Vanessa havia acabado de acordar. Iria para sua primeira entrevista de emprego á tarde e por esse motivo dormiu mais um pouco. Com um short preto colado curto e uma blusa regata branca, ela preparou um sanduiche e um copo de café com leite. Quando chegou na mesa, viu um bilhete de A em cima do jornal.
"Peguei um de seus currículos e vou entregar pra Z. Love ya, A."
V havia se esquecido completamente de como Zac seria imporante na sua vida profissional. Ficou feliz pelo esforço da amiga e pediu em pensamento para que Z esquecesse sua falta de educação do dia anterior. Depois de comer, ela sentou-se no sofá e assistiu às primeiras notícias do dia enquanto marcava alguns apartamentos para alugar que considerou bons. Depois de um bom banho, ela saiu para encontrar os endereços circulados pela caneta.
Pouco distante dalí, Miley conversava com sua mãe, muito preocupada com o estado de saúde do pai, e principalmente com o estado de saúde da sua conta bancária.
-Mamãe, temos que fazer alguma coisa.
-Claro que temos. Ele não pode morrer antes de colocar você como herdeira principal.
-Concordo. Mas isso é muito difícil. Zac é muito inteligeligente, fica negando o papai, aí ele fica todo mole. Vai acabar me tirando do testamento!
-Bate na madeira, filha. Todo o meu trabalho em vão? De jeito nenhum.
-O médico falou o que?
-Que tudo é psicológico. Ele está muito triste, a imunidade baixou, aí pegou pneumonia. Nada incurável, mas... na idade dele tudo é problema.
-Chama a Starla.
-O que é isso? Inimigo dentro de casa?
-Mãnhê, ele tá triste por conta do Zac, aquele imprestável. Chama a Starla pra conversar com ele, e pede pra ela trazer o Zac junto. Fala que o papai tá morrendo.
-E qual seria o fim disso?
-Papai ia ficar muito contente, e não ia morrer rápido. Esse é o único intuito.
-Odeio aquela mulher.
-Odeio meu meio-irmão. Mas... matenha os amigos perto, e os inimigos mais perto ainda, certo?
Kate sorriu maliciosamente e pegou o telefone com voz de choro. Miley ria ao lado da mãe, que fazia uma peça de teatro perfeita.
-Alô... Starla? -Kate soluçava, como se realmente fosse verdade.
-É ela, quem fala? -Já preocupada.
-É.. é Kate!
-Kate? O que houve? -Starla sentiu seu coração bater mais forte, seu pressentimento não era bom.
-O David está muito doente, o médico falou que tudo iniciou com uam tristeza, e agora ele pegou pneumonia! Acreditamos que seja por conta do Zac...
-Estou indo praí, está bem? -Starla falou na defensiva.
-Sim, sim, sim! Venha, e traga o Zac, por favor!
Assim que Starla desligou o telefone, ficou três segundos com a mão no peito, de olhos fechados, respirando fundo. Zac estava colocando a gravata quando viu a mãe naquele estado e correu para ver o que ela tinha. Starla mal conseguia falar, mas pediu calma com as mãos.
-Mãe, o que houve? O que aconteceu?
-Seu pai...
-O que ele fez?! -Zac reviveu uma raiva dentro de si.
-Ele não fez nada. Ele está muito doente...
-Doente? Ontem ele estava ótimo...
-Kate me ligou chorando. Ele pegou uma pneumonia horrível.
-Como?! -Zac no fundo estava bastante preocupado.
-O médico falou que ele estava muito triste, meio depressivo, então a imudidade abaixou e deu nisso.
-Triste? Triste de que, pelo amor de Deus?
-Triste das patadas que você dá nele. -Starla foi dura. -Eu estou indo para a casa de Kate e queria que você viesse comigo.
-Falo com ele amanhã, não quero entrar na casa daquela vadia.
-Ele está morrendo, espero que amanhã não se arrependa.
Starla se retirou para trocar a roupa, e deixou Zac totalmente desnorteado ao lado do telefone. Ele pensou o que sentiria se seu pai morresse por sua culpa. Por culpa do seu desprezo, por culpa da sua grosseria, por culpa do seu ódio. As lágrimas caíram involuntariamente e ele acompanhou a mãe quando a mesma saiu pela porta. Ela sorriu aliviada, e ele continuou sem reação.
