V estava encarando-se no espelho, repetindo a mesma frase, cada vez melhor e mais gentil. Mexia as mãos, arrumava os cabelos e desistia. Tentava outra vez e desistia. Era muito mais difícil parecer simpática do que ela imaginava. Quando estava terminando o melhor cumprimento que conseguira fazer aquela manhã, seu celular toca e ela grunhe, deixando o espelho para lá.
-O que é, amor da minha vida? -Disse meiga e simpática.
-Você está bem? -Z tomou um susto.
-Estou ótima, amor. -V riu logo depois. -Estava treinando minha simpatia, pelo visto deu certo. -Gloriou-se.
-Ah, claro. Pensei que tinha batido a cabeça ou coisa do tipo. -Z disse, brincando.
-Nem se eu batesse a cabeça, meu querido. -Disse irônica.
-Pode voltar com a simpatia, por favor? -Z riu.
-Não. -V sorriu. -Mas o que aconteceu?
-Nada, queria combinar a hora com você.
-Sim, isso é bem importante.
-Exato. Começa tudo pelas dez horas, então de dez horas em ponto eu passo aí.
-Mas, você não é o presidente? Deveria chegar mais cedo, não?
-Não sou nada até me casar com você. Estou meio que "congelado". Não posso tomar decisões sozinho e tal. -V sentiu um ar triste na voz dele.
-Por pouco tempo. -Tentou animá-lo.
-Exatamente! -Z sorriu. -Vê... A quer sair com agente. Tipo, nós cinco. Tava pensando em um almoço ou coisa do tipo, você pode ou ainda vai ter algumas conversas com o espelho? -Z brincou.
-Posso, seu bobo. Que horas?
-Sei lá, liga pra ela e me manda uma mensagem falando.
-Ok, que falta de cavalheirismo.
-Falta de cavalheirismo?!
-Claro, me deixar gastas os MEUS créditos. -Brincou.
-Bom dia, Vanessa. -Z entrou na brincadeira.
-Bom dia, Efron.
V desligou sorrindo, já discando o número de A. Até que Z não era tão chato assim, quando precisava dela para alguma coisa. Como sempre, A atendeu o celular radiante, mas tinha uma pontinha de alegria maior que fazia todos aqueles risos tornarem-se misteriosos.
-Oi, best!
-Oi, sis. Z me ligou falando que você queria almoçar num sei onde, num sei quando...
-No Paty's de uma hora. -Sorriu.
-Por que tá tão sorridente?
-Ai, ainda bem que você perguntou! Eu tô tão feliz!
-Eu percebi. Onde você está?
-Em casa, ué. -A respondeu, sem entender.
-Ok, sozinha?
-Ai, Vanessa! Eu estou em casa, sozinha e feliz, pode? -Irritou-se.
-Ok, descuuuuuuuuulpa. Então me diz por que você tá tão radiante!
-Ontem eu saí com o J. -Depois de pronunciar a frase, começou a rir de alegria.
-E...?
-E agente conversou, se divertiu. Foi tão bom. Fazia muito tempo que eu não saía com um cara só por sair, sabe? Sem pensar em outras coisas. -A falava tão realizada, que chegou a confundir V.
-Você gostou?
-Adorei. Nunca mais vou sair pensando em sexo. É muito melhor assim. Me senti tão mais mulher, mais gente, sabe? Foi completamente diferente, mas especial. Ai, best, acho que eu tô apaixonada! Mas não pela beleza dele, pelo o que ele pode me proporcionar, mas por ele, sabe? -Para V, A falava grego.
-Não, não sei. -Aquelas palavras doeram um pouco no coração de V.
-Você deveria experimentar. É fantástico! -A falava sorrindo de uma forma incrível. -O jeito como ele me olhava, como sorria. Eu acho que ele também gosta de mim, mas sei lá... Tenho medo. Medo que eu esteja nessa sozinha. -A alegria diminuiu um pouco, dando espaço ao silêncio.
-É claro que ele gosta de você, sis. Tá na cara. Naquele dia, na casa do Z, foi completamente perceptível.
-Ele pode estar me vendo só como amiga, poxa.
-Aham, uma amiga que ele alisa o rosto e sorri olhando diretamente nos olhos. Pra mim isso tem outro nome.
-Você acha? -A só precisava de uma confirmação, era muito insegura.
-Tenho certeza. -V sorriu.
-Vamos fazer assim: fica reparando nele na hora do almoço, pra você ter certeza mesmo que ele gosta de mim. Não quero me envolver de novo, pra depois descobrir que era tudo mentira.
-Vamos fazer assim: você para de ficar pensando que todo mundo é o Z, aproveita o homem maravilhoso que a vida tá te dando e para de paranoia. Ok?
-Ok. -A concordou uma pontinha de medo.
