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GENTE, O SITE MUDOU DE ENDEREÇO!

01/02/2012 21:24

É isso mesmo! Estamos de cara nova há um tempinho, e acho que não ficou claro para algumas pessoas! O NOVO ENDEREÇO DO SMARK HISTÓRIAS É https://smark-historias.tumblr.com/

Visitem, leiam e comentem como antes aqui! Estou esperando por vocês lá! 

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Capítulo 15 - Mulheres

12/12/2011 16:45

V estava encarando-se no espelho, repetindo a mesma frase, cada vez melhor e mais gentil. Mexia as mãos, arrumava os cabelos e desistia. Tentava outra vez e desistia. Era muito mais difícil parecer simpática do que ela imaginava. Quando estava terminando o melhor cumprimento que conseguira fazer aquela manhã, seu celular toca e ela grunhe, deixando o espelho para lá. 

-O que é, amor da minha vida? -Disse meiga e simpática. 
-Você está bem? -Z tomou um susto. 
-Estou ótima, amor. -V riu logo depois. -Estava treinando minha simpatia, pelo visto deu certo. -Gloriou-se.
-Ah, claro. Pensei que tinha batido a cabeça ou coisa do tipo. -Z disse, brincando. 
-Nem se eu batesse a cabeça, meu querido. -Disse irônica. 
-Pode voltar com a simpatia, por favor? -Z riu. 
-Não. -V sorriu. -Mas o que aconteceu? 
-Nada, queria combinar a hora com você. 
-Sim, isso é bem importante. 
-Exato. Começa tudo pelas dez horas, então de dez horas em ponto eu passo aí. 
-Mas, você não é o presidente? Deveria chegar mais cedo, não?
-Não sou nada até me casar com você. Estou meio que "congelado". Não posso tomar decisões sozinho e tal. -V sentiu um ar triste na voz dele. 
-Por pouco tempo. -Tentou animá-lo. 
-Exatamente! -Z sorriu. -Vê... A quer sair com agente. Tipo, nós cinco. Tava pensando em um almoço ou coisa do tipo, você pode ou ainda vai ter algumas conversas com o espelho? -Z brincou. 
-Posso, seu bobo. Que horas? 
-Sei lá, liga pra ela e me manda uma mensagem falando. 
-Ok, que falta de cavalheirismo. 
-Falta de cavalheirismo?!
-Claro, me deixar gastas os MEUS créditos. -Brincou. 
-Bom dia, Vanessa. -Z entrou na brincadeira. 
-Bom dia, Efron.

V desligou sorrindo, já discando o número de A. Até que Z não era tão chato assim, quando precisava dela para alguma coisa. Como sempre, A atendeu o celular radiante, mas tinha uma pontinha de alegria maior que fazia todos aqueles risos tornarem-se misteriosos. 

-Oi, best! 
-Oi, sis. Z me ligou falando que você queria almoçar num sei onde, num sei quando... 
-No Paty's de uma hora. -Sorriu. 
-Por que tá tão sorridente?
-Ai, ainda bem que você perguntou! Eu tô tão feliz!
-Eu percebi. Onde você está? 
-Em casa, ué. -A respondeu, sem entender. 
-Ok, sozinha? 
-Ai, Vanessa! Eu estou em casa, sozinha e feliz, pode? -Irritou-se.
-Ok, descuuuuuuuuulpa. Então me diz por que você tá tão radiante!
-Ontem eu saí com o J. -Depois de pronunciar a frase, começou a rir de alegria. 
-E...?
-E agente conversou, se divertiu. Foi tão bom. Fazia muito tempo que eu não saía com um cara só por sair, sabe? Sem pensar em outras coisas. -A falava tão realizada, que chegou a confundir V. 
-Você gostou? 
-Adorei. Nunca mais vou sair pensando em sexo. É muito melhor assim. Me senti tão mais mulher, mais gente, sabe? Foi completamente diferente, mas especial. Ai, best, acho que eu tô apaixonada! Mas não pela beleza dele, pelo o que ele pode me proporcionar, mas por ele, sabe? -Para V, A falava grego. 
-Não, não sei. -Aquelas palavras doeram um pouco no coração de V. 
-Você deveria experimentar. É fantástico! -A falava sorrindo de uma forma incrível. -O jeito como ele me olhava, como sorria. Eu acho que ele também gosta de mim, mas sei lá... Tenho medo. Medo que eu esteja nessa sozinha. -A alegria diminuiu um pouco, dando espaço ao silêncio. 
-É claro que ele gosta de você, sis. Tá na cara. Naquele dia, na casa do Z, foi completamente perceptível. 
-Ele pode estar me vendo só como amiga, poxa. 
-Aham, uma amiga que ele alisa o rosto e sorri olhando diretamente nos olhos. Pra mim isso tem outro nome.  
-Você acha? -A só precisava de uma confirmação, era muito insegura. 
-Tenho certeza. -V sorriu. 
-Vamos fazer assim: fica reparando nele na hora do almoço, pra você ter certeza mesmo que ele gosta de mim. Não quero me envolver de novo, pra depois descobrir que era tudo mentira. 
-Vamos fazer assim: você para de ficar pensando que todo mundo é o Z, aproveita o homem maravilhoso que a vida tá te dando e para de paranoia. Ok?  
-Ok. -A concordou uma pontinha de medo.

M acabara de acordar. Olhou em volta, depois fitando o cofre. Levantou-se graciosamente e olhou a bela vista de Los Angeles. Carros atônitos e buzinas estridentes, pessoas apressadas e mal-amadas correndo de um lado pro outro do cruzamento. Ver aquela cena de cima remetia à M o poder, o controle, a submissão. Sua chance estava mais perto de chegar, a vilã estava prestes a ganhar o trono. 

-Olá, queridinha. -M disse sorrindo. 
-Oi. -V atendeu nervosa. 
-Está com os papeis? 
-Sim. -Mentiu com medo. 
-Ótimo, gosto de pessoas obedientes.

Desligou o celular sentindo-se grandiosa, mas ela mal esperava pela surpresa que estava por vir. Desceu as escadas com o hobby prateado desamarrado, deixando a mostra o mini short e a blusa de alcinhas. 

-Bom dia, mamis. -Sentou na mesa sorridente.
-Bom dia, querida. Descansada para o PCA?
-Descansada é pouco, estou nas nuvens. -Pegou a jarra de suco de laranja. 
-Marquei o salão às 4. 
-Perfeito. Hoje nem atraso estraga o meu dia. 
-Por que tanta felicidade?
-Mamis, a partir de hoje, tudo o que tiver o nome People envolvido, será relacionado automaticamente à Miley Cyrus, acredite.

Kate brindou com a filha, orgulhosa. Perto dalí, Gina tentava entender o motivo de uma carta ter chegado em suas mãos com o remetente Starla. Entrando em casa, em pleno sábado, via a Jeremy e Stella conversando com Greg, enquanto se perguntava quem seria Starla. Achando ser um engano, achou melhor perguntar, antes de abrir a carta, para ver se não era para outra pessoa. 

-Alguém conhece alguma Starla?
-Não. -Greg respondeu de imediato. 
-Como assim, mãe? -Stell perguntou, interessada. 
-Recebi uma carta desta mulher. Não abri ainda... -Ao ver a elegância da carta, Stella lembrou-se perfeitamente. 
-Starla é a mãe do noivo da Vanessa. 
-Como você sabe?
-Uma das maiores socialites da história, mãe!
-E, por que ela me mandaria uma carta?
-Se você abrir, fica mais fácil descobrir! -Greg disse, também ansioso.  

Em uma caligrafia perfeita, Starla convidava Gina para um chá, assim poderiam se conhecer e discutir juntas algumas questões do casamento. Feliz, correu logo para seu quarto, pegando o melhor papel que tinha e testando mil vezes a letra, para que ficar o melhor possível. Redigiu uma simples carta e colocou-a no correio. Sentiu-se uma pessoa importante ao participar, em dez anos, pela primeira vez da vida da filha. 

-Que mulher gentil. -Comentou com a família que esperava atônita. 
-O que tinha na carta? O que respondeu? -Stell estava ansiosa. 
-Ela me convidou para um chá, semana que vem. Vamos discutir algumas coisas do casamento. -Disse com um enorme sorriso nos lábios.
-Que bom. -Greg disse, não se importando muito.
-Não vejo a hora de ver Vanessa casada. -Gina imaginou. -Feliz, realizada, e também não vejo a hora de ter netos! 
-Eles ainda nem casaram, querida! -Greg não botava fé no sucesso desse casamento, apesar de tudo.  
-Sim, eu sei, mas já parou pra pensar? Seria perfeito. 
-Acho melhor você não ficar sonhando muito.
-Por quê? -Gina estava se estressando com todo aquele negativismo.
-Porque você sabe, né? Hoje em dia os casamentos acabam tão rápido. Às vezes nem dá tempo de ter um filho, imagine vários! 
-Você está insultando a sua filha! -Gina repreendeu. -Ela sabe a importância de um casamento, que é até a morte. 
-Não fique certa disso. Ele é rico e dono da melhor oportunidade de trabalho pra ela. Não é insulto, é realidade. 
-Cale a boca, por favor. -Gina disse fechando os olhos. 
-Mas, querida, só estou tentando lhe prot...
-CALE A BOCA!

Gina levantou abruptamente e subiu as escadas, derramando algumas lágrimas. Stell desaprovou-o com a cabeça e foi atrás da mãe. Greg revirou os olhos e respirou fundo, ligando a TV logo depois para relaxar. 

No Paty's o clima era de pura descontração. Riam, brincavam com a comida e conversavam sobre a vida e os amores. 

-Tô só imaginando as trocentas coisas que ainda tenho pra fazer pra hoje a noite! 
-Calma A, eu pago uma equipe justamente pra você não fazer tudo sozinha. -Z a tranquilizou. 
-Eu sempre fico nervosa, nem adianta. -Colocou o dedo indicador ao lado da testa e o polegar sustentando o queixo, enquanto apoiava o cotovelo na mesa. 
-Relaxa, A. Vai ficar tudo perfeito, hm? -J puxou-a mais pra perto, recostando a cabeça dela em seu ombro. 
-Que coisa mais linda, meu Deus! -V exclamou, fazendo com que A sorrisse e escondesse seu rosto no ombro de J. 
-Linda, lê-se melosa e irritante. -S quebrou o clima.
-Ai que saco, S. Você tá tão antipático ultimamente. -V emburrou. 
-Difícil imaginar por que, não é? -S encarou-a. 
-Inimaginável já que você tem 25 anos de idade e não 5. -V rebateu. 
-Você é ridícula. -S revirou os olhos. 
-Sou eu mesmo que misturo o pessoal com o profissional e acha que todo mundo faz isso. -V disse e S encarou-a com raiva. 
-Pelo menos eu não me vendo. -Desafiou-a. 
-Não se vende? Quanto te cobraram mesmo pelas fotos inéditas do corpo do pai do Zac? -Mesmo com raiva V rebateu. 
-Vadia. -Xingou-a. 
-Sua mãe. -Disse, sorrindo ironicamente.  
-Pode ser, isso não exclui você do adjetivo.
-Ok, vamos parar vocês dois. -A interrompeu. 
-Adoro quando sua amiguinha interrompe, é a melhor sensação de vitória. 
-Acho que você esqueceu que eu sou a única pessoa pra quem você perde. -Olhou rapidamente para Z. -Espero que você lembre do "nenhum homem resiste a você, quando você quer".
-Isso é chantagem. -S disse e Z sentiu-se usado. 
-Me provoca pra você ver. 
-Ok, ok. Vamos almoçar tranquilamente porque não foi pra vocês se esfaquearem que agente juntou todo mundo, não é? -A disse.
-Concordo, tô quase me sentindo um objeto aqui. -Z disse, levemente irritado.

Vanessa revirou os olhos, colocando uma garfada na boca. O resto do almoço foi um pouco mais tranquilo e sem diálogos entre S e V. Enquanto comia, V observava o jeito como J tratava A. Era tão meigo e singular. Sentiu inveja, mesmo que sem querer. Não sentia nada por J, mas queria muito estar no lugar de A. Em um mundo tão voraz, ela nunca tivera alguém que lhe desse carinho da forma estonteante que J dava à A. Era um momento para se parar, assistir, e fazer aquele "oooooooown" em corinho. Pela primeira vez na vida ela sentia falta de alguém que ainda nem conhecia. Ou que estava mais perto do que ela imaginava. 

-Gente, preciso ir. -V disse sem vontade. 
-Por que, best? -A soltou-se um pouco do abraço de J, o que para V era quase um crime. 
-Tenho hora marcada no salão que fica em algum lugar muito longe daqui. -Disse sem paciência para as horas que estavam por vir. 
-Vou buscar minha mãe para levá-la lá, quer vir junto? -Z disse, cavalheiro. 
-Nem sei se tô com paciência pra isso. Preciso economizá-la para hoje à noite. 
-Nossa, nem precisa fingir tanto assim com a minha mãe. 
-Imagina. Afinal, ela é só sua mãe. -Sorriu sarcasticamente. 
-Certo, vá de ônibus e chegue destruída lá que vai dar muito certo pra mim mesmo.
-Preciso passar na casa da minha mãe, pedir mil desculpas por não incluir ela nos planos. 
-Liga pra ela, tenho certeza que mainha vai mandar eu lhe buscar em casa. POR FAVOR VENHA COMIGO. -V olhou pra ele com cansasso nos olhos. 
-Ok, vou com com você. -Ela sabia que iria se arrepender depois.

Deixaram um pouco de dinheiro na mesa e levantaram-se, sem vontade. V foi ao lado de A e lhe deu um beijo no rosto enquanto sussurrava "não perca tempo duvidando". A apenas sorriu. Z falou rapidamente com S e J, acenando logo depois para A. 
No caminho até a casa de Z, V foi encostada na porta, olhando as pessoas e outros carros passarem pelo vidro enquanto mexia na ponta de uma mexa de cabelo. Como sempre, o silêncio predominava, mas logo foi quebrado pelo início de uma discussão.

-Por que é tão dura com ele? -Z questionou-a. 
-Porque, às vezes, ele merece.
-Devia pegar mais leve e lembrar que nem sempre agente aguenta o que agente merece. 
-E nem por isso a vida deixa de dar, não é? Pronto. -V revirou os olhos. 
-Só estou tentando lhe ajudar, grossinha. Ou esqueceu que tem algumas coisas que você fez, que ele ainda não sabe? 
-Está me chantageando? -V endireitou-se e o olhou séria e temerosa.
-Não, mas a verdade sempre aparece. Cedo ou tarde. -V se sentiu mais aliviada. 
-Ele vai saber, pela minha boca. Estou só esperando essa confusão, na qual você me meteu, acabar. -V afirmou convicta. 
-Mesmo assim pegue leve. Afinal, ele te ama. -Aquelas palavras fizeram V sentir arrepios. Z desligou o carro, estavam em frente à mansão. 
-É, mas eu não. E quanto mais dócil e protetora eu for em relação a ele, mais tarde ele vai esquecer esse maldito sentimento. -Falou inquieta e nervosa. V não gostava de falar sobre sentimentos com ninguém além de A.  
-Me diz uma coisa, você não sente nada por ele? -Z arriscou a pergunta. 
-Isso não é da sua conta. -Falou séria. 

Abriu a porta e saiu do carro, esperando-o apenas por convenção. Ele não a esperou, com raiva. Ela revirou os olhos seguindo-o até a casa. Starla esperava apenas Z, mas ficou feliz em ver V. 

-Vanessa! Que ótima surpresa! 
-Pra você. Ainda bem que vai passar o dia com ela. -Z falou. V revirou os olhos novamente e foi falar com a "sogra". 
-Olá Starla. -Sorriu feliz. 
-Olá querida, brigaram? -O semblante dela parecia triste e preocupado. 
-Discutimos. Nada de muito importante. -Sorriu para amenizar a situação. 
-Fico mais tranquila, afinal esta noite é muito importante. E além do mais, eu conheço o filho que tenho. Sorte que você bem paciente. -As duas sorriram mutuamente, Z ficou incrédulo, só fez a raiva aumentar mais e mais. 
-Mãe, você está do lado dela ou do meu? -Disse com um copo de wiscky na mão e a garrafa em outra. 
-Querido, não é questão de estar do seu lado ou não. É que o culpado sempre fica mais irritado e o inocente age com mansidão. Entende? -V encarou-o gloriosamente, sentindo-se a bala que matou Kennedy. 
-Vamos logo porque eu preciso de tempo pra aceitar que fui esfaqueado pelas costas.

Tomou de vez o conteúdo do copo e saiu na frente das duas, que iam rindo e já conversando sobre outros assuntos, um deles, o noivado. Quando entraram no carro, V foi acompanhando Z na frente e Starla foi atrás, por escolha da própria. Sempre virada para trás, V tentou se empolgar o máximo que pôde com as coisas que Starla dizia. Não que não fossem empolgantes, mas ela sentia um pouco de pena por ser tudo tão falso. De vez em quando olhava rapidamente para Z que mantinha sua expressão de raiva-nada intacta. 

-Filho, o que você acha? -Starla perguntou. 
-Do que? -Z respondeu. 
-Você não está prestando atenção? -Irou-se. -É o SEU casamento! 
-Essa parte decorativa fica com as mulheres, mãe. Confio no bom gosto de vocês. Na verdade, no seu. -Z e V trocaram olhares indignados. 
-Ah, Vanessa! Então, vamos fazer assim. -Z revirou os olhos, esperando o absurdo que a mãe iria falar. -Compramos um bolo enorme e colocamos dois gogo boys dentro. 
-Peeeeeeeerfeito! -V nunca havia falado com tanta sinceridade. 
-Nada disso, um bolo com massa e recheio tá ótimo. -Z falou, tentando parecer enciumado.  
-Então participe, ok? -Starla foi firme. V frustrou-se para si mesma. 
-Eita, nem vai dar, mãe! Vê que pena... Agente chegou no salão e vocês tem que se arrumar, que infortúnio! -Disse irônico. 
-Até mais tarde, filho. -Starla revirou os olhos. -Se resolvam, pelo amor de Deus. -Starla saiu do carro. 
-Ok, estamos resolvidos? -V estendeu uma mão.  
-Você fechou a porta na minha cara. -Z disse. 
-Oh, meu Deus, vamos ter uma DR porque eu fechei a porta na sua cara? Por favor, né. Estamos resolvidos. Vamos, sorria e me dê um beijo que ela está olhando.
-Certo, mas se você bater a porta na minha cara de novo, vai ter troco.  

Z sorriu super falsamente, o que fez V sorrir também, e beijou-a. Mesmo com o constrangimento pós-falso-beijo, despediram-se friamente.

-Tchau. -Ela disse rapidamente. 
-Tchau. Que horas eu...  

Intencionalmente, V bateu a porta, fingindo não escutá-lo.

-MERDA! -Gritou, batendo no volante e ligando o carro logo em seguida. 

Quando saiu do carro, Starla cumprimentou-a com uma piscada de olhos e entraram juntas no salão-mais-chique-do-mundo. Nada do que um dia de beleza para preparar V para todo o stress que a esperava de noite. Ops, isso são cenas do próximo capítulo. 

--x--

Espero que tenham gostado! Comentem beeeeeeem muito que o próximo capítulo chega mais rápido, rsrsrs.

Ah, a música do player é My First Kiss de Ke$ha com 3OH!3 (: A letra não tem muito a ver não, mas o ritmo dá emoção, kkk

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Um beijo, até o próximo post. s2  

 

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Capítulo 14 - Preparativos

26/07/2011 01:11

Em pouco tempo uma senhora sorridente e simpática chegou para vê-las. Pegou V pela mão e fê-la dar uma pequena voltinha, graciosamente. Depois, parecendo muito contente, deu dois rápidos beijinhos em Starla, voltando a atenção para V.

-Jamais pensei que lhe veria outra vez, minha cara. -Olhava para V, imaginando algo, mas se referia à Starla.
-Nem eu, Belle, nem eu. -Starla sorriu docemente. -Mas parece-me que alguém conseguiu operar um milagre no coração do meu filho, então só poderia entregá-la em suas mãos. -Pareciam velhas conhecidas, mas a forma como se moviam era muito impessoal.
-Como e seu nome, minha jovem? -Belle perguntou para V. 
-Vanessa. -Sorriu sem jeito, sufocada pela impessoalidade e superficialidade dos diálogos. 
-Que nome mais lindo. Sabe o que significa? 
-Sim, borboletas. -Sorriu outra vez, ao perceber que a impressionara. 
-Bravo! -Belle exclamou. -Meu nome é Isabelle Fontura, sua nova melhor amiga. -Sorriu consigo mesma. -Vamos ao meu escritório e conversaremos sobre a festa do ano! 