Enquanto passavam pela grande sala do apartamento de David, Zac sentiu náusea. Era tudo tão falso, tão superficial. O sofrimento de Miley e Kate nem se comparava com o da sua mãe, que mesmo calada parecia estar quase morrendo junto com seu pai. Não chegou nem a olhar na cara das duas interesseiras, mas quando seu olhar cruzou com o de seu pai, ele percebeu que ter ido fora uma ótima ideia.
-Filho.. -Ele disse com dificuldade.
-O senhor está bem? -Zac perguntou tímido, de longe.
-Acho que não. Pelo menos foi o que Robert me disse -Ele sorriu e logo depois tossiu
-O que podemos fazer pra ele melhorar? -Zac perguntou ao doutor
-Só tomar as medicações e e repouso absoluto. E claro, muito carinho. -Robert encarou Zac.
"Isso é o ruim de ter médico de família, eles sempre sabem demais." Zac pensou. Estava começando a perceber que ia ter que ir mais de uma vez naquele lugar que lhe magoava só por existir. Desviando o olhar do médico, Zac ligou para a People, explicando rapidamente a situação e dizendo que iria somente à tarde. Ele olhou para o pai na cama, fingindo ainda estar no telefone. Sua mãe sentada na beirada, segurando sua mão, falando algo sorrindo. Aquilo fez borbulhar aquela antiga raiva, fez com que ele desse um passo para traz e deixasse a mãe e o pai sozinhos no quarto.
-Starla? -Kate perguntou ciumenta.
-Está com ele.
-Vou lá... -Zac a impediu com o braço.
-Acho melhor deixar eles sozinhos por um tempo.
-Esta é a minha casa, meu quarto e meu marido.
-Ela é mimha mãe, ele é meu pai, e ele está morrendo. -Kate insistiu, mas Zac não moveu um centímetro. -Se você nunca ouviu de ninguém, escute agora, você é uma vadiazinha aproveitadora que enrolou ele por anos, deixe ele sentir pelo menos por minutos o que é realmente ser amado por alguém.
Kate ficou impressionada com as palavras de Zac e por alguns minutos permaneceu calada. O clima na casa era totalmente hostil e Miley só assistia a tudo com um sorriso nos lábios.
Eram 6 p.m quando V e A estavam pagando o café na Starbucks. Ashley com os cabelos escuros protegidos por uma touca e um cachecol brancos, realçavam juntamente com o batom vermelho na roupa preta. Vanessa com um cachecol e um sobretudo preto, acompanhados pela bota preta compartilhava do mesmo batom vermelho marcante. As duas sorriam e brincavam com o copo do café, e ganhavam algumas viradas de pescoço.
-Conseguir terminar todas s entrevistas?
-Não, ainda tenho uma amanhã. Mas acho que me saí bem
-É claro que se saiu bem!
-E aí, falou com Zac?
-Na verdade ele não foi pra People, tenho até que ligar pra ele. Mary avisou que o pai dele ficou doente, e pra ele ter parado a vida pelo pai, parece que foi sério.
-Ele não fala com o pai?!
-O pai dele deixou a mãe quando ele tinha 12. Nunca superou o fato, e odeia o pai. Nesse aspecto, ele é um você revoltado.
-Nem me compara com ele, por favor.
-Que aversão ao coitado, ele é super gente fina, vai.
-Não foi o que ele me mostrou ontem
-Ontem ele tava arretado com o Scott por causa das fotos, mas normalmente ele é muito legal.
-Pra mim ele é um egocêntrico até que me prove ao contrário.
-Vou te provar!
Ashley discou o número de Zac, que demorou um pouco pra atender. As duas entraram em uma cabine telefônica e A colocou o celular no auto-falante.
-Hey, blondie.
-Z, como você tá? Soube que seu pai tá doente..
-Pneumonia. Mas ele tá melhorando, já está falando aquelas piadas sem graça e tudo mais...
-Tipo aquela: Willy era um menino comum. Um dia ele se assumiu gay. Qual o nome do filme? Freewilly! -Zac deu uma risadinha
-Tipo essa. Tas onde?
-Perto do Coffee Bean, e você?
-Na casa da vadia, esperando minha mãe convencê-la de que ele lá em casa vai ser bem melhor.
-Coitada da mulher dele, Z! Você maltrata muito ela, vai ver que nem tem culpa
-Cala a boca, visse Ashley. Nessa última hora pensei até no fato de ela ter feito ele ficar doente, pra ficar com o dinheiro
-Meu nome é Zac e eu nem sou exagerado!
