Capitulo 17.

Chegamos a suposta casa de Chace. Era um edifício bonito, mas simples. Ele abriu o portão de dentro do carro mesmo. Me senti como na vez que fui jantar com os pais do Zac. Um flashback veio na minha memória.

-Zac eu tô com medo. Eles não vão gostar de mim, nem meus pais gostam. -Me agarreino braço dele morrendo de medo, ainda no carro.
-É claro que vão, meu amor. É impossível alguém não gostar de você. -Ele me puchou de leve e nos beijamos.

Já dentro da casa, perebi que não conseguiria a simpatia de Starla, ela já me odiara sem me conhecer e David.. bem, David era passivo. Dylan, eu já conhecia, era uma figura e amava minha bunda.

-Pai, mãe, essa é Vanessa, minha futura esposa. -Ele abriu um sorriso largo, e eu sabia que eu era. Eu amava ele demais, demais.
-Prazer Vanessa, esperamos que sim heim? -David era simpático, e meigo. Um ótimo sogro.
-Bem-vinda a família. -Starla falou com ânimo, que me assutou pra não dizer o contrário.
-Aê, Vanessinha. Arrasou, mas eu ainda acho que cê pegou o irmão errado, sabe.. -Assobiou e eu sorri.
-Já eu acho que ela escolheu o certo, dá licença? -Zac odiava quando o Dylan fazia isso, ele morria de ciúmes. Mesmo o Dylan tendo 17 anos.

Voltei a realidade meio que bamba com a onda de Zac que subiu na minha cabeça.

-Amor? -Chace falava enquanto eu 'admirava' o prédio.
-Desculpa, nervosismo de ser rejitada, só isso. -Fiz uma careta.
-Ser rejeitada por quem? Minha irmã maluca e que ama até as criancinhas da África? -Demos gargalhadas.
-Dela mesmo. Relaxe, pânico da casa do.. -Parei e nossos olhares se cruzaram. Eu abaixei meu olhar constrangida. - Ela não está tão brava não é?
-Hm, espero que não. -Ele sorriu e me abraçou com um braço.

Fiquei satisfeita por ele não querer saber o final da frase. Subimos sem falar, mas tranquilos. No elevador, recostei minha cabeça em seu ombro e ele afagou meu cabelo. Assim que o elevador abriu, Taylor apareceu, com um sorriso lindo, elogiando nosso afeto.

-Tão lindos. Vanessa, espero que goste de macarronada! -Ela falava saltitante. Eu corei.
-Acho que ela gosta até de pedra, nem almoçou, coitada. -Ele falou como se reprovasse Taylor.
-EI! Para com isso Chace. - Ela fez cara triste. - Ele ainda não me perdoou por eu não ter tirado você da frente do computador pra almoçar. -Agora eu havia entendido.
-Que é isso amor, a culpa não é dela. -Falei alisando o rosto dele, Taylor riu.
-Depois agente conversa sobre isso. -Ele me puchou pra perto de leve e me beijou.
-Ok, ok, eu já estou ficando grudada de tanta melação. Entrem. -Ela sorriu e entrou na frente saltitante.

O apartamento era uma graça. As paredes brancas, e quadros pendurados no longo corredor que continha 4 portas. A sala era aconchegante, a TV enorme. A mesa continha três pratos, vinho e o jantar, meu estômago doeu só de olhar. Ele me conduziu até a mesa onde Taylor já estava sentada.

-Eu juro que dei o meu máximo, se não estiver bom, desulpe.
-Provavelmente não está, então.. depois podemos ir no La Plage se preferir. -Ele sorriu malicioso.
-GRRR! - Taylor bufou e depois sorriu pra mim. - Não acredite nele, ele mente muito.
-Certo. Eu tenho certeza que está uma delícia, Taylor. -Sorri, e Chace revirou os olhos.
-Mulheres. -Ele falou antes de sentar-se a mesa.

Realmente, estava uma delícia. Taylor tinha arrazado. Jantamos e depois ficamos conversando no sofá, até Taylor ter uma outra idéia, das outras muitas que ela já havia tido.