Conduziu as duas para uma saleta com mais fotos de casais felizes. As paredes eram vermelhas e aveludadas, dando a impressão de uma construção do século XVIII ou XIX. As molduras douradas davam a falsa confirmação. Sentada de frente para Belle, uma das maiores wedding designers, ouvir Starla falar calmamente como eram seus planos. 

-Quero algo que impressione, mas que seja discreto. -Começou. 
-Sim, mas o que a jovem quer? -Belle cortou Starla de uma forma que a deixou furiosa. 
-Bom... Não entendo muito dessas coisas. Principalmente da forma que é preciso que seja. -V foi sincera e agradou o coração da "sogra", dando espaço para a mesma falar. 
-A questão, Belle, é que infelizmente temos que usar o noivado como prova para o conselho da People. -Belle levantou uma sobrancelha, olhando novamente para V, pressintindo a mentira. 
-Por quê? -Perguntou, desconfiada. 
-Porque esse casamento foi antecipado para que nosso patrimônio fosse salvo. Apesar de preferirmos uma celebração mais familiar, teremos que abranger outras elites sociais. 
-Antecipado? -Belle ainda estava intrigada. -Há quanto tempo estão juntos, querida? -Dirigiu-se a V. 
-Há 1 ano e meio. -V foi firme, o que ajudou. -Então, como Starla dizia, queremos algo familiar e decisivo. Ou seja, precisamos do simbolismo que isso terá em nossas vidas, e do simbolismo que isso terá para a People. -Starla se impressionou com a seriedade que V tratava as coisas. Gostava cada vez mais daquela menina que parecia tão fora da realidade, mas que entendia tudo. 
-Muito bem. -Belle já tinha uma ideia. -Já sei como tudo será: o noivado e o casamento. -Sorriu triunfando. 
-Mesmo? -V surpreendeu-se, Starla apenas deu um leve sorriso. 
-Mesmo. Aqueles homens sem coração vão te olhar como o beato vê a cruz. Prefere dourado ou prateado? 
-Para a ocasião?
-Não, de preferência. 
-Prateado. -V ficou com medo da sua resposta. 
-Essa é das minhas! Gosto de gente que sai da mesmice. -Olhou rapidamente para Starla, que ignorou o olhar. Acho que nora perdeu alguns pontinhos. 

Saíram da saleta e foram para uma parte só de panos. Outras mulheres também estavam alí, porém acompanhadas de moças mais jovens e provavelmente empregadas de Belle. Tais mulheres olhavam para V com inveja, não tinha certeza se era por ser atendida pela dona ou por ter a "sorte" de se casar com Zac Efron. Quem sabe, os dois. 

-Sei que quer algo discreto e marcante. Mas não quero te deixar velha, afinal, você tem o que, 20 anos?! -Belle disse. 
-24. -V sorriu, sentindo-se elogiada. 
-Juro que não parece. -Mentiu. -Mas voltando aos tecidos, lhe aconcelho este. -Mostrou um pano frio e cheio de microescamas prateadas reluzentes espalhadas.
-É muito, Belle. -Starla advertiu. 
-Querida, você casou com 30. Ela nem 25 tem. Para ser a estrela da festa, tem que fazer um longo tomara-que-caia com esse pano, realçando o busto com uma tira mais apertada. 
-Longo? -V também achou muito brilhante.
-Claro. Quando Starla me ligou semana passada, preparei um modelo curto, com o mesmo pano. Um dourado e um prateado porque é de prache de noivado. Mas o longo ficaria muito mais elegante. Karen, o vestido, por favor. -Uma moça sorridente chegou com o projeto em mãos. Com certeza muito diferente e masi bonito do que V e Starla imaginaram. (clique aqui)
-Impressionante. -Starla pegou o tecido. 
-Eu sei. -Belle triunfou mais uma vez. -Uma sandália delicada, um brinco de pedras transparentes e um cabelo preso desfiado e voilá! Apesar de ter caprichado no seu filho, nem sei se ele ficará a altura. -Starla riu e V apenas sorriu. 
-Mas e a decoração? Prateado não vai ficar bom. -Starla disse. 
-Não, claro que não. Branco vai ser o ápice. Aaaaaah! Já estou vendo tudo acontecer! Venham, venham! 

Pegou a mão de V delicada e apressadamente. Passaram por várias salas, enquanto ela explicava e exemplificava como ficaria tudo. De vestido à taças, de cortinas à mesas, olharam e imaginaram tudo. Belle com certeza tinha um bom gosto invejável. V jamais imaginara que era tão cansativo e exaustante fazer uma festa de noivado. Eram tantos detalhes, tantas besteiras, que sem a ajuda de Belle passariam facilmente despercebidos. Na verdade, nunca imaginara ter tudo tão grandioso e perfeito. Mas, como em um filme, as coisas fluem divinamente, o brilho é inofuscável e tudo parece caminhar para um final feliz. Porém, são apenas atores, apenas cenários, apenas ilusões. Depois de tudo ser gravado, cada um volta para a sua vida sem graça e sem brilho. E era assim que V encarava toda aquela história de casamento: um acordo. 

No shopping, S tirava fotos e mais fotos de Z escolhendo o smoking, dessa vezcom permissão. Entre uma provada e outra, os três conversavam, claro, sobre mulheres. 

-Ei, cara, que tal agente fazer um acordo? -S falou, enquanto selecionava umas fotos na câmera. 
-Tá falando comigo? -Z perguntou enquanto olhava-se no espelho. 
-Claro! -S tirou mais uma foto. -De vez em quando você me convida para a sua casa, aí você faz o favor de me deixar a sós com a sua futura esposa, no quarto de vocês. -Riu maliciosamente. 
-Não nasci pra ser corno não, S. Nem de brincadeira. -Z riu. 
-Qual é, cara. Não custa nada.
-Vou fingir que nem tô te ouvindo, porque eu acho que foi isso que você fez quando agente conversou antes né? 
-Sem compromisso, cara. Nada de muito importante... 
-Aí ela vai dizer que te ama em uma noite dessas e você vai ficar obscecado de novo. -S parou pra pensar. -Não, Scott. Sem chance de você dormir com a minha mulher. 
-Se acostumou fácil com a ideia, huh? -S sentiu ciúmes. 
-É melhor que eu me acostume pra não pisar em falso no PCA. 
-Por falar nisso, o outro estava melhor. 
-Mesmo? 
-Não, é que eu quero esse. -S sorriu e Z fingiu dar um murro nele. 

J sorriu para Z, como se o parabenizasse pelo feito. Logo depois, compraram os smokings. S ficou com o que havia preferido, afinal, gostara mais do que havia dito que gostava primeiro. Se assim não fosse, não seria S. Enquanto caminhavam pelo shopping rumo à praça de alimentação, colocaram J na parede. Bobinhos, não na parede de verdade.

-Conta, J, o que tá rolando com a A? -Z falou, olhando para S, que entendeu. 
-Nada, ela tá ótima. -J tentou fugir. 
-Pode fala, cara. Agente não divulga, não. -S falou sério.
-Não tá rolando nada, tô dizendo... -J fez uma pausa. -ainda. -Sorriu olhando pros dois que o acompanharam.
-Isssso J! O espírito com a A é esse! -S brincou. 
-Para, S. -Z falou. -Mas, conta. Como foi isso?
-Ah, agente tava falando sobre você e a V, que não ia dar certo, que vocês iam se matar. Aí agente chegou nagente e ela falando que precisava de alguém sério e tal. E aí fui reparando nela, no jeito que ela falava, mexia o cabelo. Ela é linda! -Falou super entusiasmado. -E, de alguma forma, o olhar dela me prende sabe. 
-Ih, já foi. Tá apaixonado pela A. -S disse, frustrado. -Pensava que ainda tinha salvação. 
-Vocês deviam procurar alguém também. -J disse. 
-A vida roubou o meu alguém de mim, J. -S disse, torcendo a boca. 
-No momento, Zac Efron está fora do mercado. Vou atrasar todo o meu plano amoroso-romântico por um ano, nem me tente. -Z olhou para J, com uma sobrancelha erguida. -Mas como você tem tanta certeza que vai dar certo com a A? Não sei se te avisaram, mas ela é muito instável. 
-Ela era instável. 
-Falou o cara que acabou de conhecê-la. -S disse. 
-Por isso sei mais que vocês. Tá na cara que ela não é a mesma de antes
-Coloca um pingo de vodka na água dela pra ver o que acontece. -S disse. 
-Tem uma hora na vida, S, que agente cansa desses amores fugazes e tá procurando alguém de verdade, que vá te dar alguma possibilidade no futuro. Um dia ela namorou Z, hoje ela não quer mais homem assim. Por isso digo tanto a vocês que a vida não se resume a bebida e mulheres. Um dia estas mulheres vão procurar caras como eu, sabem, e vocês vão perder a oportunidade de conhecer o quão maravilhosas são. Porque assim como o tempo passa pra elas, passa pra vocês. -J falava sério. -Vocês não têm mais 18 anos. Têm 25, daqui a pouco 30, e daqui a pouco terão 60 e ficarão sozinhos, porque todas aquelas mulheres maravilhosas caíram na real e jamais vão querer alguma coisa com vocês, porque já vão ter encontrado o "príncipe" delas. O tempo ruge! 
-Falou a minha mãe. -S revirou os olhos e andou mais rápido. 

Porém Z ficou pensativo, enquanto apressava o passo para alcançar S. Enquanto passava por algumas vitrines de lojas muito renomadas, via mulheres deslumbrantes rindo e procurando o que ficaria melhor nelas. Em alguns relances foi vendo seu rosto refletido no vidro, e pela primeira vez percebeu que realmente não era mais tão novo quanto antes. Quanto tempo perdera pensando apenas no agora, a ponto de não reparar que o agora já javia passado. Ao sair do shopping, olhou para o celular e era tarde. 

-Vamo na Mc? -S sugriu.
-Não, tenho que ligar pra V. -Z falou, ligando o carro.
-Pra quê? 
-São nove e meia já, tenho que fingir muuuito bem com a minha mãe, não quero que ela descubra nunca. -Disse com o celular já no ouvido. 

V já havia tirado as medidas e trocava de roupa para ter a última conversa com Belle. Viu um Z aparecer na tela do celular que vibrava em cima da sua calça jeans. Sem vontade, pegou o aparalho e atendeu-o supostamente animada. 

-Amor! -No carro, a chamada estava no auto-falante. 
-Minha mãe ta aí ainda é?
-Estou trocando de roupa, estou quase fechando tudo com Belle. -Starla e a consultora ouviam atentas. 
-E aí, passo aí ou...
-Não precisa, amor, tá muito tarde. 
-Ótimo. Vou sair com J e S. 
-Certo, mas não esqueça de mim. -S morria de ciúmes enquanto V tentava, sem sucesso, colocar a blusa. 
-Jamais, querida. -Riu. 
-Me ligue quando chegar em casa, ok? -Z entendeu que não era pra ligar. 
-Não se esqueça do PCA depois de amanhã. 
-Perfeito! -Sorriu, parecendo super alegre. 
-Então tchau e se divirta com a minha mãe. 
-Vou morrer de saudades, também te amo. -J ria loucamente. 
-Eu sempre soube. -V quis estrangular Z. Até S riu. 

Desligando o celular, conseguiu enfim colocar a blusa e saiu do provador. Starla estava satisfeita com a conversa entre os dois e Belle parecia mais convencida. V sentou-se e sorriu, seu trabalho estava feito. 

--x--

O que acharam? Espero que tenham gostado DE VERDADE. Deixem os comentários aqui ou no tumblr tã-dã-dã-dã. *-*

 

ENQUETE

Starla estava somente preocupada com o filho?

Sim (18 votos num total de 20) 

NOVIDADE LINDA E MARAVILHOSA *-*

Olá, estou aqui não para esclarecer, avisar ou qualquer coisa do tipo, mas sim para liberar o novo endereço do site! É isso aí, smarkers! O Tumblr enfim ficou pronto, tudo organizado, tudo programado, e a partir de agora os capítulos serão postados lá, os comentários serão vistos lá e as dúvidas respondidas lá, com muito prazer. 

Bom, pra começar, queria que vocês lessem todos os ítens do menu lá. De verdade. Além de ser muito importante pra mim, é importante para que vocês conheçam mais sobre o passado do site, sobre mim e qual a proposta do site também. E, principalmente, saberão como comentar, como deixar mensagens, como ler os capítulos e como várias coisas rsrsrsrs. 

MAIO está disponibilizada lá, pra quem tá chegando agora, essa foi a primeira história e estarei recebendo os comentários por lá também, viu queridos? :D Committed está lá também (claro), e deeeeeeeeeeeixem os comentários porque assim eu fico triste ): 

Espero que gostem, demorei muito trabalhando no layout e blablabla, então, vaaaaaaaaamos lá!

                              https://smark-historias.tumblr.com/

Está aí, espero todos os comentários e tudo o mais. Lembrando: A PARTIR DE AGORA OS CAPÍTULOS SERÃO POSTADOS NO ENDEREÇO ACIMA

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Um beijo, até o próximo tweet. s2 

—————

Capítulo 13 - Atuando

17/07/2011 21:58

A vida às vezes é surpreendente. Uma hora se está por baixo, outra por cima. Reclamamos quando ela nos pisa friamente e regozijamos quando nos dá um singelo presente. Porém, no fim de tudo, o que interessa mesmo, é o quão rápido nosso coração conseguiu bater, até chegarmos ao grand finale. Naquele dia, o grand fianale na mansão dos Efron era simplesmente uma boa aspirina. 

-Eu te odeio profundamente S! -A gritou, fazendo a cabeça de J rodar. 
-Baixo, mais baixo, por-favor. 
-Desculpe. -A levantou-se do colchão e encarou sem esperanças S tomar o último comprimido. 
-Não sei por que ainda bebo com vocês. É deprimente. -A deitou-se novamente no colchão triplo, ao lado de J. 
-Mulher fala muito, é fraca, reclama, mas na hora gosta que é uma beleeeeeeeza! -S disse, deitando confortavelmente na cama de Z. 
-Ninguém perguntou para Scott. -A disse, sem olhá-lo. -Mas... coitado de Z. Deve estar morrendo lá embaixo. 
-Com certeza, A. Mas parece que ele saiu com V. -J passou o braço pelo ombro de A, ela se aconchegou. S levantou-se da cama, prestando atenção. 
-Foi, convidar a mãe de M pro noivado. Olhe, esse casamento vai dar no que falar, quero só ver... 
-Pra que convidar a víbora pro noivado? -S perguntou. 
-Ele não explicou direito. -A falou. 
-Também né, ele tava vendo tudo em dobro de manhã, imagina só se ele ia explicar alguma coisa direito...
-Ele nem me falou nada...
-Claro, você tava dormindo, seu imbecil. -A fez cara de retardada, personificando S. 

Derrubado, Z esperava V em frente ao seu prédio. Sua cabeça tocava uma sinfonia perfeita e regrada. Tum, tum, tum, tum, tum, TUM-TUM. A porta abriu e fechou rapidamente. 

-Meu Deus, o que houve com você? -V tomou um susto. 
-Ontem foi seu dia, hoje é o meu. Respeite. -Z falou, ligando o carro. 
-Já começou a grosseria, aff. -V revirou os olhos. 
-A, J e S tavam jogando poker lá em casa, me juntei a eles, agente bebeu demais e pronto. Final triste para Zac. -V teve que rir. -Ridícula. Tá doendo. -V riu mais ainda. 
-Sai daí, eu dirijo. Agente para em uma farmácia e pronto. 
-Eu tô tranquilo pra dirigir, relaxe. 
-Mas eu não estou tranquila pra morrer. Sai. -V foi irônica e firme. 

Já que estava com preguiça, Z saiu do carro e trocou de lugar com V. Como combinado, passaram em uma farmácia. V desceu e comprou o remédio para o "querido noivo". Vendo a paciência e a capacidade de raciocínio de Z melhorar muito lentamente, deu voltas e voltas pela cidade, pegando os caminhos mais longos até a casa de M. 
Chegando lá, V sentiu um calafrio. Algo trazia medo naquele lugar. Pobre V, pelo visto precisaria escalar a torre para poder salvar o resto de credibilidade que tinha com S. 

-Bom dia, Kate. -Z falou, cordialmente feliz. 
-Bom dia, querido. Fiquei muito feliz ao saber da sua visita! Ainda mais com sua querida noiva. Entrem. -A falsidade era tão gritante que enojava.

Entraram e os três sentaram-se no sofá. Z procurou por algum indício de que M estaria em casa, mas o silêncio era cortante. 

-Onde está Miley? -Z perguntou. 
-Não voltou ainda. Comemorando. -Kate foi bem sugestiva e Z sorriu, percebendo a indireta, ou melhor, super direta dela. 
-É sobre comemoração que vim falar. Esta é Vanessa, minha noiva, e queríamos lhe convidar para o nosso noivado. -Z falou alegre e V sorriu, sem jeito. 
-Que honra! -Kate exclamou, realmente surpresa. 
-Jamais deixariamos de convidar vocês, principalmente Miley, que foi tão atenciosa com tudo. -V deixou sua falsidade mais vívida, propositalmente. 
-Zac sabe, M sempre foi muito prestativa. -Kate falou, exaltando a filha. 
-Com certeza, por isso quero que façam parte do ensaio também. -Z falou enquanto programava o celular para uma chamada falsa. 
-Sinto-me mais que honrada, afinal será o casamento do ano! -Kate sorriu, olhando diretamente para V que a acompanhou. O celular de Z tocou. 
-Desculpe-me. -Olhou o visor. -Jullian, preciso atender. Me dão licença? -Z olhou principalmente para V. Por um momento, Kate acreditou que fosse real. 
-Claro, amor. -V falou compreensiva. 
-Fique à vontade, afinal quero saber sobre os detalhes. Isso só a Vanessa poderá me dizer!

V forçou o sorriso e entrerteu a atenção de Kate para longe de Z. A poucos passos Z aproximou-se do portal que o levaria ao cofre. Ao entrar no quarto, recebeu uma confirmação que era alí que se encontrava o documento. A sala, que antes era o escritório do pai, agora era o quarto de M. Retirou o grande pôster da Vougue que cobria o cofre e colocou a senha, pedindo para que M não chegasse. 
Alí estava. Na verdade, era a única coisa do cofre. Deu uma lida, para ter certeza de que eram realmente os documentos. Enquanto os lia, ouviu a voz estridente de M na sala, surpresa. Dobrou os documentos rapidamente e fechou o cofre, apagando o histórico do dia. Repôs o pôster da Vougue e correu para uma varanda, que ficava ao lado do quarto principal. Em pouco tempo M chegou lá, obviamente. 

-Irmãozinho. -Sorriu, aparentando felicidade. 
-Olá, Miley. -Disse, fingindo desligar o celular. 
-Muito divertida ela, não?
-Também acho. -Z aproximou-se. 
-Você pensa que eu sou idiota? 
-Por que acharia isso?
-Eu sei que é tudo mentira, você não me engana. -M desafiou. 
-É tão difícil perder, pra você? Vou me casar porque amo ela. Nem tudo é um jogo, Miley. 
-E o prêmio de melhor mentiroso vai para Zac Efron! -M riu alto. Bateu palmas também. 
-Licença, M. -Z foi frio. 
-Pode passar, loser. 
-Quem ri por último, ri melhor, irmãzinha. 

Pensando de Z não sabia da missa, o terço, M sorriu, altruísta. Com ouro no bolso, Z voltou à sala com um sorriso que trouxe a paz que V precisava. 

-Jullian me botando a par das coisas da empresa. O PCA, o noivado, o casamento... estou ficando sem tempo pra empresa, pra mim, nem pra nós. -Sentou-se com o braço envolto na cintura de V e sussurrou-lhe "Consegui". 
-Imagino a correria! Antecipar um plano futuro não deve ser fácil. 
-E não é. -V falou confiante. 

Passaram só mais alguns minutos engolindo a falsidade de Kate, até que enfim comemoraram no elevador. 

-Não acredito que você conseguiu! Quase morri quando M passou pela porta! -V falava, incrédula. 
-Aqui, pode ver. -Z sorriu ao ver o euforismo de V. 
-Vou enterrar isso em um cemitério, sério! -V leu os documentos e os abraçou, enfim relaxada. -Obrigada. -Disse, olhando nos olhos de Z. 
-Não precisa agradecer. 
-Preciso, sei o quanto gosta de S. Obrigada, de verdade. 

Institivamente, abraçaram-se. Era o maior gesto de gratidão que V poderia fazer por um "estranho". Quando a porta do elevador abriu, soltaram-se sem jeito e caminharam em direção ao carro. Desta vez, Z dirigiu, fazendo questão de levá-la para sua casa já que todos estavam lá, caindo aos pedaços. 

