Capitulo 25.

 Acordei pela manhã exausta com o celular tocando, tocando, tocando, tocando... Levei muito tempo pra procurar morrendo de sono o celular ainda segurar o lençol para cobrir meu corpo nú do frio da manhã. Atendi depressa, meu grougue.

-Alô... 
-Meu amor? -Era uma voz conhecida.. demorei algum tempo para lembrar de Chace.
-Chace...? -Eu mal abrira os olhos, mal podia raciocinar. 
-Claro que sou, quem esperava? O que aconteceu com você? -Ele estava irritado e preocupado ao mesmo tempo.
-Eu estou bem, nao aconteceu nada só são... MEU DEUS! SAO 10 DA MANHÃ! -Zac acordou assustado com meu grito. -Chace, não acredito que é tao tarde! 
-Você não está no trabalho?! -Ele estava furioso.
-Não.. eu acabei de acordar! Tenho que desligar, vou me arrumar, acho que vou ser demitida! -Meu Deus, meu emprego! Era bem capaz de eu voltar com Zac no final da semana depois dessa! 
-Quando é comigo você foge, mas com ele você falta o trabalho, tchau Vanessa. -Ele desligou na minha cara e estava muito, muito chateado. 

Desliguei o celular, e saí correndo pro banheiro. Assim que chegasse no trabalho eu iria ligar pra ele. Zac caiu na cama, com sono, e falou de olhos fechados.

-O que aconteceu...? 
-Eu deveria estar no trabalho há duas horas. Tá vendo o que você faz comigo? AAAAAAH! -Eu gritei bagunçando o cabelo, largando o lençol no chão e entrando no chuveiro. 
-Nem reclama, tá...? Esse Chace... fica te ligando assim é? Hm. -Ele ficou com ciúmes, tava sacando as coisas, ai que namorado inteligente eu arrumei.
-Ele me ajuda com os horários.. Sou péssima nisso! Você sabe.. um ótimo amigo. -Gritei do banheiro.

Ele não respondeu. Achei estranho, quando ele dava as crises de ciúmes normalmente ele falava o dia todo e não parava mais! Mas ele ficou quieto, e eu continuei meu banho, quando saí ele estava do mesmo jeito, nao havia nem se mexido. Alguma coisa tava errada.
Quando cheguei perto, de toalha, ele olhava fixamente pro teto, e via os anjos.. as flores.. seus olhos estavam cheios de água, e algumas vezes transbordavam. Ele apertou os olhos, e eu me aproximei, preocupada. 

-O que foi meu amor? -Eu estava aflita. O que ele viu no teto?
-Você disse a mesma coisa. -Ele continuava de olhos fechados.
-A mesma coisa? Que mesma coisa? -Eu nao entendia nada.
-Você disse isso pra Ashley, quando agente tava se conhecendo. Você falava que eu era seu relógio, o melhor amigo. -Eu senti oque ele quis dizer. Eu estava apaixonada por Chace. Mas, para ele isso teria que ser uma ilusão, uma fantasia.
-Não seja bobo, ele é só uma pessoa simpática. E me ajuda, porque eu estou ainda meio perdida em NYC. Nada mais, eu amo você. 
-Me prometa. -Ele foi firme e me encarou. 
-O que? 
-Me prometa, que onde quer que você esteja, você vai lembrar de mim. Me prometa que não vai me deixar, não agora. -Seus olhos penetrantes não me deixaram escolhas os opções. 
-Eu prometo, prometo tudo isso. 
-Diante de anjos e flores. -Ele sorriu ainda tenso, e me deu um beijo de leve. 

Eu me levantei com a expressão calma, mas pro dentro estava uma confusão! Meu coração acelerava de medo e angústia enquanto eu vestia a roupa. Eu não sentia olhos me observarem, eu me sentia confortável. De repente, eu comecei a chorar. As lágrimas caíam e eu não conseguia contê-las. Fugi pro banheiro, e inventei a desculpa de me maquiar. Ele sabia que eu preferia me maquiar sem ser observada. Eu chorei rios, rios turvos e pesados. Rios de alma, rios de culpa, rios de Chace. Tudo aquilo foi pra fora, e eu só conseguia sentir raiva de mim mesma. Aquela paixão por Chace parecia ter dissolvido com a água, e no lugar dela veio-me um ódio próprio. Era tão grande, qual o meu antigo sentimento. Assim que consegui me conter, me maquiei e terminei de abotoar a calça. Saí do banheiro, me odiando, com nojo de me tocar. 

