Capitulo 9.

11/11/2009 15:27

A história é sobre Zanessa sim, e no decorrer da história vocês vão entender direitinho o motivo de tudo. (;

--x--

-Alô? -Atendi meio trêmula. Comecei a me sentir suja, imunda, infiel.
-Oi minha linda. Como tão as coisas por aí? -Minha linda. Será que ele ainda iria me chamar assim quando soubesse de tudo? Hm, acho que não.
-Hm, tá tudo bem. O hotel é ótimo, um sonho. -Tomara que ele acredite, porque eu não irira dizer: Amor, eu fui ontem numa boate e transei com o barman, uma experiencia incrivel né? Jamais. Não.
-Você não parece muito animada.. -Pude ver uma careta naquele rosto mais lindo.
-Ah, é que o meu acessor tá dando em cima de mim. Não gostei. -Dessa vez eu que fiz a careta e não menti, afinal eu não gostava, mesmo.
-Nome? -Ele ficou irritado.
-Sem nomes. Não se preocupe.. Eu encontrei uma pessoa muuito melhor que ele há uns 6 meses sabe.. -Eu começava a duvidar disso, pela primeira vez. Acho que preciso de um médico.
-Hm, sério? E, você sabia que essa pessoa está morrendo de saudades de você, e que esta matando a primeira aula neste momento? -Ele ria enquanto falava.
-ZAC! Eu não aredito que você tá matando aula! Sua mãe já me odeia, se souber disso, é bem capaz de mandar um míssel aqui pra NYC! -E imaginem o que ela faria quando soubesse que.. hm.
-Não se preocupa amor, eu entrei assinei a ata e saí. Ninguem vai reparar. - Ouvi o barulho de um sorriso, meu Deus o que eu estava fazendo. - Mas.. eu tô com muita saudade. Quase não dormi essa noite, pensando em você. É um alívio ouvir sua voz, mas ainda sinto sua falta. -O tom que ele usou, parecia uma confissão.
-Eu.. também sinto a sua falta, muito muito. - Não era verdade. Eu tinha praticamente tinha esquecido dele, e.. :x Meus olhos se encheram de água, instantaneamente. - Amor, tenho que desligar. Vou.. trabalhar. -As lágrimas caíram, e comecei a chorar histericamente, aidna nao entendia porquê.
-Ei, calma. -Ele reprimia alguma coisa.
-Eu estou bem, só tenho que desligar, mais tarde me liga, por favor? -Implorei. Eu iria contar a qualquer custo.
-Ligo, ligo sim. Eu te amo. Tchau. -Eu desliguei.

Joguei o telefone na cama e fiquei chorando descontroladamente sem conhecer o porquê. Minha ânsia de choro foi interrompida pela camareira, que ficou chocada com meu estado. Assim que ela saiu, fui no banheiro. Olhei pra mim, pro meu corpo, pra minha alma. Eu não era a mesma, no meu pescoço tinha uma marca arroxeada, meu valores tinha caído por terra. Eu estava confusa e sozinha. Perdida e sozinha. Suja e só. Eu sentia nojo de mim, nojo da minha boca, do meu cabelo, da minha pele, da minha alma. A culpa me inundou de tal forma, que o frasco de vidro do creme para mãos da Neutrogena, começava a ser atraente, se eu o quebrasse em mim mesma. O que eu estava fazendo com uma pessoa que daria a vida por mim? Simplesmente trocando por outro?!
Fui pro chuveiro, passei o sabonete em mim da forma mais brusca pra ver se ele saía de minha pele. Saí vermelha do 'banho' e eu acho que ele saiu, mas tudo ainda estava nos meus pensamentos. Os flashies da noite passada que até antes da ligação eram bons, começavam a ser um pesadelo, uma perseguição. Resolvi, esquecer. Esquecer do Chace e do Zac, e principalmente de Vanessa. Pus uma roupa e fui passear em NYC.
Tudo era tão lindo, tão um sonho. Não parecia real. Os prédios, a agitação. Tudo o que eu sonhava, o que eu imaginava. Era meu mundo mágico.

Horas se passaram, e voltei pro hotel por volta das 9 horas da noite. Assim que entrei no quarto, percebi mudanças. Na cama grande branca tinha um enorme buquê de rosas vermelhas e um cartão. Peguei o buquê, surpresa, abri o cartão:

Não. Ou melhor sim. Eu te amo. O que? Olhei o relógio, marcavam 21:15. Não entendi minha reação, mas eu corri pra minha mala e peguei uma rouap arrumada. Vesti, pus perfume, coloquei o cartão-bilhete na bolsinha e saí do quarto sem pensar. Em 20 minutos eu estava na fila para entrar na Pacha. Quando minha vez chegou, o segurança olhou pra mim com cara de nojo.

-Próxima!
-Não! Eu PRECISO entrar aí, ouviu? -O desespero me inundou.
-Não precisa, próxima. -O que?!
-PRECISO! Conhece Chace? -Porque eu disso isso?
-Vanessa Hudgens? -Como ele sabia meu nome?!
-Como..
-Pode entrar. -O mundo pirou foi?
-Ã?