-Vanessa! -Foi a exclamação eufórica de Starla que fez todas as atenções se voltarem para o "casal". 
-Ola, Starla. Como vai? -Soltando a mão de Z, V abraçou Starla.
-Estou ótima querida, e você? -Perguntou retóricamente. -Tenho uma ótima programação para nós hoje. 
-Sério? -V surpreendeu-se. 
-Sim! -Starla puxou-a para o sofá, onde estavam todos. -Vamos escolher a decoração do noivado! Enquanto isso... -Virou-se para o pessoal. -Jared e Scott, meus queridos, coloquem juízo na cabeça de Zac e corram para escolher o smoking dele para o PCA. Se possível, resolvam logo o do noivado. -Voltou-se para V. -Homem é sempre mais prático. -Sorriu alegre.
-Achei uma ótima ideia. O que acha, amor? -V virou-se, como se a opinião de Z realmente importasse.
-Só se agente se encontrar no shopping depois. -V sentiu vontade de rir, só pelo fato deles não quererem nem um pouco se encontrar no shopping depois. 
-Prometo que levo ela às oito. -Starla deu sua palavra, achando tudo muito bonitinho-e-romântico. 
-Então eu deixo. -Z disse enquanto jogava a chave do carro no centro e sentava do lado de V, abraçando-a. 
-Eles são tão lindos, não acham? -Starla falou, deixando os três amigos participarem. V sorria mais de constrangimento do que da farsa. 
-Com certeza, feitos um para o outro! -A disse, tirando onda. 
-Nem precisa comentar, não é? -J disse, S apenas assentiu com a cabeça. 
-Mas antes, vamos almoçar! Esses quatro beberam loucamente ontem e estão precisano comer alguma coisa, não é? -Starla olhou principalmente para Z, com ar de reprovação.
-Mãe, eu estava em casa, com meus amigos, nada de mais. -Z defendeu-se.
-Não interessa, você já tem quase 25 anos, tem que aprender a beber socialmente, até mesmo com seus amigos. E além do mais, vai casar, construir uma família... Qual o exemplo que você vai dar para os seus filhos? E pior, você acha que Vanessa vai ficar que nem Lidia ? Não. Não vai. Já que tomou a decisão de casar, amadureça ao menos. -Z odiava as lições de moral da sua mãe. 
-Ok, vamos almoçar.

Z disse puxado V mais rapidamente pela cintura. Starla ficou furiosa, berrando coisas do mesmo gênero. Assim que sentaram na mesa, V sussurrou para Z. 

-Pode ter certeza, não vou ser como Lidia. 
-Você também vai começar? 
-Só estou avisando, "amor". -Falou ironicamente. 

Lidia era a copeira, e normalmente trazia quantas bebidas Z quisesse sem parar. S riu de Z e ganhou um chute de presente. Super normal entre amigos. O almoço foi tranquilo, porém A teve que sair super rápido para o trabalho. V não deixou de perceber os sorrisos e carinhos trocados entre J e A, antes da mesma sair. Na porta, algumas palavras trocadas e muitos sorrisos. Depois, J colocou uma mecha do cabelo dela por trás da orelha, o que fez ela olhar para o chão. Segurou o queixo de A e lhe deu um beijo na testa. Depois, entre olhares longos demais, J fechou a porta, voltando para a mesa sorrindo. 

-Acho que perdi alguma coisa. -V sussurrou para Z. S tentou distinguir as palavras que acompanhavam sorrisos. 
-Muita coisa, é porque você não estava aqui ontem. -Z disse, enquanto também sorria. 
-O que aconteceu ontem?!
-Pergunta pra ela. Minha boca é um túmulo, sabe. -Z fez de propósito. 
-Ridículo! -Z ganhou um tapinha de leve no ombro. S havia perdido a fome já. 

Enquanto Starla arrumava-se, os "quatro" conversavam na sala, esperando pacientemente. 

-Como foi na casa da bruxa? -S perguntou para V. 
-Completamente tenso. Mas correu tudo bem. E você, está bem? 
-Melhor impossível. Amanhã já volto ao trabalho.. -Ele sorriu, tentando ser encantador. 
-Que bom, fiquei preocupada. -V olhou rapidamente para Z. -Vai ao meu "noivado", não é? -Fez as aspas no ar. 
-Claro, mas não por você. -V olhou para Z com cara de o-que-você-disse-para-ele. 
-Que bom. -Sorriu falsamente. -Mas e aí, J! Quem deixou você pegar minha amiga? 

J ficou completamente sem jeito e S começou a rir loucamente. Z não pôde deixar de rir, fazendo com que o coitado do J procurasse o buraco mais próximo para enfiar o rosto. 

-E pra pegar a A precisa pedir é? -S brincou. 
-Sem humor negro, S. -V falou. 
-Você que colocou humor negro. Eu estava falando no sentido de ela ser bem independente, dona Vanessa! 
-Aaaah! Você é terrível S! Mas enfim, explique-se Jared. -V fez cara de séria. 
-Tem nada pra explicar não, ox. Que coisa... 
-E aquele lenga-lenga na porta? -Z atiçou. 
-Ninguém falou com Zac, não é? -J disse. 
-Eu também vi. -V disse. 
-Não sai daquilo, minha filha. -S foi adiantando tudo. -Aquela coisa melosa sebosa que você viu? Pronto, foi a noite toda. Um beijo de verdade não teve! -J olhava com pena de S. -Esse aí é mais devagar que lesma. Vocês dois se separam e o negócio aqui não começa. 
-Fala baixo, S! -V falou. 
-Oooops. 
-Eu respeito as mulheres, ok? -J defendeu-se. 
-Eu também respeito. Nunca fui processado por nada. -S disse. 
-As mulheres com quem você dorme nem respeitam a si mesmas, quanto mais iriam cobrar respeito de você? -J foi firme. 
-Ô J... A não está tão distante das mulheres com quem eu durmo. Fica a dica. -S o desafiou. 
-Nem fala no nome dela, tá certo? Exijo respeito. -J falou sério. V bateu palmas. 
-Está aprovado! Você é o único homem na face da terra diferente desses dois aqui, merece ela. -V disse de coração. 
-Calma, V. Agente nem tá junto... 
-Ainda, meu caro J. Ainda. -Starla deseu as escadas. 
-Falando na Ashley e no Jared? -Starla sorriu do pé da escada. -Concordo. Ainda. 

A risada foi geral, até Starla tinha percebido o clima que crescia entre os dois. Logo depois de todos os risos e de J já ter ficado de todas as cores possíveis de vergonha, resolvem sair, com pena de J.

-Vamos querida, que a La Belle nos espera! 
-Vamos sim, estou empolgadíssima! -Sorriu e bateu algumas palminhas, para parecer mais real. 

V pegou sua bolsa no sofá e foi em direção a porta. Por sorte ainda não tinha passado por Z quando percebeu que Starla observava-a. Lembrando-se totalmente do fato de que era noiva de Z, e que noivos antes foram namorados, e que namorados dão beijo dedespedida. Fez uma pequena pausa no caminho, ficando de frente para Z. 

-Vou ter que colocar um alerta no meu celular para me lembrar disso. -Sussurrou. Z sorriu da brincadeira, o que até ajudou um pouco. 

Morrendo de vergonha pelo fato de que S estava na sala, V fechou os olhos e encostou os lábios nos de Z. Ele colocou um braço na cintura dela, a puxando mais pra perto. Foi um beijo curto, pausado e sem sentimento. Os dois se olharam meio sem jeito depois, e pra ficar mais natural, Z imitou J, colocando uma mexa do cabelo de V atrás da orelha dela. 

-Espero que não, mas... Te vejo mais tarde! -V falou mais alto a parte mais importante. 
-Tenho mesmo que ver isso? -S sussurrou para J. 
-Bom, queridos, deixem o romantismo para mais tarde! -Starla falou, quase puxando V. 
-Até mais, pessoal. -V falou, olhando principalmente a expressão de S. 
-Tchau V. -Só J respondeu. 

Na casa o clima ficou estranho. Z não tinha muito o que falar, sentia como se estivesse sido pego traindo o melhor amigo com a namorada dele. E de alguma forma inexplicável ele não se iportava muito com isso. Ao mesmo tempo. À mesma batida. 

-Bom... Vamos? -Z falou, com as mãos no bolso, aparentando despreocupado. 
-Vamos, mas você tem que parar de beijar ela na minha frente. -S falou, pegando o celular no bolso da calça.
-Então é melhor nem ir ao noivado. -Z falou sério. 
-E tem que ficar beijando ela o tempo todo?! 
-Tem. Quando vocês estavam namorando, você não beijava ela o tempo todo? 
-Beijava, mas é diferente. 
-Não, finja que não é. -Z tentava fazer S esquecer V. 
-Será que não é? -S indagou. 
-Você que decide. 

Z virou o rosto e abriu a porta, andando em direção ao carro. Talvez essa pequena dúvida causasse um desamor por V em S. Quem sabe, Z estava testando todas as opções. No carro, J fez questão de sentar na frente, normalmente as discursões amorosas entre Z e S terminavam em agressões físicas, o que não daria muito certo sobre quatro rodas em movimento. 
Na limousine branca de Starla, V sentia-se totalmente desconfortável em meio a todo aquele luxo ao qual não pertencia. Olhar Starla era perto de olhar a Rainha da Inglaterra. Era glamourosa e tinha elegância até no respirar. Olhava com cautela e falava aveludadamente. Queria ser como ela um dia, mas não daquela família. Nunca, na verdade. 

-Então, querida. Quis este momento em particular com você não só para escolhermos as coisas para o noivado, mas também para nos conhecermos melhor. Afinal, tivemos tão pouco tempo por causa desta confusão imensa. -Mal sabia ela que tal tempo nem teriam, se não existisse confusão. 
-É. Primeiramente, queria me desculpar pelo rumo que as coisas tomaram. Tenho 24 anos e jamais me imaginaria casando, agora. -Falou sinceramente. -Até porque eu e Zac temos, digamos que pouco tempo juntos. -A sinceridade sempre vence batalhas.
-Bom, pelo menos é um ano. -Starla parou de fitar o que estava fora da janela. -Você realmente gosta do meu filho? 
-Como? -V pensou não ter escutado isso. 
-Você ama o Zac? -Starla a encarou amorosamente. 
-Amo, claro que amo. -V sorriu, disfarçando a mentira. 
-Você sabe o que é o amor? -Starla voltou a pensar longe, mas sem parar de encará-la. 
-Acho que sei. -V disse sincera. Nunca amara ninguém de verdade na vida, era complicado. O amor que ela havia visto era só aquele não vivido. Starla, mais uma vez, fitou o que estava além da janela. 
-Amor, minha cara, é quando você deita todos os dias ao lado de um homem que você tem certeza que não te ama. É quando você dá um filho para esse homem, e ele o vê apenas como sucessor. Amor é quando você vê ele e a amante transando na sua cama e volta pra sala, fingindo que não escutou nada. Amor é quando ele vai embora, e por mais indiferente que ele esteja, você conta os passos que ele dá. Amor é quando você mente para o seu próprio filho, em nome de uma família que nem existe mais. Amor é quando você percebe que nunca o teve de verdade, nunca o teve por completo, nunca recebeu o amor doado, e continua amando. -Assim que terminou a frase, fitou Vanessa. 
-Nossa. -V ficou um pouco cansada e angustiada so de ouvir. -Estou totalmente admirada pelo o que a senhora fez pelo David. -V realmente estava. 
-A questão é: nós duas sabemos que Zac tem a quem puxar. Quero saber se o ama de verdade, ou vai abandoná-lo se ele for pra cama com uma. -V preferia beijar Z mil vezes a isso. 
-Starla, está querendo me dizer que ele vai me trair? 
-Estou querendo lhe dizer que há a possibilidade. 
-Eu confio nele. Por isso sei que ele me ama demais para fazer isso comigo. 
-Não respondeu a minha pergunta. 
-Amo ele, Starla. Ficaria com ele até o fim. -V tentou ser o mais convincente possível. 
-Por enquanto, é o suficiente. -Ela falou, voltando a olhar pela janela. Depois olhou sorridente para V. -Não fique assustada, certo? Ele é meu único filho e casamento é uma vez na vida, então me preocupo.
-Entendo perfeitamente, Starla. -V sorriu, ainda com medo dela. -Tenho quase certeza que o meu pai vai pegar a primeira oportunidade para fazer o mesmo. -As duas riram e V assustou-se com a possibilidade. 

O local era enorme e convidativo. Na entrada, dois bonecos de noivo e noiva recepcionavam e marcavam a entrada, que para V, era o castelo dos horrores. O caminho até a casa em si era feito em um tapete vermelho e a porta parecia com uma daquelas Igrejas romanas da antiguidade. Entrando via-se um esplêndido clima de luxo e romance, que de alguma forma era encantador. Se todas as mulheres do mundo pudessem ter muito dinheiro, com certeza viriam aqui. 

-Nossa. -V exclamou enquanto via fotos e mais fotos descoloridas de casais sorridentes nas paredes. 
-Aqui será sua segunda casa, querida. Champanhe? -Starla ofereceu e só aí foi que V percebeu o garçom que a aguardava gentilmente. 

"Vou guardar todas as coisas dessa festa na minha casa para o meu verdadeiro casamento" Pensou insana e ambiciosamente. Ela estava surpreendida com a grandeza e perfeição do lugar, porém todo o luxo não tirava a ideia do fúnebre casamento. Por isso, a casa mais linda que conhecera até o momento, tonara-se seu pior pesadelo. 

--x--

 

E aí, o que acharam smarkers? (: É, acabei de apelidar vocês! Rsrsrsrsrsrs. Me contem tuuuuuuuudo nos comentários! :D

 

ENQUETE

O que está rolando entre A e J?

Paixão (17 votos num total de 20) 

AVISO

Percebi que muitas de vocês ficaram confusas em relação à mudança ao Tumblr. Então, vou esclarecer algumas coisas em um mini-faq. 

1-Como irei comentar se não tenho conta no Tumblr? 

Não há nenhum problema. Os comentários são feitos por um script que já coloquei lá. Para entender melhor como funciona, assim que passar o site pra vocês, entres na aba do FAQ para aprender a como comentar. 

2-Como vou acompanhar o blog depois? 

Vou passar o link para vocês. Não se preocupem!

3-Para entrar no site é preciso ter conta no tumblr? 

Não. 

Se suas dúvidas não foram esclarecidas pergunte no "Entre Eu e Você" e responderei. (:

VOTEM, VOTEM, VOTEM. 

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Um beijo, até o próximo tweet. s2 

 

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Capítulo 12 - Motivos

09/07/2011 11:01

A estava insegura. J havia a convidado para ir na casa de Z, porque ele teria que ficar de babá por lá. Enquanto subia o lance de escadas que dava na porta, pensou no porquê da ansiedade de ver J. Hesitou, cerrou suas mãos em punhos duas vezes, nervosa, até que enfim tocou a campainha.

-Ashley. -A empregada sorriu. 
-Olá, Lizzie. Jared está aí? 
-Sim, sim. Com Sr. Scott na piscina. 
-Obrigada. 

A não entendeu porque S estaria na piscina se estava quase morrendo. Mesmo assim subiu as escadas, chegando a piscina particular de Z. Ela sabia que não estariam na do jardim. 

-Olá, meninos. -Sorriu. 
-A?! -S estranhou, enquanto subia de um mergulho.
-Não vim te visitar, nem se anime. -A disse, brincando. 
-Olá, A. -J falou calmo e sorridente. Ele estava fora da piscina, caso S se afogasse.

Os dois se cumprimentaram com dois beijos lentos do rosto. S olhou a cena sorrindo. Depois os dois se olharam profundamente e sorriram. Sentiam-se bem quando estavam juntos, era um sentimento estranho e totalmente desconhecido para ambos. O clima foi desmanchado pelo jato de água que S jogou em cima dos dois.

-SCOOOOOOOOOOOOOOTT! -A berrou quando viu seu casaco salpicado de água. 
-Você é louco?! -J otmou as dores de A. 
-Que coisa mais romântica. A água bate nela e você vem brigar comigo? Eu tenho crédito ok, estou doente. Além do mais, eu estava cansando desse clima meloso de vocês aí. -Se debruçou na borda da piscina. -Chama logo ela pra sair, depois de dois copos de wisky ela já vai pra cama contigo. -A ficou possessa.
-Olha quem fala, vai ver se sou eu que em sã conciência vai pra cama com BETTY STEWART. 
-Ei, nem venha, oxigenada! Eu estava bêbado! -S defendeu-se. 
-Tão bêbado quanto um alérgico a álcool. -A sorriu irônicamente. 
-Olha aí J, ela não negou, então vai fundo! -S gargalhou. 
-Estou negando agora. -A disse desafiando-o. 
-Impossível negar, eu tenho provas! -S riu mais ainda. -Eu, você e Z em Las Vegas ano passado, aiaiaiaiaiaiaiaiaiai! -A tentava há muito esquecer as besteiras que tinha feito naquele dia. 
-Não foram dois copos de wisky, ok? -Ela não sabia por que, mas estava extremamente envergonhada pela presença de J alí. Se fosse qualquer outra pessoa, talvez nem ligasse. 
-Ah, esqueci que você fica bêbada com três copos. -S riu. 
-Ok, parou. Não vim falar com você. Vá se afogar na piscina, tá? -A disse, séria. 
-J está aqui para impedir isso. -S mergulhou rapidamente. -Vá conversar com o amor da sua vida, vá. -A olhou para S, fuzilando-o. -Vai logo, blondie. Eu deixo. 

J ria loucamente, enquanto A morria de vergonha. Existiam certas coisas que ela preferia esquecer ou aniquilar do seu passado. Nem sempre ela fora esse anjo de pessoa. Existiram tempos em que a a letra A era associada aos piores adjetivos. Olhou sugestivamente para J, que ainda rindo, sentou-se ao seu lado, ligeiramente longe da piscina. 

-Por favor, ignore o que S disse. 
-Eu sei que ele exagera, mas foi engraçado. -Pobre J, não sabia que em um passado não muito distante aquelas palavras eram tão reais quanto o sorriso em seu rosto. A sorriu por educação. 
-Como você está? 
-Estou bem, mas você está tão tristinha... -J buscava motivo no olhar turvo de A. 
-Estou preocupada. -A enfim o encarou. -Preocupada com V. -Olhou para a piscina, feliz por não sentir o olhar de S. 
-O que aconteceu? 
-Não posso te contar, por mais que eu queira. -J se sentiu feliz por A sentir o mínimo de segurança nele. -Não sei se foi uma boa ela ter aceitado tudo isso...
-Tem alguma coisa a ver com Z? -J pensou que V estivesse apaixonada por Z. 
-Não. Na verdade, Z é o único que tá ganhando nessa história. -J sentiu-se melhor com a negação. -Ela não conhece onde ela tá metendo o pé. O mundo do Z é muito pra ela. Tenho medo que ela se perca nele. 
-Tem medo que ela se venda? Por favor, A. Nem conheço-a direito, mas... Ela tem uma personalidade muito forte pra se deixar levar. 
-Não é se deixar levar. É ser obrigada a deixar levarem. 

O silêncio fez com que S olhasse para os dois. Quando o olhar de S encontrou o de A, sentiu que tinha algo de errado com V. Saiu da piscina rápido e indagou-a sério. 

-Qual o problema? 
-Nenhum. -A sorriu, como se não entendesse. 
-Onde V está?
-Em casa, ué. 
-Com quem?
-Sozinha, né. -A ignorou-o.
-Não. O mais estranho é ela não ter lhe falado. -S sorriu. 
-Estaria com quem?
-Z saiu daqui para ir para a casa dela. -Algo em A acendeu. Uma última esperança, quem sabe. 
-Ainda bem. Ela não ia conseguir sozinha. 
-Conseguir o que? -Pensou rapidamente em uma desculpa e acertou em cheio. 
-Aprender a se comportar no... PCA. 
-Por que tanta dúvida na sua voz? -S estava desconfiado. 
-Por que tantas perguntas ridículas? Apenas vim conversar com J. Eu não sou babá da V, muito menos a mãe dela. Ela não me deve satisfação da vida dela. Não posso ter certeza do que ela está fazendo com o Z lá. Apenas suponho.

A frase soou errado e S automaticamente pegou o celular, que estava próximo, e ligou para Z. Chamava, chamava, chamava e ninguém atendia. Desligou o celular e mordeu o lábio inferior imagnando imagens inimagináveis. 

-Z não tá transando com V, relaxe. -A sorriu. 
-Como você pode ter tanta certeza? -S ironizou. 
-Confie nele, S. -J disse.
-Não confio nem na minha mãe, ok?
-Pois nele, você deveria confiar. Não é qualquer um que põe na própria cama um traidor. -J foi firme e S sentiu o impaco das palavras. 
-Ok, então por que ele não atende? 
-Não deve estar com o celular perto. Ele lhe disse o que? 
-Que ia ajudar V com o babado lá. 
-Então pronto. -J encerrou o assunto.

