Capítulo 8 - Por água abaixo?

06/06/2011 20:01

De primeira, Z sentiu a cabeça rodar. O murro que levara de S, fora inesperado e forte. Fingindo um abalo total, esperou 3 segundo a mais depois de recuperar a consciência para revidar. S não queria saber se ainda estava tonto, queria acertar Z o máximo que conseguisse. Em poucos segundos, estavam os dois  envergados no sofá a caminho do chão. 
V, desesperada pela situação em que colocara Z, por ter ido até a casa de S, estava a caminho da casa do noivo, com o intuito de resolver alguma coisa. Já na porta, Jullian lhe liga, impedindo-a de entrar por dois minutos.

-O que foi aquilo?
-Apenas fui conversar com ele!
-Às duas da manhã?!
-Era urgente, estou na frente da casa de Zac. 
-Chego aí em oito minutos, me esperem. 
-Ok. 

Ela desligou o celular e tocou a campainha. A empregada atendeu tranquila, sem saber do que se passava no escritório. 

-Olá, querida. Quem deseja? 
-Z, sou Vanessa, a noiva dele. -Ela sorriu simpática. 
-Ah, sim, Dona Starla falou de você! Entre, ele está no escritório com Scott. 
-Scott? 
-Sim, sim. Mas pode entrar, tenho certeza que ele não vai se importar. -Ela sorriu.
-Tudo bem, licença e obrigada. 

V sorriu também. Passou devagar pela sala, para parecer uma visita mais informal. Deu duas batidas na porta antes de abrir, e esperava encontrar as duas cabeças lindas e loiras esperando sua entrada. Ao invéz disso, os dois se esmurravam no chão, com os olhos claros fervendo de ódio. 

-MEU DEUS! -V gritou e largou a bolsa no chão, sem saber o que fazer. 

De imediato, ao ouvir o timbre da voz de V, S, que ia dar um murro em Z, parou e olhou-a horrorizada. Z não perdeu tempo e lhe acertou em cheio, fazendo-o se afastar e colocar a mão no rosto. Em seguida, olhou para V, que ainda olhava estática para os rostos de ambos. 

-Que romântico, minha noiva veio me visitar -Z sorriu para S, enquanto sentia o arder de sua boca, quando pôs a mão no lábio. 
-Cale a boca, seu idiota! Ou vai querer brigar na frente de V?!
-Vai querer apanhar de mim na frende dela? -Z brincou se levantando do chão. S controlava sua raiva por V. 
-Parem, os dois! -V disse antes que começasse tudo de novo. Os dois se olharam com ódio rapidamente. -Por que isso tudo?!
-"Amigos, amigos. Negócios a parte" Foi só um aviso pra ele não se meter no meu caminho. -Z falou rude. 
-Você está passando dos limites Scott! -V disse com raiva. 
-Bati nele por você, e ainda vens me julgando? 
-Por mim? 
-Sim! Repete Z, repete o que você disse! Era você que ia fazer o que com ela mesmo? -S sorriu pra Z. V direcionou toda a sua raiva para o mesmo.
-Repete S, repete pra ela o que você disse para as revistas quando perguntaram que você tinha um caso. -Dessa vez, era o fim da linha para o pobre S. 
-Que não, espero. -V foi coerctiva. 
-Não, ele disse que 'não sabia de nada' e ainda sorriu. -Z denunciou. 
-Seu idiota! Eu disse tudo o que tinha que te dizer ontem. Entende por que eu não consigo te amar? Entende por que eu jamais me casaria com você?! Eu preciso de um homem, não de um tolo imbecil. -V disse firme e pausadamente, provando que estava conciente das palavras. 

S, com a boca sangrando e algumas partes do rosto vermelhadas ou roxas, olhou para V triste. Ela não minimizou a expressão dura e fria, e, pela primeira vez, ambos, Z e V, viram S derramar uma lágrima. Rapidamente ele pegou sua jaqueta e seus óculos escuros do chão. 

-Licença. -Disse baixo, quase inaldível. 

Passou por V, esbarrando um pouco em seu ombro. Ela não se moveu, nem fez nada, apenas deixou-o passar. S bateu a porta, e com os óculos e a mão no rosto foi para o carro, onde passou pelo menos vinte minutos olhando pro volante e chorando. 

