Capítulo 9 - Marketing

10/06/2011 21:08

Janet olhou para Jullian esperando uma defesa. Sem parecer abatido pela informação, Jullian encontrou a saída mais correta para o caso. 

-Você não tem provas. 
-É só olhar para Scott e esperar Zac limpar o rosto. Não sou idiota, Jullian. -M sorriu falsamente. 
-É, Miley tem provas. -Janet aceitou. 
-A briga não foi pro este motivo. -Jullian fingiu confessar. 
-Então teve briga? O sr. confirma, logo depois de negar? -Janet falou desafiando-o.
-Afirmo que houve briga, mas não por traição. O motivo é mais antigo e pessoal, mas para preservar a integridade da noiva do meu cliente, vou revelá-lo. -Parece que não é só M que tem trunfos. 
-Conte-nos então. 
-Zac descobriu hoje que foi Scott que divulgou a história do falecimento do pai. Os dois discutiram e brigaram. Espero que isso não saia daqui.
-Que horror! -Janet sensibilizou-se
-Você está mentindo, sabe que está Jullian! -M acusou, desesperada. 
-Não estou, tem provas? -Jullian sorriu superior. 
-Não, mas terei. Vanessa é uma vigarista, e meu irmão não pode casar-se com ela.
-Boa tarde. -Jullian apontou para a porta. 

Destruída, M saiu da sala indignada. Ligando para S, entrou na limousine. Enquanto isso, A ligava para V, tentando salvar o que salvava da farsa. 

-Amiga!
-Oi, A. 
-Aconteceu um desastre!
-O que? -Z interessou-se. 
-S foi pra casa de M todo machucado e M tá aqui na People em uma reunião privada com o Jullian e a Janet! 
-Janet, a porta voz do conselho?!?! -V estava desesperada. 
-Isso aí! 
-Meu Deus! Obrigada, A. Vou falar com Z e tentar resolver, te aviso. 
-Ok, amiga. Rápido, ela é uma cobra, só dá o bote quando sabe que vai estrangular a presa.
-Eu sei, beijos. 

Nervosa, V desligou o celular, sem saber como começar a falar a história para Z. Provavelmente era o fim de tudo. Todo o duro trabalho para conquistar o que era de Z por direito, chegara ao fim. 

-S contou da briga pra M, e M pra Janet. 
-Como?!?! Aquele filho da puta! -Bateu na mesa. 
-Ligue para Jullian, ele está em reunião privada com Janet e M. 
-Vou ligar. 

-Oi, Zac. -Jullian pareceu calmo. 
-Soube da Miley!
-Já driblei tudo, nem se preocupe. 
-Mesmo? 
-Mesmo. Disse que você brigou sim com Scott, mas porque descobriu que ele espalhou os boatos do falecimento do seu pai. Janet acreditou e ficou até com pena. Miley saiu daqui bufando. -Riu-se. 
-Que susto! Ashley acabou de me avisar. 
-Como ela soube? 
-Não sei, ela ligou pra Vanessa. 
-Ok, mas fique tranquilo. Está tudo sob controle, mas lembre-se: vocês estão sendo vigiados, então não saim nos tapas. 
-Sou um cavalheiro, Jullian. -Sorriu. 
-Sei... Levar ela pra um bordel, hm? 
-Foi só um momento de fúria! -Os dois riram. 
-Vá resolver as coisas do casamento com ela, sorrindo, beijando-a, sendo bonzinho. E nada de bordel -Jullian riu, Z correspondeu. -Vi Janet falando ao telefone muito suspeita. Se ligue. 
-Obrigada, de verdade. 
-Conte comigo. 

Z desligou, tranquilo. Pegou uma mão de V, e sorrindo pra ela, contou sobre a conversa. 

-Jullian resolveu tudo, tudo está em seu perfeito rumo. Vamos escolher as coisas do noivado? 
-Precisa segurar minha mão pra isso? 
-Preciso, tem gente vigiando agente. -Ele sorriu falsamente apaixonado. 
-De novo não. -Ela sorriu, mesmo paradoxo ao seu sentimento. 
-Pois é, vamos?
-Iupi. -Fingiu bem falso e Z riu dela.

Ele deixou o dinheiro na mesa e saíram abraçados. Rindo e conversando entre si. Eles podiam se sentir observados, e isso tornava o clima mais estranho ainda. Entraram no carro, e pela primeira vez o clima estava menos pesado. Porém, jamais amigável. 