M acabara de acordar. Olhou em volta, depois fitando o cofre. Levantou-se graciosamente e olhou a bela vista de Los Angeles. Carros atônitos e buzinas estridentes, pessoas apressadas e mal-amadas correndo de um lado pro outro do cruzamento. Ver aquela cena de cima remetia à M o poder, o controle, a submissão. Sua chance estava mais perto de chegar, a vilã estava prestes a ganhar o trono.
-Olá, queridinha. -M disse sorrindo.
-Oi. -V atendeu nervosa.
-Está com os papeis?
-Sim. -Mentiu com medo.
-Ótimo, gosto de pessoas obedientes.
Desligou o celular sentindo-se grandiosa, mas ela mal esperava pela surpresa que estava por vir. Desceu as escadas com o hobby prateado desamarrado, deixando a mostra o mini short e a blusa de alcinhas.
-Bom dia, mamis. -Sentou na mesa sorridente.
-Bom dia, querida. Descansada para o PCA?
-Descansada é pouco, estou nas nuvens. -Pegou a jarra de suco de laranja.
-Marquei o salão às 4.
-Perfeito. Hoje nem atraso estraga o meu dia.
-Por que tanta felicidade?
-Mamis, a partir de hoje, tudo o que tiver o nome People envolvido, será relacionado automaticamente à Miley Cyrus, acredite.
Kate brindou com a filha, orgulhosa. Perto dalí, Gina tentava entender o motivo de uma carta ter chegado em suas mãos com o remetente Starla. Entrando em casa, em pleno sábado, via a Jeremy e Stella conversando com Greg, enquanto se perguntava quem seria Starla. Achando ser um engano, achou melhor perguntar, antes de abrir a carta, para ver se não era para outra pessoa.
-Alguém conhece alguma Starla?
-Não. -Greg respondeu de imediato.
-Como assim, mãe? -Stell perguntou, interessada.
-Recebi uma carta desta mulher. Não abri ainda... -Ao ver a elegância da carta, Stella lembrou-se perfeitamente.
-Starla é a mãe do noivo da Vanessa.
-Como você sabe?
-Uma das maiores socialites da história, mãe!
-E, por que ela me mandaria uma carta?
-Se você abrir, fica mais fácil descobrir! -Greg disse, também ansioso.
Em uma caligrafia perfeita, Starla convidava Gina para um chá, assim poderiam se conhecer e discutir juntas algumas questões do casamento. Feliz, correu logo para seu quarto, pegando o melhor papel que tinha e testando mil vezes a letra, para que ficar o melhor possível. Redigiu uma simples carta e colocou-a no correio. Sentiu-se uma pessoa importante ao participar, em dez anos, pela primeira vez da vida da filha.
-Que mulher gentil. -Comentou com a família que esperava atônita.
-O que tinha na carta? O que respondeu? -Stell estava ansiosa.
-Ela me convidou para um chá, semana que vem. Vamos discutir algumas coisas do casamento. -Disse com um enorme sorriso nos lábios.
-Que bom. -Greg disse, não se importando muito.
-Não vejo a hora de ver Vanessa casada. -Gina imaginou. -Feliz, realizada, e também não vejo a hora de ter netos!
-Eles ainda nem casaram, querida! -Greg não botava fé no sucesso desse casamento, apesar de tudo.
-Sim, eu sei, mas já parou pra pensar? Seria perfeito.
-Acho melhor você não ficar sonhando muito.
-Por quê? -Gina estava se estressando com todo aquele negativismo.
-Porque você sabe, né? Hoje em dia os casamentos acabam tão rápido. Às vezes nem dá tempo de ter um filho, imagine vários!
-Você está insultando a sua filha! -Gina repreendeu. -Ela sabe a importância de um casamento, que é até a morte.
-Não fique certa disso. Ele é rico e dono da melhor oportunidade de trabalho pra ela. Não é insulto, é realidade.
-Cale a boca, por favor. -Gina disse fechando os olhos.
-Mas, querida, só estou tentando lhe prot...
-CALE A BOCA!
Gina levantou abruptamente e subiu as escadas, derramando algumas lágrimas. Stell desaprovou-o com a cabeça e foi atrás da mãe. Greg revirou os olhos e respirou fundo, ligando a TV logo depois para relaxar.
No Paty's o clima era de pura descontração. Riam, brincavam com a comida e conversavam sobre a vida e os amores.
-Tô só imaginando as trocentas coisas que ainda tenho pra fazer pra hoje a noite!
-Calma A, eu pago uma equipe justamente pra você não fazer tudo sozinha. -Z a tranquilizou.
-Eu sempre fico nervosa, nem adianta. -Colocou o dedo indicador ao lado da testa e o polegar sustentando o queixo, enquanto apoiava o cotovelo na mesa.
-Relaxa, A. Vai ficar tudo perfeito, hm? -J puxou-a mais pra perto, recostando a cabeça dela em seu ombro.