S tentou convercer a si mesmo da lealdade de Z, o que era um pouco difícil já que ele mesmo não era tão leal assim. Pensou que talvez ele tivesse deixado o celular no carro, ou no sofá de V, quem sabe até na cama. "Calma S, ele não seria capaz. Não na sua cara. Seria?"

Z assentiu ligeiramente assustado com o que poderia ser. Pelo menos, o perigo de V desistir de tudo por estar apaixonada por S havia sumido. Mas o que Z não sabia era que o fundo do poço estava mais perto do que ele imaginava.

-Quando eu e S acabamos, ele voltou pra cá rapidamente, mas eu fiquei no Brasil, terminando o curso. Pouco tempo depois, em uma consulta de rotina, descobri que estava grávida. -O espanto de Z foi incalculável. -Me desesperei. Havia acabado com Scott há menos de uma semana, e ele estava por aqui. Além de que, eu sabia que ele ainda era apaixonado por mim, e se soubesse ia usar o filho como desculpa. Outra coisa, eu era muito nova. Mas tinha consciência de que um filho iria atrapalhar todos os meus planos, além de ter que me dedicar para sempre a ele. -V fez uma pausa. -Sou totalmente contra, mas, contra minha própria vontade, abortei. -V falava sem nenhuma culpa ou coisa do tipo. Era como se tudo estivesse bem resolvido na sua cabeça. 
-Eu não acredito... O S vai... -Z estava incrédulo. 
-Ele não vai nada. Ele não vai saber. Pelo menos, espero que não.. 
-Mas o que a M tem a ver com isso? -Z chegou no ponto. 
-Ela invadiu aqui, não foi? -V perguntou retoricamente. -Então, ela achou a documentação. 
-Então.... -Z incentivou. 
-Ela está me chantageando. 
-Como assim? 
-Ela sabe que no fundo, agente não tá junto de verdade. Só precisa de... provas
-Ela tá pedindo provas se não...
-Conta tudo pro S, e da pior forma possível. 
-E por que você não conta de uma vez pra ele?! 
-Ele nunca ia me perdoar. Gosto muito dele, é um ótimo amigo, não imagino minha vida sem ele, entende? -As lágrimas rolavam.-Você sabe que o sonho dele era ter um filho. E... -Tentou conter-se, sem sucesso. -A impressão que dá é que eu impedi-o de realizar esse sonho. 
-Você vai dar as provas pra ela? -V sentiu a pontada de tristeza de Z. 
-Não sei. Ia, mas A pediu para que falar com você antes, talvez você tivessea alguma solução. -Soluçando.
-O único jeito é contar pra S. 
-Não posso. Você viu a reação dele quando dei um fora nele? Quase entrou em coma alcoólico! Temo pela saúde dele e pelo sucesso do acordo também. 
-Por quê? 
-Ele já morre de raiva de você, se souber disso, se bandeia pro lado de M facinho. -Z não havia pensado na possibilidade. 
-Conte pra ele. -Foi firme. -Se você explicar direito, dar uma de culpada e arrependida, ele não afeta o plano. E, agente se resolveu. Ele não vai tentar se matar. -Lembrou das palavras que disse a S "Ela não te ama". 
-Não sei. -V hesitou. 
-Ela te deu quanto tempo?
-Uma semana. 
-Como?!
-Uma semana. -V não entendeu. 
-Daqui a uma semana certinho é o PCA. Ela quer me arruinar no meio da festa. -Desesperou-se. -Temos que pegar essas provas. 
-Ela roubou. Devem estar com ela, como agente vai entrar na casa dela. É mais segura que a sua, se brincar. 
-Muito fácil. -Z sorriu. -Eu entro lá quando quiser, tem muita coisa do meu pai por lá. O segredo do cofre só muda com a digital dele, então é o mesmo. 
-Você sabe o segredo do cofre? 
-Claro. -Z sorriu. -Te levo lá, antes do PCA, com a desculpa de te apresentar a Kate, mãe de M, educação entende? Aí você enrola elas, enquanto eu digo que vou pegar umas coisas do meu pai. 
-Você é um gênio. -V sorriu, agradecida. 
-Aí M não tem mais como te chantagear. -Z retribuiu sorrindo também. 

Um silêncio estabeleceu-se entre eles, e a medida que os sorrisos iam diminuindo, o ambinete fica mais desconfortável. Alguns olhares perdidos, outros desencontrados. Foi em meio a isso que V fez a pergunta que Z mais temia. 

-Você disse que se resolveram. -Fez uma pausa. -Você e S. 
-Sim, disse. 
-Mas, está escondendo isso dele só por causa da empresa. Paradoxo, não? -Z engoliu seco. Ele sabia que os motivos eram outros. 
-Não estou escondendo por medo de perder a empresa. 
-Então, é por quê?

Z não queria responder. Nem ele aceitava os motivos que o moviam. Assim, permaneceu calado. V sabia que não havia sido aquele o motivo, mas queria saber qual era. Medo de machucar S, talvez. Perpetuando o silêncio, V esperou mais dez minutos pela resposta. 

-Amanhã você está livre? -Z mudou o foco. 
-Pra que?
-Para irmos para a casa de M. 
-Estou. -V passou a mão no olho esquerdo, tentando melhorar sua aparência. 
-Passo aqui de três horas, certo? 
-Certo. -V olhava para a varanda, os pensamentos distantes. 
-Bom... vou voltar. Ver se S melhorou ou se precisa mesmo de um médico.
-Me mantenha informada, por favor. -Falou quase que involuntariamente. 
-Ok. 

Sem vontade, V levantou-se do sofá e acompanhou Z até a porta. Olharam-se em silêncio mais uma vez e disseram um adeus recíproco. Assim que fechou a porta, V deitou novamente no sofá, abraçando-se, encarando o chão. Pensava em todas as consequencias que a palavra esconder e revelar tinham na sua vida. 
Assim que chegou ao carro, V percebeu que o celular ficara no banco. Pegou-o e viu as 8 chamadas de S. Ainda sem poder ouvir a voz do amigo sem sentir-se culpado, colocou o celular no banco do passageiro, ligando o som do carro logo depois. Enquanto dirigia-se à própria casa, pensou no que dizer a S caso ele perguntasse o que eles estavam fazendo. Abrindo a porta de casa, sentiu-se surpreso ao ver A sentada no sofá jogando poker com J e S. 

-Blondie?!
-Z! Tudo bom? 
-Aham. Nem acredito que você tá jogando poker... Ainda mais com o ladrão do S! 
-Ela é pior que eu, Z. Ja me roubou 10 dólares. -S reclamou. -E aí, como foi com a V? -S precisava saber. 
-Engraçado. -Z sorriu. -Mas ela aprendeu direitinho. -Sentou-se perto de S, olhando o jogo. -Por que ligou oitenta vezes pra mim? Pensei que tinha morrido, por que né. 
-Ah! Besteira, uma aposta com o pessoal. -Z sabia que ele tava mentindo. -Por que não atendeu? 
-Esqueci no carro. Acho que caiu do meu bolso, nem sei. -Percebeu o olhar eu-te-avisei de J para S. 
-Hm. -S revidou com um olhar vai-se-catar. 

Enquanto via os três brigarem pra ver quem roubava mais no poker, Z ficou pensando no motivo de ter ficado calado em relação ao segredo de V. Seria muito mais simples contar a Scott. Seria até mais natural. Porém algo lhe dizia "não, não conte". Algo nem um pouco egoísta, completamente novo e absurdamente diferente. 

--x--

Gostaram? (: Espero as respostas nos comentários! *-* Aaaah, estou de férias, mas tenho mil coisas para fazer então vou postar regularmente, ou seja, como sempre. 

ENQUETE

V irá entregar as provas para M?

Não (14 votos num total de 16) 

AVISO

Estou passando todos os capítulo de MAIO para o tumblr. Já passei 30, faltam os outros 30 e depois os de Committed. Quando tudo estiver pronto, avisarei a vocês e ficarei postando APENAS lá. Queria que vocês dissessem o que acham disso. Sei lá, quero que vocês gostem também, sabe? $: Então, falem suas opiniões, de verdade. 

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Um beijo, até o próximo tweet. s2 

—————

Capítulo 11 - Segredos

23/06/2011 22:50

A levantou-se rapidamente da cadeira, nervosa. M se divertia com a situação, enquanto V sentia sua raiva transbordar. 

 -Vanessa, não é o que você está pensando...
-Como não é o que eu estou pensando? Essa maluca, na sua casa, e você com essa tranquilidade toda?! 
-Vanessa, eu...
-Eu é que já entendi tudo, você...
-Cala a boca! -A arregalou os olhos, impedindo V de falar o que não devia. -Ela sabe. 
-Sabe do que? -V falou. 
-De tudo, Vanessa. -V encarou a amiga. 
-De tudo o que ela não pode provar, eu sei que sim. -V ainda não entendera bem. 
-Eu tenho uma informação confirmada que pode acabar com toda a áurea que o Scott coloca em você. -M interrompeu, fazendo V cair em si. 
-O que você quer? -V perguntou, firme. 
-Quero que consiga provas de que o meu querido irmão está te pagando. 
-Isso é impossível. Outra coisa. 
-Ou é isso, ou S vai saber de tudo. 
-Ok, ok. Quanto tempo? 
-Vanessa?! -A disse, incrédula. 
-Quanto tempo? -V continuou. 
-Você tem uma semana, vadiazinha. -M pegou a bolsa, com um sorriso nos lábios. 
-Quero ter certeza que tem provas. -V disse, testando.
-Está tudo com a sua amiguinha. Tenha uma ótima tarde, queridinha.

Sem olhar para trás, M saiu com nojo da casa de A. As duas amigas olhavam-se enquanto se sentiam perdidas. Parece que a pobre V tem muito mais a esconder do que jamais aparentou. 

-Você vai acabar com o Zac?!
-E você quer que eu faça o que?! Acabe comigo?
-Conta logo pro S. Você conta tudo, se resolve, e pronto. Não é nada letal. 
-No momento é. Você não viu o estado dele. Quando souber, vai virar o meu pior inimigo. 
-E o Z tem que pagar?
-Não sei, não sei, não sei. Vou pra casa, ok? Tenho que pensar. 
-Ligue pra Z. 
-Não, pra quê?
-Ele vai ser o mais afetado, e além do mais, sempre tem as melhores saídas. 
-Não quero dever nenhum favor àquele energúmeno. 
-Você precisa dele. 
-Eu preciso ferrar ele, isso sim. 
-Fale com ele antes, ok? 
-Boa noite, A. 

Da mesma forma, V saiu. Atormentada, desolada, quebrada. Em busca de refúgio, só encontrou mais destruição. O rosto de S machucado, feliz e choroso não saía de sua memória. "Ele vai me odiar pro resto da vida" Era a única certeza que tinha.
Quando chegou em casa, percebeu suas coisas fora do lugar. Provavelmente M achou todas as provsa alí. Sentou-se no chão e chorou. A última coisa que queria, era que alguém soubesse da pior atitude que tomara na vida. 

Depois de uma divertida e tensa reunião, Z voltou a seu quarto e mais uma vez foi seguido pelos olhares de S. Puxou uma cadeira e sentou-se perto de sua cama. S, um pouco melhor, o encarou sem a mínima vontade de falar com ele. 

-Quero falar com você. -Z disse. 
-Fale. -S disse, sem dar importância. 
-Em particular. -Z olhou sugestivamente para J, que entendeu e saiu do quarto. 
-Agora pode falar? -Ironizou. 
-É sobre Vanessa. E não tem nada a ver com o nosso casamento, mas tem a ver com vocês dois. -Z estava sério. 
-Você não sabe de nada do que aconteceu entre mim e V, ok? 
-Não sei mesmo não. -S surpreendeu-se. -Mas nesse pouco tempo tendo que conviver com ela, posso te dizer com certeza, que conheço-a melhor do que você, agora. -S respirou fundo. Engolindo os insultos. -Por mais apaixonada que ela esteja por você, ela não quer nada. E não é por minha culpa, é por ela mesmo. Sou só uma desculpa pra ela não te magoar tanto. Só você não enxerga. 
-E por que ela iria não querer me magoar tanto? Qual é, se não fosse esse maldito acordo, ela estaria comigo. -S disse convicto. 
-Aí é que você se engana. -Z sorriu. -Ela não te ama. Na verdade, nunca te amou. Porque se ela te amasse, ela cancelaria o acordo pra ficar com você. 
-Ela é muito boa com as pessoas. Coloca o resto na frente dela mesma. 
-Essa é a Vanessa que você conheceu. Ou melhor, a que ela te mostrou. -Sorriu. -Quando fui pedí-la em casamento para os pais dela, ela disse na minha cara que não queria mais ir com isso, porcausa dos pais dela.
-Ã?! -S surpreendeu-se. 
-É. Ela ama os pais. Por isso, chegou ao ponto de quase desistir. Tive que fazer o maior drama pra ela voltar atrás. Mas, em nenhum momento ela ameaçou desistir de tudo por você. Sinceramente? Ela não desistiria nem de um real por você. -Z foi duro. 
-E por que tá me dizendo isso? -Os olhos de S enchiam-se cada vez mais de água. 
-Porque você é meu amigo, e eu te amo. Ela não, mas eu sim. -Z foi sincero. 
-E por que não desiste do acordo por mim? 
-Se ela te amasse, Scott, acredite, eu desistiria. Mas, não sou capaz de fazer isso com você. 

Um silêncio singular tomou conta do ambiente. Os dois se encararam, parecendo absorver todas as palavras ditas e não ditas. Aos poucos, as lágrimas presas nos olhos de S foram caindo uma a uma, cada vez mais rápido, cada vez em maior volume. E, esquecendo de toda a raiva que sentia, ou melhor, de todas as richas que os separavam nos últimos meses, os dois se abraçaram. S, machucado e frustrado como nunca antes, e Z tão triste quanto, tentando consolá-lo. Esse era apenas o início da re-construção dessa amizade, que, quem sabe, era indestrutível.  

Agora apenas de sutiã e saia, em função do calor, V dividia sua culpa com as paredes. Não queria fazer isso com Z, apesar de insuportável, ela sabia o que era ter os sentimentos magoados por um pai. Se sentia no dever de cumprir o acordo, como se assim fazendo, pudesse restaurar o relacionamento com seu pai. O que M pedira não era apenas uma questão entre ela e Z, agora, mais do que nunca, os sentimentos de V estavam envolvidos. Jamais ouviria aquelas palavras de seu pai, se não tivesse aceitado o acordo.

Na Chanel, M procurava seu vestido para o PCA gloriosa. Queria desmascarar Z em meio a festa, com todos os nomes mais requisitados do mundo presentes. Para isso, teria que estar com o vestido da noite. Provou três, seis, nove, doze vestidos sem reclamar do cansasso ou da falta de opções. Por educação, reservou um, caso não encontrasse O vestido em outra loja. 

-Ai, Zac, você não perde por esperar. -Sussurou para consigo mesma, sorrindo. 

Olhava as vitrines, provava algumas roupas dia-a-dia, alguns sapatos, óculos e jóias que, como ela dizia, graças a Deus e o diabo, ela podia comprar. Ela tinha tudo nas mãos: dinheiro, glamour, provas, e em breve, People. O nome fazia nascer borboletas em seu estômago. Passou no Coffe Bean and Tea Leaf e saboreou lentamente seu café predileto. "Não tem como eu perder, se ela não me trouxer o que eu preciso até o dia da festa, conto por Scott. Aí vai ser bem mais fácil conseguir tais provas depois que ele vir que nem cachorrinho pro meu lado" Pensava e ria-se por dentro, imaginando qual seria a cara do "irmão" ao ser desmascarado em público. 

-Vamos ver agora quem é que vai rastejar pelos 10%. -Sorriu maliciosamente. 

Na mansão, J esperava a conversa, que ele esperava que fosse de reconciliação, terminar olhando para o jardim atrás da casa. Quando de repente, seu celular tocou, e logo surgiu um sorriso em seu rosto: A. 

-Oi, A -Ele sorria. 
-Oi, J. Tudo bom? -Ela sorriu. 
-Tudo sim, e você? 
-Tô tranquila. Ainda tá no trabalho? 
-Na verdade, não. Tô na casa do Z. Por quê? 
-Ah, então esquece. -Disse desanimada. 
-O que você queria? 
-Sei lá, sair. 
-Tipo...?
-Tipo sair, J. -Ela sorriu. Aquele sorriso era reconfortante para J. -Tô precisando conversar com alguém sobre nada. -Sorriu outra vez. 
-Z tá conversando com S lá em cima, ja soube?
-Não, o que foi? 
-S tomou um porre, desmaiou, aí agente trouxe ele pra cá. Aí tô meio de babá dele -J sorriu, pedindo para que S já estivesse recuperado. 
-Nossa! Ninguém me conta as coisas. Mas, ele tá bem? 
-Acho que sim, acordou a pouco. 
-Hm. Então deixa. Ele tá precisando mais, não levei nenhum porre. -Sorriu de novo. J a acompanhou.
-É... Eu vou ver como ele tá, e dependendo eu te ligo. Ok? -J não queria perder esse momento. 
-Ok, me liga mesmo. -Disse envergonhada. 
-Prometo. -A sorriu, sem graça. -Beijos, tchau. 
-Tchau, J. -Fez o barulho de um beijo. 

Assim que desligou o celular, J foi subindo as escadas e encontrou-se com Z no meio do caminho. Pela pessa e pela cara de desespero, J imaginou que a conversa tinha sido muito tensa. 

-Brigaram? 
-Não, nos resolvemos. -Z celebrou.
-Então porque essa cara?
-V ligou.
-E?
-Tava meio em pânico, chorosa. Pediu para eu ir vê-la, mas não conte pro S.
-Ai, Z... Já vão começar a esconder coisas?
-Não quero que ele pense besteira! E... vai que é sobre ele? Não quero criar esperanças também. Não conte nada pra ele, ok? Vou ver o que é, e se não for nada drástico, eu mesmo conto. 

J apenas assentiu. Enquanto caminhava para a porta, Z lembrou-se da ligação, um pouco perturbado com as palavras de V, e com o possível significado delas. 

-Alô? -Z atendeu, S olhava-o fixamente. 
-Preciso de você. -V disse, chorando, com a voz trêmula. 
-Está em casa? -Sem saber o porquê, sentiu-se no dever de ajudá-la. 
-Estou. -A voz manhosa de V, mostrava os rastros da gravidade do problema. 
-Estou indo praí, aguarde. -Z desligou. 

Soltou o celular dalí mesmo, sem vontade de colocá-lo devagar no chão. Pobre V, só percebera agora que o passado não aceita omissões. Z, preocupado, tentou esconder esse sentimento, com medo do que S poderia pensar. 

-O que ela queria? 
-Dicas sobre como se comportar. O PCA é essa semana. -Sorriu o melhor que pôde. 
-Você vai lá? -S disse, esperando um não. 
-Tenho que ir. J vai ficar aqui, por favor, não invente de fugir desse jeito. 
-Não vou, vou aproveitar a mordomia. -S brincou. 
-Aproveite -Z bateu no ombro dele, sorrindo.

Enquanto dirigia o carro, imaginou por que V estaria tão perturbada. Será que amava S? Será que iria desistir? Tudo isso o incomodava e o fazia temer entrar naquela ruazinha aparentemente tão tranquila.
Quando bateu na porta, sentiu seu coração acelerar. Por que V precisaria dele? 

-Tá aberta. -Ouviu a voz longe de V. 

Devagar, abriu a porta. Viu V, de costas, colocando a blusa que estava usando na sua casa mais cedo. Ainda com a porta aberta, ficou parado, esperando alguma pronunciação. 

-Senta que é sério. -V disse virando-se com a pálpebra inferior negra. 
-Estou realmente preocupado, o que houve? -Disse, sentando-se no sofá. 
-M foi na casa da A, hoje. 
-Como? 
-O que vou lhe dizer agora, não pode sair dagente. Não é pra contar pro J, e principalmente, não conte pro S. 
-Tudo bem. -Z sentiu-se péssimo por ter que esconder mais uma coisa de S. 
-Não me julgue, não me humilhe, apenas me ajude. -V foi sincera e clara. 

--x--

Hmmmmm, quero só ver a V tá escondendo. Eu sei, mas não conto rs. E vocês, o que acham que é? Comeeeeeeeentem (: 

ENQUETE

Será que A também é do time de M?

