Committed

Capitulo 6 - Rótulos

09/05/2011 17:41

 O sol refletia nos seus óculos escuros, e o vento esvoaçava o seu cardigã. Mas não era isso que mais a incomodava. Uma rebelião de fotógrafos a seguiam por todos os lados. Uns com as tais fotos pessoais, outros com sua voz irritante. Assim que chegou mais perto da casa de sua, a viu horrorizada olhando pela janela. Quando fechou a porta atrás de si, sentiu um alívio sem igual. O barulho havia quase sumido, e tomou um susto ao ver Stella e seu pai na sala, outra vez.

-Avisei que vinha. -V se desculpou. 
-Por isso estamos aqui. -Seu pai falou. 
-Queria, sente-se e conte essa história direito. -Gina foi sincera. 

Ela se sentou devagar e sem graça. Olhou várias vezes para os rostos anciosos de seus familiares, tentando imaginar o que pensavam ou o que esperavam que ela dissesse. Respirou fundo, e resolveu começar de uma vez por todas. 

-Bem... Quando disse que só voltaria quando fosse casar estava falando sério, então voltei. Mas... Nem eu esperava que fosse tão rápido. 
-Nem nós, pode crer. -Seu pai disse, atordoado. 
-Pois é. Então... É isso. -Sorriu com falsa alegria. 
-Quem é esse homem, Vanessa? -Sua mãe se preocupava com isso, só com isso. 
-Zac Efron, mãe. Já tem fotos deles em milhares de sites -Stella disse, reluzente. 
-E quem é Zac Efron? 
-O presidente da People. -V respondeu. 
-PRESIDENTE? 
-Isso aí. -Ela respirou fundo. 
-Você acabou de conhecer ele, Vanessa! -Sua mãe entrou em desespero. 
-Não, não, não! -V etendeu o que sua mãe estava pendando. -Eu o conheço a um ano. Estamos juntos a quase um ano. 
-Só um ano e vai se casar? -Seu pai falou com reprovação. 
-É uma situação complicada. O pai dele morreu há poucos dias, então ele está no controle da empresa. Mas, a meia-irmã dele quer ficar no lugar dele, e descobriu que ele só pode assumir a empresa se casar. Então, ele perguntou se eu queria correr o risco. E, eu não pude negar entende? -Ela começou o seu teatro dramático. -Ele estava disposto a desistir de todo o trabalho da vida do pai dele, se eu dissesse não. Mas, eu o amo muito e jamais iria deixar que isso acontecesse. Então, aceitei e estamos noivos. -Ela sorriu. 
-E cadê o anel? -Seu pai estava desconfiado. Era muito cinemática essa história. 
-Ele ainda não comprou, né. Decidimos nos casar ontem, você queria o que? -V e seu pai trocaram olhares desafiadores. 
-Mas, filha.. -Sua mãe começou e ela deu total atenção. Sabia que ela era muito frágil com essa história de casamento. -Você o ama realmente? Um amor que vai durar pra sempre? -Algo não deixou V responder de imediato. Era a sua conciência que segurava-lhe a garganta e impredia-lhe de mentir mais uma vez. 
-Amo. Claro que amo. -Ela sorriu o mais verdadeira que pôde. 
-E ele, ele te ama? -Sua mãe falava com aquela vozinha fraca, querendo que V negasse tudo. 
-Ama, mãe. -Ela sorriu estoneantemente. Toda aquela cena estava lhe dando náuseas e mais náuseas. 
-Já que você tem tanta certeza, não vejo problemas. Eu só quero que você seja feliz. 
-Serei, mãe. Eu prometo! -Aquela promessa era tão frágil quanto cristal. 
-Agora, Vanessa, me diz como vocês se conheceram há um ano, se há um ano ele estava em Los Angeles e você na Itália? -Stella pensou que a colocava na parede. Seu pai sorriu pela esperteza da filha mais moça. 
-Não fazem exatamente 12 meses, Stell. Faz mais um pouco, foi em uma das férias dele. A nos apresentou, e em um mês eu já estava apaixonada. -Ela sorriu parecendo apaixonada, olhou pro teto rapidamente e percebeu que ganhou a confiança da mãe. 
-Então, ele vem jantar aqui hoje? -A mãe falou animada. 
-Sim, sim! Ele está super animado em conhecer vocês, finalmente. -Ela sorriu. 
-Por que esconderam por tanto tempo? -Seu pai perguntou, com uma expressão indecifrável. 
-Justamente por causa desses idiotas que estão me perseguindo de ontem pra cá. -Olhou rapidamente para a porta.
-O que ele gosta de comer? -Gina perguntou alegre. 

Ui, V. Parece que que você deveria ter conversado mais com seu noivo. Vanessa fingiu procurar o "prato preferido" enquanto tentava se lembrar do Z havia comido no último jantar. Enquanto isso, disfarçadamente, colocou seu celular para tocar em uma chamada falsa. 

-Dois minutos, mãe. -Ninguém disconfiou da trama. 

V se afastou dos três e enquanto fingia falar com Z, esperava ele atender o celular. Sempre rindo e fazendo cara de apaixonada, ela ouvia o "tuuuu" sufocante do telefone. 

-Alô? -Pela primeira vez, ouvir a voz dele foi sua salvação. 
-O que você mais gosta de comer? -O riso de Z foi superior. 
-Vou adorar qualquer coisa que sua mãe fizer, meu amor. -Apesar da raiva ativada pelo riso dele, ela percebeu que provavelmente ele estava próximo a alguém do concelho. 
-Por favor, diz qualquer comida. Eu tenho que ser precisa com a minha mãe -Vendo que ele dava mais importância pro grupo de idiotas do que pra ela, cansou-se. 
-Vou mandar ela fazer sushi e ai de você se não gostar. -Estava prestes a desligar o telefone. 
-Ok, agora eu posso falar. 
-Ouviu o que eu disse? -A raiva subia gradativamente. -Vou mandar ela fazer sushi. -Ela pensou que ele odiava, como 80% das pessoas que conhecia. 
-Perfeito, é minha comida favorita. -V ficou com mais raiva ainda. 
-Ótimo. -Riu de si mesma.
-Eu não disse que precisávamos conversar sobre essas besteiras? -Z se sentiu O certo. 
-Ok, mas outro dia. Ainda estou fingindo muito feliz em falar com você. -Ela deu mais outro riso. 
-Você ligou pra saber do que eu gosstava na FRENTE dos seus pais?! 
-Não, seu bobo. Eles pensam que você ligou, sou esperta.
-Ah, certo. Então, até mais tarde, porque você me tirou de uma reunião. 
-Outra coisa!
-O que? Pensava que íamos conversar DEPOIS. -Ele passou na cara dela. 
-É depois. Só que meu pai vai perguntar se você gosta de esporte. E de que esportes. Então...
-Gosto de tudo praticamente, mas prefiro basquete. 
-Qual seu time? 
-Lakers! 
-Ótimo! O time do meu pai, você já ganhou trocentos pontos por isso. -Z riu. -Ok, pode voltar pra sua reunião, desculpe, mas foi uma emergência. 
-Eu entendo, e, de alguma forma, ajudou.
-Até mais. -V desligou sem esperar resposta. 

Ela se sentou bem alegre e felizinha. Sua mãe sorria constantemente para ela, parecendo acredtiar de verdade que ela estava apaixonada. Stell a olhava com uma pontinha de inveja, o que era bom. Mas seu pai... Olhava-a indescritivelmente perdido. 

-Desculpem, é que ele saiu do trabalho mais cedo e queria sair comigo pra tomar um café. 
-Que romântico! -Stell exclamou. V sorriu com náuseas mais uma vez. 
-Sim, estávamos falando do jantar, não é? Então, pode fazer sushi mãe. 
-Ele também gosta? 
-Nisso combinamos perfeitamente, nossa comida favorita! 
-Vou preparar as coisas! -Sua mãe levantou-se animada e sorridente. 
-Vou te ajudar, mãe. -Stell falou, logo depois que seu pai lhe sussurrou algo. 

Os minutos de silêncio que seguiram-se dalí pra frente, V não teve coragem de interromper. Seu pai parecia pensar bastante, o que a deixava completamente desconfortável. De repente, seu pai abriu a boca, mas logo fechou. Ela desciou o olhar, ainda esperando que ele dissesse qualquer coisa. 

-Uma mulher me ligou mais cedo. -Ele, enfim, disse. 
-Mulher? 
-Sim, uma tal de Miley. -V sentiu o coração gelar. 
-É a meia-irmã do Zac, a que quer roubar a empresa dele! -Ela disse tentando mostrar pro pai que ela era uma calculista. 
-Não me interessa o que ela quer fazer, isso é problema deles. E, você não devia se meter. 
-Não estou me mentendo. Provavelmente ela deve ter dito que o Zac me pagou, não é? Que eu estou fazendo isso por dinheiro, não é? 
-Isso mesmo. 
-É, ela quer que todos pensem isso, pro Zac perder tudo. Ela é louca! A conheci ontem e ela me ofereceu dinheiro. 
-Seja sincera comigo, Vanessa. Isso é realmente real? 

Ela queria dizer que não. Ela queria muito. Não queria colocar mais um motivo para que seu pai a achasse a pior pessoa do mundo. Mas era um risco que ela estava correndo, ela havia dado sua palavra. Agora tinha que arcar com as consequencias. 

-Sim, é real. Quando fui embora, estava querendo fugir de tudo. Não queria ser médica nem me casar com o Jeremy. Aquilo não era o que eu queria. Então corri atrás dos meus sonhos e ganhei o Zac de presente. Não saí de casa para lhe contrariar ou porque não tinha caráter. Saí de casa pra ser feliz. -A verdade que existia em meio a mentira fez algumas lágrimas caírem do rosto dela. Seu pai a olhou com espanto. -Queria que você sentisse isso, sabe? Sentisse a minha alegria em ser jornalista. Sentisse a minha alegria em poder escolher que caminho eu vou  seguir, quem são meus amigos, com quem vou me casar. Queria que entendesse que isso faz parte de mim. 

Greg continuou encarando-a por mais cinco segundos, quando aos poucos desviou o rosto. V fez o mesmo, aliviada por ter dito tudo aquilo. De alguma forma, tinha tentado fazê-lo entender. Ficou senta alí, calada por mais um tempo. Até perceber que o céu já estava escuro, e que ainda tinha que tomar um banho. 

-Bom, eu vou indo. Beijo, mãe, Stell. -Ganhou um beijo de longe da mãe e um aceno de Stell. -Tchau, pai. -Ela sorriu. 
-Tchau. -Ele disse, somente. 

Fechou a porta atrás de si, e percebeu que não haviam fotógrafos, ainda. As lágrimas rolaram pelo seu rosto, enquanto se abraçava e andava em direção a sua casa. Na rua da casa de A, sentiu os flashies e segurou as outras lágrimas que queriam descer. Pôs o óculos e tentou andar mais rápido. Assim que chegou em seu prédio, viu um carro preto, e quando olhou o relógio tomou um susto. Já eram 7h, provavelmente Z esperava por ela. 
Como ela previu, ele estava falando com o porteiro, provavelmente tinha acabado de chegar, ao vê-la ao longe o porteiro apontou pra trás e ele virou, sem acreditar. 

-Desculpe, perdi a hora na casa da minha mãe. -V se desculpou sinceramente. -Além do mais, me perseguiram do caminho até aqui, então tive que vir fugindo. 
-Eu já estou acostumado com esse assédio todo, você deveria se acostumar também
-Vou pedir pro porteiro abrir a garagem pra você. Pelo menos você espera lá dentro
-Obrigado pela hospitalidade. 

Sem mais nem menos, V deu o sinal pro porteiro e subiu despreocupada. Assim que chegou na sua casa, agradeceu por estar alí. Triou o cardigã, a blusa e ligou o som na sua playlist em aleatório. Era a única coisa desnecessária que havia desempacotado. Tirou a calça no corredor e foi escolher uma roupa em seu quarto. 
Enquanto isso Z ouvia Kings Of Leon no carro. Pensando em como falaria com os pais de V, e em como a pediria em casamento. "Isso já esta ficando humilhante" Pensou. E ainda tinha o fato de que o pai dela a odiava. Enquanto estava imerso em pensamentos, seu celular tocou. Uma mensagem de Jullian, um tanto desafiadora: "Suba pro apartamento dela, agora". 

-Como ele sabe que eu tô na casa dela? -Falou consigo mesmo, respondendo. 

A sequencia de mensagens foi aterrorizante. 

"Parece que o conselho botou alguém na cola de vocês! Estou vendo tudo ao vivo"
"Como assim?"
"Tem alguém seguindo vocês. Viu vocês chegando, NÃO SE BEIJANDO, e ao invéz de você subir como todo namorado de Los Angeles, está no carro. Sobe agora"
"Vou ligar pra ela, obg"

Ele ligou mais de quatro vezes e nada. O som estava alto, mas assim que V foi aumentá-lo mais ainda, seu celular caiu do móvel e ela viu as trocentas chamadas de Z.

-Alguém morreu, por acaso? -V perguntou. 
-Não, mas o nosso plano vai afundar. Abre a porta que eu tô subindo
-Você não vai vir pra minha casa, isso é abuso de privacidade
-Eu to falando sério, abra a porta. -Z desligou. 

Saiu do carro normalmente. Jullian o dizia a reação do concelho, que melhorou muito quando o viram entrar no looby. "Zac, tem um cara de frente pra varanda dela." Essa mensagem o fez pensar melhor sobre contar o que estava acontcendo pra V. Por sorte, o porteiro havia dito o número do andar e o apartamento de V, e no elevador ele pensou no que ia fazer para parecer tudo normal. 
V colocou um hobby, e colocou suas roupas que estavam espalhadas na sala, em cima da cama. Quando ouviu a campainha, abriu meio com raiva e foi pega de surpresa. Zac a beijou e depois sussurrou "Depois eu explico", voltando a beijá-la. Aquilo estava muito surreal. Mesmo com vontade de dar um tapa na cara dele, segurou a raiva e confiou nele, com medo de fazer algo de errado. Atravessaram a varanda aos beijos e assim que ficaram fora de alcance da janela, Z soltou-a. 

-Agora, pode me explicar? -Ela falou com raiva, limpando a boca.
-Posso. Tem um cara vigiando agente a mando do conselho. 
-No meu apartamento?! -Ela gritou
-Não, no apartamento da frente. Só a varanda é perigosa... -Outra mensagem de Jullian "Isso! Eles estão mais convencidos, mas muito mais alertas. Cuidado" -Pronto, esse beijo deu pro gasto. 
-Ok, eles são malucos. Isso é invasão de privacidade! 
-É, mas é melhor deixar assim, pra eles não ficarem com dúvida nenhuma
-Tudo bem, Vanessa. Se acalma, que você ainda vai enfrentar seu pai. -Disse para si mesma. -Acho que você pode esperar na sala agora, como um namorado normal, assistindo qualquer coisa. 
-Não precisa nem mandar. -Z falou áspero. 

Ela entrou no banheiro e fechou a porta. Seu coração ainda batia muito forte pelo susto e a raiva ainda pulsava nas suas veias. Olhou-se no espelho, diretamente para sua boca. Escovou seus dentes desesperadamente, como se fosse a última coisa que ia fazer na vida. Depois, tomou um banho frio. A água parecia evaporar quando tocava seu corpo. Lavou o cabelo e aos poucos, foi se sentindo menos nervosa pelo fato de alguém a espionar. Quando saiu do banheiro, ouviu o barulho irritante do canal de esportes que seu pai assistia e revirou os olhos. Certificando de que todas as cortinas estavam fechadas, colocou a calça preta jeans, combinada com a sua bota de cano curto preta, uma blusa dos Rolling Stones curta branca e seu cardigã preto. Ouviu seu celualr tocar e foi pegá-lo na sala enquanto penteava o cabelo.

-Oi, A -Sorriu
-Oi, sis. Tás onde? 
-Tô em casa ainda
-Z ainda não chegou?
-Na verdade, chegou sim. Mas saí tarde da casa de painho e mainha -Z a olhava conversar no telefone e pentear o cabelo e arrumar a bolsa, tudo ao mesmo tempo. 
-Ele odeia esperar -A riu. 
-Mas tá adorando, tá assistindo aquela porcaria que eu ainda não sei porque não tiraram o do ar. Aquele dos esportes...
-Ele está na sua casa? 
-É, minha filha. Longa história, estou me sentindo em um reallity show. 
-Me explica isso direito!
-Me liga mais tarde, que eu te explico. Agora vou me arrumar porque assim só chego na casa da minha mãe pro café da manhã.
-Certo, amiga. Te ligo, beijos. -A disse e mandou um beijo. 
-Beijos, hottie. -V desligou.

Naquela hora lembrou-se de Scott. No Brasil, uma vez, acontecera a mesma coisa. Enquanto ela se arrumava S a esperou assistindo o SportTV. Aquilo fez com que ela sentisse leves arrepios, e, como se Z tivesse lendo seu pensamento, indagou. 

-Você era tão fria assim com Scott? -Ironizou. Ela o olhou sarcasticamente. -Lembre-se que nos observam. 
-Estou lembrada. -Sorriu calmamente. -Não, não era. -Voltou no tempo, olhando para o teto. 
-Você ainda gosta dele. -Z falou, com um sorriso nos lábios. 
-Claro que não! -Ela disse, convicta. -Estava apenas lembrando. 
-Nem acredito que alguém conseguiu amar o Scott -Ele riu, desconsiderando as palavras de V
-Eu não amo o Scott! -Ela riu da afirmação ridícula. 
-Aham. Quando tiver na frente dos seus pais, finge que eu sou o S, ok? -Ele riu de novo. V sorriu incrédula. 
-Homens como Scott só me fazem ter mais vontade de achar o homem certo. Ninguém gosta de errar tanto duas vezes. 
-Então, não tenho nenhuma chance com a minha noiva? -Z falou brincando. 
-Não. Nenhuma. -Ela sorriu simpática. 

