carro, sapato, dinheiro, emprego, tudo! -Z estava entorpecido pela sensação de vitória.
-Não é isso. Esse casamento é um negócio, um trabalho. Então vamos estabelecer limites, ok? -Ela fez uma pausa. -Quartos separados, vidas separadas. Você pra lá e eu pra cá, entende?
-Claro, você achou o que?
-Só estou deixando os limites bem claros, meu querido futuro marido. -Ela sorriu falsamente.
-Você disse que ela era uma boa atriz, A. -As richas só estavam começando.
Entre discurssões de preço, transmissão de informações e briga, a tarde se passou e terminou com uma sentença quer parecia ser infinita: um casamento quase marcado. A e J perceberam que daquelas brigas poderia nascer uma sincera cumplicidade. Ao saírem do Paty's, mil e um fotógramos esperavam pela musa de Efron. Com a ajuda de M, S já tinha divulgado sobre o suposto casamento de Z, fazendo com que um tumulto de gente se aglomerace na frente do até então, calmo restaurante.
-O que é isso?! -V perguntou horrorisada.
-Acho que M divulgou a história -Ele disse com raiva.
-Sua irmã bastarda?
-Isso aí.
-Como agente sai daqui sem ninguém ver?
-É impossível, então, comece a atuar V.
Para os fotógrafos que sempre acompanhavam Z foi uma cena chocante vê-lo de mãos dadas com uma certa morena muito linda e até então desconhecida. Os flashes só aumentaram ele abriu a porta do carro pra ela e logo depois eles seguiram de carro, tentando ultrapassar a multidão, seguidos por A e J.
No carro, V começava a ficar irritada pelas luzes, que ultrapassavam o seu Prada original. Tentando driblar as luzes e atuar o namorado perfeito, Z intercalava entre buzinas fortes, pedidos de passagem, e segurar a mão da suposta amada. Quando enfim, conseguiram entrar na avenida, o casal tão perfeito e apaixonado se tranformou em apenas dois estranhos dentro do mesmo o carro.
-Onde você quer que eu te deixe?
-Na casa de A, dá pra eu me virar de lá.
-Não, pra onde você ia?
-Pro meu apartamento, duas ruas depois da casa de A.
-Vou te deixar lá, então.
-Tudo bem. -Um silêncio incômodo de instalou. -Sua mãe já sabe do seu jogo de cintura?
-Não, ela tem que pensar que eu te amo e que você me ama também. Vou conversar com ela hoje, e à noite te pego pra você conhecer ela. Já sabe como agente se conheceu né?
-Já, não se preocupe.
-Por sinal, qual o número do seu dedo anelar?
-14.
-Igual o número do anel de noivado da minha bisavó! Perfeito!
-Você ainda vai casar com outra mulher depois de mim, e isso deve ser importante pra sua mãe.
-É verdade, mas ela tem que pensar que você é a mulher certa pra mim. -Chegaram na rua de V.
-É aqui, pode parar.
-Te pego às 7, ok?
-Ok, Z.
V desceu do Audi e sentiu dez mil olhares nas suas costas. Entrou no prédio sem muitos comentários e assim que entrou em casa percebeu que o seu coração batia loucamente. Seu senso crítico estava brigando com ela e sensurando-a de uma forma incomensurável. A palavra casamento e matrimônio a apavoravam e faziam ecos assustadores em sua cabeça. Olhou para sua mão esquerda e imaginou uma aliança ali. Segurou a mão contra o peito e tentou apagar a imagem. "Calma, Vanessa. Sem pânico" Ela disse para si mesma em pensamento. Olhou para as caixas que teria de desempacotar, ou talvez nem precisasse. O celular tocou estérico. Um S apareceu na tela.
-Você é louca?!
-O que foi, S?
-Você é a misteriosa mulher do Z? Vocês nem se conhecem!
-Pra você ver como as coisas mudam da noite pro dia.
-É sério? Vocês estão apaixonados?
-Podemos dizer que sim.
-Sabia que era mentira... Ele tá te pagando quanto?
-Você não acredita em amor a primeira vista? -Ironizou.
-Não, pelo menos não com você. Como você se rebaixou a isso, V? -Ela se sentiu ofendida.
-Desde quando o amor é baixo? -Ela não podia confiar em S.
-Não estou gravando. -Ele falava sério. -V ocê realmente gosta dele? -O tom foi enciumado.
-Você está com ciúmes? -Ela ergueu uma sobrancelha.
-Não, claro que não. Mas sei que ele não é o cara certo pra você
-Eu também sei disso, estou só fazendo um favor.
-Ele não é confiável
-Nem você.
-Tudo bem, V. Só não quero que se arrependa depois
-Vai ser fácil, só preciso ficar com ele uns 3 meses no máximo.
-Boa sorte, pequena.
-Obrigada, S.
V desligou o celular mais segura de si. Seu coração estava fechado o suficiente para o plano correr bem. Nada iria dar errado, nada podia dar errado. Ela iria ser mais criticada por seus pais quando o casamento chegasse ao fim, mas estava pronta pra correr o risco. Cuidado, V: Nunca se vê o abismo quando se está cego pelas notas verdes.
Np conforto de sua cobertura, M borbulhava de raiva. As fotos que foram postadas há minutos provavam que Z tinha uma pretendente, e pelos carinhos trocados, ela seria sua futura esposa em breve. Todo o seu plano estava indo por água abaixo. A menos que a plebéia desconhecida fosse contratada ou pelo menos que fosse tão sonsa a ponto de cair perfeitamente na lábia de M.
-Só pode ser mentira isso, dr. -M discutiu com o advogado. -Ele deve ter arranjado umazinha pra fazer o papel de esposa.
-Acho difícil arranjar uma esposa em menos de quatro horas.
-Com o dinheiro que ele tem, até em quatro minutos. -M sorriu.
-Não temos como provar que é mentira, ninguém tem
-Vou compar a vadia. Meu irmãozinho não é o único que tem dinheiro. -M orglhou-se da própria ideia.
-E se o sr. Efron tiver um relacionamento com essa mulher?
-Vou destruí-lo. -Quebrou um copo bruscamente com as mãos. -Pedaço por pedaço. -Olhou atentamente enquanto alguns pedaços caíam de sua mão cortada.
--x--
Gostaram? Espero que sim, hehe. $:
Amei os comentários, gosto quando vocês comentam de verdade! Well, não me lembro de nenhuma Rebeca agora, desculpem a falta de memória, ok?