Não, claro que não! (14 votos num total de 19) 

AVISO

 Decidi o lugar onde o Smark vai ficar, se Deus quiser, a partir de Agosto: o Tumblr. Isso aí. Eu sei que muita gente vai chiar, mas o problema é que o webnode, apesar de ser bom, está limitando cada vez mais rápido. No Tumblr eu tenho mais espaço e tal. Sobre o theme, eu arrumei um e editei, só falta colocar os conteúdos daqui, lá! Ficou super fofo e meigo, rs. O ruim é que não tem a estrutura do Webnode, o que é realmente uma peninha ): Mas, ok. Tá lindo, organizado e tenho certeza que vocês vão gostar! *-* Coloquei um suporte para comentarios, então nem inventem de parar de comentar, viu? rs Well, é basicamente isso. Deixem suas dúvidas, sugestões e críticas por comentário. Bj

A música do player é "de" V

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Um beijo, até o próximo tweet. s2 

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Capitulo 10 - Aliados

15/06/2011 10:13

A última vez que falara com S, ele tinha ódio e tristeza na voz. Aquilo preocupou J ao máximo, e, agora, ele não atendia ao celular. Enquanto, como vendedor, atendia aos clientes, não cansava mais de apertar o botão verde de seu celular. Enquanto ainda chamava era m bom sinal, e queria que isso acontecesse pelo menos até a hora do almoço. Mas sua vontade não foi atendida. Logo a operadora lhe disse "Este número encontra-se desligado ou fora da área de cobertura"

-Preciso sair. 
-Daqui a meia hora tá na hora do seu almoço!
-Meu amigo está em apuros, por favor. 
-Você e seus amigos, Jared...
-Posso?
-Volte rápido!

A casa de S não ficava tão longe do shopping onde J trabalhava. Correu o mais rápido que pôde, e subiu as escadas igual a um foguete. Chegando em frente a porta, tocou a campainha, mas na terceira vez desistiu. 

-Scott, abre essa porta! -Sem resposta. -Scott, eu vou arrombar viu?! Abre!

Sem esperar pela resposta do amigo, ele tentou arrombar a porta, que para sua surpresa abriu facilmente. Olhou em volta  e viu a destruição que ali se estabelecera. Percebeu que S realmente não estava em casa. Procurando por algum vestígio ou pista de onde ele poderia ter ido, pisou na sucata do celular. 

-O que Z fez com ele? -Disse horrorizado. 

Olhando para o ambiente, começou a tirar foto de tudo e mandar imediatamente para Z com a legenda: "Where is he?" Enquanto tirava as fotos e as mandava, viu a caixa. Sim, a maldita caixa. Uma olhada básica fez J perceber qual era o motivo da confusão. Pegou algumas fotos nas mãos, mas rapidamente as colocou no lugar. S era exatamente igual a Z, só que mais teimoso. Então, ele sabia exatamente onde o pobre amigo fora se refugiar. 

Longe dalí, Z e V almoçavam em uma das lojas do shopping. Mais descontraídos, eles perceberam que seria tudo mais fácil se mantessem uma amizade. Converssavam sobre viagens, lugares, comida e hotéis, até que o celular de Z começa a vibrar. Seria isso uma lerta de perigo? 

-Rapidão, V... O J me mandando mensagem... -Ainda sorrindo, abriu a primeira e logo o sorriso desvanesceu. 
-O que foi? -V também foi guardando o sorriso quando viu a expressão de Z. 
-Scott. -Encarou-a aterrorizado e lhe mostrou as fotos do celular. 
-Meu Deus, a culpa é minha! -V sentiu a respiração se tornar irregular, sentia-se uma fugitiva da CIA. 

-J?! 
-Oi, Z -J respondeu enquanto andava. 
-Ele saiu de carro?!
-Não, eu já sei onde ele tá
-Como? 
-Ele tá magoado com a Vanessa, sabe lá por quê. Com certeza deve estar naquele bar aqui perto 
-Eu sei o por quê, mas enfim. Me mantenha informado, por favor. 
-Por quê?
-Depois eu te explico. 
-Ok. 

Z desligou e viu a cara de pavor de V. Ela parecia prender o choro, segurar toda a mágoa de si mesma. E assim o fazia. Sentia nojo de si mesma pelas palavras que disse, e mais nojo ainda por não se arrepender. Sim, sim, ela não se arrependeu, nem se arrependeria. 

Quando J chegou no bar, o clima estava tranquilo. Ou melhor, um clima normal para um bar. Olhou para cada canto, procurou em cada mesa, até que sem sucesso, falou com o barman. 

-Licença, um homem loiro, alto, olhos azuis, machucado, passou por aqui? 
-Scott? 
-Sim, sim! Onde ele está? 
-Primeira porta à esquerda. -Apontou para um corredor. -Ele apagou. 
-Obrigado!

Sem demorar muito, J correu para o local indicado. Assim que abriu a porta, viu que era uma sala escura e quente, na verdade, muito abafada. Não tinha janelas, apenas um pequeno buraco na parede, que iluminava um pouco o local. Enquanto lutava ara enxergar algo, tropeçou em algo que poderia ser uma perna. Com a ajuda do celular, viu o rosto desacordado e mutilado de S. Ligou pra Z, sabendo que não conseguiria levá-lo para nenhum lugar sem um carro. 

-Achei ele. 
-E aí? 
-Ele tá apagado, cara! Não tem como eu levar ele daqui!
-Vou deixar V em casa e vou praí, onde fica? 
-Sai da casa de Scott, terceira rua a esquerda, é um bar de esquina. Quando chegar lá, procura um corredor, primeira porta à esquerda. 
-Ok, ok, estou indo. 

-O que aconteceu? -V perguntou atônita. 
-Nada. Ele está bem em um bar. -Z preferiu omitir a parte do desacordado
-E por que você precisa ir? Na verdade, por que vai me deixar em casa? 
-Porque não é um ambiente para mulheres, e J precisa de um carro. S bebeu muito. 
-Você está escondendo alguma coisa, anda, fala! -V exigia. 
-Ele está desacordado. Satisfeita? Agora, vamos! 
-Eu vou com você. 
-Não, não vai. 
-Vou sim, quem vai me impedir? -V desafiou. 
-Eu vou lhe impedir, vou te deixar aqui. 
-Pra eu armar um escândalo e sair correndo atrás do seu carro que nem uma louca? -V foi sincera e isso intimidou Z. -É tudo uma questão de marketing não é? 
-Ok, ok. Vamos, então.  

O carro, como sempre, continha o poder de acabar com os diálogos, sorrisos e conversas. Desta vez não fo idiferente. Assim que chegaram no bar, V olhou com nojo para o estabelecimento. Z estcionou nos fundos e, mesmo em um lugar onde ninguém estaria os observando, V ficou mais perto de Z, e ele colocou um braço em sua cintura. Não que isso significasse algo, era apenas por segurança. Não segurança da farsa, mas segurança de V. Uma mulher, de saia, bonita, entrando em um bar cheio de bêbados em marginais, desacompanhada não sairia dalí. Z não era de luta de livre, mas tinha feito uns anos aí de karatê. Tinha uma físico razoável, ou melhor, intimidável. 

-Tô com medo, posso voltar pro carro? -V perguntou. 
-Não se preocupe, eu estou aqui. 

Z já era acostumado com esse clima de bar, já tinha levado muita surra em lugares como esse. Quando chegaram ao corredor, Z fez com que V fosse na frente e abriu a porta pra ela. Uma luz de celular foi atirada na direção deles, isso os cegou.

-Sou eu J, para com isso! -Ficando na frente de V, barrando a luz. 
-Me ajuda aqui, vai!

V ficou na porta, apenas observando e olhando pra trás, com medo. Agora Z estava ocupado demais pra qualquer coisa. Com um braço no ombro de Z e o outro no ombro de J, S foi praticamente ou literalmente arrastado para fora do quarto escuro. 

-Vá na frente dagente. -Z disse para V. 

Quase com as pernas tremendo, V andou abrindo portas e mais portas até onde estava o carro de Z. Entrou no banco de trás, e ficou com S deitado no seu colo, alisando o cabelo dele. Z apenas deu um olhar rápido para a cena, um olhar indiferente. J sentou no banco do passageiro e foram para a mansão Efron.
No momento em que chegaram lá o celular de S tocou e um M surgiu na tela. Os três ficaram petrificados esperando a música terminar. Dois minutos depois havia uma mensagem de voz. 

-Abre! -Z falou. 
-Mas o celular é dele... -V hesitou. 
-Problema dele, pode ser importante, abre! 

Hesitando ela abriu e colocou no alto falante. O que ouviram não foi nada agradável, mas salvou a "opreação casamento".

-Olá, S. Acabei de sair da casa da vadia. Sua consciência não vai estar pesada por ter me contado a verdade. Agora eu tenho certeza: Z está pagando ela. E nem adianta vir com essa conversinha de amor, por que até eu tenho mais amor pelo meu falecido pai do que eles têm entre eles. Qual é, qualquer casal que se preze tem pelo menos algumas roupas do outro em casa. Agora vou precisar de você. Se quiser jogar na cara de Z os murros que ele lhe deu e as palavras da vadia... É só retornar. Tenho a armadilha perfeita em mãos. Beijinhos, S! 

-Ela invadiu minha casa! -V encerrou a mensagem raiva. 
-A pergunta é: como? -J perguntou-se. 
-S tinha a chave. -V confessou constrangida. 
-Você é louca?! Tá vendo agora?! Ele nunca foi confiável! -Z explodiu. 
-Antes de gritar comigo, procure saber os motivos, seu ridículo! Foi ele que arranjou esse apartamento pra mim, só que com tudo o que aconteceu não tive tempo de mandar um chaveiro. GROSSO.

Z a olhou, ainda com a expressão de raiva. V quebrou a conexão de olhares, fitando S e acariciando aquele rosto desacordado. Sem saber por que, aquele gesto só fez toda a raiva de Z aumentar.

-Presta atenção em mim, Vanessa! -Gritou.
-Você não merece minha atenção. -Ela falou, agora com raiva também.
-E esse traidor merece?
-Ele traiu você, mas tem sido sempre fiel a mim. -V não conseguiu esconder a culpa na voz.
-Ok, vocês dois. O S tá precisando de ajuda, que tal foco? -J interrompeu.
-Ele seria mais útil morto. -Z foi duro e abriu a porta do carro, não dando chance de V revidar.

Abrindo a porta do lado oposto ao de V, Z pegou S com a ajuda de J. Graças a Deus que V não tinha nenhuma arma, se não seria o fim de Z. Cada olhar mostrava o quão quebrado estava o "acordo de paz" entre os noivos.
No quarto de Z, v cuidava com pena e lágrimas de S. Cuidava de cada machucado, de cada mancha, de cada arranhão. Dócil e carinhosamente sorria, quando via aquele rosto tão lindo cada vez mais limpo. Porém o maior deles foi quando os adormecido azul começou a ressurgir. 

-Vanessa? -S sentia-se sonhando. 
-Sim, como você está? 
-Onde eu estou? -A visão ainda era um pouco embaçada e sua cabeça parecia que iria explodir. 
-Na casa de Z. -Disse sem querer dizer. 
-Claro... -Riu ironicamente, voltando a fechar os olhos pela dor. 
-Você vai ficar aqui por um tempo, pelo menos até melhorar 
-Não, não quero atrapalhar a felicidade de vocês -Disse irônico ainda de olhos fechados. 
-Scott, eu tô falando sério. Não vou repetir o que você já sabe. Você vai ficar e pronto. 
-Não tenho rabo preso com você, vou embora a hora que quiser. -As palavras saíram rápido e sua cabeça doeu mais ainda. 
-Não se não coneguir ficar em pé. -V sorriu irônicamente. 

S respirou fundo, desistindo. Ele realmente não tinha condições de sair dalí. E, apesar de tudo, agradecia a Z por ter deixado ele ficar alí, na sua cama. Provavelmente ainda estaria no bar quando acordasse, teria se metido em alguma briga ou qualquer coisa do tipo, não tinha muita certeza, não se lembrara de nada além do breu. Mesmo de olhos fechados, sentir a mão de V na sua era reconfortante, e por mais que a voz dela ajudasse para a dor piorar, de outra forma sarava seu coração. 

-Posso ficar aqui? -V perguntou a Z. 
-Não. -Z respondeu firme. 
-Por quê?! -Ela disse indignada. Até J estranhou.
-Ele pode ser a pior pessoa do mundo, mas até essas tem um limite. -V entendeu, mas não podia deixá-lo alí, sozinho. 
-Deixa... -S sussurrou, tentando cotrolar a dor de cabeça. -Deixa ela ficar. 
-Não. -Z respondeu da mesma forma, com o tom um pouco mais baixo. 
-Eu não me importo. -V não entendeu a sentença, parecia que S respondia a uma pergunta oculta. Respondia às intenções de Z.
-Eu me importo. -Z ez uma pausa. -J, fica com S que eu vou levar V em casa. 
-Eu sei ir sozinha, ok? -V disse levantando da cama. 
-Claro que sabe, mas é porque fica feio, entende? -O sarcasmo na voz de Z, deixou V louca de raiva. 
-Dane-se o bonitinho, eu vou sozinha. 

Ela pegou a bolsa e saiu do quarto. Dando uma vantagem para ela, Z saiu logo depois, andando mais rápido. V pisava forte na escada, descontava nos degraus a sua culpa, raiva e nostalgia de tudo. A sala estava movimentada, mas isso não a inibiu nem um pouco. No meio da escadaria, Z a puxou pelo braço. 

-O conselho está aí. -Z falou baixinho. Toda a atenção voltou-se para eles. 
-Todo casal briga. -V respondeu no mesmo tom, se livrando da mão de Z e continuando a descer a escada. 
-Amor, vamos conversar! -Z falou pensando "Vai embora, vai embora, não me dê ouvidos" 
-Não quero falar com você hoje, ok? Não adianta ligar! -V continuou descendo as escadas, chegando a sala falou, virando-se para Z. -Não venha atrás de mim, não estamos em Hollywood. 
-Por favor, amor. -Z olhou com cara de arrependido pra ela, com o mesmo pensamento de antes.

V apensar virou-se e deu boa tarde às pessoas da sala que ela nem sequer conhecia. Saindo pela porta, se sentiu livre para sentir todas as emoções que controlara desde a notícia de S. Ela tinha certeza que não o amava. Mas ainda era apaixonada por ele. E, ainda por cima, sua amiga. Saber que ele sofrera tanto ao ponto de ficar daquele jeito, estava a matando por dentro. Não ao ponto de ela ficar tão destruída quanto, mas ao ponto de fazê-la ter necessidade de cuidar dele. Aí entrava a raiva: a impediram de fazer isso. E, como todos os últimos motivos de raiva, Z fizera isso. Pobre V, nem quando tenta dar uma de mocinha, a deixam. 
Na mansão, Z estava com uma expressão desolada, e o conselho esperava por uma resposta dele. Olhou para os lados, para o chão e terminou de descer as escadas. Enquanto isso, Jullian fazia um sinal positivo, pensando que a briga fora intencional. 

-Desculpem-me a cena. -Fez um sorriso amarelo.
-Mas, está tudo bem entre vocês? -Janet perguntou, prevendo o fim do relacionamento. 
-Sim, está. Quer dizer, nesse momento não -Sorriu em tom de graça, fazendo com que os outros presentes também o fizessem. -Mas vai ficar, mais tarde ligo pra ela. Foi apenas uma discursão. 
-Ainda bem! -Janet comemorou. 
-É... queria lhes pedir um minuto. -Z falou. 
-Claro, não se preocupe. -Janet disse, pensando ser por conta da briga. 

Rapidamente Z subiu as escadas e abriu a porta do quarto. S estava semi-deitado, tomando uma xícara de café quente e J converssava com ele. Os dois olharam a entrada de Z. 

-O conselho está lá embaixo. 
-Eles viram a fúria de V?! -J ficou preocupado. 
-Conseguimos reverter, somos a dupla dinâmica -Riu rapidamente. S o olhou de rabo de olho. 
-A V tá se saindo super bem!
-É, ela deveria trabalhar disso. -Z riu. 
-Desde quando ela trabalha para você? -S disse, com raiva na voz. 
-Trabalha como esposa. Afinal, eu pago a ela todo mês. 
-Pra mim isso é uma prostituição de imagem. 
-Ache como quiser. -Z falou. -Bem, vou descer. Assim que terminar lá embaixo quero falar com você. -Z olhou para S que apenas assentiu. 

Fechando a porta sobre si e pensou na frase de S. Poderia até ser uma prostituição de imagem, mas se tanta gente casa por dinheiro e pelos benefícios que ele traz, mentindo não somente pro mundo, mas para si mesmos, por que não fazer isso com sinceridade ao menos entre si? 

V entrou nervosa na casa da amiga. Mal fechou a porta e viu que a mesma não estava sozinha. Aos poucos foi se aproximando da cozinha, até conseguir ver nitidamente a pessoa que ali estava. Chocou-se ao perceber que era Miley. A estava sentada na mesa da cozinha, M em pé. As duas olharam V surpresas, e isso causou um certo medo a traída V. 

-Ashley?!

Incrédula perguntou, percebendo que talvez, S não fosse de M, o único aliado. 

--x--

E aí? :O Espero que tenham gostado e mais uma vez obrigada pelo feedback! :D

ENQUETE

Você acha que V esconde alguma coisa mais do passado?

Não sei, ela é muito misteriosa. (15 votos num total de 17) 

AVISO

Well, bom feriado para vocês, eu vou para a praia, curtir a chuvinha de biquini rsrsrsrsrs. E, estou testando alguns servidores de blogs, mas até agora nenhum me agradou muito :x Me ajudem, pois realmente quero achar rápido um lugarzinho pro Smark (;

A música do player é "de" V

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Um beijo, até o próximo tweet. s2 

 

—————

Capítulo 9 - Marketing

10/06/2011 21:08

Janet olhou para Jullian esperando uma defesa. Sem parecer abatido pela informação, Jullian encontrou a saída mais correta para o caso. 

-Você não tem provas. 
-É só olhar para Scott e esperar Zac limpar o rosto. Não sou idiota, Jullian. -M sorriu falsamente. 
-É, Miley tem provas. -Janet aceitou. 
-A briga não foi pro este motivo. -Jullian fingiu confessar. 
-Então teve briga? O sr. confirma, logo depois de negar? -Janet falou desafiando-o.
-Afirmo que houve briga, mas não por traição. O motivo é mais antigo e pessoal, mas para preservar a integridade da noiva do meu cliente, vou revelá-lo. -Parece que não é só M que tem trunfos. 
-Conte-nos então. 
-Zac descobriu hoje que foi Scott que divulgou a história do falecimento do pai. Os dois discutiram e brigaram. Espero que isso não saia daqui.
-Que horror! -Janet sensibilizou-se
-Você está mentindo, sabe que está Jullian! -M acusou, desesperada. 
-Não estou, tem provas? -Jullian sorriu superior. 
-Não, mas terei. Vanessa é uma vigarista, e meu irmão não pode casar-se com ela.
-Boa tarde. -Jullian apontou para a porta. 

Destruída, M saiu da sala indignada. Ligando para S, entrou na limousine. Enquanto isso, A ligava para V, tentando salvar o que salvava da farsa. 

-Amiga!
-Oi, A. 
-Aconteceu um desastre!
-O que? -Z interessou-se. 
-S foi pra casa de M todo machucado e M tá aqui na People em uma reunião privada com o Jullian e a Janet! 
-Janet, a porta voz do conselho?!?! -V estava desesperada. 
-Isso aí! 
-Meu Deus! Obrigada, A. Vou falar com Z e tentar resolver, te aviso. 
-Ok, amiga. Rápido, ela é uma cobra, só dá o bote quando sabe que vai estrangular a presa.
-Eu sei, beijos. 

Nervosa, V desligou o celular, sem saber como começar a falar a história para Z. Provavelmente era o fim de tudo. Todo o duro trabalho para conquistar o que era de Z por direito, chegara ao fim. 

-S contou da briga pra M, e M pra Janet. 
-Como?!?! Aquele filho da puta! -Bateu na mesa. 
-Ligue para Jullian, ele está em reunião privada com Janet e M. 
-Vou ligar. 

-Oi, Zac. -Jullian pareceu calmo. 
-Soube da Miley!
-Já driblei tudo, nem se preocupe. 
-Mesmo? 
-Mesmo. Disse que você brigou sim com Scott, mas porque descobriu que ele espalhou os boatos do falecimento do seu pai. Janet acreditou e ficou até com pena. Miley saiu daqui bufando. -Riu-se. 
-Que susto! Ashley acabou de me avisar. 
-Como ela soube? 
-Não sei, ela ligou pra Vanessa. 
-Ok, mas fique tranquilo. Está tudo sob controle, mas lembre-se: vocês estão sendo vigiados, então não saim nos tapas. 
-Sou um cavalheiro, Jullian. -Sorriu. 
-Sei... Levar ela pra um bordel, hm? 
-Foi só um momento de fúria! -Os dois riram. 
-Vá resolver as coisas do casamento com ela, sorrindo, beijando-a, sendo bonzinho. E nada de bordel -Jullian riu, Z correspondeu. -Vi Janet falando ao telefone muito suspeita. Se ligue. 
-Obrigada, de verdade. 
-Conte comigo. 