-Gostei. -Z falou após ouvir e ver aquilo. V riu de leve, sem verdade e se aproximoude Z. 
-O que você disse que ia fazer comigo? 
-Nada de importante, só ameaça. -V sorriu irônicamente. 
-Sendo ameaça, ou não; eu estando presente, ou não: me respeite. -E lhe deu um tapa no rosto. 
-Tá maluca? 
-Me respeite. -Ela repôs a expressão dura. 
-Tá bom, desculpa grossinha. -Ela o ameaçou, e ele esquivou-se. 
-Vou pedir desculpas a ele, fui muito dura. 
-Nada de dura, foi no ponto. Só assim ele não atrapalha agente
-Eu magoei ele. 
-Eu magoei a A. Mas foi preciso, porque ela estava "atrapalhado" a minha vida. Seja firme nas decisões que você toma, porque se não, é melhor nem tomá-las. -Mais uma vez, Z demostrava a sabedoria que V jamais imaginava que ele um dia tivesse. 
-Vamos falar do casamento. -V mudou de assunto.
-Não vai cuidar do seu noivo? -Ele fez uma cara de falso espanto. 
-Se tiver remédio aqui, não. Se não tiver, sim. 
-Por quê?
-Porque você tem mais de mil empregados, sou a noiva simpática, lembra? -Sorriu maliciosa. 
-Não tem remédios aqui. 
-Você está mentindo. -Deu um tapa de leve no rosto já machucado, rindo. 

Z segurou a mão dela em seu rosto, e os dois, por um instante encararam-se. Quando ele desceu um pouco a mão dela, alisando-o, ela retirou a mão, mudando o olhar, ignorando o momento. 

-Coloque remédio logo, Jullian está chegando. -Disse fria. 
-Vou pegar. -Ele sorriu, provando que não mentia. 

Ele saiu do escritório, deixando a porta entreaberta. V apertou a mão que ele segurara em punhos, depois se perguntou como o seu indentificador de mentiras havia falhado. Ela sempre sabia quando alguém estava mentindo, e errara. Z não voltou, mas V saiu quando ouviu barulho de vidro chão quebrado.

-O que foi isso?! -V perguntou e depois viu que a empregada derrubara uma jarra de vidro ao ver Z todo machucado do nada. 
-Scott, Lidia. -Z respondeu rapidamente. 
-Vou cuidar dele. -V pegou os remédios da mão de Z, dando uma de preocupada. -Não se preocupe. -Sorriu preservando o ar preocupado. 
-Certo, querida. Nem vou avisar a dona Starla.
-É, nem avise para ela não se aperrear. -V disse.

Os dois foram para o escritório, deixando a porta entreaberta, pois perceberam que Lidia observava. V enxarcou o algodão de água oxigenada e passou sem dó nos ferimentos. Z berrou de dor, e V soprou os ferimentos. 

-Seja delicada, querida. 
-É para o seu bem, querido. -V sorriu colocando novamente o algodão de água oxigenada, porém em outro ferimento. -Apanhou, heim. -Riu. 
-É porque você não viu a cara de S. -Ela apertou o algodão contra o ferimento, ele gritou. 
-Vai descontar em mim?!?! -Olhou sugestivamente para a porta entreaberta. Ela tirou a força do algodão trocando-o por outro de remédio. 
-Claro que não, meu amor. -Z contorceu a face assim que sentiu o remédio penetrando sua pele. 

Ao gemidos, Z pediu para Jullian entrasse e os informasse da drástica situação. O advogado ficou horrorizado com o que havia acontecido com Z. 

-Essa briga foi péssima para a imagem de vocês. Só irá confirmar a possível traição. 
-Merda, maldito S. 
-Arranje uma maquiadora de teatro pra dar um jeito nisso. O conselho me pediu pra avisar que você está com essa semana livre para resolver seus assuntos pendentes. Isso inclui: festa de noivado, casamento, PCA e o escândalo. 
-Maquiadora de teatro, tá tão feio assim?!
-Nem tanto, mas você precisa ter o rosto perfeito, como se nada tivesse acontecido. 
-Vou resolver isso. 
-Dei entrada nos papeis do casamento e disse para Jenny e Kate ficarem a sua disposição. 
-Jullian, você é perfeito! -Z exclamou.
-E você, Vanessa... A wedding designer quer te ver amanhã ás 16h. 
-A está trabalhando... -Ela olhou sugestivamente para Z. 
-Avise a Will que amanhã A está liberada de 14h. 
-Ok, Zac. E trate de sair com ela hoje à tarde, depois de mascarar todo esse estrago aí. 
-Sair? Sair pra onde? 
-Pra qualquer lugar, seu energúmeno. As pancadas afetaram o seu cérebro? -V falou sem paciência. 
-Eita, tá toda estressada só porque preferiu a mim do que o Scottt -Ele riu-se. 
-Eu não preferi você ao S. Eu tenho que preferir você ao S. Enfim. -Z a olhou com desprezo. 
-Vou levar ela pra um bordel, vi um perto aqui de casa que tá precisando de novas funcionárias. 