-Você nunca veio aqui antes não foi, Vanessa?
-Não, não. Por sinal, adorei a casa. -Sorri delicada.
-Obrigada. Mas, então.. Chace, porque foi que ainda não mostrou-a tudo? -Fez cara de zangada.
-Calma, eu não ia sair arrastando ela pra tudo que é canto. -Ele revirou os olhos.
-Você quer ver a casa, Vanessa? -Ela sorriu pra mim.
-Por favor, não me constranjam. -Eu me sentia vermelha.
-Ok, vamos amor? -Ele piscou pra mim, e me levantou delicadamente.

Ele não comentou muito no corredor, mas eu vi que os primeiros qudros eram de duas crianças, Taylor e Chace pelos traços, depois uma foto de Taylor, e depois de um casal. Em baixo existia uma frase: "We miss them. Our dream and darkness, our parents." Senti um arrepio, ele abriu uma porta rosinha bebê.

-Esse é o quarto da Tay. Ela é criança ainda, esqueceu de crescer. -Ele riu das próprias palvars e eu capturei o quarto.

Era todo rosinha, igual da porta. Com unma listra grossa de um tom mais escuro da mesma cor. Uma cama com colcha rosa, e um travesseiro brano, bordado com o nome dela. Na mesa de cabeceira, uma foto espontânea dos dois. Sorri e seguimos para o outro quarto.
A porta era branca, e ele a abriu mostrando o tom de organização e charme que ele demonstrava. Era o quarto dele.

-Bom, eu não arrumei, então.. não repare. - Ele entrou e tirou um blusa do chão, jogando-a no cesto. - Desculpe, sério.
-Que é isso, eu já vi piores. -Lembrei-me do quarto de Zac. Nossa, não chegava aos pés do dele.

As paredes eram claras, com listram em tons de beje e branco. A cama era preta com lençois brancos. Era exatamente no estilo do quarto de Taylor, só que os móveis eram mais sérios, mas o que me chamou atenção foi uma foto de uma ruiva  em cima de uma caixa de papelão escrito: AWAY.

-Quem é ela? -Invejei a mulher. Era muito bonita e.. alegre. Muito alegre.
-Sharon. - Ele sorriu. Eu congelei. Invejei-a mais uma vez e o olhei. -Vai jogar fora?
-Não, vou doar. Nessa caixa tem praticamente todas as roupas dela, e as do bebê a Taylor já deu. Não dá pra planejar o futuro pensando no passado.
-É, tem razão. -Eu sorri pra ele, ele não parecia incomodado, nem nada. Espero que tenha superado tudo.

Saímos do quarto e voltamos pelo corredor, ele me abraçou e me deu um beijo na bochecha. Grande foi a minha surpresa quando vi Robert na sala, eu dei um grito.

-O que ele ta fazendo aqui, Jesus!? -Chace me abraçou mais forte.
-Calma, Vanessa. O Robert é meu namorado. -Ela sorriu, brincalhona, segurando a mão dele.
-Desde quando?
-Um ano e meio. -Ela sorriu e deu um beijo na bochecha dele.
-Impossível.
-Ã? -Chace e Taylor entonaram juntos. Robert me jogou um olhar ameaçador. Eu tremia, nervosismo.
-Chace, aho que não estou bem. - Sussurrei trêmula. - Taylor, se importa se já formos?
-Claro que não, aliás... Se quiser Cha, dorme lá vai.. -Ela riu das próprias palavras.
-Vou pensar. - Ele jogou um péssimo olhar pra Robert e saiu sem falar com ele.

No elevador, novamente ficamso calados, eu imaginava o quanto Taylor estava sendo enganada. Robert me secava cada vez que me via, e quase me propôs sexo. Tinah muita coisa errada alí. E.. o jeito como ele agrediu Chace, falando tais coisas, e como Chace odiava Robert. Tinha muito mais coisa escondida do que eu imaginava.

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Espero que gostem, desuculpem a demora. Beijos :*