-Meu nome é Ashley e eu sou totalmente inocente. Meu pai é muito rico, A. Se ele morre ela rouba metade
-Então pra que matar ele se com ele vivo ela tem tudo?
-Bom pensamento... Ah, quer saber? Vamos mudar de assunto? Mary ligou pra mim falando que você deixou um curriculo pra mim...
-Foi, o da Vanessa.
-Hm
-Eu quero que você leia com carinho
-Eu vou passar pro Will, é ele que faz a contratação
-Porque VOCÊ não lê?
-Porque não faz parte do meu trabalho.
-Então tá, passa pro Will.
-Pensando bem, pega o currículo da V e passa você pro Will. Não sei quando vou voltar a trabalhar e ela tá precisando de emprego né? Diz pra ele que eu que recomendei, que já adianta o processo
-Vanessa mandou um obrigada.
-Por nada, pra ela. Ei, sinceramente, vamo beber alguma coisa?
-Isso foi pra mim, ou pra ela?
-Foi pras duas, A. Sou um homem educado
-Novidaaaaaade! :O -Zac riu. -Agente tá indo pro Bred's Bar, ok?
-Chego lá em uma hora, tchaus.
-Tchau, tchau.
Ashley desligou e trinfou sobre Vanessa que teve que admitir que ele até que era bem legal. Enquanto as duas iam rindo e conversando para o Bred's Bar, há meia hora dalí, Zac tentava encerrar uma discursão.
-David, você é meu marido. Vai me deixar sozinha aqui?
-Ele não vai lhe deixar, vai apenas passar um tempo lá em casa. As portas estarão abertas, Kate. -Starla tentava amenizar.
-Não! Isso é um absurdo!
-Por que não deixam ele decidir? -Zac se intrometeu.
-Não se meta, moleque. -Kate foi aspera.
-Olha como você fala com meu filho, Kate! -Starla defendeu.
-As duas, por favor. -David se pronunciou.
Um silêncio pairou no ar e logo a voz calma e fraca de David preencheu o ambiente novamente. Miley o encarava com uma cara de cadela abanonada.
-Passei 12 anos esperando uma carta branca do meu filho, Kate. E agora que tenho, vou desperdiçar? Me deixe passar um tempo na casa de Starla, pra que eu possa passar um tempo com meu filho. -Zac sentia a dor do pai, mas constraiu o rosto, deixando o orgulho fechar as portas de sua emoção. -Logo ficarei bom e voltarei para casa, prometo.
-Posso visitá-lo todos os dias? -Kate se referiu a Starla
-Pode...
-Mas aproveite as horas eu não estou em casa. -Zac disse.
-Obrigada, Starla.
Com a ajuda de Robert e de Zac, David entrou no carro de Starla que partiu até a mansão dos Efron. Assim que chegaram em casa, David pediu para ter um momento com Zac, a sós.
-Filho..
-Pode falar.
-Queria te pedir perdão. -Zac segurou as grosserias e ficou calado. -Persão por ter sido tão ausente, perdão por ter lhe decepcionado. Mas, ninguém é perfeito certo? Então eu realmente quero que me perdoe
-Não. -David sentiu como se uma facada no peito. -Não estou pronto pra te perdoar.
-Por quê?
-Porque você não está arrependido do que fez.
-Estou arrependido de ter lhe magoado.
-Mas ainda acha que foi certo deixar minha mãe.
-Não acho que foi certo, mas não estávamos dando certo.
-Você TRAIU a minha mãe. Você trouxe aquela vadia pra dentro de casa. Você destriu a nossa família, a MINHA família. Você corrompeu todos os meus conceitos sobre amor. Eu tenho nojo de você. -Zac falou sincero, sem querer denegrir, apenas dizendo o que sempre quis dizer.
-Entendo que você tenha ficado bastante abalado, mas faz muito tempo. Fazem 12 anos, você precisa superar. Quando me separei da sua mãe, não estava me separando de você. Ela já me perdoou e você continua sendo hostil comigo.
-Qual é, pai! Ela tenta te perdoar. Mas ela ainda chora, sabia? A sensação de ser trocada por uma qualquer de esquina não se apaga assim não. E o que dá mais raiva é saber que você sabe disso, mas finge que não vê. Finge que não vê que no fundo ainda é casado com minha mãe, e que isso, ninguém pode mudar. É até a morte pai, por isso que você se sente melhor aqui. Por isso você veio pra cá. Eu não sou idiota, nem você. Eu iria pra lá se fosse preciso, não precisava dar uma de nobre herói.