—————
Zac acordou com alguns barulhos vindo da sala. Aquilo o irritou profundamente porque eram 7 da manhã e ele não pretendia acordar assim tão cedo. Colocou uma blusa branca, já estava com uma "calça" azul, e foi atrás de motivos para a barulheira. Na sala, a primeira surpresa: Miley e Kate.
-O que vocês estão fazendo aqui?
-Ele também é meu pai... ou era... -Miley começou a chorar, mesmo que falsamente.
-O que tá acontecendo aqui? -Zac não entendeu o desespero
-David teve um infarte durante a noite, os médicos estão tentando salvá-lo
Aquilo o paralisou. Todas as lembranças de quando era criança, da sua adolescencia e todo o resto, começaram a passar pela sua cabeça tão rápido quanto um trêm bala. E parecia que a sua decisão de recomeçar não valia mais de nada, afinal, seu pai estava morrendo há dois corredores dalí. Ele correu e entrou rezando para que tudo fosse mentira. Até que viu seu pai recebendo choques e massagens cardíacas, e sua mãe chorando loucamente em um canto. Todas aquelas imagens, todos aqueles sons, toda aquela dor o fez chorar da mesma forma como chorou quando seu pai fora embora, o fez implorar da mesma forma como seu pai fora embora. Pobre Z, parece que um raio acerta sim o mesmo lugar e, ironicamente, causa o mesmo estrago.
Scott estava passeando pelas ruas, procurando algum furo ou simplesmente uma mulher interessante para lhe acompanhar esta noite. Foi quando um de seus informantes lhe ligou temeroso.
-Sr. Speer?
-Fala aí!
-Parece que o Sr. Efron morreu!
-Quem? Ã? -Scott pensou que Zac havia morrido e aquilo o fez largar a câmera no chão.
-É! Ele teve um infato, Sr. Zac e Sra. Starla estão desesperados no quarto.
-Como Zac está desesperado se ele MORREU, estrupício?! -Subiu-lhe uma raiva ao saber que a sua lente tinha arranhado por causa disso.
-Eu tô falando do Sr. Efron, não do Sr. Zac!
-E quem é Sr. Efron, Lewis? -Scott estava profundamente irritado.
-O pai do Sr. Zac!
-E o que David está fazendo aí?
-Ele chegou ontem, estava muito doente. E tá morrendo agora
-Boa, Lewis! Fica de olho e me avisa se o coroa morrer!
-Aviso, aviso.
Scott desligou o telefone sorrindo. Tem furo maior do que a morte do dono da People? Não. Ele tinha que ser o primeiro a divulgar a notícia. Durante o caminho para a casa de Zac ele foi escrevendo a notícia, só precisava de fotos e de uma confirmação de Lewis, que era um dos mordomos da casa. Parou duas ruas antes, e ligou pra Zac, para fazer o seu papel de amigo. Como ele não atendeu nenhuma das cem vezes que tentou, Scott presumiu que a coisa estava realmente séria lá dentro.
Em um dia de desgrça, parece que muitas pessoas estão felizes. Além de S, V também estva em um dia de glória. Estava quase oficialmente trabalhando na E.T, ela tinha um prazo de uma semana pra decidir, que era o tempo que Will, da People iria decidir contratá-la ou não. V tinha as melhores propostas de trabalho só aguardando ela dar uma resposta. Além disso, havia conseguido um apartamento perto do de A, por um preço imbatível. Parecia que tudo, enfim, estava dando certo para a caloura V.
-Hey, A!
-E aí?
-A E.T. me deu uma semana! Se a People negar, ainda vou ter ela. Estou muuuuito mais tranquila!
-Que bom, V! E o apartamento?
-Consegui também, duas ruas depois da sua casa, viu dona moça?
-Que sooooooonho *-*
-Pois é, hoje é o meu dia de sorte!
Cuidado com suas palavras V, pois elas poderm se tornar realidade. Na mansão dos Efron, todos estavam inconsoláveis. Starla ficou dentro do quarto em todo o momento enquanto Zac foi expulso do quarto. Em seu quarto, ele se martirizava e compartilhava sua dor consigo mesmo. Não demorou muito para sua mãe, com o rosto inchado e triste aparecer por lá.
-Filho?
-Oi... -Ele respondeu meio sem voz, meio sem querer falar
-Posso sentar aqui? -Peguntou antes de sentar na cama dele.
-Uhum
-Vou ser bem direta, o fato já machuca. -Ela respirou. -Seu pai está morto.
-Morto?! Não tem mais jeito?!
-Não, não tem. Infelizmente, não tem. -As lágrimas correram pelo rosto dos dois
-Eu nem me despedi dele, eu queria falar tanta coisa...
-Não pense assim
-Eu fui um péssimo filho
-Assim como ele foi um péssimo pai, não se culpe, ok?
-Ele era meu herói
-E agora ele realmente é seu utópico herói, "aprendeu a voar"
-Já levaram o corpo?
-Não, mas eu acho melhor você não ver
-Eu quero
Zac levantou e desceu as escadas rapidamente deiaxando algumas lágrimas para trás. Sua mãe tinha razão era melhor não ter visto. Logo ele estava descontrolado outra vez, e foi preciso alguns mordomos para contê-lo longe do corpo enquanto levavam para o carro funerário. Starla assumiu o consolo do filho quando a porta se fechou. Era uma criança outra vez. E aquela cena, de alguma forma tocou rapidamente o coração de Miley. Z chorava abraçado em sua mãe, que alisava seu cabeço e sussurrava palavras de consolo apesar de estar tão quebrada quanto ele. Miley não sentia essa dor toda, ela nunca ligou pro pai. E se sentiu constrangida por não estar chorando o suficiente. Mas isso ela guardou para si mesma, afinal ela era muito focada, e o foco dela era um prédio imenso que movimentava bilhões.
Scott pegou as primeiras fotos. Com o artigo pronto ele só precisou carregar as fotos na página e publicou pedindo perdão à Zac, como normalmente fazia quando sabia que esava fazendo uma besteira com o amigo. Com a notícia publicada, ele tentou ligar pra Zac mais algumas vezes, o que não deu certo. Então ligou para J, para dar a fúnebre notícia.
-Hey, J. Pode falar?
-Se for mais uma de suas besteiras, não. Tô no trabalho
-É realmente sério. E é sobre o Z
-O que aconteceu?
