Capitulo 6.

11/11/2009 15:25

Acho que dormi na viagem, pois quando abri meus olhos, uma aeromoça muito simpática, me alertava do pouso do avião.

-Bem-Vinda a New York, senhorita. -E sorriu, alegre.
-Oh, acho que dormi. Desculpe. -Sorri envergonhada. Meu Deus, não acredito que cheguei a este ponto!
-Oh, não se preocupe, ainda tenho mais cinco para acordar. -Sorriuu reconfortantemente. Tomara que quando eu volte ela venha comigo.
-De qualquer forma, obrigada.

Me levantei, peguei minha bagagem de mão e saí do avião arrumando meu cabelo. Assim que saí para o saguão de desembarque, vi um homem alto, loiro, com um sorriso impecável, segurando uma plaquinha: Vanessa Anne Hudgens. Popula.

-Hm, sou Vanessa. -Disse, meio sem jeito.
-Oh, prazer. Meu nome é Robert, seu novo acessor. Bem-Vinda a New York. -Seu sorriso crsceu em mil. Simpático, gostei.
-Obrigada. - Sorri meio sem jeito. Já era a segunda pessoa que eu não conhecia que me dava boas vindas. Será que todo mundo aqui em New York é tão.. alegre? OMG, será que ele é gay?!
-Deixe-me pegar suas malas. - Ele segurou as duas maiores, e eu segurei a menor. - Por aqui.

Fomos em direção á saída do aeroporto, especificamente á um carro preto. Lindo. Entramos e era bem mais espaçoso do que eu imaginava. Dava um time de futebol lá dentro, e, não era uma limousine.

-Viagem tranquila? -Ele falou, quebrando um pouco da minha timidez e vergonha explicitas.
-Não sei. Chorei metade da viagem, dormi a outra parte. Não tive conclusões exatas! -Fui sincera. Ia falar o que?
-Não acredito, uma mulher tão linda, chorando? -Obviamente uma cantada. Oh, não sr. Robert, eu não vou pra cama com você! Não mesmo!
-Uhum, é difícil você deixar aluém que você ama por um mês. -Alisei o cabelo, fazendo reluzir o anel de compromisso.
-Um namorado? -Falou ele, meio sem jeito.
-Sim. Mas, a saudade faz parte do relacionamento. Mas e você.. Robert né? -Fingi esquecer o nome, não queria dar muito crédito a ele. É, ele não era gay.
-Uhum. -Acho que ele desistiu de me cantar, ainda bem. hm.
-Vida boa? -Quem era eu pra perguntar isso? Aiai, o que eu não faço por um fora.
-Muito, muito melhor agora. -Ele sorriu novamente.

Não acredito que ele não desistiu! Mas enfim.. Bem-Vinda a New York Vanessa! Chegamos em frente ao Hotel, e ele ainda sorrindo, me entregou a chave do quarto, e me explicou cada detalhe. Fui obrigada a dar-lhe meu número de celular, porque, disse ele, que se precisasse comunicar-se comigo, não haveria problemas. Saí do carro, e fui direto ao meu quarto de Hotel. Bum. Surpresa. Eu não sabia que o quarto era tão perfeito!
A cama era mior que uma de casal, com um edredom convidativo branco. As paredes eram todas brancas, com uma janela enorme com vista para a New York agitada, que eu sempre sonhei, as cortinas eram de seda, vale ressaltar. E pude ver que ao fundo tinha uma mini-sala de estar, juntamente com o banheiro com a porta entre-aberta. Fui espiar, lógico. Hm, quer mais do que banheira de hidromassagem, chuveiro e uma prateleira de cremes e mais cremes? Se quer, problema seu, pra mim tá ótimo!
Me joguei na cama, passei um tempinho olhando pro teto que tinah desenhos de anjos e flores. Depois fui aproveitar minha banheira e meus cremes, por sinal todos de ótima qualidade, a maioria da Neutrogena¹!
Realmente, eu estava onde queria. Desde pequena sonhei com um hotel desses, sempre me via num lugar desses. Talvez, meu destino fosse um lugar desses. E, eu tenho certeza que o Zac concordaria. Ele não é muito fã de coisas materiais, mas eu tenho certeza que não iria se negar se uma oportunidade viesse! Uhum, tenho certeza.
Troquei de roupa, iria dançar. Sim, dançar faz bem, e ia me deixar um pouquinho mais alegre, estava na minha programação. Peguei um táxi e fui para a 618 W 46th Street, altura da 11th Avenue. Logo, logo vi as luzes, o agito e o glamour.

-Boa Noite, bem vinda a Pacha². -Paguei U$ 25 pra entrar, e pela cara do segurança, eu estava liberada. Enquanto esperava, vi mulheres bonitinhas serem enxotadas por não terem uma belesa legal. Passei, graças a Deus.
-Obrigada.

Lá dentro tocava I Got Felling' e as luzes eram perfeitas. Antes de me acabar na pista, resolvi ir no bar. Uma caipirosca não ia matar ninguém, e ia me animar, com certeza.

-O que a princesa deseja? -Falou o suposto 'barman'. Ele me lembrava o Zac. Um sorriso impecável, olhos azuis e cabelo loiro. Hm.. enfim.
-Uma caipirosca. -Não pude deixar de sorrir também.
-Chace, prazer. - Ele jogou o cabelo pro lado e foi fazer a minah caipirosca. Não parava de sorrir, e até piscou pra mim assim que colocou o copo no balcão. -Poderia saber o nome do anjo? -Ele sorriu de novo.
-Vanessa. -Pra que eu disse, hãm?! Meu Deus, eu no meio da Pacha, falando com o barman e ainda mais.. eu de Londres e ele daqui. Aiai.
-Se não se importa vou lhe chamar de Vane. -Sorriu de novo, antes mesmo de eu cortar a intimidade. Me calei.
-Tudo bem.. Chace. -Sorri novamente, não me reconhecendo. Neste momento o anel ficou tão leve, quase insensitível.
-Divirta-se, vou estar de olho em você. -Piscou e sorriu novamente e foi atender outras três garotas, animadinhas.

Eu peguei meu copo e fiquei perto da pista. Sentia que dois olhso azuis me seguiam, mas isso, por mais estranho que parecesse, não me impediu de me soltar; na verdade, eu me senti mais entusiasmada ainda. Eu estou ficando maluca, fato. Acho que um a caipisrosca tinha alguma coisa, ou o fato de o barman ser lindo de morrer e parecer com meu namorado, e estar me cantando está me deixando alucinada. É, acho que é a segunda opção.

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¹Neutrogena: Marca de cosméticos muito famosa.
²Pracha: É a boate importada de Ibiza e para os internautas da AOL, é a melhor balada de Nova York. O que diz a reportagem sobre o lugar: "Um passaporte internacional, um biquíni minúsculo, um iPod com capinha da Prada e um celular recheado de números de socialites na memória automática. Se esses são os itens da sua bolsa Hermès, você provavelmente a esqueceu em algum canto da Pacha". Não é para menos. Justiça seja feita, a Pacha tem sempre os melhores DJs no line-up.

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Desculpem o atraso, mesmo.

Beijos. :*

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