Em uma semana, eu sabia o que poderia acontecer comigo em nove meses, e ele percebeu o meu súbito esforço. Às vezes eu estava tomando o café enquanto ele colocava as coisas na mesa de manhã, e lendo um livro emprestado sobre fases da gravidez, e quando dava por mim ele estava só me observando. Em três meses eu li mais livros do que eu li em minha vida inteira, podem crer.
Eu almoçava vendo alguns vídeos no trabalho, e fui vendo que ser mãe nem era tão ruim assim. Ele não me pressionou, não indagou, nem ficou com fanatismo pelo meu interesse no assunto. Apenas conversávamos normalmente. E sempre eu começava o assunto, falando sobre os livros. Às vezes ele deixava escapar por um sorriso a alegria de me ver verdadeiramente empolgada, mas eu sabia que não era nem perto da felicidade que ele realmente estava sentindo.
-Boa noite, amor. -O cumprimentei da cozinha, enquanto terminava de colocar o jantar na mesa.
-Você está em casa? -Ele apareceu surpreso.
-Sim, fiz seu jantar. -Apontei pra mesa. Eu fizera uma lasanha, isso eu sabia fazer.
-Nossa, que esposa incrível eu tenho! -Ele brincou.
-Pare com isso, eu conversei com Jane hoje e lhe pedi menos tempo na Popula.
-E ela te deu? Nossa, começo a gostar da sua chefe. -Ele me pegou pela cintura e me deu um beijo.
-Deu sim. Por tanto que eu faça as minhas obrigações, posso chegar em casa às 6. -Sorri.
-Por que essa mudança de vida repentina?
-Acho que agora tenho outros planos. E pra isso eu preciso de tempo, paciência e menos problemas. -Ele entendeu a indireta, mas continuou imparcial.
-Boa idéia. -Sorriu e me deu outro beijo.
Nos sentamos e jantamos. Ele falou que sentia falta do teatro. Falou do quão chato era conversar com o dono da Audi, e que da próxima vez ia mandar ele viajar para Londres pra falar com o pai dele porque ele não aguentava mais. Fiquei pensando em achar uma academia de teatro pra ele, e dar a inscrição de presente, afinal iríamos fazer um ano de casamento daqui há dois meses.
-A Ashley ligou pra mim hoje, sabia? -Ele falou.
-Por quê?
-Pediu pra eu avisar que está morando com o Scott.
-Ah, não! Fala sério?! Jura?! -Fiquei muito feliz com a notícia. Serena, a filha de Ash, estava com dois meses, e parece que o instinto paterno do Scott o fez tomar uma decisão um tanto inteligente.
-Uhum, pelo visto eles estão se acertando.
-Eu falei com ela ontem, e ela não em disse nada!
-Elas se mudaram hoje. Seu celular estava fora de área, e ela disse "ela tem que saber HOJE, ouviu não é Zac? HOJE!" então... -Eu ri.
-Ashley. Sem filha, com filha, sempre Ashley. -Nós dois rimos.
Depois de detonarmos algumas pessoas do trabalho, e rirmos de outras um tanto peculiares, acabamos naquele olhar super comunicativo. Engoli uma dose imaginária de coragem.
-Licença.
Levantei da mesa e fui na caixa de remédios que ficava no centro ao lado da geladeira. Peguei a minha cartela de pílulas anticoncepcionais e joguei no lixo. Ele apenas sorriu, esperando que eu despejasse o meu nervosismo. Desde que eu perdi a virgindade eu tomo pílula, e a falta dela sempre se ligou a palavra perigo, acho que eu ia ter que abandonar essa rotina por um tempo agora.
-Eu acho que estou pronta, sério. -Me sentei na mesa.
-Você sempre esteve, só que acabou de descobrir, hm? -Ele sorriu. -Não tenha medo. -Eu ri.
-Você vai me amar quando eu estiver gorda, insuportável e chorando o tempo todo? Vai me amar quando eu estiver dando mais atenção ao nosso filho do que a você? -Parei. -Meu único problema com filhos é o custo que eles tem. E se esse custo for o nosso casamento, eu não quero.
-Vanessa, entenda uma coisa. Eu te amo. Eu te prometi lembra? A te amar em todos os momentos.
-Meus pais também prometeram.