-Descobri, não me pergunte como, que o pai dele morreu.
-Que horror! E provavelmente ele não vai nem querer ver a sua cara porque você já espalhou por aí né?
-Só provavelmente. Vê como ele tá por mim? Tô tentando ligar pra ele desde cedo, mas nada...
-Vou pra lá agora! Ele deve estar arrasado!
-Mantenha-me informado, ok?
-Vou tentar
J explicou rapidamente o que acontecera e sua chefe o liberou. Pegou dois metrôs e ainda andou um pouco para chegar na casa de Z. Quem abriu a porta foi Lewis que mandou J subir, que Z estava no quarto. Starla estava conversando com um homem todo engravatado que paceia ser um advogado. Mexeu os lábiu em um "Sinto muito" e ela agradeceu com um sorriso. A presença de Miley numa reunião aparentemente de negócios o fez entender a aversão de Z à ela e a tudo o que vem dela. Bateu na porta duas vezes e só entrou porque não teve resposta.
-Hey, Z. Sinto muito -Zac estava deitado na cama virado pra janela. Virou e levou um susto, não esperava que Jared soubesse
-Como você soube?
-S me contou, ele tá preocupado com você
-Se ele sabe... -Zac revirou os olhos. -Os USA sabem também.
-Provavelmente, mas... como você está?
-Exatamente do jeito que você está vendo.
-Quer conversar?
-Sei lá, véi... Tô me sentindo culpado. -Ele olhou pra J. -Ele ficou doente por minha culpa, e... eu tinha dado uma chance pra ele, mas meu orgulho não deixou que ele soubesse disso. Eu matei meu pai
-Você não pode pensar assim, e não é porque eu quero que você se sinta melhor, é porque não é verdade. Ele te magoou muito, cara. Cada um tem um tempo pra dar uma segunda chance, foi uma fatalidade
-Doze anos? Eu precisava esperar DOZE ANOS?! -As lágrimas desciam de raiva e de dor.
-Precisava. Por que se fosse com 11, 11 e 11 meses... talvez não fosse de coração e não servisse de nada além de magoar vocês dois mais um pouco.
-Isso não é justo!
-A vida não é justa, Z. Você tem que olhar pra frente agora. Fazer valer a pena a sua decisão de perdoar ele.
-ELE MORREU, JARED. NÃO ADIANTA NADA!
-Ele morreu, mas tem um prédio ofuscante e enorme lá fora que resume todo o esforço da vida dele. Você pode provar pra todas as pessoas que apontavam o dedo pra vocês, que VOCÊ mudou. Ele te deu a chance de fazer certo, faça.
-Eu não vou conseguir entrar naquele prédio e sentar naquela cadeira. E... -Z começou a chorar outra vez.
-Ei, cara. No início é difícil, mas você vai conseguir se levar ele sempre com você. Eu acredito em você, assim como ele acredita.
Starla interrompeu com o advogado e com Miley. Zac enxugou as lágrimas rapidamente e levantou disfarçando sua insensatez. Miley parecia estar furiosa, e isso acalmou Zac por perceber que o pai não tinha feito nenhuma loucura.
-Não queria lhe imcomodar com negócios, mas é só o esperado. -Starla se desculpou.
-Tudo bem, mãe. Boa tarde, dr. Jullian. -Ele apertou a mão do advogado formalmente.
-Boa tarde, Zac. Em seu testamento, David o colocou como presidente da People, dando-lhe 60% das ações. E ele pede para que você ceda seus 10% para Miley. -Zac a olhou superiormente. -Tenho o documento em mãos, poderia assinar?
-Vou pensar sobre o assunto.
-Como? -Miley reivindicou.
-Exatamente. -Olhou para Miley e depois boltou a olhar para Jullian. -Vou pensar, dr.
-Vai ficar com 70% das ações?
-Ou vender os outros 10%, não sei exatamente.
-Nosso pai pediu para que você ME desse! -Miley brigou.
-Como você mesma sabe, não fui muito de atender aos pedidos dele.
Pobre Miley, parece que o sonho de se tornar rainha foi destruído pelo verdadeiro rei. Indignada, ela saiu do quarto e desceu as escadas ligando para o seu advogado.
-Preciso que olhe o testamento do meu pai e impreça meu irmão de assumir a presidência.
Uma conversa rápida mais letal. Saiu da mansão irritadíssima, pensando em como poderia derrubar Z, em como tomar o lugar dele, ou pelo menos em como ver os 10% das ações com o seu nome. Imersa nesses pensamentos, M esbarrou em um fotógrafo bastante familiar.
-Olha por onde anda, interesseira! -S falou continuando a andar.
-Cuidado com o que fala Speer, talvez precise de mim para alguns detalhes.
-Ou talvez não, já que eu tenho Zac Efron.
-Qualquer coisa, você sabe meu número. -Sorriu maliciosamente e continuou andando para a limousine.
Scott entrou e viu todos na sala discutindo sobre a People em si, tentando convencer Zac a ser mais bonzinho. Quando S entrou, Z mandou parar a conversa e o olhou com raiva.
-Por que veio? -Z perguntou.
-Eu sinto muito.... ao quadrado.
-Você sempre sente muito, Scott!
-Eu realmente sinto muito, por tudo. É como eu ganho a vida, e você sabe que eu escondo muita coisa. Eu só jogo o fato.
-Mas enche minha casa de paparazzies! E no fim das contas você só se preocupa com seu trabalho, não está nem aí para a nossa amizade.
-Z... você me conheceu assim, me aceitou assim. Achou mesmo que eu iria mudar?
-Achei, mas seu prazo acabou hoje. Saia da minha casa, agora. Não vamos dar entrevistas.
-Sorte minha que não vim como paparazzi e sim como amigo.
-Sorte minha que não quero mais você como amigo. Ops, mas dá no mesmo não é?
-Z, vamos com calma. Nossa amizade não é meu trabalho.
-Vai embora, Scott.
Parece que a próxima matéria babou pro querido S. Ele saiu sem mais palavras aconcelhado pelos olhares de J. Não esperou nem colocar os pés fora da mansão que pegou o celular. Em poucos segundos estava se dirigindo para o outro refúgio do falecido.
-Não acredito que o Scott fez isso! -A falou para V
-O que ele fez? -V parou de ler o contrato do apartamento.