-Quando começo a trabalhar? -V perguntou, sem olhá-lo. 
-Depois do casamento
-Como?! 
-Claro, você vai estar ocupada demais com as festas
-Eu não vou fazer nada, quem vai fazer é a mulher lá
-Você tem que parecer ocupada e interessadíssima como qualquer mulher que vai casar
-E você espera que eu pague meu aluguel, conta de luz, de água, impostos com que dinheiro, se vou estar sem trabalhar? 
-Com o dinheiro que eu vou te pagar por mês por essa brincadeirinha de casar. Lembra? Se quiser, você nem precisa mais trabalhar na vida. 
-Eu sei, mas eu gosto do que faço. 
-Acredite, pessoas como você são raras, nem eu gosto de trabalhar. 
-Como você consegue não gostar de trabalhar, se você não faz praticamente nada? -Z olhou-a com raiva. 
-Advinha quem balanceia todos os ganhos, gastos e pagamentos da People? 
-Agora eu entendo porque tem tando medo que a People acabe falindo. -Ela deu um risinho de lado e olhou para a janela. 
-Olha aqui, eles pensam que meu pai não confiava em mim e mandava outra pessoa fazer o trabalho, e me deixava lá só pra eu ter um emprego, mas EU fazia tudo, ok? 
-Você já se perguntou por que eles achavam isso? -V o olhou francamente. 

Um momento de silêncio. Z estacionou o carro e os dois desceram, ainda sem trocar uma palavra. Quando deram as mãos, V apertou a dele mais forte, o que o fez olhar pra ela. 

-Me desculpe. -Ele apenas assentiu. 

Continuaram andando em direção de uma loja de vestidos de festa. Era o maior shopping de Los Angeles, e V jamais tinha ousado entrar lá. Poderia ficar endividada pro resto da vida. Calcinhas de $ 500, blusas de $ 1.500. Era tudo absurdamente caro, absurdamente exagerado. 

-O que estamos fazendo aqui, exatamente? 
-Você vai escolher o vestido pro PCA. 
-Com você? 
-Dica do Jullian. É bom que eu te ajudo né
-E desde quando você entende de roupa?
-E desde quando você entende de roupa nesse nível? 
-Tá dizendo que me visto mal? 
-Não, tô dizendo que você nunca precisou se vestir exuberantemente bem. 
-Tá certo, Zac Efron, você vai ver o quanto que eu vou precisar da sua ajuda. -V disse desafiadora. 
-Vou ficar esperando seu pedido de SOS. 

Entraram na Louis Vuitton. V ficou deslumbrada, jamais imaginaria que conseguiria um vestido desses. Todos lindos, alguns espalhafatosos, mas mesmo assim, glamourosos. 

-Escolha. -Z desafiou. 
-Vou provar 5. 

Ele se espantou pela rapidez da escolha. Ela pegou um vermelho, com um decote até o meio da coxa. Lindo, tomara-que-caia, colado no corpo. O outro era preto, longo e volumoso. Dava a ideia de baile do século XIX, mas não deixava de lado a modernidade do corte. Os outros três eram curtos. Um tubinho, azul, roxo e verde com listras desconectadas. Outro balonê branco com detalhes em prata. E o outro, preto estilo tubinho, porém um pouco masi solto na cintura. 

-Gostei. -Ele fez uma expressão plausível. 
-Eu sei me vestir, ok?
-Quero ver se vai escolher o vestido certo. 
-Vou. -V entrou no provador. 

A sensação era desconfortável, parecia que ela podia ouvir a respiração dele do lado de fora. Era sufocante. Parecia que não existia uma cortina grossa e um corredor que os separavam, ela se sentia exposta, na verdade, completamente exposta. Vestiu primeiro o tubinho de listras. 

-Ual. -Z a olhou de cima a baixo. 
-Eu adorei esse vestido, mas acho que tá muito informal. 
-Nem tanto.. -Z disse.
-Tá sim. Vou provar um longo. 

Colocou o preto volumoso. Se sentiu quase uma princesa, enquanto se olhava no espelho, mas era demais. Se um dia ela fosse indicada ao Oscar pela explêndida atuação como esposa de Zac, usaria este. Mas não para o PCA.

-O que achou? -V indagou sorridente quando percebeu que a mulher da loja observava.
-Vão prestar mais atenção em você do que em mim. -Apesar do tom de piada, no fundo, V sentiu uma admiração que preferiu não dar valor. 
-Também achei muito-muito. -V piscou, ele sorriu. 

Ela colocou o outro preto e sentiu-se pronta para ir a um restaurante. Nem abriu a cortina e vestiu o branco. Ficou meigo com ela queria, e era o mais barato. Abriu a cortina, deu uma volta e colocou a mão na cintura, sorrindo. 

-Você está linda. 

Era muito raro Z ver V sorrindo. E a forma espontânea com que ela estava agindo, de alguma forma o deixou perplexo. "Como S um dia deixou ela escapar?" Perguntou a si mesmo, recriminando-se ao tomar consciência do que perguntara.

