Capitulo 7 - Amigos?

20/05/2011 22:37

Entraram na casa aconchegante como o casal do ano. Greg olhou Z de cima a baixo, apenas movimentando o olhar. V sorriu mais largamente quando cumprimentou a mãe. Z, muito educado como sempre, foi super simpático e prestativo. V não via aquele festeiro e mulherengo alí. Era como se fosse outro Zac, um Zac pelo qual ela poderia se apaixonar, se não fosse apenas parte de um explêndido show.

-Vanessa nos disse que você trabalha na People. -Greg falou pela primeira vez. 
-Sim, meu pai foi o fundador. -Dava pra ver o orgulho em seus olhos. 
-Então sempre morou em Los Angeles... -Greg fazia o papel de M. Mas, o motivo não era o mesmo, era um motivo mais...
-Tecnicamente, sim. Mas sinceramente, sou muito apegado à Europa. Viajo pra lá sempre que posso escapar. É meu refúgio
-Vanessa tem uma queda por lugares que não se enquadrem no perfil "lar", você sabia não é? -Greg destilou. 

V levantou, o que deixou todos surpresos. Pronunciou rapidamente a palavra "licença" e saiu em direção ao quintal. Todos na mesa ficaram meio sem reação. Z, meio sem jeito, pediu licença e segiu-a. Em sua cabeça, pensou que realmente fosse um jogo de V, mas quando a viu sentada na escada que dava para o quintal, olhando o céu, percebeu que não foi algo que ela esperava. 

-Você está bem? 
-Desculpe, não posso fazer isso. 
-O que? -Z sentiu seu coração acelerar. 
-Não é um bom momento para ninguém entrar na minha vida, nem que seja de brincadeira. -Ela não olhou-o. Fitava o chão. 
-Não vou te obrigar, mas se for ajudar em alguma coisa pro meu lado, preciso que não desista.

V pensou em tudo o que Z perderia. E o quanto se culparia depois. Pensou no quanto significava a People, era a forma de manter seu pai vivo, como A havia lhe falado. Ela já havia perdido tudo o que restava do seu pai, o que custava ajudar para que Z não sofresse a mesma dor que lhe incomodava todos os dias? 

-Me ajuda a levantar. -V disse, como uma ordem. 
-O que você vai fazer? 
-Fingir que você me consolou, como qualquer bom noivo. -Ela o olhou, com os olhos brilhando das lágrimas que não caíram. Z sorriu, sinceramente de alívio, estendendo-lhe a mão. 

De mãos dadas, os dois voltaram a mesa. Greg seguiu o rosto da filha com o olhar, com medo de sua reação. Gina esperou o sorriso brotar do rosto de V, queria ter certeza de que não iria perder a filha quando a mesma se casasse. 

-Desculpem. -V falou e logo depois sorriu, confortando a mãe. 
-Nada de desculpas. Hoje é um dia especial. -Gina disse, sorrindo gentilmente para ela. Mãe sente quando o coração da filha está esfarelado em pedaços. 
-Você tem razão, mãe. O último dia que vou voltar aqui, espero que lembre. -Falou especificamente para Greg. 

A raiva saía sem ela querer. Imagine só, se Z fosse realmente a pessoa que ela amasse e quisesse estar o resto da vida? Seu pai iria ter destruído tudo, pois provavelmente ela teria ido embora. Olhou com toda a raiva que podia, apontou-lhe todas as armas que tinha. E, para sua surpresa, os olhos de seu pai estavam arrependidos. 