-A única diferença é que eu não sou seu pai, nem você sua mãe. Meu nome é Zac sou casado com uma mulher chamada Vanessa, e estamos pensando em ter um filho. E tudo o que eu queria era que ela entendesse que o amor que eu sinto por ela jamais vai ser custo de coisa alguma. Porque no momento, ele não está a venda. E você, como se chama? -Eu sorri.
-Meu nome é Vanessa e sou casada cara chamado Zac, e nós vamos ter um filho assim que eu engravidar. Então me faz um favor? Cala a boca, porque eu nunca vi alguém engravidar conversando.
Acho que o que aconteceu vocês já sabem, não preciso ficar explicando não é?
Dois meses depois...
A família inteira veio nos visitar. Meus pais, os pais dele, Ashley, Scott e a minha afilhada Serena. Ela era muito fofinha, e atiçou completamente o meu instinto materno.
-Acho melhor a Ash e o Scott ficarem com agente, pra não haver brigas.
-Não acredito que venho visitar o meu filho, e vou pra um Hotel.
-Mãe, menos. Não tem espaço pra tanta gente lá em casa.
-Tudo bem, eu entendo. E espero que entenda que está na hora de comprar um apartamento maior.
Starla sempre pensando que todos nadam em dinheiro como ela. Deus, porque me deste uma sogra dessas? É pra eu ter aversão a dinheiro? Nossa. Quando chegamos em casa, Serena estava dormindo tranquilamente e nos dividimos em duas duplas: Ashley e eu no quarto de hóspedes e Zac e Scott na sala.
-Ai, a Serena nos fez um bem enooorme, sabia?
-Eu estou vendo!
-Mas sim, me conte. Quando te liguei ontem você me falou que ia ao médico para...
-Xxxxxxxxiu.
-Ops, desculpa. -Falou bem mais baixo. -E aí?
-Hmmmm, estou grávida.
Ashley não aguentou. Deu um grito enorme que acordou Serena, e fez com que Zac e Scott fossem ao quarto para ver se tinha alguma barata ou qualquer espécie de bicho.
-O que houve? -Scott falou preocupado.
-É... nada. A Ashley só encenou muito bem o medo dela de aranhas.
-Aham... medo... de aranhas? -Zac falou quase rindo da minha mentira horrível.
-Scott, coloca a Serena pra dormir? -Ela fez uma pausa. -E aproveita e ensina pro Zac porque ele vai precisar. -Zac me olhou.
-Futuramente, amor. Futuramente. -Dei um sorriso.
-Cero, A. -Scott falou e pegou Serena, poupando-me de mais desculpas.
-Ashley! Eu quero contar de uma forma especial.
-Especial como, me conta, me conta.
Ela falou super animada. Mas dessa vez fechei a porta pra garantir. Eu não sabia exatamente o que fazer. Jantar seria tão cafona que eu descartei logo que o J apareceu na minha mente. Então, na verdade eu não ia contar, eu ia pedir ajuda.
-Como você contou pro Scott?
-A situação era bem diferente.
-Como?
-Eu marquei no Paty's e então disse que uma coisa séria tinha acontecido. Algo que eu não esperava e que eu estava com medo do que podia acontecer. Ele ficou nervoso, então eu mostrei o exame e ele ficou sem falar nada por quase meia hora. -Ela me olhou com um sorriso sem graça. -Entendeu porque não funciona quando você está casada e conversou com seu marido antes?
-Entendi. Mas eu preciso que seja especial.
-Vanessa, é só um 'positivo'. E vocês já estão esperando por isso, então não tem mágica.
-Eu quero que tenha, ok Ashley? Pra ele isso é muito especial.
-Então se der a notícia, já vai ser especial.
-Vai, mas eu quero que ele perceba que é especial pra mim.
-Ele sabe disso, afinal a "sra. não vou ter filhos nunca" concordou.
-A verdade é que ele não tem certeza se eu realmente quero, ou estou fazendo isso como retribuição.
-E você está?
-Quando aceitei sim, mas depois não. Eu realmente quero isso. Eu quero ver minha barriga crescer, eu quero vomitar, eu quero não poder beber. Eu quero trocar fraldas e passar noites sem dormir. Eu quero realmente tudo isso, Ashley. E eu preciso que seja especial pra que ele entenda que isso não é importante só pra ele.