-Está linda! Perfeita! -Zac sorria e me elogiava sinceramente. Me olhei rapidamente no espelho.. eu já estive mais bonita.
-Não.. nem estou tao inspirada, preferia não trabalhar hoje. 
-Você é linda. Não pense assim.. você ilumina onde passa, e... acho que sua chefe vai precisar de muita iluminação! -Ele riu e eu o acompanhei, me achando masi bonitinha a cada segundo.

Quando estava pronta, ele me olhou com uma cara. Deu dó fechar a porta, mas eu senti o beijo dele chegando em mim pelo ar. Quando cheguei ao trablaho, tinha uma carta em cima da mesa. Li e quase não acreditei:

"Vanessa,

Miranda Prinsley e a dona da Prada adoraram o projeto! Você terá uma reuinião com elas amanhã ás duas. Tire o dia de folga, soube que seu namorado está na cidade.

Atenciosamente,

Jane Wintnney."

Senti uma imensa alegria, e ao mesmo tempo desespero! Peguei o telefone e liguei para Chace, minha mão tremia.

-Que é Vanessa? -A voz era fria, mas soluçante. 
-Vamos sair hoje? Estou de folga, Zac vai pensar que estou no trabalho. -Meu corpo reagiu a mentira insana, eu fiquei com o estômago embrulhado. 
-Quer ir pra onde? -Ele cedeu ao convite. 
-Pra qualquer lugar, não sei. -Eu não queria pensar me nada, porque a cada tentativa, ca vinha a minha mente.
-Vem aqui em casa, depois agente decide. 
-Tudo bem, beijos, tchau. 
-Te amo.

Eu desliguei e estava ofegante. Parecia uma pessoa depois de ser assaltada! Levei tudo e nao fui eduaca ao ponto de dar bom dia para Katy. Robert, meu acessor abriu a porta, eu entrei sem uma palavra e assim que ligou o carro começou com seu jogo.

-Pra onde vamos, Srta. Hudgens? 
-Pra casa de Chace. 
-Seu amante? Certo. -Ele riu e eu explodi.
-Olha aqui seu desgraçado, ele nao é meu amante! Somos amigos, eu amo meu namorado! -Setenta por cento do meu corpo acreditava nisso. 
-Claro que eu sei disso. -Ele riu e eu procurei me acalmar. Assim que chegamos na casa de Chace saí, irritada.

Assim que cheguei no apartamento, a porta já estava aberta, e Chace me esperava com um sorriso. Ele me abraçou e ia me beijar, mas eu virei o rosto, instinto. Ele se magoou, mas sofreu calado dessa vez.

-Vamos pra onde? 
-Eu não sei! Eu estou tão confusa, Chace! 
-Eu estou vendo, nem um beijo. -Ele falou calmo, mas amargo.
-Minha cabeça precisa se acostumar com a idéia, não faz nem doze horas e eu tava transando com ele, eu não consigo assimilar rápido assim! -Desabafei ironicamente.
-Por favor, não verbalize isso de novo.
-O que? -Eu nao conseguia ler sua expressão, nem sua reação. -Que eu transei com ele? 
-CALA A BOCA! -Ele explodiu, nunca vira Chace daquela forma. Ele bateu na mesa muito forte. 
-Eu vou embora, é melhor agente não se ver essa semana.

Eu saí sem pensar em muita coisa, eu sentia ele correndo atras de mim, o mais rapido que podia pelas escadas, e eu me sentia perseguida, e ao mesmo tempo presa, meu pensamento, minha alma e meu corpo só queriam Zac, zac, zac, zac. A luz do sol me fez sentir liberdade, eu me sentia inteira, fora do 'territorio' de Chace. Eu me sentia completa, enfim, apenas com Zac.

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Desculpem, mas fiquei sme internet, e acho que por isso nao postou, er. Espero que gostem, beijos :*