Os dois se olharam em silêncio por alguns segundos. Pela primeira vez V notou um brilho diferente nos olhos de Z. "Ele é pior que S, no que eu me meti, meu Deus" Pensou, perplexa. 

-Vamos, que meus pais nos esperam. -Disse, indo para o quarto apagar as luzes. 

Nesse meio tempo, o celular de V vibrou. Z pegou e viu "S". Abriu a mensagem e teve pena do amigo. "Miss u" Ouviu o barulho do salto de V e pensou se deveria mostrar para ela, mas lembrou de que se os dois voltassem a se apaixonar, ele ficaria em risco. Colocou o celular no mesmo lugar, e fingiu normalidade. 
No elevador o silêncio foi incômodo. Os dois contavam os segundos, e matinham sua atenção concentrada no mostrador, ao lado do painel de andares, que diminuía lentamente, causando mais ansiedade. Saíram de mãos dadas, em silêncio, até Z ligar o som do carro. 

-KOL? -Disse pelas iniciais. 
-É.
-Você realmente escuta? -Ficou impressionada. 
-Não, coloquei no som pra o clima ficar mais romântico. -Ironizou, revirando os olhos. -Não tenho o direito de escutar? 
-Não deveria, mas tem. 
-Por que não deveria? 
-As músicas são muito profundas para alguém tão superficial como você. 
-Você não me conhece, ok. 
-Não é preciso te conhecer pra saber o teu tipinho. 
-Qual o problema de vocês, mulheres? Ou o homem é um canalha ou é o príncipe encantado. Estão sozinhas por isso: rotulam demais. E, acham que sabem demais. Querem prever nossos passos de acordo com o rótulo de vocês, e uma hora vão errar, vão cair. Porque o príncipe encantado vai olhar pra bunda da Britney e o canalha pode sim te esrever uma música. 

Depois dessa, V ficou calada, processando. Odiou admitir que Z estava certo, mas guardou para si mesma. Antes do refrão, aumentou o som do carro, visando quebrar o desconforto pelo silêncio. Ela começou a mover os lábios com a letra da música, enquanto olhava pelo vidro, a cidade agitada. Conforme a música foi correndo, o desconforto anterior foi sumindo e os dois estavam imersos na música, esquecendo da richa que tinham. Porém, quase que cinematicamente, os dois, sem intenção, aumentaram o tom de voz, no mesmo timbre, no mesmo instante, na mesma frase. 

-... Someone like you  ...

Se entre olharam sem mais palavras. V avistou a casa dos pais, e apenas com gestos pediu para que Z parasse. O silêncio foi quebrado pelo barulho de uma mensagem no celular de V. Apreensivo, Z analisou sua expressão. 

-Ashley? -Tentou começar uma conversa. 
-Não, Scott. -V respondia o "Where r u?" com um "My mother's with Z"

Os dois saíram do carro, ainda afastados. Quando chegaram mais perto da porta, os sorrisos apareceram e os dois ficaram mais próximos, entrelaçando as mãos logo em seguida.

-Boa sorte -V falou. 
-Obrigado. -Z respondeu, um pouco nervoso. 

A porta se abriu, Stell atendeu educada e deslumbrada. 

--x--

HAHA, por hoje é só. Mas... Como será que Z vai pedir V em casamento para o pai dela? E será que Greg vaiser bonzinho com Z? Isso, só no próximo capítulo! Comentem!

Well, eu estou bem da conjutevite, e estou de volta às aulas, então voltaremos àquele esquema: todo sábado, capítulo. Certo? 
Uma coisa MUITO IMPORTANTE: Eu, estou pensando em mudar o site para o Tumblr. Não sei, foi uma ideia que tive. Quero saber a opinião de vocês, ok? Terá uma enquete, na barra lateral, antes do Player. Votem, e nos comentários dêem sua opinião dizendo o porquê de votarem no Tumblr ou no Webnode. E se tiverem outra sugestão, digam também! 

E, de verdade, criem uma conta no Twitter, pra podermos interagir e eu poder saber o que vocês querem que o site melhore e tal. Ou então, estou disponível no Formspring, também. 

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Um beijo, até o próximo tweet. s2 

 

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Capitulo 5 - Largado

04/05/2011 13:40

Assim que o portão automático abriu, V ficou espantada. Nunca estivera em um lugar tão grande, tão incrível e tão chique. "Como alguém poderia morar aí? Parece mais um museu" Pensou ela. Quando veio com A deixar Z, da última vez, não tinha reparado na mostruosidade da casa. Olhou para o seu vestido, e se sentiu deslocada. Ela tinha pego o melhor do melhor que tinha, e mesmo assim ainda não se sentia boa o suficiente. Enquanto Zac usava uma pólo e uma bermuda Clavin Klein, combinados com um tênis da Adidas. "Qual é o ser que fica de tênis em casa?" Ela perguntou-se sinceramente.

-Olhe, atue muito bem. Minha mãe está desconfiando que você não é realmente minha namorada
-Relaxe, Z. Quando eu sair, ela vai pensar que fomos feitos um pro outro. 
-Assim espero, ela me perguntou diretamente quanto eu estava te pagando. 
-Se eu fosse sua mãe faria a mesma coisa, ué. Se acalma que assim quem estraga tudo é você. 

Os dois saíram do carro, e Zac pegou na mão dela assim que ficaram do lado um do outro. Era muito estranho fazer aquilo. Ele nem sabia o sobrenome dela, e teria que fingir uma intimidade que ele mal teve com A, quanto mais com uma estranha. Respirou fundo e por incrível que pareça, sentiu-se melhor quando a viu sorrir, mesmo que falsamente. Sentiu-se menos hipócrita, menos mau. Mas, a grande surpresa foi encontrar M, sentada confortavelmente no sofá de sua casa, com um sorriso maléfico nos lábios. 

-Miley? -Z hesitou, mas V continuou naturalmente bem. 
-Queria conhecer pessoalmente minha futura concunhada! -M levantou e sorriu para V falsamente. 
-Não me lembro de ter lhe convidado -Z tinha medo que M descobrisse tudo. 
-Não tem problema, amor. Pelo menos já conheço sua família toda hoje -V sorriu e pôs um braço em volta do pescoço de Z, que automaticamente colocou seu braço oposto na cintura dela. 
-Concordo com sua noiva. -M disse sorrindo, um pouco mais na defensiva. -Vocês formam um casal lindo! 

V apenas sorriu, parecendo elogiada. Starla estava chocada, realmente não tinha acreditado na história mal contada do filho, mas o relacionamento parecia realmente real. Os dois sentaram-se no sofá, Z ainda tenso pela presença de M, V totalmente tranquila, adorando derrubar M em cada argumento que fazia. 

-Então, como se conheceram? -M foi bem direta. 
-Graças a A, na verdade! -Z começou, parecendo alegre. -Lembram das minhas férias na Itália? 
-Sim, as do ano passado? -Starla tentou lembrar-se. 
-Isso, mãe! Pois é. Vanessa estava por lá e quando A foi visitá-la, nos apresentou. -Ele sorriu pra V que retribuiu. Parecia o filme perfeito. 
-A, sempre um bênção na sua vida, nem sei como agradecer àquela menina! -Starla parecia já ter caído no teatro do suposto casal. 
-Aham, por isso, com certeza vai ser madrinha do nosso casamento, não é, amor? -A palavra soava estranha pros dois lados.
-Claro! Além do mais, ela me mata se não for, né? Nos conhecemos desde que eu tinha 7 anos!
-Sério?! -Starla pareceu interessada. 
-Uhum, ela estudava comigo. E nos falamos sempre
-Então, deve saber que Z e A já namoraram, não é? -M jogou. Z ficou com medo, pois não tinham conversado sobre isso, e ele não sabia se A tinha contado à V.
-Claro! Na época dei o maior apoio, e quando eles acabaram fiquei revoltada. Na Itália, jamais acreditei que iria me apaixonar por Zac. Logo ele, que eu torci tanto pra ficar com A! -Starla, V e Z riram, M acompanhou sem graça. 
-Mas me fale de você querida! Nem acredito que Zac demorou tanto pra me apresentar a você! -Starla estava ansiosa para conhecer a nora.
-Queríamos mais privacidade, algo longe dos holofotes -V gestivulou com as mãos e por um segundo, Z quase acreditou nas mentiras que ela contava. Ela interpretava muito bem 
-Imagino. É muito difícil manter um relacionamento com esse bando de urubús correndo atrás. Mas, me diga, o que você faz? 
-Sou jornalista. -Ela sorriu com orgulho.
-Que ironia, não? -M falou. 
-Não, não trabalho com celebridades. -V cortou. -Deixo esse trabalho pra Scott! -V não sabia que eles tinham brigado. 
-É, Scott é um problema. Mas, ainda bem que você faz um trabalho sério. Onde está trabalhando? -Essa era a pergunta que Starla não podia fazer na frente de M. 
-Na People. Na verdade, como cheguei a pouco tempo da Itália, nem comecei a trabalhar ainda. Z me deu uma folga pra eu arrumar o apartamento -Os dois sorriram um pro outro 
-E você veio por quê? -M queria entender, queria achar um furo na história. 
-Ah... -V fingiu estar envergonhada e pensou em uma desculpa. Mas, claro! Quem não gosta de romance? -Vim porque não aguentava mais de saudades dele. -Admitiu e Z piscou pra ela, em agradecimento. 
-Awn, que romântico! -Starla se derreteu ao perceber que seu filho havia encontrado a pessoa certa. 
-Mas assim, do nada? Largar tudo por um futuro incerto? -M tinha que achar algo. 
-Ele diz que foi loucura. Mas, eu não acho. Quando agente ama alguém de verdade, sabe Miley, agente faz tudo pra ficar perto daquela pessoa. Não importa o quanto isso custe. 

M ficou calada e Starla ficou feliz pelo fora que V deu na enteada. A cada segundo, ela encantava mais a pobre viúva, que parecia ter seus sonhos realizados. Após o jantar, ainda na mesa, Starla inagou Zac sobre o noivado e sobre o casamento.

-Filho, quando você acha melhor fazer o noivado? 
-Não sei, mas pretendo fazer uma festa solene. Já que infelizmente, meu casamento faz parte de negócios -Olhou para M propositalmente. 
-Sim, fiquei sabendo. Vanessa concorda? 
-Uhum, não faço questão de festa, mas é importante pra ele, então...
-Estava pensando apenas em anunciar, mãe. -Z pensou no impacto que isso traria e gostou da ideia. 
-Como assim? -Até V estranhou. 
-Vai ter a pré-festa do People Choise Awards, daqui a duas semanas. Lá eu anuncio publicamente e não precisamos ficar nos preocupando com noivado e blablabla. Agente planeja melhor o casamento -Olhou amorosamente para V, que retribuiu desconfortavelmente, mas não perceptivelmente. 
-Aaaah! Não faça isso, Zac! -M falou, fingindo preocupação. -Pelo o que percebi, a família de Vanessa é bem tradicional. Vai querer uma festa de noivado, e eu acho que você, já que está tão apaixonado, deveria fazer isso. -A ironia corria solta. 

V não podia negar senão M ia perceber tudo. Z a olhou esperando por uma saída, mas nada aconteceu. Fingindo pensar sobre o assunto, ele achou melhor fazer mesmo. Seria uma boa oportunidade pro concelho olhar para o casamento como uma coisa séria e sólida, já que a família de V estaria envolvida também. 

-Você tem razão, Miley. -Isso pegou M de suspresa.
-Pode ser logo depois de você pedir a mão de Vanessa em casamento ao pai dela. Já fez isso? -V quase cuspiu a água que estava bebendo. 
-Não, mas... vou fazer. -V segurou a raiva dentro de si pois sabia que era a única saída. -Como decidimos tudo em cima da hora, não fiz isso ainda
-Você sabe, é um gesto importante. -M sorriu e tomou um gole de água. 
-Também acho, Miley. Apesar de, normalmente, ser quase um ultimato para os homens! Zac está com essa cara aí, mas deve etar super nervoso por dentro, Vanessa! -"Principalmente quando você não ama a mulher com quem você vai se casar e tem que dizer pro pai dela que ama." Zac pensou enquanto ria com o restante do pessoal.

O tempo fechou. Aos poucos a chuva foi engrossando, mas a conversa animada na sala privada, deixava a família sem saber da situação. Starla estava com Z nesta sala, falando sobre como havia amado V, e que queria que ele fosse muito feliz ao lado dela. Enquanto isso, V e M tiravam os pratos da mesa, como duas mulheres prendadas.

-Ok, vamos parar com esse teatrinho. -M parou e olhou para V fixamente que fingiu não entender nada. 
-Teatrinho? 
-Sim. Eu sei que vocês não se conhecem e que isso tudo é uma farsa. Sei que Zac te pagou pra você fingir ser a nora perfeita e agradar a mamãezinha. Mas, eu quero que você saiba: te pago o dobro. -V engoliu seco. -Não quero saber quanto ele te deu, eu te pago o dobro. Basta você ligar pra ele amanhã e dizer que está com peninha de Starla e que não quer continuar com isso. Uma ligação. E, se tiver algum contrato envolvido eu dou um jeito de cancelar, não se preocupe. -M sorriu. -Não vai recusar essa proposta não é? 

V sentiu-se sinceramente tentada, apesar de estar com uma expressão de incrédula. Ela realmente não queria continuar com isso depois que conheceu Starla. Mas o fato de Z perder todo o patrimônio de seu pai gritou mais alto, e a partir daquele momento, ela não fazia isso pelo dinheiro, mas por ele.

-Você acha que ele me pagou? -Ela riu, zombando. -Eu não estou ganhando um centavo. Nos apaixonamos e ele precisa de mim. Não negaria nem minha vida a ele, Miley. Sei que quer muito a People, mas terá que conseguir de outra forma, porque eu amo o Zac. 
-Acho que você não entendeu minha proposta. 
-Isso não é um negócio, me desculpe. -Ela se virou e foi para a cozinha. 

M estava com raiva. Muita raiva. Seria capaz de quebrar aquela casa inteira e partir Z e V em pedacinhos. Recompos sua expressão e continuou agindo normalmente na noite, mas sempre pensando em como acabar com tudo. A primeira opção, não era. Eles realmente tinham um relacionamento. Mas a segunda era mais fácil que roubar doce de criança. "Afinal, V: Nada é pra sempre" Pensou M, enquanto falava dos 10% das ações com Z. 

-Nossa! Está chovendo muito! -Starla disse para mudar de assunto. 
-Você tem razão, mãe! Vou levar V pra casa. -O "casal" olhou para a janela e o que viram os preocupou.
-Não! De jeito nenhum que você vai sair nessa chuva. Vanessa dorme aqui. -V engoliu seco antes de dar um sorriso. 
-A Tracy já está dormindo, mãe. Só ela sabe arrumar o quarto de hóspedes 
-Quem falou em quarto de hóspedes? -Os dois ficaram em uma postura rígida. Para o mundo, era o constrangimento. Para eles, era o desconforto. 
-Mãe... 
-Por favor, sem frescuras. Parece até que eu não sei que já dormiram juntos! -V fingiu estar envergonhada e segurou mais forte a mão de Z. Ele entendeu o recado do jeito que era pra ser entendido, mas não tinha nada a ser feito. 
-Você não deixava a A dormir comigo no mesmo quarto. -Foi o melhor que ele pode fazer. 
-Vanessa é diferente, ela é sua noiva. Não é uma das mil e uma namoradas que você teve. Por favor querida, eu insisto, está chovendo muito. -V se sentiu péssima em recusar. 
-Tudo bem, eu fico essa noite. -Era a vez de Z se sentir estranho. 
-E, M dorme lá também. -Z e V paralisaram outra vez. 
-Ela pode ficar no seu quarto, mãe -Z falou com o tom de um homem apaixonado
-Aí você está querendo abusar, meu filho. -Z entendeu, e ficou completamente decepcionado. O que de alguma forma, ajudou. 

Starla ajudou a arrumar a cama de M e depois saiu, deixando os três a sós. M examinava cada gesto, então, eles tinham que dar o máximo de si mesmos. Com diálogos baixos, mas legíveis, Z e V trocavam alguns pedidos e palavras carinhosas. Z pegou a blusa de um moletom seu e deu para V, e M, ainda não satisfeita instigou quando V se dirigu ao banheiro. 

-Qual é, Vanessa. Estamos só entre mulheres,  e o Zac não conta, né? -V sentiu a pergunta. Como se M tivesse a testando sobre o que ela disse mais cedo. Trocou olhares rápidos e discretos com Z, que entendeu e fingiu estar arrumando a cama, ficando de costas para ela. Estavam se entendendo muito bem e isso ajudava.
-É -Ela sorriu e desabotoou o vestido rapidamente, impedindo que M pedisse para Z ajudá-la ou coisa do tipo. 

Dizem que todo homem é igual, e a frase se comprovou quando Z deu aquela espiadinha básica. Havia entendido o olhar de V, mas desobedeceu. "Nossa, seria interessante se eu pudesse cumprir alguns deveres conjugais com ela" Pensou enquanto espiava por dois segundos V apenas de calcinha, cobrindo o corpo rapidamente com sua blusa. M ficou com mais raiva porque V não relutou. No fundo, algo a dizia que aquilo era uma farsa. Mas era uma farsa muito perfeita. 