-O pai de Z morreu hoje de manhã e advinha quem publicou isso em primeira mão?
-Não!
-Sim! Z deve estar arrasado, vou dar um pulinho lá na mansão, ok?
-Vai, eu vou ficar aqui. É muito pessoal
-É, mas se precisar de alguma coisa, ligue!
-Tudo bem, mamãe.
As duas riram e A, que havia acabado de chegar da People, saiu para a casa de Z. Enquanto isso V ficou procurando pelas notícias da morte do pai de Z até lembrar que ela também tinha um pai e uma mãe, e que felizmente seu pai não estaria em casa. Pegou o casaco, o contrato, a bolsa e saiu para a casa da mãe.
Quando sua mãe abriu a porta a cara de desconforto fez-lhe perceber que ou seu pai estava em casa, ou alguém da família. Mesmo assim ela fingiu não notar, sua mãe jamais lhe expulsaria de casa assim.
-Olá querida... entre.
-Oi, mãe! Tenho uma ótima notícia, estou praticamente empregada e arranjei um apartamento!
-Oh querida, que bom! Onde você vai trabalhar e onde vai morar? -As duas já estavam na sala, mas V continuou a falar entusiasmada sem notar a presença da outra pessoa.
-Vou trabalhar na E.T ou na People, estou esprando algumas confirmações. Não é legal?
-É ótimo! São um dos melhores lugares né?
-Sim, sim! Estou delirando. E... vou morar perto da A. Na verdade, trouxe o contrato com algumas fotos e tal pra senhora ver. Quer?
-Quero sim, querida. Vamos nos sentar?
Quando V percebeu quem estava na sala seu coração gelou. Seu pai em sua habitual cadeira, e em um sofá o seu ex-namorado que havia deixado para viajar pelo mundo. Mas ele não estava sozinho. Uma mulher linda estava ao seu lado, segurando sua mão, e ao que tudo indicava, era Stella.
-Oi pai, oi Jeremy, oi... Stella?
-Sim, Vanessa. -Stella respondeu áspera.
-Então, eu acho que volto outra hora, mãe. Acho que estou atrapalhando alguma coisa
-Não querida, estamos falando apenas sobre coisas normais de casamento.
-Acho melhor você vir depois, Vanessa. -O pai dela foi sincero e rude. -Ou não vir nunca mais. -V tem que ter cuidado, pois parece que sua prórpia casa, é territorio inimigo.
-Não admito que fale assim com ela, Greg! É nossa filha e está contando uma coisa maravilhosa! Ela está subindo na vida, mesmo não tendo crescido aqui. E se você não quer saber, saia da sala então. -Greg não se mexeu e ficou calado.
-Acho melhor eu ir.
-Acho melhor você ficar e nos contar onde vai morar, e jantar conosco para que sua irmã lhe conte sobre o casamento que ela não lhe convidou. -Stella desviou o olhar irritada.
-Mãe, eu entendo todo o seu esforço e agradeço. Mas não vou ficar onde não me querem. Se eles me rejeitam porque eu quis viver a minha vida, ser independente e me descobrir, então eu vejo perder meu pai e minha irmã como uma consequencia da minha felicidade. Porque eu estou muito feliz. Vou trabalhar em uma das maiores empresas jornalísticas do mundo e vou morar em um lugar bom e tranquilo. Não quero que fique triste, mas se é assim que eles querem, eu só vou voltar aqui para mostrar o meu futuro marido, porque eu ainda tenho meu valores. -Olhou rapidamente para Stella. -E se você quiser participar da minha vida mãe, eu vou ficar muito feliz. Deixo o meu endereço com meu número e você pode me ligar quando quiser e puder. Mas não vou ficar aonde não sou bem-vinda. -Olhou para seu pai e para Stella. -E eu espero que um dia vocês parem com essa estupidez infantil e percebam que quem me abandonou foram vocês, porque não responderam nenhuma de minhas cartas. Então, até o meu casamento. -V estava querendo chorar.
-Cartas? -Sua mãe e Stella fizeram um coro.
-É, mandei várias. Provavelmente ele as escondeu de vocês. -Apontou rapidamente pro pai. -Boa noite.
V saiu em lágrimas. Parecia que o dia não era tão de sorte assim. Pegou o caminho mais longo para chegar na casa de A, parou em três bares diferentes e chegou na casa um pouco sem conciência, mas sóbrea. Deitou-se na sua cama e começou a chorar descontroladamente. Os dentes rangiam e a cabeça insistia em lhe mandar lembranças lindas de momentos em família. "Tudo isso pra ser livre" Pensou ela. "Tudo isso pra ser um pouco mais eu" Pensou alto. Conforme ela chorava mais alto e mais forte o alcool fazia a sua função e a adormecia em pesadelos que nem ela sabia até onde eram imaginação.
Na casa de Miley, o clima era de negócios. S havia chegado pronto para saber de cada detalhe, e M estava pronta para derrubar Z por apenas um detalhe.
-Primeiro, o que você quer em troca de informações?
-Seus contatos.
-Pra quê?
-Não interessa. Quero uma pessoa que possa que leia muito bem testamentos.
-Não se falsifica testamento. Pelo menos não com Jullian.
-Não quero alguém que falsifique, quero alguém que os interprete melhor e ache cláusulas.
-Tenho uma pessoa pra isso.
-Então, faça-me suas perguntas Speer. Sou toda sua. -M respondeu maliciosamente.
A entrevista não durou muito, mas irá custar muito caro para S. Com tudo na mão só precisava preparar o artigo que seria a capa do jornal que o pagasse melhor pelas preciosas informações. Saiu do apartamento de Miley com ouro nas mãos. E M não ficou pra trás. Após ligar para o sugerido de S, ela descobriu que às vezes não é preciso tanto esforço para conseguir o que queremos.
-Pelo visto, imãozinho, quem vai sentar na cadeira do papai sou eu.
M disse para si mesma rindo enquanto segurava a bomba escondida na única cláusula do testamento. M percebeu não é preciso sujar as mãos para se conseguir o que quer, às vezes é necessário apenas dar mais uma limpadinha.
--x--
Gostaram? HMMM, quero ver os comentários tá? Vocês não estão comentando mt )=
Estou beeeeeeem melhor, obrigada pela preocupação. E, eu queria que vocês lembrassem adaquele aviso que dei quando estava escrevendo MAIO. Divulguem E COMENTEM. Vocês estão comentando pouco, isso é porque está ruim? Falem logo ok?