Z desligou, tranquilo. Pegou uma mão de V, e sorrindo pra ela, contou sobre a conversa. 

-Jullian resolveu tudo, tudo está em seu perfeito rumo. Vamos escolher as coisas do noivado? 
-Precisa segurar minha mão pra isso? 
-Preciso, tem gente vigiando agente. -Ele sorriu falsamente apaixonado. 
-De novo não. -Ela sorriu, mesmo paradoxo ao seu sentimento. 
-Pois é, vamos?
-Iupi. -Fingiu bem falso e Z riu dela.

Ele deixou o dinheiro na mesa e saíram abraçados. Rindo e conversando entre si. Eles podiam se sentir observados, e isso tornava o clima mais estranho ainda. Entraram no carro, e pela primeira vez o clima estava menos pesado. Porém, jamais amigável. 

-Quando começo a trabalhar? -V perguntou, sem olhá-lo. 
-Depois do casamento
-Como?! 
-Claro, você vai estar ocupada demais com as festas
-Eu não vou fazer nada, quem vai fazer é a mulher lá
-Você tem que parecer ocupada e interessadíssima como qualquer mulher que vai casar
-E você espera que eu pague meu aluguel, conta de luz, de água, impostos com que dinheiro, se vou estar sem trabalhar? 
-Com o dinheiro que eu vou te pagar por mês por essa brincadeirinha de casar. Lembra? Se quiser, você nem precisa mais trabalhar na vida. 
-Eu sei, mas eu gosto do que faço. 
-Acredite, pessoas como você são raras, nem eu gosto de trabalhar. 
-Como você consegue não gostar de trabalhar, se você não faz praticamente nada? -Z olhou-a com raiva. 
-Advinha quem balanceia todos os ganhos, gastos e pagamentos da People? 
-Agora eu entendo porque tem tando medo que a People acabe falindo. -Ela deu um risinho de lado e olhou para a janela. 
-Olha aqui, eles pensam que meu pai não confiava em mim e mandava outra pessoa fazer o trabalho, e me deixava lá só pra eu ter um emprego, mas EU fazia tudo, ok? 
-Você já se perguntou por que eles achavam isso? -V o olhou francamente. 

Um momento de silêncio. Z estacionou o carro e os dois desceram, ainda sem trocar uma palavra. Quando deram as mãos, V apertou a dele mais forte, o que o fez olhar pra ela. 

-Me desculpe. -Ele apenas assentiu. 

Continuaram andando em direção de uma loja de vestidos de festa. Era o maior shopping de Los Angeles, e V jamais tinha ousado entrar lá. Poderia ficar endividada pro resto da vida. Calcinhas de $ 500, blusas de $ 1.500. Era tudo absurdamente caro, absurdamente exagerado. 

-O que estamos fazendo aqui, exatamente? 
-Você vai escolher o vestido pro PCA. 
-Com você? 
-Dica do Jullian. É bom que eu te ajudo né
-E desde quando você entende de roupa?
-E desde quando você entende de roupa nesse nível? 
-Tá dizendo que me visto mal? 
-Não, tô dizendo que você nunca precisou se vestir exuberantemente bem. 
-Tá certo, Zac Efron, você vai ver o quanto que eu vou precisar da sua ajuda. -V disse desafiadora. 
-Vou ficar esperando seu pedido de SOS. 

Entraram na Louis Vuitton. V ficou deslumbrada, jamais imaginaria que conseguiria um vestido desses. Todos lindos, alguns espalhafatosos, mas mesmo assim, glamourosos. 

-Escolha. -Z desafiou. 
-Vou provar 5. 

Ele se espantou pela rapidez da escolha. Ela pegou um vermelho, com um decote até o meio da coxa. Lindo, tomara-que-caia, colado no corpo. O outro era preto, longo e volumoso. Dava a ideia de baile do século XIX, mas não deixava de lado a modernidade do corte. Os outros três eram curtos. Um tubinho, azul, roxo e verde com listras desconectadas. Outro balonê branco com detalhes em prata. E o outro, preto estilo tubinho, porém um pouco masi solto na cintura. 

-Gostei. -Ele fez uma expressão plausível. 
-Eu sei me vestir, ok?
-Quero ver se vai escolher o vestido certo. 
-Vou. -V entrou no provador. 

A sensação era desconfortável, parecia que ela podia ouvir a respiração dele do lado de fora. Era sufocante. Parecia que não existia uma cortina grossa e um corredor que os separavam, ela se sentia exposta, na verdade, completamente exposta. Vestiu primeiro o tubinho de listras. 

-Ual. -Z a olhou de cima a baixo. 
-Eu adorei esse vestido, mas acho que tá muito informal. 
-Nem tanto.. -Z disse.
-Tá sim. Vou provar um longo. 

Colocou o preto volumoso. Se sentiu quase uma princesa, enquanto se olhava no espelho, mas era demais. Se um dia ela fosse indicada ao Oscar pela explêndida atuação como esposa de Zac, usaria este. Mas não para o PCA.

-O que achou? -V indagou sorridente quando percebeu que a mulher da loja observava.
-Vão prestar mais atenção em você do que em mim. -Apesar do tom de piada, no fundo, V sentiu uma admiração que preferiu não dar valor. 
-Também achei muito-muito. -V piscou, ele sorriu. 

Ela colocou o outro preto e sentiu-se pronta para ir a um restaurante. Nem abriu a cortina e vestiu o branco. Ficou meigo com ela queria, e era o mais barato. Abriu a cortina, deu uma volta e colocou a mão na cintura, sorrindo. 

-Você está linda. 

Era muito raro Z ver V sorrindo. E a forma espontânea com que ela estava agindo, de alguma forma o deixou perplexo. "Como S um dia deixou ela escapar?" Perguntou a si mesmo, recriminando-se ao tomar consciência do que perguntara.

-Acho que vou ficar com esse, nem vou provar o vermelho. 
-Concordo.
-Tá vendo que sei escolher roupas? -V falou superior. 
-Quero ver se consegue escolher o do noivado. -Ele brincou. 
-Mas é claro que consigo! E só por conta disso, não vou escolher com você! -Até a vendedora ria com os dois. 
-Tá certo, vai acabar chegando com um vestido preto, todo manchado de verde musgo! 
-EEEEECA! Para de reclamar, ok? Eu escolhi esse vestido, e está lindo. -V virou as costas e foi trocar de roupa. 

Enquanto ela se aprontava para sair, Z foi certificar-se de uma coisa que só vivendo por muito tempo naquele meio de gente mascarada, se sabia. 

-Quantos vestidos desse tem circulando? 
-Só mais um, na loja de NY. 
-Passe os dois no cartão, por favor. 

Prontamente a vendedora passou o cartão e ligou para a loja de NY. V saiu do provador e entregou o vestido para outra vendedora, que agora estava o ajeitando na caixa. 

-O vestido 13456773, branco e prata. -V ouviu a vendedora falar. -Isso, já vendi, tire da loja. 
-Do que ela está falando? -V sabia que não era do seu vestido. Não seria possível que uma loja de nome como a Louis Vuitton não tivesse um sistema de venda. 
-No meu mundo, quando se quer exclusividade, é preciso pagar mais caro. -Z pegou a sacola do vestido e os dois saíram de mãos dadas. 

V esperou o resto da explicação, convicta de que teria algum resto. Mas, teve que perguntar, porque sinceramente não havia entendido nada. 

-Como assim? 
-Tinha outro vestido igual ao seu na loja de NY. Comprei os dois. 
-Você é maluco?!?!
-Quando você se casar comigo e entrar de verdade nesse mundo, vai ver que isso é o que mais acontece. Na elite, tudo se move atravez de dinheiro e exclusividade. Quanto mais original e único você  for, mais prestígio você tem e mais dinheiro você ganha. Entende? 
-Então é tudo uma questão de marketing? 
-Exatamente. E, como eu sei que minha meia-irmã está no nosso pé, tenho que ter a certeza de que todo mundo vai aprovar você logo de cara. Isso significa que tudo o que você usar tem que ser exclusivamente seu. M seria capaz de mandar vir esse vestido de NY e dar de presente pra qualquer mulher convidada. 
-Meu Deus. -V ficou chocada. E ela que achava que existia um pouco de verdade na elite americana. 
-Só uma dica: comece a tentar prever os passos dos seus inimigos, isso vai te ajudar muito depois do nosso casamento. 
-No que eu me meti, huh? -Ele riu do espanto dela. 

Perto dalí, uma casa estava a ponto de explodir. Essa era a casa de M. Chegou em casa e bateu a porta o mais forte que pôde, não poupou o jarro de flores e muito menos o porta retrato de cristal onde repousava a foto de seu pai. 

-Eu odeio o Jullian! -Jogou o jarro na parede. Kate apareceu assustada na sala. -Eu odeio o Zac, mãe! Ele é um filho da mãe! Tá quase me tirando tudo o que é meu, meu, MEU! -Gritou enquanto batia o pé forte no chão. -Eu odeio VOCÊ! -Olhou friamente para a foto do pai e a jogou na parede. 
-Filha, acalme-se. Você vai conseguir o que quer, nem se preocupe. Você é filha também e tem o direito de administrar uma parte da People. -Kate tentava amenizar as coisas. 
-Eu quero aquela cadeira! Eu quero mandar em todo mundo, quero que tenham medo de mim, quero que me adorem! -Ela fazia uma cena épica, como se ela fosse o centro do mundo. 
-Vão te adorar, filhinha. Mas, lembre-se de uma coisa: se nao consegue destruir seu inimigo, alie-se a ele. Zac é homem. Se você for boazinha sempre e sempre, ele vai começar a confiar em você e te dar privilégios. Primeiro os 10%, depois masi 10% e por aí vai. Afinal, ele vai se casar. Vai ter que dar atenção pra mulher e futuramente para os filhos, tem situação melhor, meu amorzinho!? -Kate sorria animada. 
-Meu inimigo não é um homem, mãe, é uma mulher. Não adianta eu bater de frente com ele, afinal, ele tem Jullian e toda a corja de santinhos. Mas, ela não. Ela é uma vigarista, que apesar de estar dando uma de boa moça, ta alí só pelo dinheiro. Eu sou igual a ela, tenho que me resolver com ela. Eu posso até ser má, mas sou perfeitamente boa nisso. -Sorriu jogando o cabelo para trás. 

No apartamento de S, as coisas estavam um pouco mais destruídas do que na cobertura de M. Livros pelo chão, revistas espalhadas na mesa, o porta CDs estava derrubado no chão. Em meio a essa bagunça, um corpo mutilado, estava estirado entre o chão e o sofá. Não parecia vivo, mas as lágrimas incessantes o mantinham alí. Só uma coisa ocupava a mente desse quase moribundo. 
As palavras e a expressão de V não saía-lhe da cabeça. "Entende por que eu jamais me casaria com você?!" Jamais. Essa era uma palavra muito pesada para um coração amante. "Entende por que eu não consigo te amar?!" Seria ele tão repugnante, tão errado, tão ruim, para ninguém conseguir amá-lo? Ou melhor, para a única mulher que ele amou na vida, apenas retribuir? 
Ele podia ouvir o celular tocar, tocar, vibrar, vibrar, cair no chão e voltar a tocar. J estava realmente preocupado. Mas ele não tinha forças para atender, ou pelo menos cabeça para conversar. Olhou para uma caixa de cigarro e com dificuldade acendeu um. A fumaça burlava sua visão e o fazia voltar a anos atrás. Muitos anos atrás... 

-Vamos lá, quero ver se consegue tocar no teto do metrô, duvido, amor! -V sorria e gritava, enquanto gravava a cena ridícula. 
-Você duvida? Então tá certo -Ele subiu em um lixeiro e tocou de leve no teto, pulando depois e tentando pegá-la enquanto ela corria. 
-Xxxxxxx, são três da manhã! Vão prender agente!

V sorria e caiu no chão do metrô, em frente a barraca de pipoca. S jogou-se por cima dela e os dois se beijaram. 

Eram lembranças muito vagas, mas tão bonitas. As lágrimas caíam mais rápido e parecia até que ele podia sentir o gosto daquele beijo outra vez. Será que ela não era feliz?! Será que nunca fora feliz ao lado dele?! Isso, S sabia que era mentira. Pelo menos em algum momento ele sentia aquele sorriso espontâneo ser verdadeiro e doce. Era gratificante ser o motivo daqueles sorrisos. 

-Acabou, Scott. Acabou. -Repetia para si mesmo enquanto apagava o cigarro. 

Levantou-se com dificuldade. Olhou para a mesa onde a caixa com todos os vídeos, fotos e cartas dos dois estavam. Devagar e com o corpo doendo; devagar e com o o coração sangrando, ele pegou uma foto que V tirara enquanto beijava seu rosto. "Ela era feliz comigo" Pensou enquando derramava mais lágrimas. 

-Mas não é mais. 

Apertou a foto contra o peito e guardou-a no bolso da calça. Olhou o celular tocar mais uma vez, encarou o J insistente que aparecia em sua tela. Pisou firme e com gosto, até que quebrou compretamente o seu BlackBerry. Saiu de casa e não errou o caminho para um bar asqueroso que ficava por perto. Não trancou a porta, queria mesmo é que levassem tudo, inclusive aquela maldita caixa. Um, dois, três copos não eram o suficiente para acalmar aquela dor tão aguda, tão pulsante. Sabia que estava perdendo a conciência e medida dos atos, mas não esquecia-se da dor, não esquecia-se dela. Sentia seu dinheiro acabar, suas forças traíam-lhe cada vez mais, não conseguia mais se lembrar de quanto bebera. Mais um pouco e tudo era um breu. Um breu que tinha olhos, boca, cabelos, feições, nome e palavras. Um breu que dizia-lhe rudemente:

-Acabou. 

--x--

Gostaram? Rs. Espero que sim! Well, estou muito feliz com os comentários! De verdade verdadeira! Obrigada pelo apoio e pela divulgação, uhuuuu! s2

Uma coisa, SUPER importante. Entrei em contato com o Webnode, e eles me deram uma notícia boa e uma ruim. A boa, é que o site tá tendo cada vez mais visitas por mês; já a ruim, é que isso faz com o que o meu limite de entrada/edição por mês chegue cada vez mais rápido. :/
Então, logo logo terei que o mudar o site daqui e ir para outro lugar, mas não sei onde! Então, queria pedir a vocês, encarecidamente, que procurem sites tipo o Webnode pra eu poder continuar o site lá, e que tenham um tempo ilimitado ou coisa assim. O tumblr é uma opção, porém é muito difícil achar um theme interessante, mas se não tiver jeito vamos ter que ir pra lá :/ Então, de verdade, ajudem! 

O Entre Você e Eu tá bombando! Obrigada pelo apoio! Você ainda não viu?! Então corre pro Menu, clica lá, leia as regras e vem falar comigo e com as outras lindas leitoras! Cooooooooooooooorre!

Aconcelho vocês a lerem a tradução da música do player pra entenderem a personalidade de S. 

RESULTADO DA ENQUETE: 

Quem é S realmente? 

Um aliado de M, com certeza!

Bom, eu não vou dar dica de quem ele realmente é, então nem me perguntem HUEHEUHEUHEUH

Ah, e todo capítulo terá uma enquete nova. Fiquem ligados, rs. 

VOTEM, VOTEM, VOTEM. 

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Um beijo, até o próximo tweet. s2 

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Capítulo 8 - Por água abaixo?

06/06/2011 20:01

De primeira, Z sentiu a cabeça rodar. O murro que levara de S, fora inesperado e forte. Fingindo um abalo total, esperou 3 segundo a mais depois de recuperar a consciência para revidar. S não queria saber se ainda estava tonto, queria acertar Z o máximo que conseguisse. Em poucos segundos, estavam os dois  envergados no sofá a caminho do chão. 
V, desesperada pela situação em que colocara Z, por ter ido até a casa de S, estava a caminho da casa do noivo, com o intuito de resolver alguma coisa. Já na porta, Jullian lhe liga, impedindo-a de entrar por dois minutos.

-O que foi aquilo?
-Apenas fui conversar com ele!
-Às duas da manhã?!
-Era urgente, estou na frente da casa de Zac. 
-Chego aí em oito minutos, me esperem. 
-Ok. 

Ela desligou o celular e tocou a campainha. A empregada atendeu tranquila, sem saber do que se passava no escritório. 

-Olá, querida. Quem deseja? 
-Z, sou Vanessa, a noiva dele. -Ela sorriu simpática. 
-Ah, sim, Dona Starla falou de você! Entre, ele está no escritório com Scott. 
-Scott? 
-Sim, sim. Mas pode entrar, tenho certeza que ele não vai se importar. -Ela sorriu.
-Tudo bem, licença e obrigada. 

V sorriu também. Passou devagar pela sala, para parecer uma visita mais informal. Deu duas batidas na porta antes de abrir, e esperava encontrar as duas cabeças lindas e loiras esperando sua entrada. Ao invéz disso, os dois se esmurravam no chão, com os olhos claros fervendo de ódio. 

-MEU DEUS! -V gritou e largou a bolsa no chão, sem saber o que fazer. 

De imediato, ao ouvir o timbre da voz de V, S, que ia dar um murro em Z, parou e olhou-a horrorizada. Z não perdeu tempo e lhe acertou em cheio, fazendo-o se afastar e colocar a mão no rosto. Em seguida, olhou para V, que ainda olhava estática para os rostos de ambos. 

-Que romântico, minha noiva veio me visitar -Z sorriu para S, enquanto sentia o arder de sua boca, quando pôs a mão no lábio. 
-Cale a boca, seu idiota! Ou vai querer brigar na frente de V?!
-Vai querer apanhar de mim na frende dela? -Z brincou se levantando do chão. S controlava sua raiva por V. 
-Parem, os dois! -V disse antes que começasse tudo de novo. Os dois se olharam com ódio rapidamente. -Por que isso tudo?!
-"Amigos, amigos. Negócios a parte" Foi só um aviso pra ele não se meter no meu caminho. -Z falou rude. 
-Você está passando dos limites Scott! -V disse com raiva. 
-Bati nele por você, e ainda vens me julgando? 
-Por mim? 
-Sim! Repete Z, repete o que você disse! Era você que ia fazer o que com ela mesmo? -S sorriu pra Z. V direcionou toda a sua raiva para o mesmo.
-Repete S, repete pra ela o que você disse para as revistas quando perguntaram que você tinha um caso. -Dessa vez, era o fim da linha para o pobre S. 
-Que não, espero. -V foi coerctiva. 
-Não, ele disse que 'não sabia de nada' e ainda sorriu. -Z denunciou. 
-Seu idiota! Eu disse tudo o que tinha que te dizer ontem. Entende por que eu não consigo te amar? Entende por que eu jamais me casaria com você?! Eu preciso de um homem, não de um tolo imbecil. -V disse firme e pausadamente, provando que estava conciente das palavras. 

S, com a boca sangrando e algumas partes do rosto vermelhadas ou roxas, olhou para V triste. Ela não minimizou a expressão dura e fria, e, pela primeira vez, ambos, Z e V, viram S derramar uma lágrima. Rapidamente ele pegou sua jaqueta e seus óculos escuros do chão. 

-Licença. -Disse baixo, quase inaldível. 

Passou por V, esbarrando um pouco em seu ombro. Ela não se moveu, nem fez nada, apenas deixou-o passar. S bateu a porta, e com os óculos e a mão no rosto foi para o carro, onde passou pelo menos vinte minutos olhando pro volante e chorando. 

-Gostei. -Z falou após ouvir e ver aquilo. V riu de leve, sem verdade e se aproximoude Z. 
-O que você disse que ia fazer comigo? 
-Nada de importante, só ameaça. -V sorriu irônicamente. 
-Sendo ameaça, ou não; eu estando presente, ou não: me respeite. -E lhe deu um tapa no rosto. 
-Tá maluca? 
-Me respeite. -Ela repôs a expressão dura. 
-Tá bom, desculpa grossinha. -Ela o ameaçou, e ele esquivou-se. 
-Vou pedir desculpas a ele, fui muito dura. 
-Nada de dura, foi no ponto. Só assim ele não atrapalha agente
-Eu magoei ele. 
-Eu magoei a A. Mas foi preciso, porque ela estava "atrapalhado" a minha vida. Seja firme nas decisões que você toma, porque se não, é melhor nem tomá-las. -Mais uma vez, Z demostrava a sabedoria que V jamais imaginava que ele um dia tivesse. 
-Vamos falar do casamento. -V mudou de assunto.
-Não vai cuidar do seu noivo? -Ele fez uma cara de falso espanto. 
-Se tiver remédio aqui, não. Se não tiver, sim. 
-Por quê?
-Porque você tem mais de mil empregados, sou a noiva simpática, lembra? -Sorriu maliciosa. 
-Não tem remédios aqui. 
-Você está mentindo. -Deu um tapa de leve no rosto já machucado, rindo. 