-Boa noite, M -Z falou educadamente enquanto deitava em um lado da cama
-Boa noite -V deitou do outro lado, bem afastada dele
-Boa noite, pombinhos -M fechou os olhos, mas ficou atentamente escutando. 

Sem encostar um no outro, os dois olhavam pro teto branco totalmente constrangidos. V, arrependida de ter ido de vestido. Z, achando a proximidade perigosa. No mesmo momento, se entreolharam e Z olhou para a varanda pois sabia que M poderia ouví-los ali. Os dois levantaram e foram de mãos dadas para a varanda que era completamente afastada da cama de M, e também dava uma visão perfeita para a mesma. Sentaram distantes e mal sabiam como começar a falar. 

-Primeiro, não gostei quando você olhou pra minha bunda. Esqueceu-se do limite -Z não sabia que ela tinha reparado, mas ficou feliz por ela só ter notado essa olhada.
-Desculpe, mas foi quase impossível não olhar. -Ele fez cara de criança órfã. 
-Eu supero. Segundo, M me ofereceu o dobro do que você tá me pagando. -Ele a olhou espantado, com medo do que vinha depois dessa frase. -Mas por consideração a você, não aceitei. Ela ainda pensa que somos Kate e William¹.
-Obrigado, V. Obrigado mesmo. -Ele agradeceu do fundo do coração. 
-Ela é muito complicada. Pensei que era mais bestinha
-Não se preocupe, vou evitar encontros íntimos como esse outra vez quando ela estiver presente. Maldita chuva. -Ele olhou o relâmpago pelo plástico protetor e viu V dar um pulo com o trovão. -Tem medo? -Riu. 
-Tenho, muito. -Ela olhou apavorada. -Amanhã agente conversa, agente tá tão perto... -Outro trovão e ela quase gritou.
-Você vai tomar café aqui em casa, minha mãe não vai deixar você sair assim. Agente tem que conversar, V -Outro trovão 
-Eu realmente estou com muito medo. -Ela falou sério enquanto seu rosto era iluminado por outro relâmpago. 
-Vem pra esse lado de cá, que tá mais longe. Eu vou praí. -Os dois trocaram de lugar e quando V sentou, mais um som de trovão. 
-Ok, fale rápido. -V falou, um pouco mais calma. 
-Amanhã Jullian, meu advogado vem aqui. Não contei as novidades pra ele, então trate-o exatamente como vai tratar o conselho porque ele tem que te aprovar também. 
-Certo, pode deixar. -V olhava loucamente para o céu.
-E, sobre os seus pais...
-Não tem problema, meu pai não liga pra mim, sabe. -Z percebeu a tristeza nas palavras. -Ligo pra minha mãe mais cedo, e amanhã jantamos lá. 
-Tudo bem. 
-E, a casa é muito simples. Não tenho uma mansão igual a da Jolie². -Z riu do constrangimento dela. 
-Não me importo com isso. Não sou do tipo bossal, se é o que você pensa 
-Não penso nada, estou apenas avisando, pra não levar um susto. -Z riu outra vez. 
-Por que está rindo tanto? -V irritou-se. 
-Parece piada. Quem não conhece gente de classe alta pensa que somos todos assim, metidos a besta. Particularmente, quando me casar de verdade, irei morar em uma casa menor e mais simples
-Eu não perguntei. -V foi dura. 

Z levantou e a deixou sozinha na varanda. Ela só se levantou quando viu ele deitar na cama. M percebeu a movimentação e não gostou pelo fato de ela ser normal. 

-Boa noite, love. -V pronunciou baixo, mas alto para que M pudesse escutar, se estivesse ouvindo. 
-Boa noite, sweetheart. -Z seguiu o exemplo, apesar da raiva que estava de V. 

M esperou o estalo do beijo e não o escutou. Seu senso de alerta só aumentou. O "casal" virou para lados opostos, ainda acordados, mas quase pegando no sono. V estava de olhos fechados quando percebeu a movimentação na cama de M. Abriu de leve os olhos e viu que ela se aproximava. Como se já estivesse pegado no sono, virou-se para o lado de Z e o abraçou. Sabendo que V jamais faria isso, ele retribuiu e quando M chegou mais perto, viu a doce cena de filme: os dois abraçados, quase que encaixados perfeitamente. 
Apesar de manter a respiração mansa, o coração de V estava a mil por hora. Ela estava apenas com uma blusa e calcinha abraçando um homem que mal conhecia e que já de cara, odiava. Estava com a perna esquerda por cima de Z e deitada em seu ombro, enquanto sua mão esquerda repousava sobre o peitoral dele. Além disso, ele a abraçava. Um estranho estava com uma mão rodeando seu ombro e outra na sua cintura. De tão próximos, ela podia ouvir a respiração subtamente calma dele, e o coração acelerado, assim com o seu, pela presença ofensiva de M. Aquele acordo estava lhe custando mais caro do que imaginava. 
Jamais Z imaginaria que um dia gostaria de não ter uma mulher bonita e gostosa em seus braços. Aquela sensação estava o sufocando, não sabia até quando ia ter que ficar sentindo a pele dela encostar na sua, como se tudo fosse natural. Como não era de aço, no fundo gostava daquela situação, mas ele a odiava. Depois do jeito frio com que ela o tratou na varanda, viu que seu casamento seria um inferno. O problema não era ter uma mulher semi-nua lhe abraçando, o problema era ela se chamar Vanessa. Ele contava os segundos para que M saísse dalí e fosse dormir com a certeza de que eles se amavam e ponto final. Estava cansando dos joguinhos da meia irmã logo no primeiro dia. 

-Que as palavras tenham poder, vocês não vão ficar juntos. -M declarou.

"Elas já tem" Os dois pensaram simultaneamente. Assim que perceberam o ruído da cama, se soltaram lentamente. Esperaram cinco segundos por algum movimento e se entreolharam. 

-Foi por pouco. -Z falou muito baixo. 

V apenas concordou com a cabeça e virou-se, jogando mais uma onda de raiva em Z. Adormeceram logo, mas apesar de estarem sempre alerta, não demorou muito para esquecerem que M estava alí. Como se compartilhassem pensamentos, os dois tiveram pesadelo. Sonharam com o dia do casamento e isso fez com que V acordasse algumas vezes e olhasse para o estúpido homem que estava do seu lado. Aquela situação em que ela mesma havia se colocado estava a irritando muito. 
O dia logo clareou, e com ele veio mais um desafio. Z acordou com o celular de V tocando. O nome "Mom" o deixou com dever de acordá-la e provavelmente levar um fora. Ele se certificou de que M não estava no quarto para tratá-la normalmente.

-Vanessa, Vanessa, Vanessa! -Ela se mexeu, parecia irritada. 
-O que? -Virou com a mão na testa. 
-Sua mãe. -Ele mostrou o celular para ela. 

Com um pulo ela tomou o celular da mão dele e se afastou da cama. Morrendo de curiosidade, ele fingiu desculpas para ouvir parte dos diálogos, mas não ganhou muito para chantageá-la eternamente. Foi uma conversa normal de quando uma menina de 15 anos é pega na cama com o namorado de 20. Ok, não foi assim, mas tão trágico quanto. 

-Oi, mãe.
-Querida, onde você está?! 
-Hmm, por quê?
-Liguei pro seu apartamento trilhões de vezes, Ashley não sabia, onde você está?!
-Estou na casa do meu namorado. 
-Ã? -Sua mão levou um susto. 
-Na verdade, do meu noivo. -Mentiu descaradamente, sentindo a culpa inundar seu ser. 
-Namorado?! Noivo?! Você vai casar?! 
-É mãe, vou. Eu ia te contar hoje, passo aí mais tarde ok? 
-Quem é esse menino, eu conheço? 
-Eu passo aí mais tarde e te explico tudo. Mas não pense besteira, só dormi aqui por conta da chuva. 
-Posso confiar em você mesmo? 
-Pode, nada aconteceu. A tarde passo aí e lhe conto tudo, e... hoje, podemos jantar aí?
-Jantar? Isso quer dizer...
-Isso mesmo. -Falou sem jeito. 
-Venha mesmo, precisamos conversar. -Gina estava totalmente perdida no tempo. 
-Irei, beijo mãe. 
-Beijo, querida. 

V respirou fundo depois que desligou o celular. Não queria que sua mãe descobrisse dessa forma, mas não ia mentir duplamente dizendo que estava na casa de sei lá quem. Olhou para Z, que ria da situação dela. 

-Que foi? -Ela falou grossa. 
-Sua cara, precisava ter visto -Z controlava o riso
-Não é fácil falar que dormi na casa de um falso noivo quando minha mãe pensa que sou virgem. -V deu um falso sorriso
-Você é? -Ele estava realmente espantado. 
-Claro que não, seu idiota. Minha mãe acha
-Como sua mãe pensa que você é virgem? Você tem, sei lá, 25 anos?!
-Isso aí, olha que evolução, você sabe minha idade! -Fingiu uma falsa alegria. 
-Ridícula. 
-Metido. 

V trocou de roupa no banheiro dessa vez. "Enfim, privacidade" Ela pensou. Arrumou o vestido e escovou os dentes com uma escova que Starla lhe emprestara na última noite. Tentou arruamar o cabelo o máximo que pode com as mãos e ficou pensando em como seria a conversa com seus pais. Pela hora, provavelmente sua mãe já tinha contado pro seu pai, e a bagaceira já estava feita. Estava mentindo para sua família, o que lhe traria uma guerra eterna no futuro. Mas, agora não importava. Ela tinha que se preocupar com a falsa vida que teria que viver na frente de Starla. 

-Amor, Jullian está lá embaixo. -Ouviu Z falar próximo a porta do banheiro e percebeu que provavelmente M estava ali. 

Ela abriu a porta e encontrou A, o que foi uma surpresa. Quando viu o sorriso egoísta de S, percebeu o motivo da palavra "amor" ter sido utilizada. 

-Eu já sei, Zac. 
-Sabe do que? 
-Do esquema de vocês. -Z olhou irado para V. 
-Se você não parar de falar calúnias sobre nós, eu vou lhe processar, Scott. -V foi dura e S riu, desligando o gravador escondido. Foi uma surpresa para A e Z. 
-Estava só brincando, boneca. Você sabe que não ia acabar com tua vida assim 
-Eu sei, mas não confio em você. -V foi bem clara. 
-Como sabia? -Z perguntou. 
-Eu conheço a cara dele e os gestos. Foi muito útil no Brasil 
-Você não sabe com quem tá casando, Z. Essa aí não presta... Ou presta. -O olhar malicioso fez V relembrar os tempos em que ainda estavam juntos. 
-Lembro de ter lhe pedido um favor, S. 
-Eu cumpri, só não consigo apagar da minha mente. -Declarou, animado. 
-O que? -A perguntou. 
-Depois eu te falo, isso não diz respeito ao meu noivo. -Sorriu falsamente para Z. 
-Estou cansando de você. -Z falou. 
-Eu também, querido. -Repetiu o sorriso. 

Z entrou no banheiro e os três ficaram conversando, mudando o assunto passado. 

-Por que não disse pra minha mãe onde eu estava? 
-Achei que queria contar pra ela você mesma o que aconteceu. E, não achei que iria dormir na casa de Z na primeira noite -A brincou. 
-Sem brincadeiras, foi horrível. Não pude dizer não a mãe dele, e estava chovendo muito mesmo. 
-Pelo menos Starla acreditou. 
-É, mas o pior foi que eu tive que dormir na mesma casa que ele, meu amor. 
-Por que?! Tem outra cama alí! 
-Advinha quem dormiu com agente aqui? 
-Quem? 
-Miley. 
-MEU DEUS!
-Pois é. Ela me ofereceu muito dinheiro ontem. Mas neguei, então ela está nos testando a cada segundo. 
-Ainda bem que ela foi embora, porque nem a vi quando cheguei. -A tranquilizou V. 
-Graças a Deus, que mulherzinha baixa e chata, af. 
-Ela é o demônio em pessoa, acredite. -V fez o sinal da cruz. 
-Deus me livre. Fiz Z me prometer que ficaríamos bem longe dela. E depois do que ela fez ontem, não quero vê-la nunca mais!
-O que ela fez? 
-Depois falo. 
-Vamos ter muitos assuntos pra falar depois, né?! 
-Sim. -V sorriu verdadeiramente. Z estava saindo do banheiro enxugando o cabelo e entendeu porque Scott ficara com ela. Como V estava de costas, não viu que Z estava presente. -Mas, estou com medo. Hoje, Z vai lá em casa pedir "minha mão em casamento". Estou com medo do que meu pai vai dizer. -Ela gesticulava as aspas. 
-Quem sabe, ele te perdoa por tudo. 
-Só porque vou me "casar"?
-Claro, ele vai pensar que vai te perder. Dessa vez, pra sempre. 
-Espero que não me perdoe, porque quando eu me separar ele vai ficar arrasado.
-Claro que não, é só colocar um draminha no mesmo. Um mês antes você começa a ir muito na sua casa, chora dizendo que o casamento não tá dando certo, aí eles vão aceitar melhor
-Tem razão. A, você é uma gênia! -Sorriu de verdade outra vez. -Mas mesmo assim, tenho medo. Z não sabe nada sobre mim, muito menos sobre o meu passado.
-Você devia contar a ele, pelo menos algumas coisas. Aproveita agora -A olhou sugestivamente para Z, que estava atrás de V, que se virou irritada.
-Estava ouvindo minha conversa?
-Você está na minha casa, no meu quarto, na minha cama. -Z disse. 
-Você é insuportável. A, você tem uma paciência dos deuses! Devia ganhar o Prêmio Nobel da Paz! -V levantou irritada.
-Eu sei disso, mas pega leve, V. -A falou. 
-Eu estava brincando, rainha do gelo. Pode me contar os seus problemas, acho melhor sermos amigos, do que ficarmos brigando o tempo todo. 
-O meu passo não lhe diz respeito. E da mesma forma que não contaria a minha vida pro meu chefe, não vou contar a você. -Os dois se encaravam no meio do quarto. 
-Mas e se o seu chefe fosse o seu marido?
-Meu falso marido, você quer dizer, não é? 
-Que seja, preciso saber da sua vida. E você, da minha. 
-Sou brigada com meus pais desde os meus 15 anos, quando saí de casa. Meu pai nunca superou, é o mínimo que precisa saber. -Z ficou calado. -Sua vez. -Ela desafiou.
-Passei 12 anos brigado com meu pai porque ele largou minha mãe e ainda me sinto culpado pela morte dele. -V ficou calada dessa vez. -Sua vez. 
-Morei na Itália, em Milão, em Londres, no Brasil, na Argentina e em Paris. 
-Em ordem? 
-Isso aí. 
-Conheço todas as mulheres de Los Angeles. 
-Isso eu já sabia, Z. -Ele entendeu que ela conhecia o passado obscuro dele e de A. 
-Ok. Vamos falar do que gostamos. -A e S assistiam rindo, de camarote. -Você primeiro. 
-Não, comece. Afinal, você falou uma coisa que eu já sabia. 
-Certo. Meu filme preferido é Remember Me, gosto de brunchs, pubs, carros, praias e lugares calmos. 
-Meus filmes preferidos são The Notebook e P.s: I love you. Gosto de pubs, shopping, lugares frios e sou fanática por café com leite e chantilly. 
-Ótimo, precisamos de mais conversas como esta. -Z sugeriu.
-Vou fazer uma lista pra você. 
-Não quer conversar comigo? 
-E se não quisesse? 

V estava com a mão na cintura, com olhar desafiador. Z, com os braços cruzados e olhar superior. Duas batidas na porta foram o suficiente para que toda essa raiva corresse para um lugar longe da realidade. Sorrisos apareceram nos rostos dos dois de uma forma mágica. S não conteve o riso e levou uma cotovelada de A. 

-Querido, Jullian está aí. -Starla sorriu alegre para V. -Bom dia, querida. 
-Bom dia, Starla. 
-Dormiu bem?
-Uhum, orbigada pela hospitalidade. 
-Ah, nem agradeça. Você já é praticamente da família! -Aquelas palavras fizeram V ter náuseas. -Vamos tomar café, que quando aqueles dois se juntam, é só pra falar de negócios e bláblá. -Referindo-se a Jullian e Zac. 
-Na verdade, tenho que resolver algumas coisas do casamento com V, mãe. 
-E vocês não vou comer nada? -Starla insistiu. 
-Depois comemos, jutamente com A e S. 
-Certo, não deixe a menina com fome! -Starla advertiu e V ficou com pena das ex-namoradas de Z. 
-Não vou, mãe. Pode deixar -Sorriu e puxou V de leve pela cintura para descerem. 