-Desculpe, querida. -Aquilo desarmou toda a guerra. Fez V parar e pensar o que dizer. Todos os insultos simplesmente não quiseram mais desabar ali na mesa. -Mas, queria realmente saber porque hoje é um dia tão especial. -Com a ajuda de Greg, ficou tudo mais fácil. Apesar de não ser de verdade, Z sentiu o nervosismo lhe invadindo, quando todos esperaram uma pronunciação sua. 
-Bem... Primeiro me perdoem a forma com que vou fazer isso, não esperava que fosse assim. Mas, apesar de todo o constrangimento, quero que saibam que realmente amo sua filha. -Ele colocou o peso necessário nas palavras. O peso necessário para a mentira parecer convincente. -Apesar de ser uma decisão difícil, pelo nosso relacionamento, não acho um grande passo, apenas a vida seguindo o seu rumo. Então, peço-lhe implorante, que me conceda a mão de Vanessa em casamento. -Tropeçando nos pensamentos, mas acertando nas palavras, ele pareceu convincente. 
-Não tenho nenhuma objeção, meu jovem. Apenas quero ter uma certeza. -Ele fez uma pausa que parecia fazer o tempo parar também. -Você tem noção do tesouro que vai levar pra casa, não é? -A frase fez Z pensar se ele falava sério, ou iria humilhar V logo depois. -Ela é a pessoa com mais caráter que eu conheço. Nunca achei que algum homem poderia merecê-la, e sinceramente, rapaz, ainda não acho. Mas, ela foi corajosa o bastante pra me provar que sabe o que está fazendo, e foi forte o bastante para que eu confiasse plenamente em seu julgamento. Se ela diz que você é o cara certo, você é. Então, já que você é o cara certo, me diga, porque negaria? -Ele sorriu, parecendo falar coisas obvias.

V sentia seus olhos encherem-se de lágrimas, enquanto involuntariamente soltava a mão de Z na mesa. Ele deixou-a sentir a alegria que sabia que ela estava sentindo.  Quando a primeira lágrima escorreu, um sorriso surgiu do rosto da esperançosa V. Ela segurou novamente a mão de Z, como se segurasse o mundo inteiro nas mãos. A pausa havia terminado, o show tem que continuar. 

-Então posso contar com você, na porta da Igreja, no meu casamento? -V disse, sem acreditar. 
-Pode contar comigo sempre. Os dois, na verdade. -Greg fez um gesto abrangente com a mão. 
-Obrigada, pai! -V "comemorou". 

O "casal" se abraçou, com uma alegria verdadeira. Mas, claro, não porque iriam se casar. Z, porque tinha conseguido a parte que considerava mais difícil do esquema inteiro. V, porque tinha obtido o reconhecimento, que nunca soubera que tivera, do pai. Depois, o assunto foi o noivado, as datas, a Igreja, o People Choice Awards, as alianças. Mais ou menos o mesmo da casa de Starla. Stella falava das flores, da ornamentação e de coisas que faltaram em seu casamento, mas que, com certeza, não faltariam no da, agora, querida irmã. Não que não gostasse de V, mas tinha deixado todo o seu ressentimento de lado, para dar espaço ao momento singular que estava acontecendo na vida dela. Gina queria muito conversar sobre o vestido, mas se conteve, assim como Starla. Então, lembrou-lhes da data e do padre. Greg, ficou mais ausente dessas coisas que, sinceramente, o deixavam entediado. Olhava o relógio constantemente, e Z, entendia completamente a ansiedade. Eram 23:00 e o assunto parecia querer se estenter mais e mais. O time dos Lakers entrava na quadra, jogava fora de casa. Os dois quase podiam ouvir os apitos. 

-Sou realmente útil aqui? Não entendo nada de combinações. 
-Por quê? -Gina indagou. 
-O jogo começou. -V olhou sugestivamente para Z. 
-É a semi-final do campeonato. -Z ajudou, e Greg ficou surpreso. 
-Lakers? -Greg perguntou. 
-Com certeza!
-Não disse que Vanessa escolhe bem? -Sorriu convidando-o para a frente da TV. 

Nem um pouco envolvida com os preparativos que sua mãe e irmã faziam para seu casamento, pois sabia que no fim, a wedding designer iria mudar tudo, V relembrava lentamente as palavras de seu pai. "Nunca achei algum homem que poderia merecê-la" Ecoavam como brisa suave, como o timbre alinhado de um violão. Seus pensamentos foram interrompidos pelas vibrações de Z e de seu pai na sala. Tinham se dado bem. É que nem em comercial do governo: o esporte une as pessoas. 

