Capitulo 8.

11/11/2009 15:26

De repente, eu abri meus olhos. Chace não estava no meu quarto, meu pijama no lugar, mas eu estava ofegante. Um sonho. Disse para mim mesma; só um sonho. Passei a mão na testa, prendendo o topo dela com os cabelos. Contei; 1 2 3 4. Ok, agora eu estava bem. Precisava só de uma água. Me levantei e tomei um copo d'agua. Foi então que duas batidas leves me fizeram gritar.
Deixei o copo na cabeceira e fui atender.

-Quem é?
-Serviço de quarto especial. -Era uma voz divertida e conhecida. Droga. Chace.
-Não quero.
-Abra, não custa nada. Abrir a porta machuca? -Ele entendeu minha indireta.
-Tudo bem, mas não entre. -Me esqueci completamente dobabydoll curtíssimo pérola.

Eu abri a porta e ficamos nos olhando por alguns segundos. Ele avançou um passo, mas recuou de imediato.

-Até pra dormir é linda. -Sorriu me olhando de cima a baixo.
-O que você quer? Como achou meu quarto?
-Vanessa Anne Hudgens. Nome bonito. -Ele sorriu sem responder a nenhuma de minhas perguntas. E ainda criou outra, como ele sabia meu nom todo?
-Como você sabe meu nome?
-Não entraram muitas Vanessas na Pacha. Escolhi na sorte e achei.
-Você é maluco?
-Um pouco. Mas estou doido pra lhe conhecer. -Ele abriu um sorriso de canto.

Na mesma hora, ele entrou bruscamente no quarto, fechou e trancou a porta atras de si. Corri, peguei o telefone do Hotel, pronta pra chamar os seguranças. Ele era maluco, e incrivelmente.. hm.. lindo.

-Eu não lhe estrupar. Nem se preocupe, não sou marginal. -Por incrível que pareça eu relaxei com isso.
-Então saia! -Gritei, tentando ser firme, mas ele percebeu a luta com meu desejo.
-Não vou fazer nada que você não queria, mas.. você quer, meu anjo. -Ele suspirou, como se falasse quanto e 2+2.
-Nã-não quero. -Droga. Eu queria, mas nao iria fazer.

Eu só senti os lábios dele nos meus novamente. A mão dele no alto de minhas costas passou pra minha cintura, firme. Eu me envolvi demais, e não sentia a culpa. Zac começava a se apagar na minha mente a cada segundo, e isso me deixava desesperada. Chace começava a me fazer bem, e eu não queria isso. A boca dele começou a descer da minha boca pro meu pescoço, e isso me fazia B E M. Não, alguma coisa estava errada nisso aí. Eu só não sabia o que era, e definitivamente, N Ã O queria descobrir agora.
Mergulhei de cabeça no pecado.
Ele aos poucos, sem me forçar a nada, foi me levando para a grande cama branca. Me deitou com cuidado, e antes de deitar sobre mim tirou a camisa. Ui. Ele tinha uma corrente prata, que eu nunca tinha notado, e não quis reparar também. Existiam sensações melhores pra eu me ligar. O toque dele na minha pele era bem suave, e eu sentia ondas de arrepio e calor subindo pelo meu corpo. Aos poucos, senti o shortinho do meu babydoll sair, com facilidade. Eu não sabia como impedir, e não sabia se eu realmente queria impedir. Eu só queria mais, mais, mais, mais. E ele me dava mais, mais mais. Ele percorria tão bem meu corpo com sua boca, que eu nem reparei quando estávamos completamente despidos.
Foi mágico. Cada toque, cada sensação, cada beijo, cada som. Eu posso até estar errada, ou muito errada, mas até agora eu não sentia nada em relação a isso, só em relação a ele. Somente a ele.

Acordei, mas não abri os olhos. Eu tinha medo de acordar sozinha. Medo não, certeza. Magina se ele ia ficar lá.. Impossível. Abri os olhos e pra minha surpresa, eu estava envolvida nos braços dele, que ainda dormia. Eu estava me sentindo tão bem. Olhei para o teto, os anjos e as flores combinavam com minha alma. Fiquei parada, lembrando da noite, e observando os anjos, até que me senti sendo observada. Ele havia acordado.