S não estava acreditando no que via. Parecia um filme, não podia ser real. Eles realmente se tratavam como casal, trocavam carinhos e sorrisos como se conhececem-se há anos. Ele não sabia por que, mas aquilo o incomodava profundamente. Ver Vanessa acariciar o cabelo de Z, e Zac acariciar o braço de V era perturbador. Não sabia se era por que não podia divulgar isso pro mundo, ou por que V ainda ocupava alguns de seus pensamentos.
No Brasil, o término com Vanessa, pra ele, não tinha sido fácil. Eles se conheceram porque A não estava conseguindo entregar uma carta à V, então S teve que ir deixar na casa da mulher mais encantadora que já tinha conhecido na vida. Foi muito difícil conquistá-la, e ele abdicou de muitas das suas rotinas para provar que era um bom homem pra ela. Ela tinha sido especial pois havia mudado de uma forma que nenhuma outra mudou, ele havia se tornado melhor quando estava com ela. Mas tudo tinha acabado tão estranho, tão incerto. Vendo V sorrir apaixonada pra Z, ele lembrou do fim, daquele dia tão estranho. 
Eles vinham brigando há uma semana, e o clima entre os dois estava insuportável. Em uma noite, ela trouxe o jantar e comeram calados sem querer relembrar as duas brigas que haviam tido no telefone durante o dia. Assistiram A Favorita juntos, sem pronunciar uma palavra. E continuou assim, só olhares e desvio de olhares até a meia noite. Ele queria saber o que ela estava pensando, quando deitaram um do lado do outro na cama. Olhavam o teto, ela pensando, ele imaginando o que ela estaria pensando. Ele sentia o fim chegando e, com medo que ela fosse falar alguma coisa, a puxou para si e lhe deu um beijo. Diferentemente do que esperava, ela correspondeu, e intensamente. Dizem que sexo não resolve problema, mas depois daquela noite ele percebeu que talvez resolvesse. 
Quando acordou viu que V não estava do seu lado e que não tinha arrumado a cama. Chamou por seu nome três vezes, sem resposta. Ligou pra ela, mas o celular estava desligado. Quando levantou percebeu que o café não estava pronto, nem um prato na pia, e o casaco não estava mais lá. Não havia nenhum vestígio de que ela voltaria. Pensou em ir na casa dela, ou no trabalho. Perguntar como ela tinha coragem de ir embora daquele jeito. Mas, desistiu. Por mais que ela abrisse a porta, desse um tempo pra ele falar, ou atendesse o celular, estava tudo acabado. Ficou com raiva por ter feito tanto por ela. Ficou com medo do faria daqui pra frente. Ficou com medo porque não sabia mais viver sem ela. 

-Uma passagem pros Estados Unidos, por favor. -Ele disse enquanto arrumava as malas. 
-Às 17:00, classe B. 
-Tudo bem, obrigado. -S desligou o telefone 

Ele lembrava nitidamente da conversa que tiveram enquanto ele estava no aeroporto, por telefone. Foi simples, rápida e definitiva. Ma, no fundo ele sabia que sentiria saudades dela. Sempre sentiria. Mas seguiria em frente, encontraria outras mulheres, outros amores, mas de uma coisa S tinha certeza: nenhuma como ela. 

-Então, adeus. 
-Está onde? -V perguntou. 
-No aeroporto. Estou voltando pros Estados Unidos. 
-Boa sorte. -Ela desejou sinceramente. 
-Obrigado. Acabou mesmo? -S deu-se ao luxo de uma última esperança. 
-Acabou, Scott. Boa viagem. -Ela desligou. 

Agora, ele estava ao lado dela, vendo-a acariciar o seu melhor amigo. Estava se sentindo traído, mesmo sabendo que era uma farsa, mesmo sabendo que não tinha nada entre os dois. No fundo, é isso que dá um amor mal acabado, mal curado. 

-Tá bem, S? -A perguntou enquanto via ele olhar fixamente para Z e V. 
-Uhum -Ele mudou o foco do olhar. 
-Tem razão? 
-Não, mas vou ficar 
-Está com ciúmes? -A sorriu certa de que tinha acertado
-Não, por que estaria? 
-Porque V está com Z. Você ainda gosta dela! -Ficou surpresa
-Não gosto, somos apenas amigos. Apenas... acho que ela é boa demias pra ele. Boa demias pra isso 
-O que eu ganho pra não contar pra ela? -A começou seu joguinho. 
-Contar uma mentira? Vá fundo, A. -Ele fingiu não se importar. 
-V!- Falou alto, Vanessa olhou pra ela. -Preciso conversar com você, é urgente! 
-Tudo bem, Ashley. Você tem um favor de crédito comigo -S disse, com medo pois nem ele sabia o que sentia. 
-Esquece, V. -Vanessa, que já estava em pé, não entendeu e voltou. -Um favor bem grande. -A sorriu vitoriosa. 

Quando V sentou-se, Jullian começou a falar de como teria que ser o casamento e como erao perfil do conselho. 

-Bom, o prazo mínimo para se separarem é 6 meses, mas eu sugiro que fiquem juntos por um ano. 
-Um ano?! -Os dois falaram em coro. 
-Sim, um ano. Pesquisei, e casais que pensam que se amam, sobrevivem no mínimo a isso. Seis meses fica muito na cara. 
-Ok, Jullian. Mas, diz como agente faz pra parecermos o casal perfeito? 
-Vocês já estão parecendo. Fiquei impressionado, acerto em cheio, Zac. -Z sorriu se gabando. -E precisam fazer uma festa de noivado e uma demosntração pública de afeto. 
-Z pensou na pré-festa do People Choice Awards. -V respondeu. 
-Ótima ideia. Ele dá o comunicado e depois um beijo público. 
-Beijo? -Z falou. 
-Claro, se ela fosse realmente sua noiva, não se beijariam? 
-Sim, mas... -V havia esquecido-se desse detalhe. 
-Vão dar um beijo público no People Choice Awards, mais beijos na festa de noivado e muitos beijos quando saírem para os futuros jantares, almoços e lanches românticos de vocês. -Jullian foi firme. 
-Celebridades não ficam se beijando por aí. -V atacou.
-Não precisa ser beijo de cinema, mas vocês tem que aproveitar as câmeras pra provar pro conselho que é real. Vi John Bordwin vendo site de fofocas quando entrei na sala dele, mais cedo. 
-Sério? -Z falou, pasmo. 
-Sério, então façam mais do que perfeito. 
-Quando sai o veredito do conselho? -V tocou em um ponto interessante. 
-Um dia após o casaento de vocês. 
-Não pode ser antes? 
-Não, porque afinal, se estão realmente juntos, o veredicto não importa. 
-Essa merda de amor verdadeiro já está enchendo, mas tudo bem. -V disse. 
-Concordo -Z olhou com raiva pra V 
-Vou falar com a nossa publicitária para começar um boato na internet de que você prentende ir acompanhado para o a pré-festa 
-Pode colocar, e tira umas fotos dagente com a resoluçõ menor da câmera pra parecer que vazaram. O povo adora fotos pessoais -Z deu a ideia. 
-Isso pode ficar a cargo do Scott. -Jullian preferiu. 

A, S, Z e V subiram para o quarto dele e começaram a sessão de fotos. Fotos dos dois abraçados na cama enquanto conversavam alegres com A, fotos tiradas por eles mesmos, S ajudou também e ficaram todas perfeitas. 

-Consegui 20 fotos pessoais do Zac com a mulher misteriosa, paga quanto? -S falava ao telefone com uma das maiores revistas de fofocas. Uma pausa. -Fechado. Assim que o dinheiro entrar na minha conta eu mando as fotos. -S desligou. -Tudo feito. 
-Vão publicar? 
-Hoje mesmo. Vai ser a bomba da semana! -Um sms para o celular de S. -O cara acabou de transferir o dinheiro, vou manda o email. 

Em duas horas as fotos estavam correndo por toda a rede, e era o assunto mais comentado. Os quatro abriram um fã-site que tinha postado as vinte com o seguinte comentário:

"Pagaram  pela boca aqueles que disseram que Zac Efron, o atual presidente da People, e o homem mais cobiçado de Los Angeles,  não tem coração. Foram divulgadas 20 fotos pessoais dele com a sua nova namorada. Corram atrás da vadia, ela tirou Zac do mercado"

-Tenho medo dessas pessoas. -V falou. 
-Foi ironia, V. Relaxa, não vão te matar -Z riu dela 
-Por enquanto não, mas quando souberem que agente vai casar, vão fazer que nem fizeram som Bin Laden: me dar um tiro e me jogar no rio. -Z riu dela. 
-Claro que não, não vou deixar que matem o "amor da minha vida" -Ironizou 
-Na verdade, você deveria. Ia ser bem Romeu e Julieta -Pela primeira vez, se deram bem. 

Pouco tempo depois Z foi para a People, deixando V e A tomando café na enorme mesa. Pra V era muito desconfortável aquilo. Pelo menos com Z por perto, ficava menos estranho, se sentia menos intrusa. Mas, agora, era como se estivesse em um lugar onde não pertencia a ela. 

-É muito estranho comer numa casa que não é sua
-Já me acostumei com essa casa, mas no início foi complicado 
-Uhum, mas me conta, o que queria me dizer mais cedo? -Tomou um gole de suco. 
-Ah! É que eu acho que S ainda gosta de você -Parece que entre amigos não existe confiança, não é? V riu. 
-Claro que não, sua boba! 
-Claro que sim. Eu não tenho certeza de nada, mas ele olhou com você tão possessivamente enquanto Z tava alisando seu cabelo, que... Nossa, me deu medo. 
-Sério? -V se estranhou ao perceber que estava interessada nisso. 
-Como vocês acabaram? Foi definitivo assim, mesmo? 
-Nem tanto. -V cofessou. 
-E aquela história "foi tranquilo, agente percebeu que éramos apenas amigos fazendo sexo"? Morreu, foi? -A se revoltou. 
-Pra mim pelo menos era, mas no dia mesmo, eu ainda não estava totalmente desapegada dele. Mas foi melhor assim, pra quem eu não sei, mas foi melhor. -Colocou uma colher de salada de frutas na boca. 
-Me conta essa história direitinho, aí! -A pediu explicações. 
-Não teve drama A. Eu acordei, peguei minhas coisas e fui pra minha casa. Depois ele me ligou e agente só repetiu o que agente já sabia. Foi simples. 
-Você largou ele? 
-Não larguei, ele sabia que o que tinha entre agente já tinha acabado há séculos. -Ela deu outro gole no suco, descpreocupada. 
-Antes de você ir embora, vocês ao menos conversaram? 
-Não, agente transou e de manhã fui embora. -V foi direta. 
-Como assim?! Agora eu sei porque ele ainda gosta de você! Você deu esperanças pra ele e depois sumiu? Coitado, Vanessa!
-Ele já é adulto o suficiente pra saber que já tinha acabdo. Agente não sentia mais a mesma coisa
-É, mas se você tivesse ficado quieta, ele ia entender definitivamente. Quando agente fica apaixonado, best, agente nunca acha que acabou. Agente sempre acredita em uma ultima chance.
-Vai ver que eu nunca me apaixonei realmente, né. Como ia saber? -V foi sincera e grossa ao mesmo tempo. 
-Ele era apaixonado por você. Na verdade, é. 
-Sai dessa, Ashley. Ele é Scott Speer. Você acha que algum dia ele se apaixonou por alguém? 
-Meu Deus! Tudo está se encaixando agora. 
-O que? 
-Você foi a única pessoa que colocou alguma coisa boa no caráter dele. Ele sempre foi de todo mundo, mas quando tava com você eu quase não ouvia falar dele. Trabalho sério, mudou de vida. E quando você largou ele, ele voltou a ser o que sempre foi, mas agora pra tentar esquecer. E, tá louco de ciúmes porque a única mulher por quem ele se apaixonou na vida, vai casar com o melhor amigo dele, mesmo que não seja por amor. -A concluiu e V viu sentido nas palavras dela, ficando perplexa. 

--x--

¹ - Referência ao príncipe William da Inglaterra que recentemente casou-se com a plebéia Kate Middleton. 
² - Referência a Angelina Jolie. 

--x--

E aí? Gostaram? Espero que sim! 
Comentem bastante, divulguem bastante, e exponham suas opiniões de verdade, hihihi. $: 

Mudei o visual do site, o que acharam? Eu sinceramente gostei pra caramba! *-* E também mudei o visual do meu tumblr, arrumei as coisas e tal, quero que vocês, se puderem, dêem uma olhada e quem tiver tumblr siga, hihi. O link vai estar no fim do post (:

Mudei o bg do twitter, e fiquei muito feliz porque, pela primeira vez, alguém qe lê o Smark veio falar, que foi a @LeticiaTrece (: Falem comigo por lá, de verdade. Peçam os capítulos, aperreem, rsrsrs. Eu criei justamente pra isso, então, façam uma conta no twitter e me sigam lá, o link vai estar no fim do post tb. 

Outra coisa é o meu blog de textos, que eu re-abri e vou estar postando quando der. Mudei o visual (na verdade mudei tudo, kakak) lá também, e queria que voltassem a comentar lá e tal. Agradeço de coração. O link vai tar lá embaixo. (:

E, O MAIS IMPORTANTE: DIVULGUEM O SITE. Queria agradecer a irmã da Rebeca (que eu não lembro quem é, mas enfim) por ter divulgando, a Thaís e a todas as pessoas que estão me ajudando. Agradeço de coração. E você, que ainda não divulgou, divulga tb! Aí vocês vão poder debater no fórum e se conhecer melhor, né. Enfim. 

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Um beijo, até o próximo tweet. s2 

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Capítulo 4 - A proposta

29/04/2011 10:32

Fazia uma semana que David Efron, um dos maiores empresários do mundo, havia falecido. Era o assunto mais comentado na internet, nos jornais e no mundo. Todos queriam saber se Zac iria afundar a empresa, que era o esperado por causa da péssima relação entre os dois, ou se iria continuar o explêndido trabalho do pai. O dia de segunda feira sorria, apesar de Z não reparar muito, mas, como todas as coisas, isso também poderia mudar. 

-Bom dia, querido. -Starla, que agora só usava preto, cumprimentou. 
-Bom dia, mãe. -Zac sentou-se na mesa, já de terno. 
-O que espera do dia? 
-Muitos flashes. Na verdade, não espero muito das pessoas além de seus pêsames. 
-Não pense assim, você sabe que vai superar todas essas espectativas! 
-Na verdade até uma criança superaria. Eles acham que eu só estava lá dentro por que era filho do dono
-Isso é o esperado. Mas você sabe que não é só isso, seu pai confiava em você e eu confio também. -Ela sorriu gentilmente. 
-Obrigado, mãe. -Ele retribuiu com um pequeno sorriso. -Vou pra People, até mais tarde. 

Zac respirou fundo antes de abrir a porta e pôs um Ray Ban preto. Mesmo com a proteção dos óculos, os flashes eram ofuscantes. Pessoas falavam e perguntavam coisas que ficavam inteligíveis pelo número de gente que gritava. Por um momento de fuga, procurou Scott na multidão e ficou feliz por não encontrar. A limousine de vidros pretos não foi pário para as câmeras e a determinação dos fotógrafos. Eram milhares. Nunca tinha visto tanta gente ávida por uma foto sua. Já dentro do carro, ele bebeu uma pequena garrafa de vodka para amenizar o estresse. Nada que afetasse sua produtividade, mas que o deixava mais calmo. 
Mais uma penca de fotógrafos quando saiu do carro, e demorou para parar de ouvir seus esterismos. Não gostou da movimentação na recepção e percebeu que o dia estava apenas começando. 

-Sr. Efron! -Mary gritou. -Sr. Jullian, Srta. Miley e o advogado dela estão esperando em... sua sala. -O pavor da voz o apavorou. 
-O que aconteceu? 
-Não sei, mas a Srta. Miley entrou sorrindo. 

Z engoliu seco e abriu a porta com um sorriso confiante, apesar de falso. Espantou-se ao ver Miley sentada na cadeira que seria sua, e, para descontrair o clima, começou com as ironias. 

-Acho que errou a cadeira, irmãzinha. 
-Eu acho que não, irmãozinho. Conta a novidade pra ele, Jullian. -Ela sorriu com ar de superioridade. 
-Bem... Havia uma cláusula que não mencionei pensando que passaria por despercebida. 
-Cláusula? 
-Sim, uma cláusula que encobre apenas você. 
-Que preconceito -Zac continuou ironizando. 
-Você é o dono da People apenas se estiver casado. 
-Casado?! -Zac realmente não esperava por isso. 
-É, e o casamento tem que ser verdadeiro. 
-Como assim? 
-Não pode ser um casamento forçado. O conselho será juiz. 
-Que palhaçada é essa? Tem isso mesmo aí, Jullian? 
-Sim, irmãozinho. E como parente mais próxima e citada no testamento, o cargo é meu até que você encontre a sua alma gêmea. -Miley ironizou e riu de Zac. -Mais fácil do que eu imaginada. -Girou na suntuosa cadeira. 
-E quem disse que eu ainda não encontrei? -Miley parou e ergueu uma sobrancelha. -Não estou solteiro, como muitos pensam, e posso muito bem me casar. 
-Isso é realmente verdade, Zac? -Jullian não acreditou. 
-Claro que é. -Jullian entendeu que teriam que arrumar uma mulher perfeita em menos de um dia. 
-Então, irmãzinha, pode sair da cadeira. 
-Prove que tem a mulher e que vocês se amam, só assim vou deixar o que é meu. 
-Tudo bem, me dê 24h. 
-Não, ligue para ela agora. -Miley sorriu. 
-Quero conversar com ela primeiro, caso ela queira se casar comigo, avisarei. Caso não, você também será avisada. 
-Pode me dizer o nome? Afinal, estamos entre família. 
-Passar bem, Miley. Se me dão licença, tenho que cuidar de um patrimônio. 

Miley saiu confiante de que Zac não iria arranjar uma mulher em 24h. Ela tinha certeza de que ele não tinha ninguém. Assim que a porta se fechou, Z mostrou todo o seu desespero e Jullian tentou ajudá-lo a lidar com a situação. 