-Amor.. -Z demorou um pouco para assimilar que V falava com ele, mas usou isso em seu favor. -AMOR! 
-Oi, oi, oi. Desculpe, querida. -Virou, trocando os olhares entre os minutos finais da partida e V. 
-Uma e meia, já. Starla deve estar louca, e amanhã o dia nasce cedo. 
-Dois minutinhos... -Só foram necessários alguns segundos. -Ganhamos! Meu Deus, ganhamos! -V e Gina riam da cena. 
-Mãe, eu vou indo. Prometo te ligar e te colocar a par da situação do casamento. 
-Me mantenha informada mesmo! E, quero te ajudar com as coisas, viu? 
-Certo, mãe!
-Não esqueça de mim! -Stell intrometeu-se
-Não esquecerei. -A pontinha de amargura foi sentida. 
-Tchau, Vanessa. -Greg falou enquanto sorria, provavelmente compartilhando algum momento importante do jogo com Z. 
-Até mais, pai. Pelo visto, o senhor não tem do que reclamar. Os dois genros do mesmo time, heim? 
-Sou um homem de sorte, fazer o que. -Riu acompanhado por Jeremy e Z. 
-Tchau, até breve. A final, na minha casa! -Z convidou animado. 
-É só confirmar, rapaz! -Greg concentiu. 

Saíram alegres, com Z envolvendo a cintura de V e ela "brincando" com os dedos da mão dele. Quando entraram no carro, o clima mudou totalmente. Era quase que uma máquina transformadora de humor, relacionamento e cumplicidade. Quando entravam no carro, tudo se tornava gelado e distante. Quando saíam, tudo era muito próximo e alegre. 

-Gostei do seu pai, seria mais fácil casar com ele do que com você. -Z começava a descontar todos os insultos anteriores. 
-Então casa com ele, ué. Só não sei o que o conselho vai pesar disso. -Ela foi firme. 
-Só estava brincando, grossa. -Z disse. 
-Então é melhor ficar calado. 

Ele obedeceu, e as músicas de uma radiozinha qualquer invadiram o ambiente pequeno demais para os dois. Uma mensagem chamou a atenção dos dois para o mesmo foco: o celular de Vanessa.

"Não viu minha mensagem?"
" "Where r u?" "
"Não, antes"

V procurou em seu celular e achou aquela mensagem supostamente lida. Ela guardou o celular e olhou séria para Z. 

-Pode me deixar na casa de S?
-Por quê?
-Preciso falar com ele... Na verdade, não é da sua conta. 
-A partir do momento que interfere na imagem que o conselho tem de nós, sim, é da minha conta. 
-Não vai acontecer nada, não vou passar a noite lá. Satisfeito? 
-Não, mas tudo bem. 

Z foi o mais rápido que pôde, para que quando os sites de fofocas postassem, a hora não ficasse tão gritante. V subiu o elevador e tocou a campainha uma vez, calmamente. A porta se abriu e a cara de espanto de S foi notável. 

-Vanessa?!
-Precisamos conversar. 

Entrando sem pedir licença, V se deparou com a caixa de recordações dos dois aberta na mesa da sala. S fingiu não perceber a importancia daquilo. 