-Que coisa mais linda, meu Deus! -V exclamou, fazendo com que A sorrisse e escondesse seu rosto no ombro de J.
-Linda, lê-se melosa e irritante. -S quebrou o clima.
-Ai que saco, S. Você tá tão antipático ultimamente. -V emburrou.
-Difícil imaginar por que, não é? -S encarou-a.
-Inimaginável já que você tem 25 anos de idade e não 5. -V rebateu.
-Você é ridícula. -S revirou os olhos.
-Sou eu mesmo que misturo o pessoal com o profissional e acha que todo mundo faz isso. -V disse e S encarou-a com raiva.
-Pelo menos eu não me vendo. -Desafiou-a.
-Não se vende? Quanto te cobraram mesmo pelas fotos inéditas do corpo do pai do Zac? -Mesmo com raiva V rebateu.
-Vadia. -Xingou-a.
-Sua mãe. -Disse, sorrindo ironicamente.
-Pode ser, isso não exclui você do adjetivo.
-Ok, vamos parar vocês dois. -A interrompeu.
-Adoro quando sua amiguinha interrompe, é a melhor sensação de vitória.
-Acho que você esqueceu que eu sou a única pessoa pra quem você perde. -Olhou rapidamente para Z. -Espero que você lembre do "nenhum homem resiste a você, quando você quer".
-Isso é chantagem. -S disse e Z sentiu-se usado.
-Me provoca pra você ver.
-Ok, ok. Vamos almoçar tranquilamente porque não foi pra vocês se esfaquearem que agente juntou todo mundo, não é? -A disse.
-Concordo, tô quase me sentindo um objeto aqui. -Z disse, levemente irritado.
Vanessa revirou os olhos, colocando uma garfada na boca. O resto do almoço foi um pouco mais tranquilo e sem diálogos entre S e V. Enquanto comia, V observava o jeito como J tratava A. Era tão meigo e singular. Sentiu inveja, mesmo que sem querer. Não sentia nada por J, mas queria muito estar no lugar de A. Em um mundo tão voraz, ela nunca tivera alguém que lhe desse carinho da forma estonteante que J dava à A. Era um momento para se parar, assistir, e fazer aquele "oooooooown" em corinho. Pela primeira vez na vida ela sentia falta de alguém que ainda nem conhecia. Ou que estava mais perto do que ela imaginava.
-Gente, preciso ir. -V disse sem vontade.
-Por que, best? -A soltou-se um pouco do abraço de J, o que para V era quase um crime.
-Tenho hora marcada no salão que fica em algum lugar muito longe daqui. -Disse sem paciência para as horas que estavam por vir.
-Vou buscar minha mãe para levá-la lá, quer vir junto? -Z disse, cavalheiro.
-Nem sei se tô com paciência pra isso. Preciso economizá-la para hoje à noite.
-Nossa, nem precisa fingir tanto assim com a minha mãe.
-Imagina. Afinal, ela é só sua mãe. -Sorriu sarcasticamente.
-Certo, vá de ônibus e chegue destruída lá que vai dar muito certo pra mim mesmo.
-Preciso passar na casa da minha mãe, pedir mil desculpas por não incluir ela nos planos.
-Liga pra ela, tenho certeza que mainha vai mandar eu lhe buscar em casa. POR FAVOR VENHA COMIGO. -V olhou pra ele com cansasso nos olhos.
-Ok, vou com com você. -Ela sabia que iria se arrepender depois.
Deixaram um pouco de dinheiro na mesa e levantaram-se, sem vontade. V foi ao lado de A e lhe deu um beijo no rosto enquanto sussurrava "não perca tempo duvidando". A apenas sorriu. Z falou rapidamente com S e J, acenando logo depois para A.
No caminho até a casa de Z, V foi encostada na porta, olhando as pessoas e outros carros passarem pelo vidro enquanto mexia na ponta de uma mexa de cabelo. Como sempre, o silêncio predominava, mas logo foi quebrado pelo início de uma discussão.
-Por que é tão dura com ele? -Z questionou-a.
-Porque, às vezes, ele merece.
-Devia pegar mais leve e lembrar que nem sempre agente aguenta o que agente merece.
-E nem por isso a vida deixa de dar, não é? Pronto. -V revirou os olhos.
-Só estou tentando lhe ajudar, grossinha. Ou esqueceu que tem algumas coisas que você fez, que ele ainda não sabe?
-Está me chantageando? -V endireitou-se e o olhou séria e temerosa.
-Não, mas a verdade sempre aparece. Cedo ou tarde. -V se sentiu mais aliviada.
-Ele vai saber, pela minha boca. Estou só esperando essa confusão, na qual você me meteu, acabar. -V afirmou convicta.