Jullian teve que segurar V para Z não acabar em briga de novo. Z ria, de gargalhar, enquanto V tentava vencer Jullian para bater nele. 

-A verdade dói, meu Deus. -Z brincou mais um pouco. 
-Você é ridículo! -V acalmou-se e disse séria. -Quando começar com essas suas brincadeiras ridículas lembre-se que não dependo de você pra nada. Já você...
-Ok, ok, ok. Já entendi, sem graça. -Z falou rapidamente. 
-Ainda bem. -Ela sorriu falsamente.
-Posso continuar? -Jullian interrompeu. 
-Pode. -Responderam ao mesmo tempo e trocaram um olhar raivoso. 

Jullian explicou mais ou menos os lugares que eles poderiam ir, como agir e essas coisas. Frizou muito a importância da cumplicidade entre os dois, para que nada desse errado. Os ânimos acalmaram-se e logo a frente da casa também. V almoçou lá, enquanto aos "ais", a maquiadora ajeitava os roxos e o bachucado na boca de Z. Quando saíram de casa, o destino era o Coffe Bean and Tea Leaf. No carro, V ajeitava algumas pontas duplas do cabelo enquanto Z assobiava Use Somebody. Chegando ao local, entraram de mãos dadas, com um clima de impessoalidade. Na mesa deram mais sorrisos e, pela primeira vez, discutiram a "relação". 

-Agente não pode viver brigando. -Z começou. 
-Concordo. 
-Se você continuar a me chamar de puta, vai ser complicado. 
-Se você parasse de ser grossa, seria evitado. 
-Então vamos fazer assim: vou tentar ser mais simpática, e você para de me xingar, amor
-Pode diminuir a dose de ironia? 
-Tá pedindo demais. -V sorriu meiga. 
-Vai querer o que? -Z perguntou com a aproximação do garçom. 
-Soda italiana de limão. -V respondeu ao garçom. 
-Duas. -Z completou e o mesmo foi embora. 
-Por que era tão rude com seu pai? -V perguntou. Z hesitou. -Desculpe, mas é que... Não entendo. 
-Ele traiu minha mãe e foi morar com a amante. Não o perdoei. 
-Até ele ter morrido? 
-Não, na verdade não o perdoei. -Ele riu involuntariamente, sabendo que sua resposta parecia estúpida. 
-E pretende perdoá-lo?
-Importa agora? -Quando V fitou Z, viu seus olhos brilhando.
-Onde é a loja de vestidos que Jullian falou mais cedo? -Z aceitou a mudança de assunto. 
-Não é uma loja, é uma designer. 
-Como? 
-Ela fez o vestido da minha mãe e o da noiva do meu irmão, e vai fazer o seu, do jeito que você quiser.  
-Um problema: eu não faço a mínima ideia do que eu quero. Por mim tanto faz. 
-É só você imaginar o vestido que você sempre quis se casar. To menina já sonhou com isso, peraê né. 
-E você acha que eu vou usar o vestido dos meus sonhos pra casar com você? 
-Você me humilha completamente, que coisa, nem sou tão mal assim, ok? -Z defendeu-se. 
-Não foi a intensão. Só quis dizer que eu vu usar o meu vestido dos sonhos com o meu homem dos sonhos, que claramente não é você. 
-Aproveita que eu tô pagando, guarda o vestido e usa com o seu príncipe encantado aí. Ninguém vai mais nem lembrar de você mesmo. 
-Meus pais vão, seu imbecil. 
-Onde está o nosso acordo agora?! 
-Tudo bem, me desculpe. -O garçom serviu aos dois, que deram um gole na mesma hora. 
-Por que seu pai te rejeita tanto? -V engasgou com o líquido. 
-Só vou te responder, porque te devo uma resposta difícil. -Z sorriu. 
-Vamos lá, então. 
-Meu pai é muito conservador. Não me deixava viajar, namorar, me divertir. Ele dizia que eu era a mais velha e tinha que dar o exemplo de menina culta. Mas eu não nasci pra viver presa, então resolvi sair de casa, com 15 anos, para conhecer o mundo, para me conhecer e me descobrir. No dia que eu saí de casa ele me disse que se eu passasse pela porta, poderia esquecer de quem tinha me gerado. É isso.
-Você realmente foi embora?!
-Claro que fui, não sou mole que nem você. 
-O nosso acordo, cadê? Ou vai querer que eu te deixe no bordel, depois daqui?
-Você é insuportável. Entende por que não conversamos muito? -Ela jogou um biscoitinho nele. 