-Aconteceu alguma coisa? 
-Sua mensagem. O que significa? 
-Exatamente o motivo pelo qual você está aqui. -Então, S ainda gostava dela. 
-Preciso que me escute. -V fez uma pausa. -Irei me casar com o seu melhor amigo. E nada, mas nada, pode dar errado, porque se não, ele perde a única chance de conseguir seu próprio patrimônio.
-Mas você não ama ele, nem se quer gosta dele! Não entendo o que nos impede. -S deu um passo a frente. V não recuou. 
-Nada pode dar errado. Um erro e todo o esforço vai por água abaixo. Pense no seu amigo. 
-Estou pensando, não acho isso certo. 
-Acha certo ele perder tudo o que o pai dele construiu pra uma maluca? 
-Não acho certo ele usar pessoas, bagunçar vidas e impedir você de fazer o que quer. 
-Eu estou fazendo o que eu quero. Eu escolhi. 
-Me responda: Por que veio aqui? -S foi direto. 
-Para tentar fazer com que você pare de tentar me conquistar. 
-Então é porque sabe que vai cair. 
-Isso mesmo. Vou cair e vou estragar tudo. Então, pare. 
-E agora? Cairia? -S aproximou-se. V não conseguia recuar. 
-Cairia, se afaste por favor. 
-Pra que lutar pela causa de um estranho, se pode ter tudo o que quer? -Ele alisou os cabelos de V, os colocando depois atrás da orelha, descendo a mão por sua nuca, e segurando firme. 
-Porque a causa do estranho é mais nobre do que a minha. -Ela ainda pensava, ainda raciocinava, enquanto via os olhares dos dois oscilarem entre os lábios e os olhos. 
-Por que seria? -S tentou beijar-lhe o pescoço, ela recusou. 
-Eu não te amo.

A mão de S caiu da nuca de V. Os dois se olharam por um profundo e longo segundo. Os olhos sinceros de V, provavam a veracidade de suas palavras, e os olhos incrédulos de S, envergonhavam-se da própria ilusão de posse. 
Longe dalí, em um café-bistrô, A e J converssavam sobre o casamento dos amigos. Comentavam sobre como acahavm que seria o próximo ano e os conflitos que provavelmente ocorreriam na mansão dos Efron. 

-Vanessa é muito orgulhosa. Vai rolar a terceira guerra mundial, J!
-Zac não é do tipo que vai escutar calado, você sabe: dois bicudos não se beijam. 
-Mas, no fundo, acho que eles vão se dar bem. Sei lá, apesar de tudo, eles tem uma sintonia incrível. Até pra brigar, percebesse?!
-Claro que sim! No fundo, eles encaixam, apesar de tudo
-Pois é. -A fez uma pausa. -Olhando pra trás agora, não sei o que deu na minha cabeça pra ficar com Z
-Por quê?
-Porque nada do que eu busco em um homem, ele tem. 
-O que você busca em um homem? 
-Ah... romantismo, carinho, atenção, sms de boa noite, buquê de rosas, coisas que toda mulher quer. 
-Você poderia criar um team anti-Z. Nossa, estou realmente impressionado. Pensava que você parecia mais com ele, pelo o que ele descreveu. 
-Não, ao contrário do que ele pensa, não sou orgulhosa, sabe J? -A mexeu na franja, nervosa, mas não sabia por que. -Apenas existem certas coisas que não mudo, meus princípios. 
-Te entendo, e isso não faz parte da educação, realmente te entendo. Eu sei que ele não tem princípios, e se os tem, são muito poucos. -Uma pausa e J sorriu. -Nós até brincamos que vou morrer solteiro. Ele diz que sou "certinho" demais. 
-Pois saiba, que o seu tipo está em falta no mercado. -A sorriu, J retribuiu de um jeito diferente. 
-Obrigado por reavivar a minha esperança de um dia me casar e ter filhos. -Ele sorriu.
-Você realmente pensa nisso? -A ficou surpresa, enquanto mexia no canundo da caipiroska.
-Claro que penso, há de existir uma mulher afrodisíaca por dentro, que me mereça. -J falou, modesto. 
-Tenho certeza que existe. -A respondeu com uma convicção suspeita. 

Os dois trocaram um olhar e um sorriso. A bebeu um gole da caipiroska e J terinou o copo da vodka. A música ambiente encheu a conversa, que se limitava a poucos olhares e goles nas bebidas. 

-A People me chama. -A falou, olhando o relógio. 
-Se quiser, te levo em casa. 
-Não sabia que estava de carro -A sorriu
-Não estou, é apenas a minha compania
-E como vai voltar pra casa, depois? 
-Andando, ora essa. 
-Sozinho? 
-É, não se preocupe. -A ficou constangida por J ter percebido sua preocupação.
-Pode dormir na minha casa se preferir, tem o quarto que era da V.
-Nossa, você realmente quer minha compania. -J sorriu. 