-Já foi especial.
Me virei em direção a porta com meu coração acelerado do susto de ouvir a voz dele. Não tive palavras pra explicar ou qualquer coisa do tipo. Ele estava rindo e eu estava me sentindo uma idiota. Pelo sorriso de canto de Ashley ela me fez falar tudo o que eu precisava para ser especial.
-Eu queria que fosse mais especial. -Falei sem graça.
-Pode marcar um jantar, eu finjo que não sei de nada. -Ele deu um gole no copo de Wisky que estava na mão.
-Sem graça, agora você já sabe. -Eu disse rindo. Ele se aproximou, deixou o copo no chão e se abaixou ficando da minha altura.
-Eu te amo. -Tentou me beijar.
-Nós te amamos. -Ele me beijou rindo.
Percebi quando Ash saiu discretamente. Nos beijamos por algum tempo. Ele não conseguia parar de sorrir. Depois ficamos os dois que nem dois bobos olhando pra minha barriga lisinha e falando coisas estúpidas tipo "eu não acredito que vou ter um filho". Ok, a coisa mais estúpida não saiu da boca dele, mas dos meus olhos. Eu até chorei.
-Mmmm, pensei que iam usar o nosso quarto por mais tempo. Vocês não tão mais na idade de rapidinhas, né best. -Ela disse quando saímos.
-Ashley. Você só pensa besteira.
-Vamos ter outra criança na irmandade. -Scott parabenizou Zac, e deram um aperto de mão.
-Pois é, cara.
Nesse momento a campainha tocou estérica, e ouvi vozes de mães saudosas, desesperadas e inquietas. Respirei fundo e antes de abrir a porta coloquei Serena no quarto e fechei a porta. Zac abriu a porta e fez o sinal de silêncio o que elas entenderam perfeitamente.
-Madison Ave, ótima escolha filho. -Starla disse satisfeita.
-A Serena está dormindo? Que pena. -Indagou minha mãe.
-Por que? -Disse intrigada.
-Vamos jantar para comemorar o um ano da união de nossas famílias. -Meu pai explicou.
-O que o Zac te deu? O que você deu ao Zac? -Starla perguntou, curiosa.
-Vão saber no jantar, então. -Deixei a cobra com o veneno borbulhando. -Vamos ao Daniel ou ao NY Cruise Dinner.
-NY Cruise Dinner, voltando no tempo. -Ele me puxou pela cintura e me deu um beijo no pescoço.
-Perfeito. -Eu o beijei.
-Vamos logo que o clima aqui está nauseante. -A cobra conseguiu destilar o veneno.
Ash levou Serena no colo, e ela dormiu até quase o fim do jantar. Acordou para presenciar o momento em que a madrinha linda dela e o marido perfeito dela contaram a família que ela ia ganhar uma amiguinha.
-Vamos filha, você prometeu nos contar. Fale logo! -Minha mãe me intimou.
-Pois é... Era pra ser uma surpresa, mas está valendo. -Olhei pra Zac. -Nós dois ganhamos um presente de casamento inesquecível. Um filho. Pois bem, estou grávida! -Minha mãe engasgou com o vinho. Nem ela acreditou. Starla não conseguiu pronunciar uma palavra.
-Não estão felizes? -Perguntei um pouco assustada.
-É claro que eu estou filha, mas a última coisa que eu esperava no mundo era te ver grávida. Mas estou muito feliz que tenha mudado de idéia. -Ela me deu um sorriso carregado de segurança e carinho.
-Mãe? -Zac também ficou assustado.
-Estou feliz. Muito feliz. -Ela deu um sorriso falso. -Licença.
Ela levantou sem mais nem menos. Zac, com lágrimas nos olhos, desapontadíssimo com a atitude da mãe levantou e foi atrás dela, tentei impedir, mas ele não reagiu ao meu puxão no seu braço.
-O que Starla tem em mente? Quer acabar com o meu aniversário de casamento? -Meus olhos se encheram rápido de água.
Eu me levantei estressada também e fui atrás de Zac. Parei antes de mostrar meu corpo e ouvi uma discursão que não sei se foi bom ter escutado.
-O que você pensa que está fazendo?!
