Capitulo 16.

10/12/2009 19:56

Queria lembrar a vocês das mensagens e imagens, para a Vanessa, pois o aniversário dela está chegando. Dia 14 o Samrk, Histórias vai fazer uma homenagem a ela, então enviem suas colaborações. Não é preciso identificação. É só irem na página de Eventos e ler as informações.

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Olhei pra ele, surpresa, um sorriso abriu instantâneamente em meu rosto. Corri ao seu encontro, e ele me recebeu com um beijo, alegre.

-Veio de táxi? -Ele estranhou.
-Robert me perturbou demais. -Sorri, feliz.
-É, eu soube. -Ã?
-Soube do quê?
-Do que ele lhe falou. Não acreditou numa bobagem daquelas, sim? -Como ele ficou sabendo? Eu estava no carro com Chace. Ia me fazer de sonsa.
-Que bobagem?
-Que eu faria uma coisa daquelas com minha irmã.
-Hm. Aquilo. Bom, eu pensei muito sobre isso hoje, mas creio que não. -Sorri sem vida e lhe dei um beijo.
-Você ainda tem dúvidas né? -Ele me afastou, perturbado. Eu nãos gostava de vê-lo assim.
-Não, não tenho. Não acho possível um homem que já teve uma família, ser capaz disso. -Só percebi que havia dito demais quando ele me olhou surpreso. Eu estava aborrecida, não queria discutir sobre isso, e acabei falando besteira.
-Família? Como você sabe disso? -O recepcionista olhava-nos atento.
-A chave do 325 por favor? - Direcionei a pergunta ao próprio.
-Sim, sim. Um minuto. -O recepcionista 'acordou' e se virou para o quadro de chaves. Um minuto depois me entregou. -Aqui, snehora.
-Obrigada. Vamos, Chace. -Olhei-o e ele não respodneu apenas me seguiu.

Enquanto subíamos ele não falou nada, nem eu quis falar. O clima estava tenso e eu não queria isso, queria relaxar. Apesar de todas as nossas noites acabarem em sexo, eu sabia que existia amor, e esta noite eu queria simplesmente assitir um filme. Mas não num clima, 'sai daqui'. Entramos no quarto e ele falou.

-Como sabe disso? -Ele ainda estava tenso.
-Um passarinho muito alegre e grato me contou. -Eu sorri, dando a resposta.
-Taylor sempre fala demais. Mas.. grato? -Ele relaxou um pouco, mas ainda estava agoniado, nervoso.
-Sim, ela veio me agradecer por ter feito você ficar alienado outra vez. -Eu gargalhei um pouco, e larguei a bolsa na poltrona.
-Alienado. Como sempre, fala muito muito muito, absurdamente demais. - Ele riu, o clima estava dissolvendo. - O que ela lhe falou?
-Falou-me que você foi casado com uma mulher chamada Sharon, e que era louco por ela. E etc etc. -Preferi não falar sobre acidentes, mortes e perdas.
-Sim, eu era louco por ela, igual sou por você. Será que é possível se amar duas vezes?
-Não sei, você me ama? -Perguntei enquanto desamarrava minha blusa vermelha.
-Você ainda tem dúvidas? -Disse ele me impedindo de tirá-la.
-Não. -Me virei segurando a blusa e o beijei.

Ele prolongou meu simples beijo, a um beijo digno de um dia sem vê-lo. Depois nos separou com delicadez, olhando-me como se olha uma obra de arte.

-Você não almoçou hoje, deve estar com fome.
-Sim, estou. Vou tomar um banho edesceu pra comer lá embaixo.
-Não. Você toma um banho e eu lhe levo em um lugar. -Ele piscou.
-Hmmm, onde vamos?
-Onde uma pessoa está doida pra ver você novamente. -Ele sorriu.
-Ah! Então enfim vou conhecer sua casa?
-Se quiser, se não, podemos ir a qualquer restaurante de que você mereça pisar.
-Nhá, é claro que eu prefiro sua casa. Quero sabe se realmente vale a pena você sair de lá pra me atentar á noite. -Rimos juntos.
-Com certeza vale. -Ele me puxou para outro beijo.

Ele era tão perfeito, tão romântico, tão extraodinário. Eu não sabia mais se era tão bom assim voltar pra Londres. Eu coloquei meus braços em volta do pescoço dele, e minha blusa caiu. Eu estava descalça, 'de sutiã', beijando um homem incrível, surpeendente, e com certeza inesquecível. Ele me suspendeu um pouco, e eu 'pulei' nele, ficando com asp ernas em sua cintura. Ele beijava meu pescoço, com tanta delicadeza, tanto cuidado, tanta veneração, tanto amor. Assim que ele me deitou na cama, eu olhei pro teto. Ele iluminava os anjos e as flores, a aliança tinha perdido seu fogo, seu poder.