Ele havia percebido que desde que ele fizera a oferta, ela aceitara para si mesma, porém seu senso de humildade e consciência não deixavam-na aceitar. A ficou sem saber o que falar, então apenas colocou alguns dólares no balcão e levantou-se. 

-Você vem? -A perguntou, fugindo do real assunto. 
-Com prazer. -J colocou outros dólares e sairam pela noite gelada de Los Angeles. 

No apartamento de S, ainda estava um clima tenso. A expressão de V era fria, enquanto S parecia enlouquecer dentro de seu corpo.

-E por que cairia, se não me ama?!
-Eu não te amo, mas isso não que dizer que eu não sinto nada por você. Uma queda, pra ser exata. Então, peço por mim e pelo seu melhor amigo, que se afaste de mim. 
-E se eu não quiser? -S teve suas esperanças renovadas. V percebeu que não deveria ter dito o que disse, mas pretendia ser sincera. 
-Scott, saia. 
-Você está no meu território, sou mais forte que você, vou forçar até você ceder. -S prendera V entre a parede e seu corpo. Os dois se encaravam.
-E eu sou Vanessa Hudgens. -Ela sorriu maliciosamente. 

O joelho de V acertou-o em cheio. Rapidamente ela pegou sua bolsa e saiu do apartamento, profundamente irritada. Chegando no térreo, ligou para um táxi, e esperou tranquila na frente do edfício de S. Não foram precisos dez minutos para ela ver flashies e alguns paparazzies cada vez mais perto. Seu celular vibrou. 

"E eu sou Scott Speer"

Entrando no prédio do traidor, ela tentou proteger o rosto das luzes, enquanto o táxi rodava a cidade para chegar alí. Ela já podia sentir as matérias do outro dia. Quando o carro chegou, ela entrou com dificuldade. Ela não imaginara que às 2h da manhã teriam tantos fotógrafos acordados e prontos para receber o chamado de S. Quando chegou em casa, jogou todas as suas coisas no sofá, os sapatos no corredor e se jogou na cama. Fitando o teto, começou a rever seus sentimetos por S, começou a entendê-los melhor. Ele era legal, divertido, bom de cama, romântico. Mas, não era o suficiente. Ele tinha todas as qualidades para fazê-la desejá-lo em seus lençóis urgentemente e frequentemente, mas faltava algo para ela amá-lo de verdade. Faltava algo para ela sentir que ele era o cara certo, ou pelo menos, como dizem, o cara certo pra ela. Fechou os olhos lentamente, relembrando dos momentos, das noites, dos sorrisos. Eram tão vazios, tão simples. Ela não queria um amor simples e normal. Ela queria um amor cinemático e dramático, com o final feliz. Pensou se acharia alguém assim um dia, se não havia passado muito tempo fora para encontrá-lo agora. "Talvez já tenha morrido, ou até mesmo com outra" Concluiu. 
Porém, sua mente não parou de funcionar. Pensou no casamento. O fúnebre casamento. "Zachary eu aceito te amar e respietar até que um ano nos separem" Brincou. Um sorriso brotou de seus labios ao se imaginar com o vestido perfeito, o cabelo perfeito, o buquê perfeito, a maquiagem perfeita. Entrando na Igreja como a dama de gelo no ápice de sua gloriosa mentira. Aplausos, sorrisos, pétalas e arroz, e com direito a um beijo de cinema no "príncipe", que para ela, parecia mais um sapo. Mais uma vez seus olhos fecharam-se lentamente, mas dessa vez, fazendo as imagens ficarem mais vivas, mais reais; transportando-lhe para um sono profundo. 

A manhã mal deu o ar de sua graça, os burburinhos já instalavam-se na mansão dos Efron. Uns diziam que V estava fazendo um triângulo amoroso, outros, que ela estava dando o golpe do baú. Impulsionados pelas incertezas de S, as revistas venderam como peixe em feira livre. Atordoado com a repercursão, Z chamou S para uma reunião particular, logo cedo em sua casa. 