+Divulgando ...
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Vanessa havia acabado de acordar. Iria para sua primeira entrevista de emprego á tarde e por esse motivo dormiu mais um pouco. Com um short preto colado curto e uma blusa regata branca, ela preparou um sanduiche e um copo de café com leite. Quando chegou na mesa, viu um bilhete de A em cima do jornal.
"Peguei um de seus currículos e vou entregar pra Z. Love ya, A."
V havia se esquecido completamente de como Zac seria imporante na sua vida profissional. Ficou feliz pelo esforço da amiga e pediu em pensamento para que Z esquecesse sua falta de educação do dia anterior. Depois de comer, ela sentou-se no sofá e assistiu às primeiras notícias do dia enquanto marcava alguns apartamentos para alugar que considerou bons. Depois de um bom banho, ela saiu para encontrar os endereços circulados pela caneta.
Pouco distante dalí, Miley conversava com sua mãe, muito preocupada com o estado de saúde do pai, e principalmente com o estado de saúde da sua conta bancária.
-Mamãe, temos que fazer alguma coisa.
-Claro que temos. Ele não pode morrer antes de colocar você como herdeira principal.
-Concordo. Mas isso é muito difícil. Zac é muito inteligeligente, fica negando o papai, aí ele fica todo mole. Vai acabar me tirando do testamento!
-Bate na madeira, filha. Todo o meu trabalho em vão? De jeito nenhum.
-O médico falou o que?
-Que tudo é psicológico. Ele está muito triste, a imunidade baixou, aí pegou pneumonia. Nada incurável, mas... na idade dele tudo é problema.
-Chama a Starla.
-O que é isso? Inimigo dentro de casa?
-Mãnhê, ele tá triste por conta do Zac, aquele imprestável. Chama a Starla pra conversar com ele, e pede pra ela trazer o Zac junto. Fala que o papai tá morrendo.
-E qual seria o fim disso?
-Papai ia ficar muito contente, e não ia morrer rápido. Esse é o único intuito.
-Odeio aquela mulher.
-Odeio meu meio-irmão. Mas... matenha os amigos perto, e os inimigos mais perto ainda, certo?
Kate sorriu maliciosamente e pegou o telefone com voz de choro. Miley ria ao lado da mãe, que fazia uma peça de teatro perfeita.
-Alô... Starla? -Kate soluçava, como se realmente fosse verdade.
-É ela, quem fala? -Já preocupada.
-É.. é Kate!
-Kate? O que houve? -Starla sentiu seu coração bater mais forte, seu pressentimento não era bom.
-O David está muito doente, o médico falou que tudo iniciou com uam tristeza, e agora ele pegou pneumonia! Acreditamos que seja por conta do Zac...
-Estou indo praí, está bem? -Starla falou na defensiva.
-Sim, sim, sim! Venha, e traga o Zac, por favor!
Assim que Starla desligou o telefone, ficou três segundos com a mão no peito, de olhos fechados, respirando fundo. Zac estava colocando a gravata quando viu a mãe naquele estado e correu para ver o que ela tinha. Starla mal conseguia falar, mas pediu calma com as mãos.
-Mãe, o que houve? O que aconteceu?
-Seu pai...
-O que ele fez?! -Zac reviveu uma raiva dentro de si.
-Ele não fez nada. Ele está muito doente...
-Doente? Ontem ele estava ótimo...
-Kate me ligou chorando. Ele pegou uma pneumonia horrível.
-Como?! -Zac no fundo estava bastante preocupado.
-O médico falou que ele estava muito triste, meio depressivo, então a imudidade abaixou e deu nisso.
-Triste? Triste de que, pelo amor de Deus?
-Triste das patadas que você dá nele. -Starla foi dura. -Eu estou indo para a casa de Kate e queria que você viesse comigo.
-Falo com ele amanhã, não quero entrar na casa daquela vadia.
-Ele está morrendo, espero que amanhã não se arrependa.
Starla se retirou para trocar a roupa, e deixou Zac totalmente desnorteado ao lado do telefone. Ele pensou o que sentiria se seu pai morresse por sua culpa. Por culpa do seu desprezo, por culpa da sua grosseria, por culpa do seu ódio. As lágrimas caíram involuntariamente e ele acompanhou a mãe quando a mesma saiu pela porta. Ela sorriu aliviada, e ele continuou sem reação.
Enquanto passavam pela grande sala do apartamento de David, Zac sentiu náusea. Era tudo tão falso, tão superficial. O sofrimento de Miley e Kate nem se comparava com o da sua mãe, que mesmo calada parecia estar quase morrendo junto com seu pai. Não chegou nem a olhar na cara das duas interesseiras, mas quando seu olhar cruzou com o de seu pai, ele percebeu que ter ido fora uma ótima ideia.
-Filho.. -Ele disse com dificuldade.
-O senhor está bem? -Zac perguntou tímido, de longe.
-Acho que não. Pelo menos foi o que Robert me disse -Ele sorriu e logo depois tossiu
-O que podemos fazer pra ele melhorar? -Zac perguntou ao doutor
-Só tomar as medicações e e repouso absoluto. E claro, muito carinho. -Robert encarou Zac.
"Isso é o ruim de ter médico de família, eles sempre sabem demais." Zac pensou. Estava começando a perceber que ia ter que ir mais de uma vez naquele lugar que lhe magoava só por existir. Desviando o olhar do médico, Zac ligou para a People, explicando rapidamente a situação e dizendo que iria somente à tarde. Ele olhou para o pai na cama, fingindo ainda estar no telefone. Sua mãe sentada na beirada, segurando sua mão, falando algo sorrindo. Aquilo fez borbulhar aquela antiga raiva, fez com que ele desse um passo para traz e deixasse a mãe e o pai sozinhos no quarto.
-Starla? -Kate perguntou ciumenta.
-Está com ele.
-Vou lá... -Zac a impediu com o braço.
-Acho melhor deixar eles sozinhos por um tempo.
-Esta é a minha casa, meu quarto e meu marido.
-Ela é mimha mãe, ele é meu pai, e ele está morrendo. -Kate insistiu, mas Zac não moveu um centímetro. -Se você nunca ouviu de ninguém, escute agora, você é uma vadiazinha aproveitadora que enrolou ele por anos, deixe ele sentir pelo menos por minutos o que é realmente ser amado por alguém.