-Acho que vou ficar com esse, nem vou provar o vermelho. 
-Concordo.
-Tá vendo que sei escolher roupas? -V falou superior. 
-Quero ver se consegue escolher o do noivado. -Ele brincou. 
-Mas é claro que consigo! E só por conta disso, não vou escolher com você! -Até a vendedora ria com os dois. 
-Tá certo, vai acabar chegando com um vestido preto, todo manchado de verde musgo! 
-EEEEECA! Para de reclamar, ok? Eu escolhi esse vestido, e está lindo. -V virou as costas e foi trocar de roupa. 

Enquanto ela se aprontava para sair, Z foi certificar-se de uma coisa que só vivendo por muito tempo naquele meio de gente mascarada, se sabia. 

-Quantos vestidos desse tem circulando? 
-Só mais um, na loja de NY. 
-Passe os dois no cartão, por favor. 

Prontamente a vendedora passou o cartão e ligou para a loja de NY. V saiu do provador e entregou o vestido para outra vendedora, que agora estava o ajeitando na caixa. 

-O vestido 13456773, branco e prata. -V ouviu a vendedora falar. -Isso, já vendi, tire da loja. 
-Do que ela está falando? -V sabia que não era do seu vestido. Não seria possível que uma loja de nome como a Louis Vuitton não tivesse um sistema de venda. 
-No meu mundo, quando se quer exclusividade, é preciso pagar mais caro. -Z pegou a sacola do vestido e os dois saíram de mãos dadas. 

V esperou o resto da explicação, convicta de que teria algum resto. Mas, teve que perguntar, porque sinceramente não havia entendido nada. 

-Como assim? 
-Tinha outro vestido igual ao seu na loja de NY. Comprei os dois. 
-Você é maluco?!?!
-Quando você se casar comigo e entrar de verdade nesse mundo, vai ver que isso é o que mais acontece. Na elite, tudo se move atravez de dinheiro e exclusividade. Quanto mais original e único você  for, mais prestígio você tem e mais dinheiro você ganha. Entende? 
-Então é tudo uma questão de marketing? 
-Exatamente. E, como eu sei que minha meia-irmã está no nosso pé, tenho que ter a certeza de que todo mundo vai aprovar você logo de cara. Isso significa que tudo o que você usar tem que ser exclusivamente seu. M seria capaz de mandar vir esse vestido de NY e dar de presente pra qualquer mulher convidada. 
-Meu Deus. -V ficou chocada. E ela que achava que existia um pouco de verdade na elite americana. 
-Só uma dica: comece a tentar prever os passos dos seus inimigos, isso vai te ajudar muito depois do nosso casamento. 
-No que eu me meti, huh? -Ele riu do espanto dela. 

Perto dalí, uma casa estava a ponto de explodir. Essa era a casa de M. Chegou em casa e bateu a porta o mais forte que pôde, não poupou o jarro de flores e muito menos o porta retrato de cristal onde repousava a foto de seu pai. 

-Eu odeio o Jullian! -Jogou o jarro na parede. Kate apareceu assustada na sala. -Eu odeio o Zac, mãe! Ele é um filho da mãe! Tá quase me tirando tudo o que é meu, meu, MEU! -Gritou enquanto batia o pé forte no chão. -Eu odeio VOCÊ! -Olhou friamente para a foto do pai e a jogou na parede. 
-Filha, acalme-se. Você vai conseguir o que quer, nem se preocupe. Você é filha também e tem o direito de administrar uma parte da People. -Kate tentava amenizar as coisas. 
-Eu quero aquela cadeira! Eu quero mandar em todo mundo, quero que tenham medo de mim, quero que me adorem! -Ela fazia uma cena épica, como se ela fosse o centro do mundo. 
-Vão te adorar, filhinha. Mas, lembre-se de uma coisa: se nao consegue destruir seu inimigo, alie-se a ele. Zac é homem. Se você for boazinha sempre e sempre, ele vai começar a confiar em você e te dar privilégios. Primeiro os 10%, depois masi 10% e por aí vai. Afinal, ele vai se casar. Vai ter que dar atenção pra mulher e futuramente para os filhos, tem situação melhor, meu amorzinho!? -Kate sorria animada. 
-Meu inimigo não é um homem, mãe, é uma mulher. Não adianta eu bater de frente com ele, afinal, ele tem Jullian e toda a corja de santinhos. Mas, ela não. Ela é uma vigarista, que apesar de estar dando uma de boa moça, ta alí só pelo dinheiro. Eu sou igual a ela, tenho que me resolver com ela. Eu posso até ser má, mas sou perfeitamente boa nisso. -Sorriu jogando o cabelo para trás. 