-Meu pai é louco! 
-Não sei, mas ele colocou essa cláusula um dia antes de morrer. 
-Ele sabia que eu estava solteiro, que loucura! 
-Por que disse que tinha uma mulher? 
-Porque tenho certeza de que Ashley não vai se importar de casar comigo. 
-Ashley? Sua ex namorada? 
-Sim, por quê? 
-Zac, quem vai julgá-lo é o conselho! Você acha que eles vão acreditar que depois do escândalo que foi o térino de vocês, e sabendo que ela ainda é sua amiga, vocês são um casal feliz? 
-Ok, péssima ideia. Então o que eu faço? 
-Tem que ser alguém longe dos flashes. Que não tenha tido nenhum envolvimento com você antes. 
-Não tem! Eu já estive pelo menos com 80% das mulheres de Los Angeles!
-Então é melhor começar a conhecer mulheres novas e deixar Miley no trono por algumas semanas. 
-Não! Ela não vai ficar com o que é MEU de direito! -Zac bateu forte na mesa. 
-É melhor você jogar limpo e deixar esse orgulho de lado. 
-Ligue para Harrys e mande ele segurar as coisas por mim. Diga que fui resolver um problema administrativo. 
-O que você vai fazer? 
-Apenas faça o que eu mandei, Jullian. 

Zac saiu digitando uma mensagem para J e A, pedindo para o encontrarem urgentemente do Paty's em vinte minutos. Preocupados pela situação que Z passava, eles foram como se fosse caso de vida ou morte. Assim que sentaram na mesa fizeram as mesmas perguntas muito preocupados. 

-Preciso arranjar uma esposa. 
-Como? -Os dois perguntaram na mesma hora. 
-Para assumiu a People preciso de uma esposa. -Ele contou a história toda, A e J ficaram chocados. -Então, preciso arranjar uma boa atriz, fora da mídia, e bonita. Porque eu vou ter que ver ela todo dia, então... -A revirou os olhos. 
-E que possa dar uma história firme, sem dúvidas, ou seja: tem que ser uma pessoa que eu, A ou S conheçamos. -Jared completou. 
-Aquelas recepcionistas da tua loja são bem gostosas... 
-Eu não pagaria um real por elas. 
-Não preciso de uma pessoa com bom caráter, tem que se gente interesseira mesmo! 
-Pra contar pra imprenssa a verdade se pagarem só um centavo a mais? -A respondeu. 
-Ok, preciso de alguém que precise de dinheiro, e que não vá abrir o bico. 

Nesse instante, V entrou no Paty's e sentou em outra mesa. Parecia brigar com a pessoa com quem conversava no telefone. A e J tiveram a mesma ideia. Z apenas observou, mas não entendeu os olhares sugestivos para V. 

-Não chama ela não, ela é muito certinha. -Z falou logo. 
-Exatamente, tem bom caráter. -J disse sorrindo. 
-E está precisando de dinheiro, tadinha, tá desempregada... -A falou com falsa pena. 
-Aonde vocês querem chegar? 
-V! -A gritou e ela sorriu. Levantou-se e sentou ao lado de Zac, o único lugar vazio na mesa. 
-Oi, que conhecidência! 
-Pra mim foi o destino, flor! -A disse. 
-Awn, vocês formam um casal lindo, todo mundo vai acreditar! -J fez um foco nos dois com a mão. 
-Ã? Do que vocês tão falando? -V não entendeu. 
-Não, A! -Z relutou. 
-É perfeito, Z! Ela tem boa índole, precisa de dinheiro, é nossa amiga e fez curso de teatro por dois anos. E além do mais, V é super simpática, vai conquistar o concelho facinho! 
-PARA! -V falou. -Do que vocês tão falando? 
-Deixa eu te explicar, V. Z vai perder a People se não se casar urgentemente. E ele não pode perder porque Miley é uma víbora e vai acabar com a empresa da família dele. Só que ele só pode se casar se for por amor sabe? Tem que ser casamento mesmo, mas ele não tá nem com namorada. Então, vimos em você a solução dos nossos problemas. 
-Eu não vou casar por dinheiro. -Ela foi firme. 
-É muito dinheiro, Vanessa. -Z a tentou. 
-Eles não vão acreditar! Eu nem sei o nome dele todo! 
-Zachary David Alexander Efron, prazer. -Ele sorriu. 
-Parem! Não vou fazer isso. 
-Sis, por ele. Você só precisa fingir que está casada. E não é pra sempre. É só encantar a mãe dele, o concelho e morar na mesa casa que ele. Pronto. Você vai ganhar um emprego e muito, muito dinheiro. 
-Vocês não estão entendendo, eu realmente quero esse dinheiro todo aí, mas eu acho que casamento é uma coisa muito séria. 
-Por mim, Vanessa. -Z implorou. 

Mil coisas passaram pela cabeça de V. Entrar em uma Igreja para casar com um homem que mal conhecia. Usar uma aliança. Fingir que ama alguém. Apresentar ele para a sua família que lhe odeia. Viver na mesma casa de um vagabundo. E por fim, ganhar dinheiro. O último pensamento ficou martelando em sua cabeça muito forte. "Não é pra sempre e depois eu vou ter minha carreira no topo pra sempre" Ela pensou. "O que eu tô fazendo. Me perdoe, Deus"

-Ok. -A, J e Z vibraram com a resposta. -Mas tem uma coisa. 
-Não se preocupe! O que você quiser, eu vou dar. Roupa, carro, sapato, dinheiro, emprego, tudo! -Z estava entorpecido pela sensação de vitória. 
-Não é isso. Esse casamento é um negócio, um trabalho. Então vamos estabelecer limites, ok? -Ela fez uma pausa. -Quartos separados, vidas separadas. Você pra lá e eu pra cá, entende? 
-Claro, você achou o que? 
-Só estou deixando os limites bem claros, meu querido futuro marido. -Ela sorriu falsamente. 
-Você disse que ela era uma boa atriz, A. -As richas só estavam começando. 

Entre discurssões de preço, transmissão de informações e briga, a tarde se passou e terminou com uma sentença quer parecia ser infinita: um casamento quase marcado. A e J perceberam que daquelas brigas poderia nascer uma sincera cumplicidade. Ao saírem do Paty's, mil e um fotógramos esperavam pela musa de Efron. Com a ajuda de M, S já tinha divulgado sobre o suposto casamento de Z, fazendo com que um tumulto de gente se aglomerace na frente do até então, calmo restaurante. 

-O que é isso?! -V perguntou horrorisada. 
-Acho que M divulgou a história -Ele disse com raiva. 
-Sua irmã bastarda? 
-Isso aí. 
-Como agente sai daqui sem ninguém ver? 
-É impossível, então, comece a atuar V. 

Para os fotógrafos que sempre acompanhavam Z foi uma cena chocante vê-lo de mãos dadas com uma certa morena muito linda e até então desconhecida. Os flashes só aumentaram ele abriu a porta do carro pra ela e logo depois eles seguiram de carro, tentando ultrapassar a multidão, seguidos por A e J. 
No carro, V começava a ficar irritada pelas luzes, que ultrapassavam o seu Prada original. Tentando driblar as luzes e atuar o namorado perfeito, Z intercalava entre buzinas fortes, pedidos de passagem, e segurar a mão da suposta amada. Quando enfim, conseguiram entrar na avenida, o casal tão perfeito e apaixonado se tranformou em apenas dois estranhos dentro do mesmo o carro. 

-Onde você quer que eu te deixe? 
-Na casa de A, dá pra eu me virar de lá. 
-Não, pra onde você ia? 
-Pro meu apartamento, duas ruas depois da casa de A. 
-Vou te deixar lá, então. 
-Tudo bem. -Um silêncio incômodo de instalou. -Sua mãe já sabe do seu jogo de cintura? 
-Não, ela tem que pensar que eu te amo e que você me ama também. Vou conversar com ela hoje, e à noite te pego pra você conhecer ela. Já sabe como agente se conheceu né? 
-Já, não se preocupe. 
-Por sinal, qual o número do seu dedo anelar? 
-14. 
-Igual o número do anel de noivado da minha bisavó! Perfeito!
-Você ainda vai casar com outra mulher depois de mim, e isso deve ser importante pra sua mãe. 
-É verdade, mas ela tem que pensar que você é a mulher certa pra mim. -Chegaram na rua de V.
-É aqui, pode parar. 
-Te pego às 7, ok? 
-Ok, Z. 

V desceu do Audi e sentiu dez mil olhares nas suas costas. Entrou no prédio sem muitos comentários e assim que entrou em casa percebeu que o seu coração batia loucamente. Seu senso crítico estava brigando com ela e sensurando-a de uma forma incomensurável. A palavra casamento e matrimônio a apavoravam e faziam ecos assustadores em sua cabeça. Olhou para sua mão esquerda e imaginou uma aliança ali. Segurou a mão contra o peito e tentou apagar a imagem. "Calma, Vanessa. Sem pânico" Ela disse para si mesma em pensamento. Olhou para as caixas que teria de desempacotar, ou talvez nem precisasse. O celular tocou estérico. Um S apareceu na tela. 

-Você é louca?! 
-O que foi, S?
-Você é a misteriosa mulher do Z? Vocês nem se conhecem!
-Pra você ver como as coisas mudam da noite pro dia. 
-É sério? Vocês estão apaixonados? 
-Podemos dizer que sim. 
-Sabia que era mentira... Ele tá te pagando quanto? 
-Você não acredita em amor a primeira vista? -Ironizou. 
-Não, pelo menos não com você. Como você se rebaixou a isso, V? -Ela se sentiu ofendida.
-Desde quando o amor é baixo? -Ela não podia confiar em S.
-Não estou gravando. -Ele falava sério. -V ocê realmente gosta dele? -O tom foi enciumado. 
-Você está com ciúmes? -Ela ergueu uma sobrancelha. 
-Não, claro que não. Mas sei que ele não é o cara certo pra você
-Eu também sei disso, estou só fazendo um favor. 
-Ele não é confiável
-Nem você. 
-Tudo bem, V. Só não quero que se arrependa depois
-Vai ser fácil, só preciso ficar com ele uns 3 meses no máximo. 
-Boa sorte, pequena. 
-Obrigada, S. 

V desligou o celular mais segura de si. Seu coração estava fechado o suficiente para o plano correr bem. Nada iria dar errado, nada podia dar errado. Ela iria ser mais criticada por seus pais quando o casamento chegasse ao fim, mas estava pronta pra correr o risco. Cuidado, V: Nunca se vê o abismo quando se está cego pelas notas verdes. 

Np conforto de sua cobertura, M borbulhava de raiva. As fotos que foram postadas há minutos provavam que Z tinha uma pretendente, e pelos carinhos trocados, ela seria sua futura esposa em breve. Todo o seu plano estava indo por água abaixo. A menos que a plebéia desconhecida fosse contratada ou pelo menos que fosse tão sonsa a ponto de cair perfeitamente na lábia de M. 

-Só pode ser mentira isso, dr. -M discutiu com o advogado. -Ele deve ter arranjado umazinha pra fazer o papel de esposa.
-Acho difícil arranjar uma esposa em menos de quatro horas. 
-Com o dinheiro que ele tem, até em quatro minutos. -M sorriu. 
-Não temos como provar que é mentira, ninguém tem 
-Vou compar a vadia. Meu irmãozinho não é o único que tem dinheiro. -M orglhou-se da própria ideia. 
-E se o sr. Efron tiver um relacionamento com essa mulher? 
-Vou destruí-lo. -Quebrou um copo bruscamente com as mãos. -Pedaço por pedaço. -Olhou atentamente enquanto alguns pedaços caíam de sua mão cortada. 

--x--

Gostaram? Espero que sim, hehe. $:

Amei os comentários, gosto quando vocês comentam de verdade! Well, não me lembro de nenhuma Rebeca agora, desculpem a falta de memória, ok? 

 

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Beijinhos s2

 

—————

Capitulo 3 - Fim da linha, Z

16/04/2011 10:55

Zac acordou com alguns barulhos vindo da sala. Aquilo o irritou profundamente porque eram 7 da manhã e ele não pretendia acordar assim tão cedo. Colocou uma blusa branca, já estava com uma "calça" azul, e foi atrás de motivos para a barulheira. Na sala, a primeira surpresa: Miley e Kate. 

-O que vocês estão fazendo aqui?
-Ele também é meu pai... ou era... -Miley começou a chorar, mesmo que falsamente. 
-O que tá acontecendo aqui? -Zac não entendeu o desespero
-David teve um infarte durante a noite, os médicos estão tentando salvá-lo

Aquilo o paralisou. Todas as lembranças de quando era criança, da sua adolescencia e todo o resto, começaram a passar pela sua cabeça tão rápido quanto um trêm bala. E parecia que a sua decisão de recomeçar não valia mais de nada, afinal, seu pai estava morrendo há dois corredores dalí. Ele correu e entrou rezando para que tudo fosse mentira. Até que viu seu pai recebendo choques e massagens cardíacas, e sua mãe chorando loucamente em um canto. Todas aquelas imagens, todos aqueles sons, toda aquela dor o fez chorar da mesma forma como chorou quando seu pai fora embora, o fez implorar da mesma forma como seu pai fora embora. Pobre Z, parece que um raio acerta sim o mesmo lugar e, ironicamente, causa o mesmo estrago. 

Scott estava passeando pelas ruas, procurando algum furo ou simplesmente uma mulher interessante para lhe acompanhar esta noite. Foi quando um de seus informantes lhe ligou temeroso. 

-Sr. Speer?
-Fala aí!
-Parece que o Sr. Efron morreu!
-Quem? Ã? -Scott pensou que Zac havia morrido e aquilo o fez largar a câmera no chão.
-É! Ele teve um infato, Sr. Zac e Sra. Starla estão desesperados no quarto. 
-Como Zac está desesperado se ele MORREU, estrupício?! -Subiu-lhe uma raiva ao saber que a sua lente tinha arranhado por causa disso. 
-Eu tô falando do Sr. Efron, não do Sr. Zac! 
-E quem é Sr. Efron, Lewis? -Scott estava profundamente irritado.
-O pai do Sr. Zac! 
-E o que David está fazendo aí?
-Ele chegou ontem, estava muito doente. E tá morrendo agora 
-Boa, Lewis! Fica de olho e me avisa se o coroa morrer! 
-Aviso, aviso. 

Scott desligou o telefone sorrindo. Tem furo maior do que a morte do dono da People? Não. Ele tinha que ser o primeiro a divulgar a notícia. Durante o caminho para a casa de Zac ele foi escrevendo a notícia, só precisava de fotos e de uma confirmação de Lewis, que era um dos mordomos da casa. Parou duas ruas antes, e ligou pra Zac, para fazer o seu papel de amigo. Como ele não atendeu nenhuma das cem vezes que tentou, Scott presumiu que a coisa estava realmente séria lá dentro. 

Em um dia de desgrça, parece que muitas pessoas estão felizes. Além de S, V também estva em um dia de glória. Estava quase oficialmente trabalhando na E.T, ela tinha um prazo de uma semana pra decidir, que era o tempo que Will, da People iria decidir contratá-la ou não. V tinha as melhores propostas de trabalho só aguardando ela dar uma resposta. Além disso, havia conseguido um apartamento perto do de A, por um preço imbatível. Parecia que tudo, enfim, estava dando certo para a caloura V.

-Hey, A!
-E aí?
-A E.T. me deu uma semana! Se a People negar, ainda vou ter ela. Estou muuuuito mais tranquila!
-Que bom, V! E o apartamento?
-Consegui também, duas ruas depois da sua casa, viu dona moça? 
-Que sooooooonho *-*
-Pois é, hoje é o meu dia de sorte!

Cuidado com suas palavras V, pois elas poderm se tornar realidade. Na mansão dos Efron, todos estavam inconsoláveis. Starla ficou dentro do quarto em todo o momento enquanto Zac foi expulso do quarto. Em seu quarto, ele se martirizava e compartilhava sua dor consigo mesmo. Não demorou muito para sua mãe, com o rosto inchado e triste aparecer por lá. 

-Filho?
-Oi... -Ele respondeu meio sem voz, meio sem querer falar 
-Posso sentar aqui? -Peguntou antes de sentar na cama dele. 
-Uhum
-Vou ser bem direta, o fato já machuca. -Ela respirou. -Seu pai está morto.
-Morto?! Não tem mais jeito?! 
-Não, não tem. Infelizmente, não tem. -As lágrimas correram pelo rosto dos dois
-Eu nem me despedi dele, eu queria falar tanta coisa...
-Não pense assim
-Eu fui um péssimo filho
-Assim como ele foi um péssimo pai, não se culpe, ok? 
-Ele era meu herói
-E agora ele realmente é seu utópico herói, "aprendeu a voar" 
-Já levaram o corpo? 
-Não, mas eu acho melhor você não ver
-Eu quero

Zac levantou e desceu as escadas rapidamente deiaxando algumas lágrimas para trás. Sua mãe tinha razão era melhor não ter visto. Logo ele estava descontrolado outra vez, e foi preciso alguns mordomos para contê-lo longe do corpo enquanto levavam para o carro funerário. Starla assumiu o consolo do filho quando a porta se fechou. Era uma criança outra vez. E aquela cena, de alguma forma tocou rapidamente o coração de Miley. Z chorava abraçado em sua mãe, que alisava seu cabeço e sussurrava palavras de consolo apesar de estar tão quebrada quanto ele. Miley não sentia essa dor toda, ela nunca ligou pro pai. E se sentiu constrangida por não estar chorando o suficiente. Mas isso ela guardou para si mesma, afinal ela era muito focada, e o foco dela era um prédio imenso que movimentava bilhões. 