Kate ficou impressionada com as palavras de Zac e por alguns minutos permaneceu calada. O clima na casa era totalmente hostil e Miley só assistia a tudo com um sorriso nos lábios.
Eram 6 p.m quando V e A estavam pagando o café na Starbucks. Ashley com os cabelos escuros protegidos por uma touca e um cachecol brancos, realçavam juntamente com o batom vermelho na roupa preta. Vanessa com um cachecol e um sobretudo preto, acompanhados pela bota preta compartilhava do mesmo batom vermelho marcante. As duas sorriam e brincavam com o copo do café, e ganhavam algumas viradas de pescoço.
-Conseguir terminar todas s entrevistas?
-Não, ainda tenho uma amanhã. Mas acho que me saí bem
-É claro que se saiu bem!
-E aí, falou com Zac?
-Na verdade ele não foi pra People, tenho até que ligar pra ele. Mary avisou que o pai dele ficou doente, e pra ele ter parado a vida pelo pai, parece que foi sério.
-Ele não fala com o pai?!
-O pai dele deixou a mãe quando ele tinha 12. Nunca superou o fato, e odeia o pai. Nesse aspecto, ele é um você revoltado.
-Nem me compara com ele, por favor.
-Que aversão ao coitado, ele é super gente fina, vai.
-Não foi o que ele me mostrou ontem
-Ontem ele tava arretado com o Scott por causa das fotos, mas normalmente ele é muito legal.
-Pra mim ele é um egocêntrico até que me prove ao contrário.
-Vou te provar!
Ashley discou o número de Zac, que demorou um pouco pra atender. As duas entraram em uma cabine telefônica e A colocou o celular no auto-falante.
-Hey, blondie.
-Z, como você tá? Soube que seu pai tá doente..
-Pneumonia. Mas ele tá melhorando, já está falando aquelas piadas sem graça e tudo mais...
-Tipo aquela: Willy era um menino comum. Um dia ele se assumiu gay. Qual o nome do filme? Freewilly! -Zac deu uma risadinha
-Tipo essa. Tas onde?
-Perto do Coffee Bean, e você?
-Na casa da vadia, esperando minha mãe convencê-la de que ele lá em casa vai ser bem melhor.
-Coitada da mulher dele, Z! Você maltrata muito ela, vai ver que nem tem culpa
-Cala a boca, visse Ashley. Nessa última hora pensei até no fato de ela ter feito ele ficar doente, pra ficar com o dinheiro
-Meu nome é Zac e eu nem sou exagerado!
-Meu nome é Ashley e eu sou totalmente inocente. Meu pai é muito rico, A. Se ele morre ela rouba metade
-Então pra que matar ele se com ele vivo ela tem tudo?
-Bom pensamento... Ah, quer saber? Vamos mudar de assunto? Mary ligou pra mim falando que você deixou um curriculo pra mim...
-Foi, o da Vanessa.
-Hm
-Eu quero que você leia com carinho
-Eu vou passar pro Will, é ele que faz a contratação
-Porque VOCÊ não lê?
-Porque não faz parte do meu trabalho.
-Então tá, passa pro Will.
-Pensando bem, pega o currículo da V e passa você pro Will. Não sei quando vou voltar a trabalhar e ela tá precisando de emprego né? Diz pra ele que eu que recomendei, que já adianta o processo
-Vanessa mandou um obrigada.
-Por nada, pra ela. Ei, sinceramente, vamo beber alguma coisa?
-Isso foi pra mim, ou pra ela?
-Foi pras duas, A. Sou um homem educado
-Novidaaaaaade! :O -Zac riu. -Agente tá indo pro Bred's Bar, ok?
-Chego lá em uma hora, tchaus.
-Tchau, tchau.
Ashley desligou e trinfou sobre Vanessa que teve que admitir que ele até que era bem legal. Enquanto as duas iam rindo e conversando para o Bred's Bar, há meia hora dalí, Zac tentava encerrar uma discursão.
-David, você é meu marido. Vai me deixar sozinha aqui?
-Ele não vai lhe deixar, vai apenas passar um tempo lá em casa. As portas estarão abertas, Kate. -Starla tentava amenizar.
-Não! Isso é um absurdo!
-Por que não deixam ele decidir? -Zac se intrometeu.
-Não se meta, moleque. -Kate foi aspera.
-Olha como você fala com meu filho, Kate! -Starla defendeu.
-As duas, por favor. -David se pronunciou.
Um silêncio pairou no ar e logo a voz calma e fraca de David preencheu o ambiente novamente. Miley o encarava com uma cara de cadela abanonada.
-Passei 12 anos esperando uma carta branca do meu filho, Kate. E agora que tenho, vou desperdiçar? Me deixe passar um tempo na casa de Starla, pra que eu possa passar um tempo com meu filho. -Zac sentia a dor do pai, mas constraiu o rosto, deixando o orgulho fechar as portas de sua emoção. -Logo ficarei bom e voltarei para casa, prometo.
-Posso visitá-lo todos os dias? -Kate se referiu a Starla
-Pode...
-Mas aproveite as horas eu não estou em casa. -Zac disse.
-Obrigada, Starla.
Com a ajuda de Robert e de Zac, David entrou no carro de Starla que partiu até a mansão dos Efron. Assim que chegaram em casa, David pediu para ter um momento com Zac, a sós.
-Filho..
-Pode falar.
-Queria te pedir perdão. -Zac segurou as grosserias e ficou calado. -Persão por ter sido tão ausente, perdão por ter lhe decepcionado. Mas, ninguém é perfeito certo? Então eu realmente quero que me perdoe
-Não. -David sentiu como se uma facada no peito. -Não estou pronto pra te perdoar.
-Por quê?
-Porque você não está arrependido do que fez.
-Estou arrependido de ter lhe magoado.
-Mas ainda acha que foi certo deixar minha mãe.
-Não acho que foi certo, mas não estávamos dando certo.
-Você TRAIU a minha mãe. Você trouxe aquela vadia pra dentro de casa. Você destriu a nossa família, a MINHA família. Você corrompeu todos os meus conceitos sobre amor. Eu tenho nojo de você. -Zac falou sincero, sem querer denegrir, apenas dizendo o que sempre quis dizer.
-Entendo que você tenha ficado bastante abalado, mas faz muito tempo. Fazem 12 anos, você precisa superar. Quando me separei da sua mãe, não estava me separando de você. Ela já me perdoou e você continua sendo hostil comigo.