-Mesmo assim pegue leve. Afinal, ele te ama. -Aquelas palavras fizeram V sentir arrepios. Z desligou o carro, estavam em frente à mansão.
-É, mas eu não. E quanto mais dócil e protetora eu for em relação a ele, mais tarde ele vai esquecer esse maldito sentimento. -Falou inquieta e nervosa. V não gostava de falar sobre sentimentos com ninguém além de A.
-Me diz uma coisa, você não sente nada por ele? -Z arriscou a pergunta.
-Isso não é da sua conta. -Falou séria.
Abriu a porta e saiu do carro, esperando-o apenas por convenção. Ele não a esperou, com raiva. Ela revirou os olhos seguindo-o até a casa. Starla esperava apenas Z, mas ficou feliz em ver V.
-Vanessa! Que ótima surpresa!
-Pra você. Ainda bem que vai passar o dia com ela. -Z falou. V revirou os olhos novamente e foi falar com a "sogra".
-Olá Starla. -Sorriu feliz.
-Olá querida, brigaram? -O semblante dela parecia triste e preocupado.
-Discutimos. Nada de muito importante. -Sorriu para amenizar a situação.
-Fico mais tranquila, afinal esta noite é muito importante. E além do mais, eu conheço o filho que tenho. Sorte que você bem paciente. -As duas sorriram mutuamente, Z ficou incrédulo, só fez a raiva aumentar mais e mais.
-Mãe, você está do lado dela ou do meu? -Disse com um copo de wiscky na mão e a garrafa em outra.
-Querido, não é questão de estar do seu lado ou não. É que o culpado sempre fica mais irritado e o inocente age com mansidão. Entende? -V encarou-o gloriosamente, sentindo-se a bala que matou Kennedy.
-Vamos logo porque eu preciso de tempo pra aceitar que fui esfaqueado pelas costas.
Tomou de vez o conteúdo do copo e saiu na frente das duas, que iam rindo e já conversando sobre outros assuntos, um deles, o noivado. Quando entraram no carro, V foi acompanhando Z na frente e Starla foi atrás, por escolha da própria. Sempre virada para trás, V tentou se empolgar o máximo que pôde com as coisas que Starla dizia. Não que não fossem empolgantes, mas ela sentia um pouco de pena por ser tudo tão falso. De vez em quando olhava rapidamente para Z que mantinha sua expressão de raiva-nada intacta.
-Filho, o que você acha? -Starla perguntou.
-Do que? -Z respondeu.
-Você não está prestando atenção? -Irou-se. -É o SEU casamento!
-Essa parte decorativa fica com as mulheres, mãe. Confio no bom gosto de vocês. Na verdade, no seu. -Z e V trocaram olhares indignados.
-Ah, Vanessa! Então, vamos fazer assim. -Z revirou os olhos, esperando o absurdo que a mãe iria falar. -Compramos um bolo enorme e colocamos dois gogo boys dentro.
-Peeeeeeeerfeito! -V nunca havia falado com tanta sinceridade.
-Nada disso, um bolo com massa e recheio tá ótimo. -Z falou, tentando parecer enciumado.
-Então participe, ok? -Starla foi firme. V frustrou-se para si mesma.
-Eita, nem vai dar, mãe! Vê que pena... Agente chegou no salão e vocês tem que se arrumar, que infortúnio! -Disse irônico.
-Até mais tarde, filho. -Starla revirou os olhos. -Se resolvam, pelo amor de Deus. -Starla saiu do carro.
-Ok, estamos resolvidos? -V estendeu uma mão.
-Você fechou a porta na minha cara. -Z disse.
-Oh, meu Deus, vamos ter uma DR porque eu fechei a porta na sua cara? Por favor, né. Estamos resolvidos. Vamos, sorria e me dê um beijo que ela está olhando.
-Certo, mas se você bater a porta na minha cara de novo, vai ter troco.
Z sorriu super falsamente, o que fez V sorrir também, e beijou-a. Mesmo com o constrangimento pós-falso-beijo, despediram-se friamente.
-Tchau. -Ela disse rapidamente.
-Tchau. Que horas eu...
Intencionalmente, V bateu a porta, fingindo não escutá-lo.
-MERDA! -Gritou, batendo no volante e ligando o carro logo em seguida.
Quando saiu do carro, Starla cumprimentou-a com uma piscada de olhos e entraram juntas no salão-mais-chique-do-mundo. Nada do que um dia de beleza para preparar V para todo o stress que a esperava de noite. Ops, isso são cenas do próximo capítulo.
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Espero que tenham gostado! Comentem beeeeeeem muito que o próximo capítulo chega mais rápido, rsrsrs.
Ah, a música do player é My First Kiss de Ke$ha com 3OH!3 (: A letra não tem muito a ver não, mas o ritmo dá emoção, kkk
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Um beijo, até o próximo post. s2
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