Z segurou a mão dela em seu rosto, e os dois, por um instante encararam-se. Quando ele desceu um pouco a mão dela, alisando-o, ela retirou a mão, mudando o olhar, ignorando o momento. 

-Coloque remédio logo, Jullian está chegando. -Disse fria. 
-Vou pegar. -Ele sorriu, provando que não mentia. 

Ele saiu do escritório, deixando a porta entreaberta. V apertou a mão que ele segurara em punhos, depois se perguntou como o seu indentificador de mentiras havia falhado. Ela sempre sabia quando alguém estava mentindo, e errara. Z não voltou, mas V saiu quando ouviu barulho de vidro chão quebrado.

-O que foi isso?! -V perguntou e depois viu que a empregada derrubara uma jarra de vidro ao ver Z todo machucado do nada. 
-Scott, Lidia. -Z respondeu rapidamente. 
-Vou cuidar dele. -V pegou os remédios da mão de Z, dando uma de preocupada. -Não se preocupe. -Sorriu preservando o ar preocupado. 
-Certo, querida. Nem vou avisar a dona Starla.
-É, nem avise para ela não se aperrear. -V disse.

Os dois foram para o escritório, deixando a porta entreaberta, pois perceberam que Lidia observava. V enxarcou o algodão de água oxigenada e passou sem dó nos ferimentos. Z berrou de dor, e V soprou os ferimentos. 

-Seja delicada, querida. 
-É para o seu bem, querido. -V sorriu colocando novamente o algodão de água oxigenada, porém em outro ferimento. -Apanhou, heim. -Riu. 
-É porque você não viu a cara de S. -Ela apertou o algodão contra o ferimento, ele gritou. 
-Vai descontar em mim?!?! -Olhou sugestivamente para a porta entreaberta. Ela tirou a força do algodão trocando-o por outro de remédio. 
-Claro que não, meu amor. -Z contorceu a face assim que sentiu o remédio penetrando sua pele. 

Ao gemidos, Z pediu para Jullian entrasse e os informasse da drástica situação. O advogado ficou horrorizado com o que havia acontecido com Z. 

-Essa briga foi péssima para a imagem de vocês. Só irá confirmar a possível traição. 
-Merda, maldito S. 
-Arranje uma maquiadora de teatro pra dar um jeito nisso. O conselho me pediu pra avisar que você está com essa semana livre para resolver seus assuntos pendentes. Isso inclui: festa de noivado, casamento, PCA e o escândalo. 
-Maquiadora de teatro, tá tão feio assim?!
-Nem tanto, mas você precisa ter o rosto perfeito, como se nada tivesse acontecido. 
-Vou resolver isso. 
-Dei entrada nos papeis do casamento e disse para Jenny e Kate ficarem a sua disposição. 
-Jullian, você é perfeito! -Z exclamou.
-E você, Vanessa... A wedding designer quer te ver amanhã ás 16h. 
-A está trabalhando... -Ela olhou sugestivamente para Z. 
-Avise a Will que amanhã A está liberada de 14h. 
-Ok, Zac. E trate de sair com ela hoje à tarde, depois de mascarar todo esse estrago aí. 
-Sair? Sair pra onde? 
-Pra qualquer lugar, seu energúmeno. As pancadas afetaram o seu cérebro? -V falou sem paciência. 
-Eita, tá toda estressada só porque preferiu a mim do que o Scottt -Ele riu-se. 
-Eu não preferi você ao S. Eu tenho que preferir você ao S. Enfim. -Z a olhou com desprezo. 
-Vou levar ela pra um bordel, vi um perto aqui de casa que tá precisando de novas funcionárias. 

Jullian teve que segurar V para Z não acabar em briga de novo. Z ria, de gargalhar, enquanto V tentava vencer Jullian para bater nele. 

-A verdade dói, meu Deus. -Z brincou mais um pouco. 
-Você é ridículo! -V acalmou-se e disse séria. -Quando começar com essas suas brincadeiras ridículas lembre-se que não dependo de você pra nada. Já você...
-Ok, ok, ok. Já entendi, sem graça. -Z falou rapidamente. 
-Ainda bem. -Ela sorriu falsamente.
-Posso continuar? -Jullian interrompeu. 
-Pode. -Responderam ao mesmo tempo e trocaram um olhar raivoso. 

Jullian explicou mais ou menos os lugares que eles poderiam ir, como agir e essas coisas. Frizou muito a importância da cumplicidade entre os dois, para que nada desse errado. Os ânimos acalmaram-se e logo a frente da casa também. V almoçou lá, enquanto aos "ais", a maquiadora ajeitava os roxos e o bachucado na boca de Z. Quando saíram de casa, o destino era o Coffe Bean and Tea Leaf. No carro, V ajeitava algumas pontas duplas do cabelo enquanto Z assobiava Use Somebody. Chegando ao local, entraram de mãos dadas, com um clima de impessoalidade. Na mesa deram mais sorrisos e, pela primeira vez, discutiram a "relação". 

-Agente não pode viver brigando. -Z começou. 
-Concordo. 
-Se você continuar a me chamar de puta, vai ser complicado. 
-Se você parasse de ser grossa, seria evitado. 
-Então vamos fazer assim: vou tentar ser mais simpática, e você para de me xingar, amor
-Pode diminuir a dose de ironia? 
-Tá pedindo demais. -V sorriu meiga. 
-Vai querer o que? -Z perguntou com a aproximação do garçom. 
-Soda italiana de limão. -V respondeu ao garçom. 
-Duas. -Z completou e o mesmo foi embora. 
-Por que era tão rude com seu pai? -V perguntou. Z hesitou. -Desculpe, mas é que... Não entendo. 
-Ele traiu minha mãe e foi morar com a amante. Não o perdoei. 
-Até ele ter morrido? 
-Não, na verdade não o perdoei. -Ele riu involuntariamente, sabendo que sua resposta parecia estúpida. 
-E pretende perdoá-lo?
-Importa agora? -Quando V fitou Z, viu seus olhos brilhando.
-Onde é a loja de vestidos que Jullian falou mais cedo? -Z aceitou a mudança de assunto. 
-Não é uma loja, é uma designer. 
-Como? 
-Ela fez o vestido da minha mãe e o da noiva do meu irmão, e vai fazer o seu, do jeito que você quiser.  
-Um problema: eu não faço a mínima ideia do que eu quero. Por mim tanto faz. 
-É só você imaginar o vestido que você sempre quis se casar. To menina já sonhou com isso, peraê né. 
-E você acha que eu vou usar o vestido dos meus sonhos pra casar com você? 
-Você me humilha completamente, que coisa, nem sou tão mal assim, ok? -Z defendeu-se. 
-Não foi a intensão. Só quis dizer que eu vu usar o meu vestido dos sonhos com o meu homem dos sonhos, que claramente não é você. 
-Aproveita que eu tô pagando, guarda o vestido e usa com o seu príncipe encantado aí. Ninguém vai mais nem lembrar de você mesmo. 
-Meus pais vão, seu imbecil. 
-Onde está o nosso acordo agora?! 
-Tudo bem, me desculpe. -O garçom serviu aos dois, que deram um gole na mesma hora. 
-Por que seu pai te rejeita tanto? -V engasgou com o líquido. 
-Só vou te responder, porque te devo uma resposta difícil. -Z sorriu. 
-Vamos lá, então. 
-Meu pai é muito conservador. Não me deixava viajar, namorar, me divertir. Ele dizia que eu era a mais velha e tinha que dar o exemplo de menina culta. Mas eu não nasci pra viver presa, então resolvi sair de casa, com 15 anos, para conhecer o mundo, para me conhecer e me descobrir. No dia que eu saí de casa ele me disse que se eu passasse pela porta, poderia esquecer de quem tinha me gerado. É isso.
-Você realmente foi embora?!
-Claro que fui, não sou mole que nem você. 
-O nosso acordo, cadê? Ou vai querer que eu te deixe no bordel, depois daqui?
-Você é insuportável. Entende por que não conversamos muito? -Ela jogou um biscoitinho nele. 

A tinha acordado bem tarde, o dia estava mais corrido do que nunca. Quatro projetos atrasados, duas campanhas para aprovar e uma bronca para dar. O dia não estava sendo fácil. Havia recebido a notícia de que não iria trabalhar amanhã, ou seja, a responsabilidade dobrava, as combranças triplicavam. Quando enfim, teve um tempo para respirar, viu uma mensagem em seu celular. 

"V está em apuros. Z está em apuros. S está em apuros. Eu estou em apuros." 

Desesperada, ligou para J o mais rápido que pôde.

-O que aconteceu? 
-Demorou heim. 
-Estava trabalhando, mas o que houve? 
-Oitenta milhões de revistas viram V saindo de 3h da manhã da casa de S e agora todas as pessoas pensam que ela está traindo Z com S. 
-Isso não é drástico, é só fingir de nada aconteceu.
-Espere e verá. Ou ouvirá, tanto faz. -Os dois riram. -S não confirmou nem negou, e isso foi quase um "sim, tô pegando a V". Z brigou com ele, os dois saíram aos murros E o pior... S foi para a casa de M. 
-Lascou, lascou, lascou! Já avisou a Z?
-Ele não atende! E não tenho o número de V...
-Ok, vou resolver isso! Mas... por que você esta em apuros? 

J desligou o ceular assim que ouviu a pergunta. Não queria responder que estava morrendo de saudades dela, sabe lá por que. A achou estranho, mas pensou que ele não tivesse escutado a pergunta, então ligou para V.
Na suntuosa recepção da People, M esperava paciente pela reunião com Jullian e Janet. Olhava o relógio, sorria. Depois do que lera nos jornais, provavelmente não haveria chance de re-erguer a imagem de santinha para o conselho. 

-Srta. Cyrus. -Julia falou com medo e sorridente. 
-Obrigada. -Sorriu falsamente. 

M entrou na sala de Jullian, e Janet, a porta voz do conselho também já estava lá. Como uma princesa, M sentou-se e lamentou-se pelo ocorrido com o irmão. 

-Coitado, aquela vigarista o enganou!
-Que vigarista, Miley? -Jullian perguntou sereno. M sentiu-se ameaçada. 
-A Vanessa, claro. -Colocou toda a certeza na voz. 
-Na verdade, alguém muito mal intencionado espalhou esses boatos. Saiba que os dois estão no Coffe Bean nesse momento. 
-Como meu irmão é cego... -M teve que controlar a raiva. 
-Na verdade, Miley, -Começou Janet. -Zacestá amigável tanto com Scott quanto com Vanessa, o que prova que foram apenas boatos. 
-Deviam investigar mais. -Era a hora certa para M soltar seu trunfo. 
-Por quê? -Jullian e Janet perguntaram, o primeiro atônito. 
-Recebi meu querido e pobre amigo Scott em minha casa. Ele estava horrível: machucado, dolorido e abatido. Querem saber o motivo?

Com um sorriso malicioso e confiante M esperou a resposta dos dois advogados. Jullian, engolindo seco. Janet, curiosíssima. Então, olhando para Janet, M respondeu. 

-Uma suposta briga com o meu querido irmão, Zac Efron. O motivo da briga? Esse é bem evidente: Vanessa.

--x-

Obrigada pelos comentários e pela ansiedade, rs. Espero que tenham gostado desse capítulo, fiz com muito carinho $: Aaaaaah! Abri uma nova área no site, pois é. Chama-se "Entre Você e Eu", e tem o objetivo de causar mais interação entre vocês e eu kkkkkk Então, deem uma olhadinha lá, comentem e tal, enfim. Rs. 

Enquete 1 e 2 ENCERRADAS.

Resultado: O site permanecerá no Webnode, E o casal mais hottie de Committed é ZAC E VANESSA.

Vou abrir uma nova enquete, fiquem de olho. Não esqueçam de se inscreverem nos links que boto abaixo, porque aí sempre vão saber novidades de Committed e do Smark Hsitórias. 

Só pra vocês sentirem: A música do player é do S. 

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Capitulo 7 - Amigos?

20/05/2011 22:37

Entraram na casa aconchegante como o casal do ano. Greg olhou Z de cima a baixo, apenas movimentando o olhar. V sorriu mais largamente quando cumprimentou a mãe. Z, muito educado como sempre, foi super simpático e prestativo. V não via aquele festeiro e mulherengo alí. Era como se fosse outro Zac, um Zac pelo qual ela poderia se apaixonar, se não fosse apenas parte de um explêndido show.

-Vanessa nos disse que você trabalha na People. -Greg falou pela primeira vez. 
-Sim, meu pai foi o fundador. -Dava pra ver o orgulho em seus olhos. 
-Então sempre morou em Los Angeles... -Greg fazia o papel de M. Mas, o motivo não era o mesmo, era um motivo mais...
-Tecnicamente, sim. Mas sinceramente, sou muito apegado à Europa. Viajo pra lá sempre que posso escapar. É meu refúgio
-Vanessa tem uma queda por lugares que não se enquadrem no perfil "lar", você sabia não é? -Greg destilou. 

V levantou, o que deixou todos surpresos. Pronunciou rapidamente a palavra "licença" e saiu em direção ao quintal. Todos na mesa ficaram meio sem reação. Z, meio sem jeito, pediu licença e segiu-a. Em sua cabeça, pensou que realmente fosse um jogo de V, mas quando a viu sentada na escada que dava para o quintal, olhando o céu, percebeu que não foi algo que ela esperava. 

-Você está bem? 
-Desculpe, não posso fazer isso. 
-O que? -Z sentiu seu coração acelerar. 
-Não é um bom momento para ninguém entrar na minha vida, nem que seja de brincadeira. -Ela não olhou-o. Fitava o chão. 
-Não vou te obrigar, mas se for ajudar em alguma coisa pro meu lado, preciso que não desista.

V pensou em tudo o que Z perderia. E o quanto se culparia depois. Pensou no quanto significava a People, era a forma de manter seu pai vivo, como A havia lhe falado. Ela já havia perdido tudo o que restava do seu pai, o que custava ajudar para que Z não sofresse a mesma dor que lhe incomodava todos os dias? 

-Me ajuda a levantar. -V disse, como uma ordem. 
-O que você vai fazer? 
-Fingir que você me consolou, como qualquer bom noivo. -Ela o olhou, com os olhos brilhando das lágrimas que não caíram. Z sorriu, sinceramente de alívio, estendendo-lhe a mão. 

De mãos dadas, os dois voltaram a mesa. Greg seguiu o rosto da filha com o olhar, com medo de sua reação. Gina esperou o sorriso brotar do rosto de V, queria ter certeza de que não iria perder a filha quando a mesma se casasse. 

-Desculpem. -V falou e logo depois sorriu, confortando a mãe. 
-Nada de desculpas. Hoje é um dia especial. -Gina disse, sorrindo gentilmente para ela. Mãe sente quando o coração da filha está esfarelado em pedaços. 
-Você tem razão, mãe. O último dia que vou voltar aqui, espero que lembre. -Falou especificamente para Greg. 

A raiva saía sem ela querer. Imagine só, se Z fosse realmente a pessoa que ela amasse e quisesse estar o resto da vida? Seu pai iria ter destruído tudo, pois provavelmente ela teria ido embora. Olhou com toda a raiva que podia, apontou-lhe todas as armas que tinha. E, para sua surpresa, os olhos de seu pai estavam arrependidos. 

-Desculpe, querida. -Aquilo desarmou toda a guerra. Fez V parar e pensar o que dizer. Todos os insultos simplesmente não quiseram mais desabar ali na mesa. -Mas, queria realmente saber porque hoje é um dia tão especial. -Com a ajuda de Greg, ficou tudo mais fácil. Apesar de não ser de verdade, Z sentiu o nervosismo lhe invadindo, quando todos esperaram uma pronunciação sua. 
-Bem... Primeiro me perdoem a forma com que vou fazer isso, não esperava que fosse assim. Mas, apesar de todo o constrangimento, quero que saibam que realmente amo sua filha. -Ele colocou o peso necessário nas palavras. O peso necessário para a mentira parecer convincente. -Apesar de ser uma decisão difícil, pelo nosso relacionamento, não acho um grande passo, apenas a vida seguindo o seu rumo. Então, peço-lhe implorante, que me conceda a mão de Vanessa em casamento. -Tropeçando nos pensamentos, mas acertando nas palavras, ele pareceu convincente. 
-Não tenho nenhuma objeção, meu jovem. Apenas quero ter uma certeza. -Ele fez uma pausa que parecia fazer o tempo parar também. -Você tem noção do tesouro que vai levar pra casa, não é? -A frase fez Z pensar se ele falava sério, ou iria humilhar V logo depois. -Ela é a pessoa com mais caráter que eu conheço. Nunca achei que algum homem poderia merecê-la, e sinceramente, rapaz, ainda não acho. Mas, ela foi corajosa o bastante pra me provar que sabe o que está fazendo, e foi forte o bastante para que eu confiasse plenamente em seu julgamento. Se ela diz que você é o cara certo, você é. Então, já que você é o cara certo, me diga, porque negaria? -Ele sorriu, parecendo falar coisas obvias.

V sentia seus olhos encherem-se de lágrimas, enquanto involuntariamente soltava a mão de Z na mesa. Ele deixou-a sentir a alegria que sabia que ela estava sentindo.  Quando a primeira lágrima escorreu, um sorriso surgiu do rosto da esperançosa V. Ela segurou novamente a mão de Z, como se segurasse o mundo inteiro nas mãos. A pausa havia terminado, o show tem que continuar. 

-Então posso contar com você, na porta da Igreja, no meu casamento? -V disse, sem acreditar. 
-Pode contar comigo sempre. Os dois, na verdade. -Greg fez um gesto abrangente com a mão. 
-Obrigada, pai! -V "comemorou". 

O "casal" se abraçou, com uma alegria verdadeira. Mas, claro, não porque iriam se casar. Z, porque tinha conseguido a parte que considerava mais difícil do esquema inteiro. V, porque tinha obtido o reconhecimento, que nunca soubera que tivera, do pai. Depois, o assunto foi o noivado, as datas, a Igreja, o People Choice Awards, as alianças. Mais ou menos o mesmo da casa de Starla. Stella falava das flores, da ornamentação e de coisas que faltaram em seu casamento, mas que, com certeza, não faltariam no da, agora, querida irmã. Não que não gostasse de V, mas tinha deixado todo o seu ressentimento de lado, para dar espaço ao momento singular que estava acontecendo na vida dela. Gina queria muito conversar sobre o vestido, mas se conteve, assim como Starla. Então, lembrou-lhes da data e do padre. Greg, ficou mais ausente dessas coisas que, sinceramente, o deixavam entediado. Olhava o relógio constantemente, e Z, entendia completamente a ansiedade. Eram 23:00 e o assunto parecia querer se estenter mais e mais. O time dos Lakers entrava na quadra, jogava fora de casa. Os dois quase podiam ouvir os apitos. 

-Sou realmente útil aqui? Não entendo nada de combinações. 
-Por quê? -Gina indagou. 
-O jogo começou. -V olhou sugestivamente para Z. 
-É a semi-final do campeonato. -Z ajudou, e Greg ficou surpreso. 
-Lakers? -Greg perguntou. 
-Com certeza!
-Não disse que Vanessa escolhe bem? -Sorriu convidando-o para a frente da TV. 

Nem um pouco envolvida com os preparativos que sua mãe e irmã faziam para seu casamento, pois sabia que no fim, a wedding designer iria mudar tudo, V relembrava lentamente as palavras de seu pai. "Nunca achei algum homem que poderia merecê-la" Ecoavam como brisa suave, como o timbre alinhado de um violão. Seus pensamentos foram interrompidos pelas vibrações de Z e de seu pai na sala. Tinham se dado bem. É que nem em comercial do governo: o esporte une as pessoas. 

-Amor.. -Z demorou um pouco para assimilar que V falava com ele, mas usou isso em seu favor. -AMOR! 
-Oi, oi, oi. Desculpe, querida. -Virou, trocando os olhares entre os minutos finais da partida e V. 
-Uma e meia, já. Starla deve estar louca, e amanhã o dia nasce cedo. 
-Dois minutinhos... -Só foram necessários alguns segundos. -Ganhamos! Meu Deus, ganhamos! -V e Gina riam da cena. 
-Mãe, eu vou indo. Prometo te ligar e te colocar a par da situação do casamento. 
-Me mantenha informada mesmo! E, quero te ajudar com as coisas, viu? 
-Certo, mãe!
-Não esqueça de mim! -Stell intrometeu-se
-Não esquecerei. -A pontinha de amargura foi sentida. 
-Tchau, Vanessa. -Greg falou enquanto sorria, provavelmente compartilhando algum momento importante do jogo com Z. 
-Até mais, pai. Pelo visto, o senhor não tem do que reclamar. Os dois genros do mesmo time, heim? 
-Sou um homem de sorte, fazer o que. -Riu acompanhado por Jeremy e Z. 
-Tchau, até breve. A final, na minha casa! -Z convidou animado. 
-É só confirmar, rapaz! -Greg concentiu. 