-Qual é, pai! Ela tenta te perdoar. Mas ela ainda chora, sabia? A sensação de ser trocada por uma qualquer de esquina não se apaga assim não. E o que dá mais raiva é saber que você sabe disso, mas finge que não vê. Finge que não vê que no fundo ainda é casado com minha mãe, e que isso, ninguém pode mudar. É até a morte pai, por isso que você se sente melhor aqui. Por isso você veio pra cá. Eu não sou idiota, nem você. Eu iria pra lá se fosse preciso, não precisava dar uma de nobre herói.
David ficou calado, absorvendo as palavras. Nunca pensara dessa forma, nunca conversara com seu filho sobre isso. Era a primeira vez que entendia o que ele estava sentindo, e que tentava entender o vazio que sentia todos os dias.
-Por que não deixa o assunto casamento de lado e tenta entrar na relação pai e filho que bobardeamos ao longo dos anos? Eu lhe amo, não importa com que mulher eu esteja. Você foi um dos maiores presentes que a vida me deu. E eu o estou perdendo...
-Eu tenho que encontrar a A.
-Sua namorada?
-Não, agente acabou há um ano.
-Ta vendo.. quero saber mais de você!
-Tenho que ir, pai.
-Sozinho com sua ex-namorada.. Isso não quer dizer um encontro não?
-Não ou estar sozinho com ela, e somos amigos.
-Quem vai?
-Uma amiga dela que veio da Itália. Tenho que esfriar minha cabeça
-Está interessado nela?
-Claro que não, nem conheço ela!
-E não vai perder tempo pra conhecer não é?
-Somos todos amigos, pai! Porque essa coisa pra eu arranjar uma mulher?
-Nada, nada.
David parecia enconder algo mas Zac ignorou. Deu um tchau da porta e saiu um pouco atordoado. Ao chegar ao Bred's Bar, sentou ao lado de A e cumprimentou V normalmente.
-Meia hora atrasado, Efron!
-Brigando com meu pai, dê um desconto. -Olhou pro garçom- Martini, por favor.
-Desculpa me intrometer, mas... o que houve? -Zac pensou duas vezes antes de falar de sua vida pessoal pra uma jornalista, ainda por cima estranha.
-Vou confessar a você porcausa do seu chilique ontem. -V ficou envergonhada, mas continuou calma. -Ele acha que está certo pra sempre, e acha que a separação deles não me afeta. Ele acha essa ligação ridícula aliás
-Hm -V apenas analisou.
-Ok, quero outro Martini. -O graçom foi rápido.
-Vai acabar bêbado desse jeito
-É a intensão, V. Ficar inconciente por uma noite vale a pena, e você não imagina o quanto.
-Boa diversão pra você. -Ela apenas observou.
-Não bebe?
-Claro que bebo, mas não pra ficar bêbada.
-Qual é, nunca tomou um porre?
-Não, nunca. -Ele riu de V e tomou mais dois Martinis.
Ashley acompanhou-o nos primeiros drinks, mas assim que ele ficou bêbado, pegou a chave do carro dele e o levou pra casa. V apenas acompanhou. Starla agradecer à A, e antes de sair David chamou a atenção das duas.
-Meninas!
-Sim? -As duas responderam
-Quem é A?
-Sou eu. -Ashley respondeu sem entender.
David encarou V por alguns segundos e cumprimentou as duas com um sorriso. Depois saiu da sala. As duas saíram sem entender nada e foram pra casa. Ashley dormiu mais rápido que V por causa do efeito dos drinks. V agradeceu a Deus por não ter a família tão fragmentada. O caso dela era um pouco menos delicado.
Quando Zac abriu os olhos ainda era escuro. Não sabia que horas eram, sua cabeça doía muito. Olhou para o céu que estava completamente estrelado e se sentiu um menino outra vez. "O que eu tô fazendo comigo?" Pensou em voz alta. Sentou na janela grande e continuou observando o céu mudar de cor aos poucos. Quando menor ele fazia isso com o pai, e ele normalmente explicava que a hora mais escura da noite acontecia quando o sol estava prestes a nascer. Quando o sol começou a clarear o céu, Zac fechou a cortina e deitou na cama. Iria acordar daqui a poucas horas para passar mais tempo com o pai, aproveitar a chance que a vida tinha dado. Mas ele nunca esperava que fosse tarde demais.
--x--
E aí? Gostaram? Espero que sim! (=
Well, eu estou doente. Conjutevite, fiz aquela cirurgia do dente, e estou gripada. Então me perdoem a demora. Comentem POR FAVOR, porque é muito importante pra mim, hehe.
Mudei a música. Olhem o Player e vejam a letra, hihi.
+ Divulgando, pela milésima vez
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Beijinhos s2
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Vanessa saía da sala de embarque temerosa. Depois de tanto tempo, voltara ao início de tudo. Via os rostos ansiosos de Ashley e de Scott que estavam felizes em vê-la outra vez, porém só ela sabia o quão difícil estava sendo voltar.
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Committed estreará dia 02/04 com um capítulo inédito e com muitas surpresas. Duvido que você queira perder o início dessa misteriosa história!
Então prove que você é fã de carteirinha do Smark e divulgue para TODAS as pessoas que você conhece. Seus pais, seus avós, seus tios, seus amigos, seus colegas, enfim... faça com que todos façam parte desse mundo de mistério que está por vir.
Continuem participando das atividades do site, olhando a comunidade e acompanhando pelo Twitter. Tudo isso pode fazer com que você ganhe EXCLUSIVIDADE pois você saberá de novidades exlcuisvas tanto de MAIO quanto de Committed. Então não deixe de participar!
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Olá, mesmo com os pouquíssimos comentários vim postar para aqueles que estão suuuuuuper ansiosos hehehe. E com vocês os personagens mais esperados!
Vanessa Hudgens
Decidida, fria e focada, Vanessa é uma surpreendente jornalista que ainda não conseguiu mostrar todo o seu potencial. Fez cursos no Brasil, em Londres e em Los Angeles e tem um currículo de dar inveja.
Desde pequena conhece Ashley, porém com as viagens que as duas começaram a fazer, desde os 15 anos que não se vêem por muito tempo. Enquanto esteve no Brasil, ela conheceu Scott, que foi o seu primeiro namorado sério. Com as diferenças o relacionamento acabou, mas dalí gerou-se uma grande e forte amizade.