-Estou seguindo o rumo da minha vida. Casei e agora vou ter um filho, você fez o mesmo, não fez mãe?
-Fiz, mas com uma pessoa decente. Você se casou com uma puta e ainda quer que o sangue dela se misture com o nosso?! Como você pode fazer isso com a sua família!
-Olhe como você fala com a minha mulher! Você não tem o DIREITO de falar dela assim! Ela não é uma puta, é humana como eu e você. Nós nos amamos, e vamos ter um filho. E se você continuar com esse seu showzinho de filme de quinta, é melhor nunca mais voltar na minha casa, ouviu?
Ela passou uns dois minutos calada. Eu assisti aquilo sem conseguir formar uma opinião sequer.
-Eu te criei pra casar com uma menina de família, educada, caseira e pura. Não com uma que se ficar um dia longe de você já dorme com outro. Eu sou sua mãe e quero o melhor pra você. Pensei que vocês iam se casar e depois se separavam. Mas um filho te une com ela pra sempre, isso não é justo com você.
-Você é um monstro, mãe! Eu nem acredito que eu estou ouvindo isso. -Ele colocou a mãe na cabeça, meio que desesperado. -Você realmente achou que quando eu prometi que ia amar ela até que eu morresse eu estava falando da boca pra fora?!
-Claro que achei. -Ela disse friamente.
-Eu levei aquilo à sério. O meu casamento não é uma faixada como o seu. O meu casamento é sério. Eu amo Vanessa de uma forma inexplicável, da forma que você nunca amou o meu pai. E não é um filho que me une com ela pra frente. É a aliança que eu fiz com ela diante de Deus que me une com ela pra sempre. E hoje é o nosso aniversário de casamento, e não é você que vai estragar. -Ele foi grosso.
-Você a ama mesmo? -A ficha dela parecia começar a cair agora.
-Amo.
-Ela te traiu! Ela transou com outro homem! Ela mentiu pra você! -Eu comecei a chorar silenciosamente.
-E eu continuo amando ela do mesmo jeito de sempre. Eu perdoei mãe. Você pode gritar bem alto todos os piores pecados dela. Mas tudo isso eu já sei, e tudo isso não me atinge mais. -Fiquei impressionada. -Saber que ela dormiu com o Chace não me atinge. Hoje eu e ele somos amigos, se você não sabe.
-Idiota. Você está sendo idiota.
-Eu estou sendo adulto, mãe. -Ele falou sensatamente.
-Adulta sou eu que além de engolir ela por todo esse tempo, vou ter que ver minha genética sendo estragada pela escolha imunda do meu próprio filho.
-Vá embora.
-Como? -Ela caiu em si.
-Vá embora. Quer que eu soletre? -Ela riu incrédula.
-Eu sou sua mãe, não pode me expulsar do seu aniversário de casamento.
-Não estou lhe expulsando do meu jantar. Estou expulsando você da minha vida.
-Enlouqueceu?
-Vá embora do meu jantar, da minha casa, de New York.
-E quem você pensa que é pra mandar sua própria mãe embora?
-Eu sou o anfitrião. Se não quiser uma humilhação pública, vá embora e eu digo que você não se sentiu bem.
-Você não seria capaz.
Ele virou-lhe as costas e quase ia para a mesa quando eu finalmente apareci. Ele me olhou surpreso, viu meus olhos molhados e supôs que eu ouvi boa parte da conversa.
-Não faça isso, meu amor. -Eu disse. -Uma coisa que eu aprendi é que pai e mãe agente só tem um. Ela pode estar errada, mas ainda é sua mãe. "Honra teu pai e tua mãe" Lembra?
-Não dá, amor. Ela vai embora hoje.
-Querido, ela só não me conhece direito. Pensa que eu sou a antiga Vanessa. Mas eu mudei e você sabe disso. Então não se preocupe, apenas releve o que ela falou e vamos voltar.
-Ela me magoou. -Vi a cara de espanto de Starla. -Muito. Ela não tinha o direito de falar assim de você, do nosso filho. -Ele estava quase chorando.
-Meu amor, acalme-se, hm? -Eu segurei o seu rosto, o alisando com o polegar. -Em casa conversamos melhor, mas não tome decisões que podem mudar a sua vida no calor dos acontecimentos. Se depois da nossa conversa, você ainda quiser que ela vá embora, eu respeito, mas vá com calma.