David ficou calado, absorvendo as palavras. Nunca pensara dessa forma, nunca conversara com seu filho sobre isso. Era a primeira vez que entendia o que ele estava sentindo, e que tentava entender o vazio que sentia todos os dias.
-Por que não deixa o assunto casamento de lado e tenta entrar na relação pai e filho que bobardeamos ao longo dos anos? Eu lhe amo, não importa com que mulher eu esteja. Você foi um dos maiores presentes que a vida me deu. E eu o estou perdendo...
-Eu tenho que encontrar a A.
-Sua namorada?
-Não, agente acabou há um ano.
-Ta vendo.. quero saber mais de você!
-Tenho que ir, pai.
-Sozinho com sua ex-namorada.. Isso não quer dizer um encontro não?
-Não ou estar sozinho com ela, e somos amigos.
-Quem vai?
-Uma amiga dela que veio da Itália. Tenho que esfriar minha cabeça
-Está interessado nela?
-Claro que não, nem conheço ela!
-E não vai perder tempo pra conhecer não é?
-Somos todos amigos, pai! Porque essa coisa pra eu arranjar uma mulher?
-Nada, nada.
David parecia enconder algo mas Zac ignorou. Deu um tchau da porta e saiu um pouco atordoado. Ao chegar ao Bred's Bar, sentou ao lado de A e cumprimentou V normalmente.
-Meia hora atrasado, Efron!
-Brigando com meu pai, dê um desconto. -Olhou pro garçom- Martini, por favor.
-Desculpa me intrometer, mas... o que houve? -Zac pensou duas vezes antes de falar de sua vida pessoal pra uma jornalista, ainda por cima estranha.
-Vou confessar a você porcausa do seu chilique ontem. -V ficou envergonhada, mas continuou calma. -Ele acha que está certo pra sempre, e acha que a separação deles não me afeta. Ele acha essa ligação ridícula aliás
-Hm -V apenas analisou.
-Ok, quero outro Martini. -O graçom foi rápido.
-Vai acabar bêbado desse jeito
-É a intensão, V. Ficar inconciente por uma noite vale a pena, e você não imagina o quanto.
-Boa diversão pra você. -Ela apenas observou.
-Não bebe?
-Claro que bebo, mas não pra ficar bêbada.
-Qual é, nunca tomou um porre?
-Não, nunca. -Ele riu de V e tomou mais dois Martinis.
Ashley acompanhou-o nos primeiros drinks, mas assim que ele ficou bêbado, pegou a chave do carro dele e o levou pra casa. V apenas acompanhou. Starla agradecer à A, e antes de sair David chamou a atenção das duas.
-Meninas!
-Sim? -As duas responderam
-Quem é A?
-Sou eu. -Ashley respondeu sem entender.
David encarou V por alguns segundos e cumprimentou as duas com um sorriso. Depois saiu da sala. As duas saíram sem entender nada e foram pra casa. Ashley dormiu mais rápido que V por causa do efeito dos drinks. V agradeceu a Deus por não ter a família tão fragmentada. O caso dela era um pouco menos delicado.
Quando Zac abriu os olhos ainda era escuro. Não sabia que horas eram, sua cabeça doía muito. Olhou para o céu que estava completamente estrelado e se sentiu um menino outra vez. "O que eu tô fazendo comigo?" Pensou em voz alta. Sentou na janela grande e continuou observando o céu mudar de cor aos poucos. Quando menor ele fazia isso com o pai, e ele normalmente explicava que a hora mais escura da noite acontecia quando o sol estava prestes a nascer. Quando o sol começou a clarear o céu, Zac fechou a cortina e deitou na cama. Iria acordar daqui a poucas horas para passar mais tempo com o pai, aproveitar a chance que a vida tinha dado. Mas ele nunca esperava que fosse tarde demais.
--x--
E aí? Gostaram? Espero que sim! (=
Well, eu estou doente. Conjutevite, fiz aquela cirurgia do dente, e estou gripada. Então me perdoem a demora. Comentem POR FAVOR, porque é muito importante pra mim, hehe.
Mudei a música. Olhem o Player e vejam a letra, hihi.
+ Divulgando, pela milésima vez
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