-Não esperava que eu ainda estivesse aqui, não é?
-Não. -Baixei o rosto de vergonha.
-E não era pra eu estar mesmo não. Até cheguei a me levantar, mas.. gostei de você. -Pronto, agora lascou geral. Ele gostou de mim. Ouvi isso mesmo? Não, não.. Eu tenho namorado! Ou tinha. Não sei ainda.
-O que? -Não pensei em nada mais estimulante.
-Isso. Você demorou muito a resistir.. realmente gosta do outro lá. Ou melhor, eu sou o outro né. - Riu, divertido. - Como é o nome dele? -Hã?
-Zac, Zachary. Por quê?
-Nada, só saber. Estão junto há quanto tempo? -Danousse, é o interrogatorio é?
-6 meses. Pra que saber disso?
-Conhecer a concorrência. - Ai não. Eu me afastei um pouco. - Calma, eu já disse. Não faço nada forçando a barra.
-Eu sei. Vamos mudar de assunto.. -Era melhor.
-Está com fome?
-Um pouco.
-Vou pedir o café da manhã.

Quando ele pegou o telefone do hotel, meu celular tocou. Ele me deu sem olharo visor, e eu atendi da mesma forma.

-Alô?
-Olá, Vanessa. -Era Robert.
-Oi, Robert. Algum problema?
-Não, só queria saber se gostaria de conhecer NYC. -Oferecido.
-Oh, não se preocupe eu me viro sozinha, mas obrigada pela consideração.
-Certeza? -Desapontado.
-Uhum. Vou ter que desligar, nos falamos depois. Beijos. -Desliguei.

A mão de Chace já esperava pelo celular. Ele pgou e colocou-o no mesmo lugar.

-Quem era? -Indagou curioso.
-Meu acessor.
-Hm, acessor? Trabalha onde?
-Popula. Não e´um bom cargo, se é aí que quer chegar, é só porque sou nova na cidade e realmente preciso de um.
-Estamos aí. -Sorriu.
-Você é o meu acessor particular. -Pisquei involuntariamente.

Ele sorriu e me beijou. Logo o café da manhã chegou, e ele foi que atendeu a porta, e pegou a bandeja. Percebi o olhar de desprezo da camareira. Ah, dane-se ela.

-Não quer tomar um banho antes?
-Pode ser. -Ele estava tão preocupado para alguém que tinha me conhecido em menos de 24hs.

Me levantei ainda enrrolada no lençol, mas larguei-o no meio do caminho; afinal não tinha nada que ele não tivesse visto, tocado.. enfim. Fomos pro banho juntos e saímos juntos. Ele adorava me dar beijos e fazer carinhos. Romântico demais pra quem eu havia conhecido há menos de um dia.
Tomamos café juntos, mas quando estávamos deitados na cama conversando e assistindo TV, alguém lhe ligou.

-Alô. - Pausa. - HOJE?! JUSTO HOJE?! - Pausa. - Tá bom, até que horas? - Pausa. - Tudo bem, eu estou indo. -Desligou.
-Quem era?
-Da Pacha. Via ter Matinê hoje. Saco.
-Ih, pena.
-Mas.. você vai á noite não é? -Ele sorriu, e era irrecusável.
-Até iria, mas tenho que economizar. Tem um mês pela frente ainda. -Disse relutante.
-Eu tenho um convite VIP. Se quiser ir..
-Se você quiser me dar o convite, eu vou. -Ele sorriu triunfante, puchou a calça pela ponta e tirou um papel vermelho com prata.
-Aqui. Espero você lá. -Sorriu, se levantando da cama aos poucos.
-Você não vai esperar muito, acredite.

Ele só sorriu, terminou de vetsir a roupa e me deu um último beijo. Assim que ele saiu do quarto o meu celular tocou: Zac <3.

--x--

Gostaram?

Beijos.

—————

Voltar