-Sente-se. -Disse seco. 
-O que aconteceu? -S fez-se de desentendido. 
-Ainda não lhe perdoei pela história do meu pai, e ainda me vens com essa?!
-Sua noiva que foi na minha casa, não tenho nada a ver com isso. 
-Eu sei, deixei-a lá. Mas, você poderia ter esclarecido tudo, e não colocando dúvidas e masi dúvidas! Não sei porque ainda conto com você, sabia?! 
-Não acho certo o que estão fazendo. 
-Nem eu, mas o problema é que você tem ciúmes
-O que? -S não fazia ideia que Z tinha alguma noção da história inacabada entre ele e V. 
-É. Ciúmes porque eu a beijo, eu a abraço, eu a acaricio, eu durmo do lado dela. -Provocou-o mais ainda com o sorriso no final da frase. 
-Cale a boca! -S apontou o dedo na cara de Z, com raiva. 
-Pare de ser criança e vá ajeitar a besteira que fez. 
-Por que faria isso? -Ainda com raiva. 
-Porque eu tenho todo o aval para tocá-la, beijá-la e sabe lá mais o que. 
-Ela não gosta de você, Z... O máximo que consegue é beijá-la e olhe lá. -S riu. 
-Certo, S. Acredite, vou beijar com gosto. -Z o encarou e sorriu maliciosamente. S sentiu a raiva e o ciúme subirem loucamente por suas veias, afetando cada parte do seu corpo. 
-Seu canalha! Depois eu que sou o traíra! Sabe que sou apaixonado por ela e faz questão de me machucar! -Gritou. 
-Faço. Sabe por quê? Porque você não demostra amizade esperando um ano sem atrapalhar as coisas. Não entrei nesse jogo pra perder, e a preço da perda é muito alto pra mim. Vou ter que provocar o meu próprio amigo, ou vou continuar com o teatro?
-Não vou confirmar que não tenho um caso. 
-Minhas atitudes hoje vão, acredite no que digo. 
-Não escoste em um fio de cabelo dela! -S avançou dois passos. 
-Tudo bem, não estava falando de cabelo. Pra ser sincero, pele é a palavra certa. -Sorriu maliciosamente, com os braços cruzados. 

S sentiu a raiva contagiar seu cérebro e tomar conta de suas ações. Não estava masi guiando seus atos ou seu controle, sua raiva o fazia, e fazia com habilidade e força, muita, muita força.

--x--

Sim, pequeno, mas estou super corrida. Tá uma coisa de louco, rs. Espero que mesmo assim comentem, como comentaram no capítulo anterior, awn *-*

Well, uma leitora me pediu para eu explicar porque tive a intenção de mudar o site de servidor. Bem, vou lhes dizer os prós e contras de cada um, e a votação irá continuar até o próximo capítulo. 

             WEBNODE                                     

PRÓS

. É mais organizado                   

. Tem um suporte de Menu, Comentários, e layout mais simples e prático.

 CONTRAS  

. Tem limite de armazenamento.* 
. É menos conhecido, então, não tem muito alcance.

* = Existe um limite de uso do site. Tipo assim, em um mês eu tenho o máximo de 100. Aí qundo eu chegar em 100 eu não posso mais usar naquele mês, só no outro. 

            TUMBLR

PRÓS

. Posto quando quiser, sem limite de posts ou capacidade de armazenamento. 

. Se seguir o tumblr, poderá receber avisos pelo celular de novos posts.

. É uma plataforma mais conhecida

CONTRAS

. É mais desorganizado

. É difícil achar o layout bom

. Para comentar é mais complicado, tendo que ter uma conta no Tumblr

. É preciso utilizar muitos códigos, e não sou muito boa nisso.

 

Ta aí, pessoal, foi o melhor que pude fazer. Claro, tem muita coisa boa a mais tanto em um, quanto em outro, mas que achei desnecessária ou esqueci. Fiquem a vontade para votar. (:

ESTOU FECHANDO O FÓRUM E ABRINDO MAIS UMA ENQUETE, FIQUEM LIGADOS. 

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Um beijo, até o próximo tweet. s2

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