Scott pegou as primeiras fotos. Com o artigo pronto ele só precisou carregar as fotos na página e publicou pedindo perdão à Zac, como normalmente fazia quando sabia que esava fazendo uma besteira com o amigo. Com a notícia publicada, ele tentou ligar pra Zac mais algumas vezes, o que não deu certo. Então ligou para J, para dar a fúnebre notícia.

-Hey, J. Pode falar?
-Se for mais uma de suas besteiras, não. Tô no trabalho
-É realmente sério. E é sobre o Z
-O que aconteceu?
-Descobri, não me pergunte como, que o pai dele morreu. 
-Que horror! E provavelmente ele não vai nem querer ver a sua cara porque você já espalhou por aí né? 
-Só provavelmente. Vê como ele tá por mim? Tô tentando ligar pra ele desde cedo, mas nada... 
-Vou pra lá agora! Ele deve estar arrasado! 
-Mantenha-me informado, ok?
-Vou tentar 

J explicou rapidamente o que acontecera e sua chefe o liberou. Pegou dois metrôs e ainda andou um pouco para chegar na casa de Z. Quem abriu a porta foi Lewis que mandou J subir, que Z estava no quarto. Starla estava conversando com um homem todo engravatado que paceia ser um advogado. Mexeu os lábiu em um "Sinto muito" e ela agradeceu com um sorriso. A presença de Miley numa reunião aparentemente de negócios o fez entender a aversão de Z à ela e a tudo o que vem dela. Bateu na porta duas vezes e só entrou porque não teve resposta.

-Hey, Z. Sinto muito -Zac estava deitado na cama virado pra janela. Virou e levou um susto, não esperava que Jared soubesse
-Como você soube?
-S me contou, ele tá preocupado com você
-Se ele sabe... -Zac revirou os olhos. -Os USA sabem também. 
-Provavelmente, mas... como você está? 
-Exatamente do jeito que você está vendo.
-Quer conversar?
-Sei lá, véi... Tô me sentindo culpado. -Ele olhou pra J. -Ele ficou doente por minha culpa, e... eu tinha dado uma chance pra ele, mas meu orgulho não deixou que ele soubesse disso. Eu matei meu pai
-Você não pode pensar assim, e não é porque eu quero que você se sinta melhor, é porque não é verdade. Ele te magoou muito, cara. Cada um tem um tempo pra dar uma segunda chance, foi uma fatalidade
-Doze anos? Eu precisava esperar DOZE ANOS?! -As lágrimas desciam de raiva e de dor. 
-Precisava. Por que se fosse com 11, 11 e 11 meses... talvez não fosse de coração e não servisse de nada além de magoar vocês dois mais um pouco. 
-Isso não é justo!
-A vida não é justa, Z. Você tem que olhar pra frente agora. Fazer valer a pena a sua decisão de perdoar ele. 
-ELE MORREU, JARED. NÃO ADIANTA NADA! 
-Ele morreu, mas tem um prédio ofuscante e enorme lá fora que resume todo o esforço da vida dele. Você pode provar pra todas as pessoas que apontavam o dedo pra vocês, que VOCÊ mudou. Ele te deu a chance de fazer certo, faça. 
-Eu não vou conseguir entrar naquele prédio e sentar naquela cadeira. E... -Z começou a chorar outra vez. 
-Ei, cara. No início é difícil, mas você vai conseguir se levar ele sempre com você. Eu acredito em você, assim como ele acredita.

Starla interrompeu com o advogado e com Miley. Zac enxugou as lágrimas rapidamente e levantou disfarçando sua insensatez. Miley parecia estar furiosa, e isso acalmou Zac por perceber que o pai não tinha feito nenhuma loucura.

-Não queria lhe imcomodar com negócios, mas é só o esperado. -Starla se desculpou. 
-Tudo bem, mãe. Boa tarde, dr. Jullian. -Ele apertou a mão do advogado formalmente. 
-Boa tarde, Zac. Em seu testamento, David o colocou como presidente da People, dando-lhe 60% das ações. E ele pede para que você ceda seus 10% para Miley. -Zac a olhou superiormente. -Tenho o documento em mãos, poderia assinar? 
-Vou pensar sobre o assunto. 
-Como? -Miley reivindicou. 
-Exatamente. -Olhou para Miley e depois boltou a olhar para Jullian. -Vou pensar, dr. 
-Vai ficar com 70% das ações? 
-Ou vender os outros 10%, não sei exatamente. 
-Nosso pai pediu para que você ME desse! -Miley brigou. 
-Como você mesma sabe, não fui muito de atender aos pedidos dele.

Pobre Miley, parece que o sonho de se tornar rainha foi destruído pelo verdadeiro rei. Indignada, ela saiu do quarto e desceu as escadas ligando para o seu advogado.

-Preciso que olhe o testamento do meu pai e impreça meu irmão de assumir a presidência. 

Uma conversa rápida mais letal. Saiu da mansão irritadíssima, pensando em como poderia derrubar Z, em como tomar o lugar dele, ou pelo menos em como ver os 10% das ações com o seu nome. Imersa nesses pensamentos, M esbarrou em um fotógrafo bastante familiar. 

-Olha por onde anda, interesseira! -S falou continuando a andar. 
-Cuidado com o que fala Speer, talvez precise de mim para alguns detalhes. 
-Ou talvez não, já que eu tenho Zac Efron. 
-Qualquer coisa, você sabe meu número. -Sorriu maliciosamente e continuou andando para a limousine. 

 Scott entrou e viu todos na sala discutindo sobre a People em si, tentando convencer Zac a ser mais bonzinho. Quando S entrou, Z mandou parar a conversa e o olhou com raiva. 

-Por que veio? -Z perguntou. 
-Eu sinto muito.... ao quadrado. 
-Você sempre sente muito, Scott!
-Eu realmente sinto muito, por tudo. É como eu ganho a vida, e você sabe que eu escondo muita coisa. Eu só jogo o fato. 
-Mas enche minha casa de paparazzies! E no fim das contas você só se preocupa com seu trabalho, não está nem aí para a nossa amizade. 
-Z... você me conheceu assim, me aceitou assim. Achou mesmo que eu iria mudar? 
-Achei, mas seu prazo acabou hoje. Saia da minha casa, agora. Não vamos dar entrevistas. 
-Sorte minha que não vim como paparazzi e sim como amigo. 
-Sorte minha que não quero mais você como amigo. Ops, mas dá no mesmo não é? 
-Z, vamos com calma. Nossa amizade não é meu trabalho. 
-Vai embora, Scott. 

Parece que a próxima matéria babou pro querido S. Ele saiu sem mais palavras aconcelhado pelos olhares de J. Não esperou nem colocar os pés fora da mansão que pegou o celular. Em poucos segundos estava se dirigindo para o outro refúgio do falecido. 

-Não acredito que o Scott fez isso! -A falou para V
-O que ele fez? -V parou de ler o contrato do apartamento.
-O pai de Z morreu hoje de manhã e advinha quem publicou isso em primeira mão? 
-Não!
-Sim! Z deve estar arrasado, vou dar um pulinho lá na mansão, ok?
-Vai, eu vou ficar aqui. É muito pessoal
-É, mas se precisar de alguma coisa, ligue!
-Tudo bem, mamãe. 

As duas riram e A, que havia acabado de chegar da People, saiu para a casa de Z. Enquanto isso V ficou procurando pelas notícias da morte do pai de Z até lembrar que ela também tinha um pai e uma mãe, e que felizmente seu pai não estaria em casa. Pegou o casaco, o contrato, a bolsa e saiu para a casa da mãe. 
Quando sua mãe abriu a porta a cara de desconforto fez-lhe perceber que ou seu pai estava em casa, ou alguém da família. Mesmo assim ela fingiu não notar, sua mãe jamais lhe expulsaria de casa assim.

-Olá querida... entre. 
-Oi, mãe! Tenho uma ótima notícia, estou praticamente empregada e arranjei um apartamento!
-Oh querida, que bom! Onde você vai trabalhar e onde vai morar? -As duas já estavam na sala, mas V continuou a falar entusiasmada sem notar a presença da outra pessoa.
-Vou trabalhar na E.T ou na People, estou esprando algumas confirmações. Não é legal? 
-É ótimo! São um dos melhores lugares né? 
-Sim, sim! Estou delirando. E... vou morar perto da A. Na verdade, trouxe o contrato com algumas fotos e tal pra senhora ver. Quer? 
-Quero sim, querida. Vamos nos sentar? 

Quando V percebeu quem estava na sala seu coração gelou. Seu pai em sua habitual cadeira, e em um sofá o seu ex-namorado que havia deixado para viajar pelo mundo. Mas ele não estava sozinho. Uma mulher linda estava ao seu lado, segurando sua mão, e ao que tudo indicava, era Stella. 

-Oi pai, oi Jeremy, oi... Stella?
-Sim, Vanessa. -Stella respondeu áspera.
-Então, eu acho que volto outra hora, mãe. Acho que estou atrapalhando alguma coisa
-Não querida, estamos falando apenas sobre coisas normais de casamento.
-Acho melhor você vir depois, Vanessa. -O pai dela foi sincero e rude. -Ou não vir nunca mais. -V tem que ter cuidado, pois parece que sua prórpia casa, é territorio inimigo. 
-Não admito que fale assim com ela, Greg! É nossa filha e está contando uma coisa maravilhosa! Ela está subindo na vida, mesmo não tendo crescido aqui. E se você não quer saber, saia da sala então. -Greg não se mexeu e ficou calado. 
-Acho melhor eu ir. 
-Acho melhor você ficar e nos contar onde vai morar, e jantar conosco para que sua irmã lhe conte sobre o casamento que ela não lhe convidou. -Stella desviou o olhar irritada. 
-Mãe, eu entendo todo o seu esforço e agradeço. Mas não vou ficar onde não me querem. Se eles me rejeitam porque eu quis viver a minha vida, ser independente e me descobrir, então eu vejo perder meu pai e minha irmã como uma consequencia da minha felicidade. Porque eu estou muito feliz. Vou trabalhar em uma das maiores empresas jornalísticas do mundo e vou morar em um lugar bom e tranquilo. Não quero que fique triste, mas se é assim que eles querem, eu só vou voltar aqui para mostrar o meu futuro marido, porque eu ainda tenho meu valores. -Olhou rapidamente para Stella. -E se você quiser participar da minha vida mãe, eu vou ficar muito feliz. Deixo o meu endereço com meu número e você pode me ligar quando quiser e puder. Mas não vou ficar aonde não sou bem-vinda. -Olhou para seu pai e para Stella. -E eu espero que um dia vocês parem com essa estupidez infantil e percebam que quem me abandonou foram vocês, porque não responderam nenhuma de minhas cartas. Então, até o meu casamento. -V estava querendo chorar. 
-Cartas? -Sua mãe e Stella fizeram um coro. 
-É, mandei várias. Provavelmente ele as escondeu de vocês. -Apontou rapidamente pro pai. -Boa noite. 

V saiu em lágrimas. Parecia que o dia não era tão de sorte assim. Pegou o caminho mais longo para chegar na casa de A, parou em três bares diferentes e chegou na casa um pouco sem conciência, mas sóbrea. Deitou-se na sua cama e começou a chorar descontroladamente. Os dentes rangiam e a cabeça insistia em lhe mandar lembranças lindas de momentos em família. "Tudo isso pra ser livre" Pensou ela. "Tudo isso pra ser um pouco mais eu" Pensou alto. Conforme ela chorava mais alto e mais forte o alcool fazia a sua função e a adormecia em pesadelos que nem ela sabia até onde eram imaginação. 

Na casa de Miley, o clima era de negócios. S havia chegado pronto para saber de cada detalhe, e M estava pronta para derrubar Z por apenas um detalhe. 

-Primeiro, o que você quer em troca de informações?
-Seus contatos. 
-Pra quê?
-Não interessa. Quero uma pessoa que possa que leia muito bem testamentos. 
-Não se falsifica testamento. Pelo menos não com Jullian. 
-Não quero alguém que falsifique, quero alguém que os interprete melhor e ache cláusulas. 
-Tenho uma pessoa pra isso. 
-Então, faça-me suas perguntas Speer. Sou toda sua. -M respondeu maliciosamente. 

A entrevista não durou muito, mas irá custar muito caro para S. Com tudo na mão só precisava preparar o artigo que seria a capa do jornal que o pagasse melhor pelas preciosas informações. Saiu do apartamento de Miley com ouro nas mãos. E M não ficou pra trás. Após ligar para o sugerido de S, ela descobriu que às vezes não é preciso tanto esforço para conseguir o que queremos. 

-Pelo visto, imãozinho, quem vai sentar na cadeira do papai sou eu. 

M disse para si mesma rindo enquanto segurava a bomba escondida na única cláusula do testamento. M percebeu não é preciso sujar as mãos para se conseguir o que quer, às vezes é necessário apenas dar mais uma limpadinha. 

--x--

Gostaram? HMMM, quero ver os comentários tá? Vocês não estão comentando mt )=

Estou beeeeeeem melhor, obrigada pela preocupação. E, eu queria que vocês lembrassem adaquele aviso que dei quando estava escrevendo MAIO. Divulguem E COMENTEM. Vocês estão comentando pouco, isso é porque está ruim? Falem logo ok? 

+Divulgando ...

 

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Beijinhos s2

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Capitulo 2 - Entre pai e filho

10/04/2011 13:47

Vanessa havia acabado de acordar. Iria para sua primeira entrevista de emprego á tarde e por esse motivo dormiu mais um pouco. Com um short preto colado curto e uma blusa regata branca, ela preparou um sanduiche e um copo de café com leite. Quando chegou na mesa, viu um bilhete de A em cima do jornal. 

"Peguei um de seus currículos e vou entregar pra Z. Love ya, A."

V havia se esquecido completamente de como Zac seria imporante na sua vida profissional. Ficou feliz pelo esforço da amiga e pediu em pensamento para que Z esquecesse sua falta de educação do dia anterior. Depois de comer, ela sentou-se no sofá e assistiu às primeiras notícias do dia enquanto marcava alguns apartamentos para alugar que considerou bons. Depois de um bom banho, ela saiu para encontrar os endereços circulados pela caneta.

Pouco distante dalí, Miley conversava com sua mãe, muito preocupada com o estado de saúde do pai, e principalmente com o estado de saúde da sua conta bancária. 

-Mamãe, temos que fazer alguma coisa.
-Claro que temos. Ele não pode morrer antes de colocar você como herdeira principal. 
-Concordo. Mas isso é muito difícil. Zac é muito inteligeligente, fica negando o papai, aí ele fica todo mole. Vai acabar me tirando do testamento! 
-Bate na madeira, filha. Todo o meu trabalho em vão? De jeito nenhum.
-O médico falou o que?
-Que tudo é psicológico. Ele está muito triste, a imunidade baixou, aí pegou pneumonia. Nada incurável, mas... na idade dele tudo é problema. 
-Chama a Starla. 
-O que é isso? Inimigo dentro de casa?
-Mãnhê, ele tá triste por conta do Zac, aquele imprestável. Chama a Starla pra conversar com ele, e pede pra ela trazer o Zac junto. Fala que o papai tá morrendo. 
-E qual seria o fim disso?
-Papai ia ficar muito contente, e não ia morrer rápido. Esse é o único intuito. 
-Odeio aquela mulher. 
-Odeio meu meio-irmão. Mas... matenha os amigos perto, e os inimigos mais perto ainda, certo? 

Kate sorriu maliciosamente e pegou o telefone com voz de choro. Miley ria ao lado da mãe, que fazia uma peça de teatro perfeita. 

-Alô... Starla? -Kate soluçava, como se realmente fosse verdade. 
-É ela, quem fala? -Já preocupada. 
-É.. é Kate! 
-Kate? O que houve? -Starla sentiu seu coração bater mais forte, seu pressentimento não era bom. 
-O David está muito doente, o médico falou que tudo iniciou com uam tristeza, e agora ele pegou pneumonia! Acreditamos que seja por conta do Zac... 
-Estou indo praí, está bem? -Starla falou na defensiva.
-Sim, sim, sim! Venha, e traga o Zac, por favor! 

Assim que Starla desligou o telefone, ficou três segundos com a mão no peito, de olhos fechados, respirando fundo. Zac estava colocando a gravata quando viu a mãe naquele estado e correu para ver o que ela tinha. Starla mal conseguia falar, mas pediu calma com as mãos. 

-Mãe, o que houve? O que aconteceu? 
-Seu pai... 
-O que ele fez?! -Zac reviveu uma raiva dentro de si. 
-Ele não fez nada. Ele está muito doente...
-Doente? Ontem ele estava ótimo...
-Kate me ligou chorando. Ele pegou uma pneumonia horrível. 
-Como?! -Zac no fundo estava bastante preocupado. 
-O médico falou que ele estava muito triste, meio depressivo, então a imudidade abaixou e deu nisso. 
-Triste? Triste de que, pelo amor de Deus? 
-Triste das patadas que você dá nele. -Starla foi dura. -Eu estou indo para a casa de Kate e queria que você viesse comigo. 
-Falo com ele amanhã, não quero entrar na casa daquela vadia. 
-Ele está morrendo, espero que amanhã não se arrependa. 