-Eu te amo. -Eu disse, destemida. Ele se assustou, normalmente quem falava isso era ele, eu mal me pronuniava.
-Meu anjo, minha vida. - Ele se aproximou e quando ia me beijar, seu celular tocou. Ele riu e resmungou. - Sempre ela consegue estragar os momentos. - Atendeu. - Oi, Tay.

Eu comecei a rir, e ele também. Eu me sentei na cama, observando-o, cada detalhe, e claro.. a corrente.

-Estamos no Hotel. - Uma pausa. Uma risada. - Na cama do Hotel. - Rimos juntos, outra pausa. - É claro que vamos. - Uma pausa. E ele falou rindo. - Pra que você quer saber com que roupa ela está? - Eu ri envergonhada.
-Não diga!
-Com a mesma que você a viu mais cedo, bobinha. - Uma pausa. Ele começou a rir, descontroladamente.
-O que ela perguntou? -Eu já estava curiosa.
-Perguntou se a roupa estava completa! -Eu ri alto. Taylor era ótima!
-Não diga, por favor.
-Isso eu não posso garantir. - Uma pausa. Eu ajeitei meu sutiã e ouuvi a voz estérica de Taylor, me virei pra ele. - Ahn? Oi, que foi menina? Af. - Uma pausa. - Hm, oque eu tava fazendo? Não intereça a você. - Uma pausa, e ele riu descontrolado novamente. - Eu não estava aí, ainda. Tava só.. observando-a. - Ele fez uma cara de quem não sabia mais oque falar.

Dessa vez quem riu fui eu. Eu me levantei da cama, tirei a calça preta da Prada e fui pro banheiro. Tomei banho, me enrrolei na toalha e voltei pra cama. Ele ainda falava e ria ao telefone.

-Amor, você prefere azul ou rosa? -Pergutei-lhe segurando dois vestidos iguais, com as cores distintas. Ele se virou para mim e analizou os dois vestidos.
-Nenhum dos dois. -Ele sorriu maliciosamente.
-Ah, eu tô falando sério. Diz, diz. -Fiz cara de bebê. Eu sempre conseguia tudo com aquela carinha, haha.
-Ok, ok. O rosa combina mais com você.
-Obrigada. -Joguei o azul na poltrona e caminhei em direção ao banheiro.
-EEEEI. No banheiro não vale. -Ele piscou. E a voz estéria de Taylor falou do outro lado da linha. - Cala a boca menina, daqui a pouco eu fico surdo. - Ele respondeu a ela e me olhou.

Eu fiz o gostinho dele. Sendo sincera, foi quase um streap-tease, só que em vez de ir tirando as roupas, eu estava pondo-as. A sensação de estar nua, colocando a roupa com um homem me observando com desejo não foi muito boa, e confesso, fiquei com vergonha. Mas, por outro lado foi interessante. Ele me olhava de cima a baixo, sem se mexer um centímetro, só os olhos vagavam pelo meu corpo. Ás vezes sua bocase mexia, para responder á irmã estérica, mas antes mesmo de eu terminar de pôr a roupa, ele desligou o celular.
Assim que fiquei pronta, fugi para o banheiro e coloquei meu perfume e dei uma ajeitada básica no cabelo. Saí do quarto ele estava novamente no celular, abotoando a camisa.

-Eu estou saindo agora com ela, em 20 minutos chego aí. -Desligou.
-Não vai pra Pacha hoje?
-Não, meu dia de folga. Aliás, queria te dar uma coisa. -Ele sorriu, olhando pra baixo depoia pra mim.
-Por favor, não precisa. -Fiquei envergonhada de imediato.
-Eu insisto. Mas lá em casa eu te mostro. - Ele piscou, pegou minha mão e a beijou. - Está perfeita.
-Obrigada. -Sorri, mexi no cabelo dele e saímos.

No carro, ele colocou John Meyer, sorríamos e conversávamos alegres sobre o quanto de bunda e peito eu tinha e o quanto ele era lindo e maravilhoso. Começou a chover e o friozinho ficou agradável. Começamos a falar de sentimentos. Ele falou mais da Sharon, disse que era bem diferente de mim. Era loira e parecia ter nascido com 35 anos. Eu falei mais de Ashley e de meus pais. Em 20 minutos eu conheci os capítulos mais importantes da vida do homem que eu mais amava. Ops. Do homeme que eu mais amava? É. Eu realmente amo o Chace.

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Gostaram? Comentem mais. :x Beijos. :*

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