No apartamento de S, as coisas estavam um pouco mais destruídas do que na cobertura de M. Livros pelo chão, revistas espalhadas na mesa, o porta CDs estava derrubado no chão. Em meio a essa bagunça, um corpo mutilado, estava estirado entre o chão e o sofá. Não parecia vivo, mas as lágrimas incessantes o mantinham alí. Só uma coisa ocupava a mente desse quase moribundo. 
As palavras e a expressão de V não saía-lhe da cabeça. "Entende por que eu jamais me casaria com você?!" Jamais. Essa era uma palavra muito pesada para um coração amante. "Entende por que eu não consigo te amar?!" Seria ele tão repugnante, tão errado, tão ruim, para ninguém conseguir amá-lo? Ou melhor, para a única mulher que ele amou na vida, apenas retribuir? 
Ele podia ouvir o celular tocar, tocar, vibrar, vibrar, cair no chão e voltar a tocar. J estava realmente preocupado. Mas ele não tinha forças para atender, ou pelo menos cabeça para conversar. Olhou para uma caixa de cigarro e com dificuldade acendeu um. A fumaça burlava sua visão e o fazia voltar a anos atrás. Muitos anos atrás... 

-Vamos lá, quero ver se consegue tocar no teto do metrô, duvido, amor! -V sorria e gritava, enquanto gravava a cena ridícula. 
-Você duvida? Então tá certo -Ele subiu em um lixeiro e tocou de leve no teto, pulando depois e tentando pegá-la enquanto ela corria. 
-Xxxxxxx, são três da manhã! Vão prender agente!

V sorria e caiu no chão do metrô, em frente a barraca de pipoca. S jogou-se por cima dela e os dois se beijaram. 

Eram lembranças muito vagas, mas tão bonitas. As lágrimas caíam mais rápido e parecia até que ele podia sentir o gosto daquele beijo outra vez. Será que ela não era feliz?! Será que nunca fora feliz ao lado dele?! Isso, S sabia que era mentira. Pelo menos em algum momento ele sentia aquele sorriso espontâneo ser verdadeiro e doce. Era gratificante ser o motivo daqueles sorrisos. 

-Acabou, Scott. Acabou. -Repetia para si mesmo enquanto apagava o cigarro. 

Levantou-se com dificuldade. Olhou para a mesa onde a caixa com todos os vídeos, fotos e cartas dos dois estavam. Devagar e com o corpo doendo; devagar e com o o coração sangrando, ele pegou uma foto que V tirara enquanto beijava seu rosto. "Ela era feliz comigo" Pensou enquando derramava mais lágrimas. 

-Mas não é mais. 

Apertou a foto contra o peito e guardou-a no bolso da calça. Olhou o celular tocar mais uma vez, encarou o J insistente que aparecia em sua tela. Pisou firme e com gosto, até que quebrou compretamente o seu BlackBerry. Saiu de casa e não errou o caminho para um bar asqueroso que ficava por perto. Não trancou a porta, queria mesmo é que levassem tudo, inclusive aquela maldita caixa. Um, dois, três copos não eram o suficiente para acalmar aquela dor tão aguda, tão pulsante. Sabia que estava perdendo a conciência e medida dos atos, mas não esquecia-se da dor, não esquecia-se dela. Sentia seu dinheiro acabar, suas forças traíam-lhe cada vez mais, não conseguia mais se lembrar de quanto bebera. Mais um pouco e tudo era um breu. Um breu que tinha olhos, boca, cabelos, feições, nome e palavras. Um breu que dizia-lhe rudemente:

-Acabou. 

--x--

Gostaram? Rs. Espero que sim! Well, estou muito feliz com os comentários! De verdade verdadeira! Obrigada pelo apoio e pela divulgação, uhuuuu! s2

Uma coisa, SUPER importante. Entrei em contato com o Webnode, e eles me deram uma notícia boa e uma ruim. A boa, é que o site tá tendo cada vez mais visitas por mês; já a ruim, é que isso faz com o que o meu limite de entrada/edição por mês chegue cada vez mais rápido. :/
Então, logo logo terei que o mudar o site daqui e ir para outro lugar, mas não sei onde! Então, queria pedir a vocês, encarecidamente, que procurem sites tipo o Webnode pra eu poder continuar o site lá, e que tenham um tempo ilimitado ou coisa assim. O tumblr é uma opção, porém é muito difícil achar um theme interessante, mas se não tiver jeito vamos ter que ir pra lá :/ Então, de verdade, ajudem! 

O Entre Você e Eu tá bombando! Obrigada pelo apoio! Você ainda não viu?! Então corre pro Menu, clica lá, leia as regras e vem falar comigo e com as outras lindas leitoras! Cooooooooooooooorre!

Aconcelho vocês a lerem a tradução da música do player pra entenderem a personalidade de S. 

RESULTADO DA ENQUETE: 

Quem é S realmente? 

Um aliado de M, com certeza!

Bom, eu não vou dar dica de quem ele realmente é, então nem me perguntem HUEHEUHEUHEUH

Ah, e todo capítulo terá uma enquete nova. Fiquem ligados, rs. 

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Um beijo, até o próximo tweet. s2 

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