A tinha acordado bem tarde, o dia estava mais corrido do que nunca. Quatro projetos atrasados, duas campanhas para aprovar e uma bronca para dar. O dia não estava sendo fácil. Havia recebido a notícia de que não iria trabalhar amanhã, ou seja, a responsabilidade dobrava, as combranças triplicavam. Quando enfim, teve um tempo para respirar, viu uma mensagem em seu celular. 

"V está em apuros. Z está em apuros. S está em apuros. Eu estou em apuros." 

Desesperada, ligou para J o mais rápido que pôde.

-O que aconteceu? 
-Demorou heim. 
-Estava trabalhando, mas o que houve? 
-Oitenta milhões de revistas viram V saindo de 3h da manhã da casa de S e agora todas as pessoas pensam que ela está traindo Z com S. 
-Isso não é drástico, é só fingir de nada aconteceu.
-Espere e verá. Ou ouvirá, tanto faz. -Os dois riram. -S não confirmou nem negou, e isso foi quase um "sim, tô pegando a V". Z brigou com ele, os dois saíram aos murros E o pior... S foi para a casa de M. 
-Lascou, lascou, lascou! Já avisou a Z?
-Ele não atende! E não tenho o número de V...
-Ok, vou resolver isso! Mas... por que você esta em apuros? 

J desligou o ceular assim que ouviu a pergunta. Não queria responder que estava morrendo de saudades dela, sabe lá por que. A achou estranho, mas pensou que ele não tivesse escutado a pergunta, então ligou para V.
Na suntuosa recepção da People, M esperava paciente pela reunião com Jullian e Janet. Olhava o relógio, sorria. Depois do que lera nos jornais, provavelmente não haveria chance de re-erguer a imagem de santinha para o conselho. 

-Srta. Cyrus. -Julia falou com medo e sorridente. 
-Obrigada. -Sorriu falsamente. 

M entrou na sala de Jullian, e Janet, a porta voz do conselho também já estava lá. Como uma princesa, M sentou-se e lamentou-se pelo ocorrido com o irmão. 

-Coitado, aquela vigarista o enganou!
-Que vigarista, Miley? -Jullian perguntou sereno. M sentiu-se ameaçada. 
-A Vanessa, claro. -Colocou toda a certeza na voz. 
-Na verdade, alguém muito mal intencionado espalhou esses boatos. Saiba que os dois estão no Coffe Bean nesse momento. 
-Como meu irmão é cego... -M teve que controlar a raiva. 
-Na verdade, Miley, -Começou Janet. -Zacestá amigável tanto com Scott quanto com Vanessa, o que prova que foram apenas boatos. 
-Deviam investigar mais. -Era a hora certa para M soltar seu trunfo. 
-Por quê? -Jullian e Janet perguntaram, o primeiro atônito. 
-Recebi meu querido e pobre amigo Scott em minha casa. Ele estava horrível: machucado, dolorido e abatido. Querem saber o motivo?

Com um sorriso malicioso e confiante M esperou a resposta dos dois advogados. Jullian, engolindo seco. Janet, curiosíssima. Então, olhando para Janet, M respondeu. 

-Uma suposta briga com o meu querido irmão, Zac Efron. O motivo da briga? Esse é bem evidente: Vanessa.

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Obrigada pelos comentários e pela ansiedade, rs. Espero que tenham gostado desse capítulo, fiz com muito carinho $: Aaaaaah! Abri uma nova área no site, pois é. Chama-se "Entre Você e Eu", e tem o objetivo de causar mais interação entre vocês e eu kkkkkk Então, deem uma olhadinha lá, comentem e tal, enfim. Rs. 

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