Starla se retirou para trocar a roupa, e deixou Zac totalmente desnorteado ao lado do telefone. Ele pensou o que sentiria se seu pai morresse por sua culpa. Por culpa do seu desprezo, por culpa da sua grosseria, por culpa do seu ódio. As lágrimas caíram involuntariamente e ele acompanhou a mãe quando a mesma saiu pela porta. Ela sorriu aliviada, e ele continuou sem reação. 
Enquanto passavam pela grande sala do apartamento de David, Zac sentiu náusea. Era tudo tão falso, tão superficial. O sofrimento de Miley e Kate nem se comparava com o da sua mãe, que mesmo calada parecia estar quase morrendo junto com seu pai. Não chegou nem a olhar na cara das duas interesseiras, mas quando seu olhar cruzou com o de seu pai, ele percebeu que ter ido fora uma ótima ideia.

-Filho.. -Ele disse com dificuldade. 
-O senhor está bem? -Zac perguntou tímido, de longe. 
-Acho que não. Pelo menos foi o que Robert me disse -Ele sorriu e logo depois tossiu 
-O que podemos fazer pra ele melhorar? -Zac perguntou ao doutor 
-Só tomar as medicações e e repouso absoluto. E claro, muito carinho. -Robert encarou Zac. 

"Isso é o ruim de ter médico de família, eles sempre sabem demais." Zac pensou. Estava começando a perceber que ia ter que ir mais de uma vez naquele lugar que lhe magoava só por existir. Desviando o olhar do médico, Zac ligou para a People, explicando rapidamente a situação e dizendo que iria somente à tarde. Ele olhou para o pai na cama, fingindo ainda estar no telefone. Sua mãe sentada na beirada, segurando sua mão, falando algo sorrindo. Aquilo fez borbulhar aquela antiga raiva, fez com que ele desse um passo para traz e deixasse a mãe e o pai sozinhos no quarto. 

-Starla? -Kate perguntou ciumenta.
-Está com ele.
-Vou lá... -Zac a impediu com o braço. 
-Acho melhor deixar eles sozinhos por um tempo. 
-Esta é a minha casa, meu quarto e meu marido. 
-Ela é mimha mãe, ele é meu pai, e ele está morrendo. -Kate insistiu, mas Zac não moveu um centímetro. -Se você nunca ouviu de ninguém, escute agora, você é uma vadiazinha aproveitadora que enrolou ele por anos, deixe ele sentir pelo menos por minutos o que é realmente ser amado por alguém. 

Kate ficou impressionada com as palavras de Zac e por alguns minutos permaneceu calada. O clima na casa era totalmente hostil e Miley só assistia a tudo com um sorriso nos lábios. 

Eram 6 p.m quando V e A estavam pagando o café na Starbucks. Ashley com os cabelos escuros protegidos por uma touca e um cachecol brancos, realçavam juntamente com o batom vermelho na roupa preta. Vanessa com um cachecol e um sobretudo preto, acompanhados pela bota preta compartilhava do mesmo batom vermelho marcante. As duas sorriam e brincavam com o copo do café, e ganhavam algumas viradas de pescoço.

-Conseguir terminar todas s entrevistas?
-Não, ainda tenho uma amanhã. Mas acho que me saí bem
-É claro que se saiu bem! 
-E aí, falou com Zac?
-Na verdade ele não foi pra People, tenho até que ligar pra ele. Mary avisou que o pai dele ficou doente, e pra ele ter parado a vida pelo pai, parece que foi sério.
-Ele não fala com o pai?!
-O pai dele deixou a mãe quando ele tinha 12. Nunca superou o fato, e odeia o pai. Nesse aspecto, ele é um você revoltado. 
-Nem me compara com ele, por favor. 
-Que aversão ao coitado, ele é super gente fina, vai. 
-Não foi o que ele me mostrou ontem
-Ontem ele tava arretado com o Scott por causa das fotos, mas normalmente ele é muito legal. 
-Pra mim ele é um egocêntrico até que me prove ao contrário. 
-Vou te provar! 

Ashley discou o número de Zac, que demorou um pouco pra atender. As duas entraram em uma cabine telefônica e A colocou o celular no auto-falante. 

-Hey, blondie. 
-Z, como você tá? Soube que seu pai tá doente..
-Pneumonia. Mas ele tá melhorando, já está falando aquelas piadas sem graça e tudo mais...
-Tipo aquela: Willy era um menino comum. Um dia ele se assumiu gay. Qual o nome do filme? Freewilly! -Zac deu uma risadinha
-Tipo essa. Tas onde? 
-Perto do Coffee Bean, e você? 
-Na casa da vadia, esperando minha mãe convencê-la de que ele lá em casa vai ser bem melhor. 
-Coitada da mulher dele, Z! Você maltrata muito ela, vai ver que nem tem culpa
-Cala a boca, visse Ashley. Nessa última hora pensei até no fato de ela ter feito ele ficar doente, pra ficar com o dinheiro
-Meu nome é Zac e eu nem sou exagerado! 
-Meu nome é Ashley e eu sou totalmente inocente. Meu pai é muito rico, A. Se ele morre ela rouba metade 
-Então pra que matar ele se com ele vivo ela tem tudo? 
-Bom pensamento... Ah, quer saber? Vamos mudar de assunto? Mary ligou pra mim falando que você deixou um curriculo pra mim...
-Foi, o da Vanessa. 
-Hm
-Eu quero que você leia com carinho
-Eu vou passar pro Will, é ele que faz a contratação 
-Porque VOCÊ não lê?
-Porque não faz parte do meu trabalho. 
-Então tá, passa pro Will. 
-Pensando bem, pega o currículo da V e passa você pro Will. Não sei quando vou voltar a trabalhar e ela tá precisando de emprego né? Diz pra ele que eu que recomendei, que já adianta o processo 
-Vanessa mandou um obrigada. 
-Por nada, pra ela. Ei, sinceramente, vamo beber alguma coisa? 
-Isso foi pra mim, ou pra ela? 
-Foi pras duas, A. Sou um homem educado
-Novidaaaaaade! :O -Zac riu. -Agente tá indo pro Bred's Bar, ok?
-Chego lá em uma hora, tchaus. 
-Tchau, tchau. 

Ashley desligou e trinfou sobre Vanessa que teve que admitir que ele até que era bem legal. Enquanto as duas iam rindo e conversando para o Bred's Bar, há meia hora dalí, Zac tentava encerrar uma discursão. 

-David, você é meu marido. Vai me deixar sozinha aqui? 
-Ele não vai lhe deixar, vai apenas passar um tempo lá em casa. As portas estarão abertas, Kate. -Starla tentava amenizar. 
-Não! Isso é um absurdo! 
-Por que não deixam ele decidir? -Zac se intrometeu. 
-Não se meta, moleque. -Kate foi aspera. 
-Olha como você fala com meu filho, Kate! -Starla defendeu. 
-As duas, por favor. -David se pronunciou. 

Um silêncio pairou no ar e logo a voz calma e fraca de David preencheu o ambiente novamente. Miley o encarava com uma cara de cadela abanonada. 

-Passei 12 anos esperando uma carta branca do meu filho, Kate. E agora que tenho, vou desperdiçar? Me deixe passar um tempo na casa de Starla, pra que eu possa passar um tempo com meu filho. -Zac sentia a dor do pai, mas constraiu o rosto, deixando o orgulho fechar as portas de sua emoção. -Logo ficarei bom e voltarei para casa, prometo.
-Posso visitá-lo todos os dias? -Kate se referiu a Starla
-Pode...
-Mas aproveite as horas eu não estou em casa. -Zac disse. 
-Obrigada, Starla. 

Com a ajuda de Robert e de Zac, David entrou no carro de Starla que partiu até a mansão dos Efron. Assim que chegaram em casa, David pediu para ter um momento com Zac, a sós. 

-Filho.. 
-Pode falar. 
-Queria te pedir perdão. -Zac segurou as grosserias e ficou calado. -Persão por ter sido tão ausente, perdão por ter lhe decepcionado. Mas, ninguém é perfeito certo? Então eu realmente quero que me perdoe
-Não. -David sentiu como se uma facada no peito. -Não estou pronto pra te perdoar. 
-Por quê? 
-Porque você não está arrependido do que fez. 
-Estou arrependido de ter lhe magoado. 
-Mas ainda acha que foi certo deixar minha mãe. 
-Não acho que foi certo, mas não estávamos dando certo. 
-Você TRAIU a minha mãe. Você trouxe aquela vadia pra dentro de casa. Você destriu a nossa família, a MINHA família. Você corrompeu todos os meus conceitos sobre amor. Eu tenho nojo de você. -Zac falou sincero, sem querer denegrir, apenas dizendo o que sempre quis dizer. 
-Entendo que você tenha ficado bastante abalado, mas faz muito tempo. Fazem 12 anos, você precisa superar. Quando me separei da sua mãe, não estava me separando de você. Ela já me perdoou e você continua sendo hostil comigo. 
-Qual é, pai! Ela tenta te perdoar. Mas ela ainda chora, sabia? A sensação de ser trocada por uma qualquer de esquina não se apaga assim não. E o que dá mais raiva é saber que você sabe disso, mas finge que não vê. Finge que não vê que no fundo ainda é casado com minha mãe, e que isso, ninguém pode mudar. É até a morte pai, por isso que você se sente melhor aqui. Por isso você veio pra cá. Eu não sou idiota, nem você. Eu iria pra lá se fosse preciso, não precisava dar uma de nobre herói. 

David ficou calado, absorvendo as palavras. Nunca pensara dessa forma, nunca conversara com seu filho sobre isso. Era a primeira vez que entendia o que ele estava sentindo, e que tentava entender o vazio que sentia todos os dias. 

-Por que não deixa o assunto casamento de lado e tenta entrar na relação pai e filho que bobardeamos ao longo dos anos? Eu lhe amo, não importa com que mulher eu esteja. Você foi um dos maiores presentes que a vida me deu. E eu o estou perdendo...
-Eu tenho que encontrar a A. 
-Sua namorada? 
-Não, agente acabou há um ano. 
-Ta vendo.. quero saber mais de você! 
-Tenho que ir, pai. 
-Sozinho com sua ex-namorada.. Isso não quer dizer um encontro não? 
-Não ou estar sozinho com ela, e somos amigos. 
-Quem vai? 
-Uma amiga dela que veio da Itália. Tenho que esfriar minha cabeça 
-Está interessado nela? 
-Claro que não, nem conheço ela! 
-E não vai perder tempo pra conhecer não é? 
-Somos todos amigos, pai! Porque essa coisa pra eu arranjar uma mulher? 
-Nada, nada.

David parecia enconder algo mas Zac ignorou. Deu um tchau da porta e saiu um pouco atordoado. Ao chegar ao Bred's Bar, sentou ao lado de A e cumprimentou V normalmente. 

-Meia hora atrasado, Efron! 
-Brigando com meu pai, dê um desconto. -Olhou pro garçom- Martini, por favor. 
-Desculpa me intrometer, mas... o que houve? -Zac pensou duas vezes antes de falar de sua vida pessoal pra uma jornalista, ainda por cima estranha. 
-Vou confessar a você porcausa do seu chilique ontem. -V ficou envergonhada, mas continuou calma. -Ele acha que está certo pra sempre, e acha que a separação deles não me afeta. Ele acha essa ligação ridícula aliás
-Hm -V apenas analisou. 
-Ok, quero outro Martini. -O graçom foi rápido. 
-Vai acabar bêbado desse jeito
-É a intensão, V. Ficar inconciente por uma noite vale a pena, e você não imagina o quanto. 
-Boa diversão pra você. -Ela apenas observou.
-Não bebe?
-Claro que bebo, mas não pra ficar bêbada. 
-Qual é, nunca tomou um porre?
-Não, nunca. -Ele riu de V e tomou mais dois Martinis. 

Ashley acompanhou-o nos primeiros drinks, mas assim que ele ficou bêbado, pegou a chave do carro dele e o levou pra casa. V apenas acompanhou. Starla agradecer à A, e antes de sair David chamou a atenção das duas. 

-Meninas! 
-Sim? -As duas responderam
-Quem é A?
-Sou eu. -Ashley respondeu sem entender. 

David encarou V por alguns segundos e cumprimentou as duas com um sorriso. Depois saiu da sala. As duas saíram sem entender nada e foram pra casa. Ashley dormiu mais rápido que V por causa do efeito dos drinks. V agradeceu a Deus por não ter a família tão fragmentada. O caso dela era um pouco menos delicado. 

Quando Zac abriu os olhos ainda era escuro. Não sabia que horas eram, sua cabeça doía muito. Olhou para o céu que estava completamente estrelado e se sentiu um menino outra vez. "O que eu tô fazendo comigo?" Pensou em voz alta. Sentou na janela grande e continuou observando o céu mudar de cor aos poucos. Quando menor ele fazia isso com o pai, e ele normalmente explicava que a hora mais escura da noite acontecia quando o sol estava prestes a nascer. Quando o sol começou a clarear o céu, Zac fechou a cortina e deitou na cama. Iria acordar daqui a poucas horas para passar mais tempo com o pai, aproveitar a chance que a vida tinha dado. Mas ele nunca esperava que fosse tarde demais

--x--

E aí? Gostaram? Espero que sim! (=

Well, eu estou doente. Conjutevite, fiz aquela cirurgia do dente, e estou gripada. Então me perdoem a demora. Comentem POR FAVOR, porque é muito importante pra mim, hehe. 

Mudei a música. Olhem o Player e vejam a letra, hihi.

+ Divulgando, pela milésima vez

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Beijinhos s2

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Capitulo 1 - Lar, doce lar

24/03/2011 12:52

 Vanessa saía da sala de embarque temerosa. Depois de tanto tempo, voltara ao início de tudo. Via os rostos ansiosos de Ashley e de Scott que estavam felizes em vê-la outra vez, porém só ela sabia o quão difícil estava sendo voltar. 

-Quanto tempo, heim? -Ela falou deixando suas preocupações de lado
-Muto! Fazem mais de 7 anos que não nos vemos, amiga! -Ashley a abraçou sincera. 
-Dá licença, que eu a vi há dois anos -Scott se gabou enquanto dava um meio abraço em V 
-Vamos? -Ashley lhe relembrou os problemas
-Antes quero falar com a minha mãe, pode ser? 

Não era fácil pisar naquela casa tão familiar. Há dez anos não vinha ali, e com certeza muitas coisas mudaram. A começar pela mobília, que agora era mais nova e moderna, até os porta-retratos que antes continham muitos de seus sorrisos, e agora apenas um agregava o rosto da querida Vanessa. Seu pai não estava em casa, como esperava, um alívio. 

-Olá, mãe
-Querida! Como cresceu! -Ela sorriu emocionada. 
-É. -Vanessa apenas sorriu tímida.
-Como estão as coisas? 
-Vão bem. Acabei de chegar da Itália, vou ficar uns dias na Ashley e depois vou alugar qualquer apartamento. 
-Você tem dinheiro? Não é melhor ficar aqui por um tempo? 
-Não, eu tenho 30 mil. Dá pra eu me virar por alguns meses, mas obrigada pelo carinho
-Você é minha filha e eu quero o melhor pra você. Eu te amo 
-Também te amo, mãe. -Ela sorriu mais leve agora. -E Stella? 
-Você não soube? 
-Não, o que houve? 
-Ela casou há poucos meses. Ela não lhe convidou?

Vanessa ficou chocada. Sua própria irmã casara e não havia lhe convidado. Aquela menininha que ela vira crescer e que abandonara com dez anos. Pelo visto em uma década as coisas não melhoraram, e quem sabe tenham piorado para o lado da pobre V. 

-Não, não convidou. 
-Não acreidito nisso, ela vai me ouvir 
-Não, mãe. Eu já esperava -Mentir é feio, V. -Ela sempre foi muito influenciada por nosso pai 
-Isso é ridículo 
-Também acho, mas não me sinto capaz de mudar esse desgosto todo de meu pai por mim 
-Se ficar esses dias, talvez ele melhore 
-Mãe, eu me viro 
-É, querida. Ela se vira

Um lar é um bem sagrado para se conseguir amor e carinho, mas eu acho que tal bem foi negado à pobre V. Aquelas palavras foram mais fortes do que dez anos de silêncio. Ela voltava para Los Angeles não só para procurar trabalho, mas para voltar a conviver com a família. É impossível descrever o que ela sentiu naquela hora. Na verdade, ela sentia todos os dias, mas não queria acreditar que fosse verdade. Ela quer voltar para casa, mas parece que ninguém está em casa pra ela. 

-É melhor eu ir. Falo com você depois, mãe -Ela deu um beijo demorado no rosto da mãe
-Me ligue -Sua mãe implorou
-Ligo sim, amo vocês. 

Teve todo o caminho até a casa de Ashley para se recompor. Olhava as ruas de Los Angeles e via que a cidade continuara a mesma. Apesar de as luses serem mais ofuscantes e os carros terem dobrado de volume, continuavam luzes e carros. Pessoas apressadas demais para se importarem com os outros. Sempre fora assim, e Vanessa era uma delas. Um casal de namorados se beijava enquanto esperava o sinal ficar vermelho, e ela pensava "Pra que se importar com o amor? Ele nunca dura" Virou a esquina com pena dos dois iludidos no sinal. E, ao ver uma família lanchando na Mc Donald's, adentrou na casa de Ashley. 

-Pensei que não vinha mais 
-Claro ia vir, prometi não foi? -Vanessa sorriu. 
-Tenho tanta coisa pra te contar! Vá tomar banho que jajá o jantar está pronto! 