Ele demorou pra responder. Deixou cair apenas uma lágrima. Pegou minha cintura e me levou de leve de volta pra a mesa do jantar enquanto pronunciava "tudo bem". Starla chegou logo depois, e fingi estar tudo perfeitamente agradável, mas por melhor ator que ele fosse não estava nada bem. Eu não queria que fosse assim. Esse dia era muito especial pra nós para ser assim. Acho que com os hormônios a flor da pele por causa da gravidez aquela situação foi me desesperando. Olhava Starla me encarando e depois Zac encarando-a. Aqueles olhares foram me sufocando, me sufocando, e quando dei por minha conta tive uma crise de choro.
-Meu amor, se acalme. O que houve? -Ele falou preocupado.
-Eu quero ir embora daqui! Quero ir pra casa! -Eu não conseguia parar de chorar. Ele olhou para Starla friamente.
-Vá..
-Não! -Eu gritei soluçando e chorando. Ele apenas virou o rosto e me tirou dalí.
Ashley deixou Serena com minha mãe e foi com Scott junto conosco. Quando chegamos em casa, eu ainda estava chorando, bem menos, mas as lágrimas ainda caiam e eu soluçava. Ash e Scott ficaram na cozinha enquanto nós dois fomos pro quarto. Nos deitamos e ele ficou afagando o meu cabelo enquanto minhas lágrimas foram cessando lentamente até que ficaram só os soluços.
-O que houve? Porque ficou chorando daquele jeito?
-Hoje é o nosso aniversário de casamento. E.. e.. e eu estou grávida. Hoje tinha tudo pra ser um dia perfeito. Mas... mas.. você brigou com a sua mãe por causa de mim e ela me odeia. Acho que não aguentei a situação. -Confessei. Ele me abraçou.
-Ah, meu amor não fique assim, tá? Ela vai embora e tudo vai voltar a se como era antes...
-Ela é sua mãe! -Eu gritei.
-Você está grávida, não se estresse, pelo amor de Deus. Olhe, confie em mim ok? -Ele me olhou nos olhos.
-Eu estou mais calma. Quero que fique tudo bem entre a nossa família, Zac. Queria que ela gostasse de mim. -Me aconcheguei mais a ele. -Você a mandar embora não resolve isso, resolve?
-Hm... não. -Ele falou olhando pra vários lugares. Isso significava que ele iria fazer outro sacrfício por mim, mas esse eu ia fazer questão de aceitar porque seria pro bem dele, não pro meu. -Não vou mandá-la embora. Prometo, ok? -Ele sorriu rapidamente alisando meu braço e beijando meu cabelo.
Às vezes nem tudo dá certo como você esperava. Às vezes as coisas fogem do controle, e não dão certo. Muitas vezes você se sente escanteada, desmerecida, intrusa. Mas nada disso pode tirar o brilho da noite, afinal aconteça o que acontecer as estrelas continuam a brilhar.
-Está melhor? -Ele perguntou alisando meu cabelo.
-Uhum. -Respondi alisando meu nariz no dele.
-Que tal um brinde pra comemorar? -Ele sorriu.
-Só se for refrigerante. -Eu sorri alegre.
Ele pegou uma duas taças e uma garrafa de guaraná, para fingir ser champanhe. Abriu-a e brindamos à luz da lua cheia que estava espetacular da nossa varanda. Embrulhados em um cobertor vermelho, com duas taças, vendo a lua entre beijos. Essa foi a lembrança que guardei do meu primeiro aniversário de casamento.
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Gostaram? (: Elogios, críticas e o que quiserem falar nos comentários.
Vou falar mais uma vez! Façam uma conta no twitter.com e sigam o twitter oficial do Smark --> @SmarkOficial (: Lá vocês poderão saber mais sobre as próximaS histórias e quem sabe, fazer com que eu poste pra vocês mais cedo. Na terça-feira mesmo disse que se o capítulo 57 tivesse 7 comentários eu postaria no dia mesmo, mas como não houve só veio mais tarde. Então fiquem de olho, afinal... será que Zac vai mesmo deixar a mãe atrapalhar sua pais por mais tempo? Hm... eu acho que não heim!
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