Saíram alegres, com Z envolvendo a cintura de V e ela "brincando" com os dedos da mão dele. Quando entraram no carro, o clima mudou totalmente. Era quase que uma máquina transformadora de humor, relacionamento e cumplicidade. Quando entravam no carro, tudo se tornava gelado e distante. Quando saíam, tudo era muito próximo e alegre. 

-Gostei do seu pai, seria mais fácil casar com ele do que com você. -Z começava a descontar todos os insultos anteriores. 
-Então casa com ele, ué. Só não sei o que o conselho vai pesar disso. -Ela foi firme. 
-Só estava brincando, grossa. -Z disse. 
-Então é melhor ficar calado. 

Ele obedeceu, e as músicas de uma radiozinha qualquer invadiram o ambiente pequeno demais para os dois. Uma mensagem chamou a atenção dos dois para o mesmo foco: o celular de Vanessa.

"Não viu minha mensagem?"
" "Where r u?" "
"Não, antes"

V procurou em seu celular e achou aquela mensagem supostamente lida. Ela guardou o celular e olhou séria para Z. 

-Pode me deixar na casa de S?
-Por quê?
-Preciso falar com ele... Na verdade, não é da sua conta. 
-A partir do momento que interfere na imagem que o conselho tem de nós, sim, é da minha conta. 
-Não vai acontecer nada, não vou passar a noite lá. Satisfeito? 
-Não, mas tudo bem. 

Z foi o mais rápido que pôde, para que quando os sites de fofocas postassem, a hora não ficasse tão gritante. V subiu o elevador e tocou a campainha uma vez, calmamente. A porta se abriu e a cara de espanto de S foi notável. 

-Vanessa?!
-Precisamos conversar. 

Entrando sem pedir licença, V se deparou com a caixa de recordações dos dois aberta na mesa da sala. S fingiu não perceber a importancia daquilo. 

-Aconteceu alguma coisa? 
-Sua mensagem. O que significa? 
-Exatamente o motivo pelo qual você está aqui. -Então, S ainda gostava dela. 
-Preciso que me escute. -V fez uma pausa. -Irei me casar com o seu melhor amigo. E nada, mas nada, pode dar errado, porque se não, ele perde a única chance de conseguir seu próprio patrimônio.
-Mas você não ama ele, nem se quer gosta dele! Não entendo o que nos impede. -S deu um passo a frente. V não recuou. 
-Nada pode dar errado. Um erro e todo o esforço vai por água abaixo. Pense no seu amigo. 
-Estou pensando, não acho isso certo. 
-Acha certo ele perder tudo o que o pai dele construiu pra uma maluca? 
-Não acho certo ele usar pessoas, bagunçar vidas e impedir você de fazer o que quer. 
-Eu estou fazendo o que eu quero. Eu escolhi. 
-Me responda: Por que veio aqui? -S foi direto. 
-Para tentar fazer com que você pare de tentar me conquistar. 
-Então é porque sabe que vai cair. 
-Isso mesmo. Vou cair e vou estragar tudo. Então, pare. 
-E agora? Cairia? -S aproximou-se. V não conseguia recuar. 
-Cairia, se afaste por favor. 
-Pra que lutar pela causa de um estranho, se pode ter tudo o que quer? -Ele alisou os cabelos de V, os colocando depois atrás da orelha, descendo a mão por sua nuca, e segurando firme. 
-Porque a causa do estranho é mais nobre do que a minha. -Ela ainda pensava, ainda raciocinava, enquanto via os olhares dos dois oscilarem entre os lábios e os olhos. 
-Por que seria? -S tentou beijar-lhe o pescoço, ela recusou. 
-Eu não te amo.

A mão de S caiu da nuca de V. Os dois se olharam por um profundo e longo segundo. Os olhos sinceros de V, provavam a veracidade de suas palavras, e os olhos incrédulos de S, envergonhavam-se da própria ilusão de posse. 
Longe dalí, em um café-bistrô, A e J converssavam sobre o casamento dos amigos. Comentavam sobre como acahavm que seria o próximo ano e os conflitos que provavelmente ocorreriam na mansão dos Efron. 

-Vanessa é muito orgulhosa. Vai rolar a terceira guerra mundial, J!
-Zac não é do tipo que vai escutar calado, você sabe: dois bicudos não se beijam. 
-Mas, no fundo, acho que eles vão se dar bem. Sei lá, apesar de tudo, eles tem uma sintonia incrível. Até pra brigar, percebesse?!
-Claro que sim! No fundo, eles encaixam, apesar de tudo
-Pois é. -A fez uma pausa. -Olhando pra trás agora, não sei o que deu na minha cabeça pra ficar com Z
-Por quê?
-Porque nada do que eu busco em um homem, ele tem. 
-O que você busca em um homem? 
-Ah... romantismo, carinho, atenção, sms de boa noite, buquê de rosas, coisas que toda mulher quer. 
-Você poderia criar um team anti-Z. Nossa, estou realmente impressionado. Pensava que você parecia mais com ele, pelo o que ele descreveu. 
-Não, ao contrário do que ele pensa, não sou orgulhosa, sabe J? -A mexeu na franja, nervosa, mas não sabia por que. -Apenas existem certas coisas que não mudo, meus princípios. 
-Te entendo, e isso não faz parte da educação, realmente te entendo. Eu sei que ele não tem princípios, e se os tem, são muito poucos. -Uma pausa e J sorriu. -Nós até brincamos que vou morrer solteiro. Ele diz que sou "certinho" demais. 
-Pois saiba, que o seu tipo está em falta no mercado. -A sorriu, J retribuiu de um jeito diferente. 
-Obrigado por reavivar a minha esperança de um dia me casar e ter filhos. -Ele sorriu.
-Você realmente pensa nisso? -A ficou surpresa, enquanto mexia no canundo da caipiroska.
-Claro que penso, há de existir uma mulher afrodisíaca por dentro, que me mereça. -J falou, modesto. 
-Tenho certeza que existe. -A respondeu com uma convicção suspeita. 

Os dois trocaram um olhar e um sorriso. A bebeu um gole da caipiroska e J terinou o copo da vodka. A música ambiente encheu a conversa, que se limitava a poucos olhares e goles nas bebidas. 

-A People me chama. -A falou, olhando o relógio. 
-Se quiser, te levo em casa. 
-Não sabia que estava de carro -A sorriu
-Não estou, é apenas a minha compania
-E como vai voltar pra casa, depois? 
-Andando, ora essa. 
-Sozinho? 
-É, não se preocupe. -A ficou constangida por J ter percebido sua preocupação.
-Pode dormir na minha casa se preferir, tem o quarto que era da V.
-Nossa, você realmente quer minha compania. -J sorriu. 

Ele havia percebido que desde que ele fizera a oferta, ela aceitara para si mesma, porém seu senso de humildade e consciência não deixavam-na aceitar. A ficou sem saber o que falar, então apenas colocou alguns dólares no balcão e levantou-se. 

-Você vem? -A perguntou, fugindo do real assunto. 
-Com prazer. -J colocou outros dólares e sairam pela noite gelada de Los Angeles. 

No apartamento de S, ainda estava um clima tenso. A expressão de V era fria, enquanto S parecia enlouquecer dentro de seu corpo.

-E por que cairia, se não me ama?!
-Eu não te amo, mas isso não que dizer que eu não sinto nada por você. Uma queda, pra ser exata. Então, peço por mim e pelo seu melhor amigo, que se afaste de mim. 
-E se eu não quiser? -S teve suas esperanças renovadas. V percebeu que não deveria ter dito o que disse, mas pretendia ser sincera. 
-Scott, saia. 
-Você está no meu território, sou mais forte que você, vou forçar até você ceder. -S prendera V entre a parede e seu corpo. Os dois se encaravam.
-E eu sou Vanessa Hudgens. -Ela sorriu maliciosamente. 

O joelho de V acertou-o em cheio. Rapidamente ela pegou sua bolsa e saiu do apartamento, profundamente irritada. Chegando no térreo, ligou para um táxi, e esperou tranquila na frente do edfício de S. Não foram precisos dez minutos para ela ver flashies e alguns paparazzies cada vez mais perto. Seu celular vibrou. 

"E eu sou Scott Speer"

Entrando no prédio do traidor, ela tentou proteger o rosto das luzes, enquanto o táxi rodava a cidade para chegar alí. Ela já podia sentir as matérias do outro dia. Quando o carro chegou, ela entrou com dificuldade. Ela não imaginara que às 2h da manhã teriam tantos fotógrafos acordados e prontos para receber o chamado de S. Quando chegou em casa, jogou todas as suas coisas no sofá, os sapatos no corredor e se jogou na cama. Fitando o teto, começou a rever seus sentimetos por S, começou a entendê-los melhor. Ele era legal, divertido, bom de cama, romântico. Mas, não era o suficiente. Ele tinha todas as qualidades para fazê-la desejá-lo em seus lençóis urgentemente e frequentemente, mas faltava algo para ela amá-lo de verdade. Faltava algo para ela sentir que ele era o cara certo, ou pelo menos, como dizem, o cara certo pra ela. Fechou os olhos lentamente, relembrando dos momentos, das noites, dos sorrisos. Eram tão vazios, tão simples. Ela não queria um amor simples e normal. Ela queria um amor cinemático e dramático, com o final feliz. Pensou se acharia alguém assim um dia, se não havia passado muito tempo fora para encontrá-lo agora. "Talvez já tenha morrido, ou até mesmo com outra" Concluiu. 
Porém, sua mente não parou de funcionar. Pensou no casamento. O fúnebre casamento. "Zachary eu aceito te amar e respietar até que um ano nos separem" Brincou. Um sorriso brotou de seus labios ao se imaginar com o vestido perfeito, o cabelo perfeito, o buquê perfeito, a maquiagem perfeita. Entrando na Igreja como a dama de gelo no ápice de sua gloriosa mentira. Aplausos, sorrisos, pétalas e arroz, e com direito a um beijo de cinema no "príncipe", que para ela, parecia mais um sapo. Mais uma vez seus olhos fecharam-se lentamente, mas dessa vez, fazendo as imagens ficarem mais vivas, mais reais; transportando-lhe para um sono profundo. 

A manhã mal deu o ar de sua graça, os burburinhos já instalavam-se na mansão dos Efron. Uns diziam que V estava fazendo um triângulo amoroso, outros, que ela estava dando o golpe do baú. Impulsionados pelas incertezas de S, as revistas venderam como peixe em feira livre. Atordoado com a repercursão, Z chamou S para uma reunião particular, logo cedo em sua casa. 

-Sente-se. -Disse seco. 
-O que aconteceu? -S fez-se de desentendido. 
-Ainda não lhe perdoei pela história do meu pai, e ainda me vens com essa?!
-Sua noiva que foi na minha casa, não tenho nada a ver com isso. 
-Eu sei, deixei-a lá. Mas, você poderia ter esclarecido tudo, e não colocando dúvidas e masi dúvidas! Não sei porque ainda conto com você, sabia?! 
-Não acho certo o que estão fazendo. 
-Nem eu, mas o problema é que você tem ciúmes
-O que? -S não fazia ideia que Z tinha alguma noção da história inacabada entre ele e V. 
-É. Ciúmes porque eu a beijo, eu a abraço, eu a acaricio, eu durmo do lado dela. -Provocou-o mais ainda com o sorriso no final da frase. 
-Cale a boca! -S apontou o dedo na cara de Z, com raiva. 
-Pare de ser criança e vá ajeitar a besteira que fez. 
-Por que faria isso? -Ainda com raiva. 
-Porque eu tenho todo o aval para tocá-la, beijá-la e sabe lá mais o que. 
-Ela não gosta de você, Z... O máximo que consegue é beijá-la e olhe lá. -S riu. 
-Certo, S. Acredite, vou beijar com gosto. -Z o encarou e sorriu maliciosamente. S sentiu a raiva e o ciúme subirem loucamente por suas veias, afetando cada parte do seu corpo. 
-Seu canalha! Depois eu que sou o traíra! Sabe que sou apaixonado por ela e faz questão de me machucar! -Gritou. 
-Faço. Sabe por quê? Porque você não demostra amizade esperando um ano sem atrapalhar as coisas. Não entrei nesse jogo pra perder, e a preço da perda é muito alto pra mim. Vou ter que provocar o meu próprio amigo, ou vou continuar com o teatro?
-Não vou confirmar que não tenho um caso. 
-Minhas atitudes hoje vão, acredite no que digo. 
-Não escoste em um fio de cabelo dela! -S avançou dois passos. 
-Tudo bem, não estava falando de cabelo. Pra ser sincero, pele é a palavra certa. -Sorriu maliciosamente, com os braços cruzados. 

S sentiu a raiva contagiar seu cérebro e tomar conta de suas ações. Não estava masi guiando seus atos ou seu controle, sua raiva o fazia, e fazia com habilidade e força, muita, muita força.

--x--

Sim, pequeno, mas estou super corrida. Tá uma coisa de louco, rs. Espero que mesmo assim comentem, como comentaram no capítulo anterior, awn *-*

Well, uma leitora me pediu para eu explicar porque tive a intenção de mudar o site de servidor. Bem, vou lhes dizer os prós e contras de cada um, e a votação irá continuar até o próximo capítulo. 

             WEBNODE                                     

PRÓS

. É mais organizado                   

. Tem um suporte de Menu, Comentários, e layout mais simples e prático.

 CONTRAS  

. Tem limite de armazenamento.* 
. É menos conhecido, então, não tem muito alcance.

* = Existe um limite de uso do site. Tipo assim, em um mês eu tenho o máximo de 100. Aí qundo eu chegar em 100 eu não posso mais usar naquele mês, só no outro. 

            TUMBLR

PRÓS

. Posto quando quiser, sem limite de posts ou capacidade de armazenamento. 

. Se seguir o tumblr, poderá receber avisos pelo celular de novos posts.

. É uma plataforma mais conhecida

CONTRAS

. É mais desorganizado

. É difícil achar o layout bom

. Para comentar é mais complicado, tendo que ter uma conta no Tumblr

. É preciso utilizar muitos códigos, e não sou muito boa nisso.

 

Ta aí, pessoal, foi o melhor que pude fazer. Claro, tem muita coisa boa a mais tanto em um, quanto em outro, mas que achei desnecessária ou esqueci. Fiquem a vontade para votar. (:

ESTOU FECHANDO O FÓRUM E ABRINDO MAIS UMA ENQUETE, FIQUEM LIGADOS. 

VOTEM, VOTEM, VOTEM. 

COMENTEM, COMENTEM, COMENTEM.

DIVULGUEM, DIVULGUEM, DIVULGUEM.

 

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Um beijo, até o próximo tweet. s2

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Comentários

Data: 21/07/2011

De: Paula

Assunto: Capítulo 13

AAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Eles conseguiram pegar os documentos!Ainda bem!
Menos um problema pra eles!O cap ficou perfeito!
A A e o J tão meio lentos mesmo viu?kkkkk
Concordo com o que o S disse!kkkkkkkkkk
Amei amei amei o cap!
Posta logo
Bjos

Responder

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Data: 21/07/2011

De: BelaLimma

Assunto: Cap- 12

Cara, ameei,meu deus, eu imaginei que a V tinha engravidado, mas não que ela tinha abortado, nossa, isso foi tenso.
Quando o S , souber ele vai ficar muito chateado, mas e a vida.
Será mesmo que o Z, deve estar se apaixonando pela V, ai tomara que sim.
Beijinhos, Rute >.<

Responder

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Data: 18/07/2011

De: Laura

Assunto: Capitulo 12

OMG! *.*'
Será que Zac ta gostando da V de verdade?!?
Tomara! =D
A e J tão fofos! *.*'
V tem que gostar do Zac! =D
Aonde vai ficar o endereço?! Quero continuar seguindo!
Bjinhos ;*

Responder

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Data: 18/07/2011

De: Lorena

Assunto: capítulo 12 - Motivos.

Que romântico, adoooro histórias românticas, está indo muito bem!
Liiiindo!!!

Responder

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Data: 18/07/2011

De: pamela lagranha

Assunto: capitulo 12

menina eu acertei sabia q era aborto,nao podia ser outra coisa,olha eu jurava q o zac nao ia ter uma soluçao para o segredo da vanessa porq a miley podia estar com as provas num lugar bem seguro ou ter copias da prova,sei la,sera q vai ser facil ele conseguir pegar as provas?
tomara q eles consigam,eu tambem acho q a A e o J tem q ficar juntos sao fofos,e eu acho q ta rolando algum sentimento do zac com a vanessa,faz um capitulo ai q tenha um momento especial pra eles,to loka q eles consigam as provas,e se conseguirem to loka pra ler parti do casamento deles,uma coisa q eu tambem adoro dessa sua historia é q parece a serie A GAROTA DO BLOG kkkk,é sério lembra um pouco to adorando a historia,agora nao sei se é uma boa ideia vc colocar no tumblr,tem muita gente como eu q nao tem,e como a outra menina disse nao vai dar pra comentar la!! mais se vc achar melhor colocar,entao coloca,igual vou ler a sua historia ok!! =)

Responder

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Data: 16/07/2011

De: Ludi

Assunto: cap 12 + tumblr

eu esperava tudo, menos aborto..realmente fui surpreendida!! hahaha mas sabe, acho que S vai ficar sabendo de qualquer jeito ;x pq mesmo se Z nao contar, M pode contar..e é possível que ele acredite na palavra dela :s
e se ela contar, V vai ter que dar explicações..como ela reagiria tendo que explicar isso pra S?

Mas eis a questão: acho que Z nao contou pq deve estar começando a gostar de V.."Porém algo lhe dizia "não, não conte". Algo nem um pouco egoísta, completamente novo e absurdamente diferente. " o que será isso? =)))))

J e A realmente sao uns fofos! Apesar de tudo que A tenha feito no passado, acho que ele nem vai ligar..eles tem tudo a ver, combinam mt =)

pelo que eu to vendo, V tá muito abalada com isso tudo..tá a ponto de desistir do acordo com Z :s mas 'nadou tanto pra morrer na praia'? acho que ela já enfrentou bastante coisa, acho que ela n desiste agora..

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Sobre o tumblr:
Acho que se vc passou pra lá a historia é deve ser melhor..num sei..mas pra comentar no tumblr tem que ter conta, e eu nem tenho :/ pior de tudo, esse ano nao to com mt tempo pra criar uma conta nova em algo..eu continuarei lendo, logico! mas comentar vai ficar dificil.. :s

Responder

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Data: 14/07/2011

De: Margarida Oliveira

Assunto: Capítulo 12, e pergunta?

Mesmo que quises se nunca teria conseguido chegar perto do qual seria o segredo, o capítulo está perfeito :) Bem quanto á questão que queria colocar, tu vais dizer qual ira ser o novo endereço da tua história para te continuara a seguir?

Responder

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Data: 13/07/2011

De: Anne Sophie

Assunto: Capítulo 11 e 12

LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS LINDOS OS CAPÍTULOS, AHAHAHAHHAAAAAA. O Zac está a gostar dela, yeahhhh ;)

Responder

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Data: 13/07/2011

De: @thais100zanessa

Assunto: capitulo 12 - motivos

ME MATA LOGO MULHER....UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU..SABIA..EU SABIA..EU SABIA Q ELA TINHA ABORTADO...quer dizer..achava..MAIS EU SABIA....EEEEEEEEEEEEEEEEEEEE..KKKKKKKKKKKKKKKKK....ok parei, awwwww...q fofo o Z preocupado...e o J brigando pela A kkkkkkkk...S..sei ñ...hum..Z seu espertinho...kkkkk...esse povo..com essa mente poluida...sei ñ viu....kkkkkkk...tô amando..sério..tambem estou de ferias miga mais estou tento uma briga feia com o meu pai pq ele ñ gosta de Vanessa nem de Zac e nem q eu goste deles...quase excluiu meu MSN por culpa disso...tô com raiva....enfim..ameii...aww...e a musica do player..amo ela....*-*
beijinhos :* love ya s2

Responder

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Data: 12/07/2011

De: Paula

Assunto: Capítulo 12

AAAAAAAAAAAAAAA
Amei o cap!
Tomara que a V e o Z consigam pegar os documentos!Eu acho que seria bem mais fácil se a V contasse a verdade pro S.Eu acho que o Z tá começando a gostar de verdade da V!
O cap ficou incrível!Eu acho que vai ser legal vc passar a fic pro Tumblr.Tô super anciosa!
Posta logo
Bjos

Responder

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