Agora, Vanessa está voltando para Los Angeles, sua cidade natal, para reencontrar a amiga, a família, e conseguir um emprego por lá. Mas mal sabe ela, que todas as suas amizades vão abrir as portas de um emprego um tanto... diferente.
Zac Efron
Orgulhoso, grosso e introvertido, Zac é o tipo de homem dos sonhos. Bonito, rico, bem-sucedido, romântico e charmoso, ele encanta por onde passa. Ajudava o pai a administrar a People e com isso ganhou lugar em todo tipo de revistas.
Apesar de não gostar de fazer novas amizades, ele cultiva e muito bem as antigas. Jared é seu amigo desde o fim do relacionamento com Ashley, e foi quem o ajudou a lidar com o rompimento. Por outro lado, ele também mantém um contato intenso com a ex-namorada, de quem não guarda rancor, nem amor. É o amigo que todos queriam ter, pois mesmo sendo fechado, é prestativo e compreensivo.
Porém, no momento está passando por um momento muito difícil: seu pai morreu e todos os seus negócios passaram para a mão dele. Tentando equilibrar o luto da perda do pai, com a reorganização da revista, ele descobre que mesmo depois de morto, o pai lhe pregara outra peça. Ao saber do conteúdo do testamento, por Miley, é desvendada uma cláusula que o impede de liderar todo o patrimônio de sua família. E, mesmo contra seus valores, seus princípios, e contra tudo o que acredita, ele resolve ir até o fim quando percebe que Miley está de olho no patrimônio da família Efron. Para defender sua famíiia, irá abdicar da sua felicidade, para se prender a um eterno acordo.
E aí? Você ainda acha que sabia tudo sobre Committed? Hm, eu acho que não! Até o PRIMEIRO CAPÍTULO.
Beijos s2
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Graças ao Carnaval, fui boazinha com vocês e postei os dois próximos personagens logo agora. E a coisa está esquentando, será que você está mesmo preparado para Committed?
Miley Cyrus
Calculista, ambiciosa e fria, Miley é o tipo de irmã que se quer longe. O azar de tê-la como tal foi para Zac, que é seu irmão por parte de pai. Fruto de um relacionamento extra-conjugal, ao contrário de Zac, Miley sempre teve o pai ao seu lado. Quando o affair foi descoberto, o mesmo resolveu morar com sua mãe ao ficar ao lado da esposa. Criada em um lar oportunista, onde a mãe aproveitava até o último centavo do pai, Miley aprendeu a visar um futuro dourado e brilhante.
Com a morte do pai, Miley vê a chance de sair por cima. Sabendo da raiva do irmão pelo pai, ela vai usar todo o seu jogo de cintura para tentar assumir a presidência da People, uma das maiores revistas internacionais. Porém ela não está nessa sozinha. Resta saber quem será o aliado.
Scott Speer
Inteligênte, mentiroso e bom amigo, Scott é o tipo de homem que só se importa realmente com ele mesmo. É formado em jornalismo, e trabalha com celebridades. Apesar de ser amigo de uma, não perde uma chance e faz o seu trabalho como ninguém. Fez cursos em Madrid, New York e Brasil.
Conheceu Zac na época em que foi divulgado o affair do seu pai com a mãe de Miley e por incrível que pareça, se tornaram amigos em uma “perseguição por notícia”. O relacionamento dos dois tem como base a discussão, mas nem as mais graves conseguem abalar essa longa amizade. No Brasil, ele conheceu Vanessa, com quem teve um relacionamento um tanto conturbado. Hoje, apesar de toda a culpa, eles conseguem manter uma amizade e cumplicidade invejável.
Quando o assunto da morte do pai de Zac estava em todas as revistas ele tentou, como sempre, arrancar algo do querido amigo, o que não deu muito certo. Determinado e conseguir alguma informação adicional, ele procurou Miley, que lhe deu muito mais do que esperava, mas também cobrou muito mais do que ele podia oferecer.
O que acharam? Bom, eu acho que dinheiro pode sim ser tudo na vida de uma pessoa.
Beijos s2
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Olá! Vim trazendo uma novidade que eu tenho certeza que vão gostar!
Agora, toda semana de Março terá um presentinho pra vocês. Enquanto Committed não chega, eu colocarei um resumo dos personagens aqui. E quanto mais vocês comentarem, mais informações sobre Committed eu vou dar. Então, divulguem, comentem e aproveitem!
Ashley Tisdale
Espontânea, radiante e impulsiva, Ashley é o tipo de pessoa que sempre se quer por perto. Designer de moda, trabalha na People há quase três anos. Por ser muito criativa e simpática, sempre está viajando como representante da revista.
Tem um carinho enorme por Vanessa, e não vê a hora de reencontrar a “best”, como ela mesma diz. Teve um turbulento e longo relacionamento com Zac, que como ela sempre diz “São águas passadas, que nunca mais quer ver passar”, porém assim como Vanessa, ela colheu uma forte e linda amizade com Zac, por quem tem muito carinho. Agora está focada em novos relacionamentos, cansou do pouco que recebia dos homens e está à procura do seu “felizes para sempre”.
Jared Murillo
Gente boa, humilde e aventureiro, Jared sempre teve o sonho de viajar o mundo, conhecer tudo e aproveitar cada lugar. Mas a vida lhe colocou atrás do balcão da Nike no Rodeo Drive. Está cursando uma faculdade de turismo aos “trancos e barrancos” mas tem um otimismo invejoso.
Foi uma das únicas pessoas que não culpou Zac pelo término com Ashley. Apesar de não a ter conhecido foi uma ponte entre os dois, para que não existissem mágoas. É um ótimo conselheiro, mas quando se trata de prática, sai tudo errado! Como ele reclama: “As mulheres não gostam de respeito. Gostam daqueles que usam e depois jogam fora. Eu não sou assim, vou morrer assim e provavelmente solteiro.”
Ao saber da confusão que a morte do pai de Zac causou, ele dá a brilhante (ou até mesmo estúpida) idéia de reverter a situação e juntamente com Ashley consegue a solução dos problemas do amigo. Ou, quem sabe a solução dos dele também.
E aí? O que acharam? Se preparem porque semana que vem tem mais dois personagens de Committed pra você! Lembrando que no Fórum, está tendo um debate sobre MAIO. Acompanhem!
Beijos s2
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