Ele pegou meu braço e me levou á entrada. Eu entrei na Pacha meio sem entender, mas fui. Estava muito, muito lotada. Fui em direção ao bar, e ele não estava lá.

-O que deseja?
-Vodka. -Meus olhos varriam o lugar.
-Um minuto.

Logo, eu estava bebendo Vodka, e parecendo uma louca, procurando Chace. Foram precisos minutos pra eu desistir de encontrá-lo. Me sentei na cadeira do bar e fiquei observando todos dançarem. O bilhete pesava na minha bolsa, e eu sentia que se ele não aparecesse, eu ia explodir.

-Vanessa? -Uma voz estranha.
-Sou eu.
-Venha comigo.
-Não. -Sorri. Eu não ia sair acompanhada de um estranho.
-Mandaram lhe chamar.
-Quem?
-Venha. -O homem sorriu.

Eu fui há metros dele, e subimos uma escada. AH! Eu havia esquecido do bar no segundo andar. Tudo bem, minha burrice chegou ao extremo. Vi o soriso dele de longe, e o homem que me trousera foi embora. Não sei porquê, senti ciúmes de uma loira com uma vestido preto super decotado, que dava em cima dele.

-Oi -Me intrometi.
-Vane, - Disse ele sorridente. - estava esperando você hoje á tarde, o matinê..
-Ah, não pude vir. Amiga sua? -Olhei para a loira, que sorria a cada segundo.
-Não, não, meu anjo. -Ele sacou meu ciúme explícito.
-Hm. Queria conversar com você, não aqui. -Espero que ele nao tenha entendido errado.
-Tudo bem, quer que eu lhe leve no Hotel? -Pelo sorriso, ele entendeu bem errado.
-Se puder. -Pelo menos ele iria, lá eu explicaria o verdadeiro motivo.
-Me espera, um segundo, vou guardar o uniforme. -Ele saiu, e a menina ficou chocada.

Fiquei sentada pensando nas coisas que iria dizer. Primeiro, iria falar que ele não podia me amar, e pra ele me esquecer. Porque eu amo meu namorado e estava me sentindo culpada por tudo o que nós fizemos e claro, ia pedir mil desculpas. Segundo, ia devolver asrosas e cartão, juntamente com o relógio da Bulgari que ele deixara por lá. Terceiro, bem terceiro, ligaria pro Zac.

-Chaguei, Vane. - Ele sorriu apaixonado. - Vem por aqui, que tem um estacionamento só pros funcionários. -Piscou.

Sem dizer nada fui, e o carro dele era bom demais para um simples barman da Pacha. Erta um Volvo prata, muito bem cuidado, chega brilhava. Ele abriu a porta pra mim e logo em seguida entrou.

-Gosta de música? -Ele era simpático demais.
-Muito, conhece John Meyer?
-Claro! Tenho músicas dele aqui -Sorriu alegre.
-É o meu preferido. - Sorri também. Eu adorava o John Meyer, louquíssima por ele aliás. - Tem Free Fallin' ?
-É claro, meu anjo. Vou pôr.

Ele colocou a música e eu viajei. 'She's a good girl, loves her mama, loves Jesus and America too. She's a good girl, crazy 'bout Elvis, loves horses and her boyfriend too ♪ Eu olhei pro Chace, meio indecisa.

-O que foi meu anjo?
-Nada. Só gosto da música.
-Hm.

Ele reparou meu nervosismo. Chegamos no Hotel e entramos no quarto totalmente em silêncio. Ele me deu espaço pra falar, e fui falando sem pensar.

-Chace, você não pode me amar. Desculpa se em algum momento dei essa impressão mas, eu sou comprometida. Eu não sei que diabos deram em mim ontem, mas hoje eu já estou muito arrependida, porque eu traí a confiança dele. Eu estou me sentindo culpada, com razão. Não quero e não vou continuar com isso, porque além de machucar a ele, você vai acabar se iludindo no final. -Respirei fundo.
-Você está errada. - O que? A resposta dele me fez vascilar. Eu não estava errada, nem um pouco. Eu estava corretíssima. - Eu posso lhe amar, mas isso nao quer dizer que eu deva. Você só está arrependida porque tem medo que descubram, o que é totalmente impossível; e a culpa vem com o medo. Vanessa, você não está falando isso pelos sentimentos dele, porque ele não faz idéia que eu existo, e muito menos pra que eu não me iluda, porque fui EU que escolhi me iludir, e eu sei que eu vou perder você no final, MAS, você está falando isso porque nem VOCÊ sabe quem realmente ama!

Quando terminou de falar, ele estava com o dedo indicador perto do meu rosto, e eu estava chocada. Ele se recompôs, e ficamos em silêncio. Mas.. será mesmo que era isso? Até hoje á tarde, eu tinah certeza que estava errada, e que o Zac merecia mais respeito, mas porque ELE me amava. Em nenhum momento pensei no que EU sentia. E, definitivamente eu não sabia.

--x--

Gostaram? (:

Beijos. :*

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