Vanessa obedeceu e pela primeira vez se sentiu bem em estar de volta. Agora ela tinha alguém para compartilhar todos aqueles sentimentos que machucavam seu coração. Ela estava com sua amiga, e aquilo valia mais do que qualquer coisa ao redor do mundo. Quando chegou na sala, ela viu que um prato a esperava. A fome invadiu seu corpo rapidamente. 

-Hmmm, conte-me toooooooodas as suas novidades! 
-Ok, mas eu fico melhor na fita se começarmos com o nosso jogo, certo? 
-Ok, A. O que você não fez nesse tempo todo? -As duas riram e Ashley começou. 
-Primeiro, eu não estou trabalhando na People. -Vanessa abriu a boca. 
-Não acredito! 
-Fazem três anos já, mas a bomba das bombas vêm agora! Eu não dormi com meu chefe! 
-ASHLEY SUA SAFADA! -Ash riu do espanto da amiga. -Me conte tudo! 
-E, claro, eu não namorei com ele DOIS anos!
-Ash, estou só esperando o riso de crianças. -Ash riu com Van. 
-Não, não tivemos filhos. De verdade. -Ela sorriu. -E ele é lindo viu? Alto, forte, olhos azuis, loiro... Se quiser arranjo pra você! 
-Parece até que esqueceu com quem está falando! -Vanessa ironizou. -Estou desempregada, sem casa e você vem com propostas amorosas pra mim? Faça-me o favor, A! -As duas riram. -Namorado é gasto. Todo mês é cemzinho que some da sua conta, é um horror. 
-Você é muito pessimista, V. Tá precisando mesmo de um namorado, mas o meu ex não serve pra ninguém! Se eu te contar as besteiras que ele fez, você cai pra trás! 
-Pois então me conte, e me diga o nome e sobrenome tmabém pra eu não chegar nem perto! 
-Zac. Zac Efron, rico, poderoso e chato. Muito chato. -Ela riu. -Enfim, eu tinha que sair de casa de duas da manhã às vezes pra ir buscar ele em um bar, em uma boate ou em um motel. Brigamos horrores porque ele é muito cabeça dura, acho que ele foi o único namorado em que eu batia pelo menos uma vez por mês na cara. 
-Isso é ser humano mesmo? Né bicho não? -V ironizou. 
-Não, é humano. Existe e vai estar no seu círculo de amizades em breve. -A completou. 
-No MEU círculo de amizade? Não, querida, obrigada. 
-O pai dele é o presidente da People, o nome Efron tem um peso no mercado que você não faz idéia. 
-É... pode ser que ele esteja no meu círculo de amizades em breve. -V falou ambiciosamente.

Apesar de ter caráter, V tinha suas fraquesas. A realização profissional era uma delas. Sufocada pela falta de reconhecimento, a vida havia lhe ensinado que para ter holofotes em cima de você, ou você arma um escândalo ou consegue amizades influentes. Um escândalo pode gerar inimigos, então a segunda opção sempre é mais atraente. 
Ashley continuou falando sobre a revolução que Zac havia feito na sua vida, porque agora ela dava muito mais valor a si mesma. Vanessa, por sua vez, teve que contar cada mínimo detalhe da sua relação com Scott. 

-Agora sei porque o Scott é tão cheio de si -Referiu-se à amizade de Zac e Scott
-Siiiiiiiiim, eu fiquei sabendo do romance de vocês, pode ir me contanto tuuuuudinho! 
-Não foi tão conturbado como o seu, mas rendeu alguns cabelos brancos -As duas riram. -Só Deus sabe como me apaixonei por aquilo, mas me apaixonei. Éramos um casal super normal, nada de diferente, a não ser a queda dele por Juliana Paes. Isso me irritava muito, e ele fazia questão de me fazer ciúmes. Era uma das poucas coisas que me irritava 
-Então por que acabaram? Enjoaram da cara do outro? -A pareceu surpresa
-Quase isso. É que com o tempo agente virou dois amigos que faziam sexo. Um satisfazia o outro, mas não tinha cumplicidade, amor, entende? Aí agente resolveu acabar de vez, e estamos ótimos até hoje. Sem trauma, sem mágoa, sem nada. 
-Ai que inveja, amiga! Eu chorei tanto quando acabei com Zac. Pensei que ia secar todas as minhas lágrimas, sério. 
-Ai, me desculpa por não estar aqui com você :/ 
-Que nada, eu já estou bem agora. Pronta pra outro! 

As duas continuaram suas confissões e seus mil pedidos de desculpas. Estavam colocando a conversa de 7 anos em dia, e isso durou uma madrugada. Se dormiram uma hora, foi muito. Coitada de A, tinha que trabalhar. Sorte de V, que ainda não tinha que subir no batente. 

O sol clareou a sala espaçosa da mansão dos Efron. A movimentação dos empregados era silenciosa, mas Zac já perambulava por seu quarto se preparando psicologicamente para ver seu pai outra vez. Desde que ele o deixara, Zac criou uma aversão enorme ao herói. Por mais presente que ele tentasse ser, Zac não dava a mínima para os esforços, porque queria seu pai ao lado da sua mãe, em casa. Porém coordenava o bem mais precioso da família ao lado do odiado pai: a People. Então todas as manhãs antes de sair de casa, se preparava para os encontros indesejados com o pai. 

-E aí, J? Vai fazer o que na hora do alomoço? -Conversava com Jared enqunto trocava de roupa
-Trabalhar, né? Eu não tenho um milhão na conta -Jar ironizou, os dois riram. 
-A ligou pra mim, falando que uma amiga dela chegou na cidade, é a ex do Scott.
-A ex dele não é a Lindsay? 
-A ex séria, J. 
-Ah, claro. Eu não sabia que ele tinha uma. -Zac riu. 
-Nem eu, mas tem. Aí A marcou um almoço lá no Patty's 
-Isso é um "J, venha comigo?" -Zac riu outra vez. 
-Seria se você pudesse ir 
-Eu posso, só que vai ter que me pagar meu almoço
-Tá bom, J. É bom que você enfim vai conhecer A
-A é a Ashley, a ex dos infernos? -J riu junto com Z 
-Ela não é dos infernos, mas sim, é ela. 
-Certo, eu vou... Vai que eu me arranjo com a ex do Scott? Se pegou o Scott, pega qualquer um, meu filho! 
-Coitada, vai ver que não conhecia ele direito. 
-Quem não conhece Scott Speer? 
-E tu sabe lá há quantos anos eles namoraram? Pra ser uma ex séria, deve fazer pelo menos uns 5 anos! 
-Tem razão, Z. Mas não custa nada tentar 
-E aquela teoria que vai morrer solteiro? 
-Não é proque eu sei disso, que eu vou perder as esperanças certo?  -Os dois riram

Depois de desligar o telefone, Zac foi encontrar a mãe na mesa do café. Desde que o pai a deixara, ele começou a dar muita atenção a ela. Sabia que ela ainda amava o ex-marido e sentia falta dos sorrisos sinceros da época em que ainda era casada. Então sempre tentava alegrá-la, para ter pelo menos um flash de felicidade da mãe. 

-Bom dia, mãe! -Lhe deu um beijo na testa 
-Bom dia, filho. Dormiu bem? 
-Uhum, e a senhora? Vi que foi dormir tarde ontem 
-É, mas descansei. -Ela sorriu -Seu pai ligou 
-Pra quê? 
-Quer almoçar com você, pra conversar 
-Tenho compromisso. -Disse asperamente
-É seu pai, Zac. 
-Não, ele é o pai da Miley e meu chefe. Nada além 
-Não adianta você ficar com essa mágoa dele. Ele lhe ama e vai continuar sendo seu pai, você querendo ou não. 
-Essa conversa de novo? 
-Sim, essa conversa de novo. Vá almoçar com ele e tente resolver isso de uma vez. 
-É que eu realmente tenho compromisso. A me chamou pra almoçar, apresentar uma amiga dela que acabou de chegar em Los Angeles. Prometi que ia 
-Então remarque com Ashley. -Starla tentava ao máximo unir os dois. 
-Não quero. -Ele foi firme. -Olhe, vou ter que trabalhar. Vejo a senhora mais tarde. -Ele sorriu afastando a cadeira da mesa
-Pense no seu pai, querido. -Ela falou docemente. -Bom trabalho, amo você. 
-Também te amo, mãe. -Finalizou com outro beijo na testa dela

No caminho até a People o engarrafamento lhe deu tempo para pensar nas palavras da mãe. Por que não dar uma chance ao pai, que tanto tentava se aproximar dele? Por que ser tão frio, tão orgulhoso? Quando estacionou o carro na garagem com o seu nome, estava ligando para A, para desmarcar o almoço e aceitar o convite do pai. Porém uma cena lhe impediu de terminar o desejo. Viu seu pai chegando acompanhado da mãe de Miley, lhe dando um beijo e depois vendo-a partir com o carro, com um enorme sorriso no rosto. Aquilo fez ele cancelar a chamada de Ashley, e passar imparcial pelo pai. 

-Filho! -David gritou. -Filho! -Tentou outra vez sem resposta. -Zac! -Enfim, Z virou, como se falasse com um estranho. 
-O que foi? 
-Sua mãe lhe deu o recado? -David estava com os olhos brilhando de ansiedade. 
-Sim. 
-E...?
-Não posso almoçar com o Sr. Tenho outros compromissos -Todo aquele brilho se dissipou 
-Que compromissos? Uma garota nova? -Ele tentou fazer parte da vida do filho
-Não lhe devo satisfações -Zac finalizou e continuou pelo corredor

Não era fácil cortar o pai daquele jeito, nem um pouco. Tudo aquilo fora criado com o tempo, e o que ele mais queria fazer depois que disse aquelas palavras era chorar. Desde que tinha 16 anos que não chama mais David de pai. Afinal, ele viu quando seu pai arrumou as coisas e disse para a sua mãe que amava outra mulher. Ele viu sua mãe chorar, e ainda vê. Ele se sentiu abandonado, trocado, órfão de pai. Tudo aquilo o impedia de contar ao pai o quanto ele o amava, o quanto desejava fazer coisas, tipo assim, de pai e filho. Jogar basaball, almoçar aos sábados, viajar nas férias e conversar sobre mulheres, bebidas e negócios. Ele sentia falta de um relacionamento. Sempre sentiu. Porque apesar de transparecer serenidade, no fundo ele não havia superado a perda. 

-Bom dia, Mary. Ashley chegou?
-Não, sr. Ligou avisando que ia chegar mais tarde 
-Certo. Diz pra ela que eu vou, só isso. Ela sabe o que é
-Certo, sr. Efron. Bom dia
-Bom dia, Mary. 

E mais uma vez começava a rotina de reuniões, supervisionamento da produção e do dinheiro que corria solto pela conta da People. Zac era o vice-presidente da revista, e não havia nenhuma falha que não passasse por ele. Assim que ele entrava em sua sala, era como se deletasse todos os problemas, toda a carga familiar que lhe abalava. Ele só pensava em como a revista estava, e em previnir que ela quebrasse.

Do outro lado da cidade, porém, V procurava emprego que nem uma desesperada. Deixava seu glorioso currículo em qualquer jornal, sendo bom ou ruim. No fim do dia, pelo menos 80% dos lugares que visitara haviam lhe ligado, marcando entrevistas. Ela sabia que não era difícil conseguir emprego, o complicado era cotinuar. Ela tinha uma visão de mundo muito boa, e idéias realmente revolucionárias, mas que na maioria das vezes não podiam ser postas em prática, porque o lugar não suportava tal mudança. Ela era demitida por ser boa demais. 

-Hey, A. É a V. Vou chegar um pouco atrasada porque perdi o metrô, love ya. 

V deixou uma mensagem de voz para a amiga, ela sempre escutava. Enquanto esperava no salão lotado na estação, olhou um vendedor de jornais que carregava uma matéria intrigante. Mas, o que lhe chamou atenção não foi a matéria, mas o nome envolvido que lhe parecera familiar. "Efron. Já ouvi isso em algum lugar" Pensava ela lutando contra a memória. "Herdeiro do legado Efron é flagrado em Las Vegas. Ah, só podia. Safado + Efron = Ex-namorado da A."
O metrô chegou e ela entrou indignada de como a amiga foi capaz de chegar perto de um homem que se diverte em Las Vegas em plena semana de trabalho. "A só podia estar louca" Pensou ainda sem acreditar. Ao deixar o metrô viu Scott entrando no Patty's do outro lado da esquina e o seguiu, entrando logo depois dele. 

-E aê, Z. Como foi Vegas? 
-Agente conversa sobre isso depois, sacanagem sua ter publicado as fotos 
-Tu é milionário, eu vivo de furos pra comer o pão de cada dia -Disse, sentando na cadeira. 
-Da próxima vez, só vou eu e J
-Da próxima vez, lembre de pedir sigilo -Scott puxou uma cadeira ao seu lado pra V 
-Ok, meninos. Vegas morreu e ninguéeeeem tá sabendo. -A sorriu falsamente. -Zac, Jared, essa é Vanessa, minha best. -Desta vez, sorriu de verdade. 
-Prazer, Zac, Jared 
-O prazer é meu -J se antecipou. 
-Prazer -Z respondeu
-Então, como foi o primeiro dia de bate-perna? 
-Bom, dos 15 jornais que fui, 10 já me responderam e marcaram entrevista -V respondeu animada
-Você faz o que? -Z perguntou
-Sou jornalista
-Ah, mais uma no meu pé -Olhou sugestivamente para Scott
-Não sou paparazzi, sou jornalista. Até um adolescente de 15 anos sabe a diferença -V não poupou veneno 
-Se fosse uma boa jornalista saberia que hoje não há muita diferenciação do termo -Z não ficou pra trás
-Tudo bem, os dois parem. Acabaram de se conhecer e já vão sair nos tapas? -Scott disse. -V é uma exelente profissional e Z é um traumatizado, fim. -V não conteve o leve riso 
-Claro, com um urubú do meu lado. -Ele brincou 
-O que vão querer pra comer? -A e J disseram na mesma hora para dissipar as ironias 
-Com esses certinhos aí, dá pra fazer uma orquestra de monotonia -Scott falou e revirou os olhos
-Acho que S esqueceu que quem tá pagando o almoço dele sou EU! -A disse fulminante 
-Bico calado, já entendi -S disse mansinho e fez um zíper na boca. 
-Por mim tanto faz -V disse logo 
-Não tem tanto faz no cardápio, V -J falou todo meigo 
-Vou querer o mesmo que você então -V sorriu dando corda 
-Se eu soubesse que ia ficar de vela, teria pego outra mesa antes que todas estivessem ocupadas -S disse e V ficou constrangida
-S, o que nós tínhamos combinado sobre a voz? -A veio em defesa da amiga e S calou-se novamente. 
-Acho interessante se pedirmos uma pizza -Z disse -Calabresa seria ótimo -S quis reivindicar 
-S tem alergia a calabresa. E eu prefiro peperone -V disse em favor de S que ia acabar pagando pelas fotos publicadas de Vegas
-Droga, minha vingança foi arruinada -Z lamentou 
-Vamos pedir a pizza, antes que S e Z se matem literalmente aqui -A sugeriu

V se sentiu parte do grupo. Mesmo tendo acabado de conhecer J e Z. Ela não ia muito com a cara de Zac, mas sabia também que era muito mais por tomar partido pela amiga, do que pelo o que ele era de fato. Afinal, não se conheciam. Jared se mostrou muito prestativo, e V, que estava sem nenhum compromisso, deu corda facinho. Van estava se sentindo pela primeira vez em casa, sem ninguém lhe apontando o dedo, nem dizendo "eu te avisei". E pelo andar da carruagem Los Angeles continuaria a mesma: agitada, badalada e animada. Mas todo mundo sabe que um dia, a carruagem sempre quebra. 

--x--

E aí, o que acharam do primeiro capítulo de Committed? Espero que tenham gostado. Quero no mínimo 10 comentários pra postar o próximo capítulo, tá? Estou muito ansiosa pela opinião de vocês. Continuem comentando no Fórum, e vendo o Menu, porque sempre pode aparecer coisa nova.

+Divulgando

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Beijos s2

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Contagem Regressiva!

17/03/2011 11:52

Committed estreará dia 02/04 com um capítulo inédito e com muitas surpresas. Duvido que você queira perder o início dessa misteriosa história!

Então prove que você é fã de carteirinha do Smark e divulgue para TODAS as pessoas que você conhece. Seus pais, seus avós, seus tios, seus amigos, seus colegas, enfim... faça com que todos façam parte desse mundo de mistério que está por vir. 

Continuem participando das atividades do site, olhando a comunidade e acompanhando pelo Twitter. Tudo isso pode fazer com que você ganhe EXCLUSIVIDADE pois você saberá de novidades exlcuisvas tanto de MAIO quanto de Committed. Então não deixe de participar! 

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Faltam apenas dez dias, e eu queria saber como vocês estão em relação ao início de Committed. Se pudessem, queria que mandassem um pequeno comentário sobre o que esperam de Committed para o e-mail rutecmuniz@gmail.com Então eu escolherei um, e postarei um por dia, comentando sobre o que falaram. Vamos lá, participem, porque sem vocês, isso não vai ser legal. 

Hmm, acho que podemos começar a contar! 

Beijos s2

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Personagens III

10/03/2011 20:16

Olá, mesmo com os pouquíssimos comentários vim postar para aqueles que estão suuuuuuper ansiosos hehehe. E com vocês os personagens mais esperados! 

Vanessa Hudgens

Decidida, fria e focada, Vanessa é uma surpreendente jornalista que ainda não conseguiu mostrar todo o seu potencial. Fez cursos no Brasil, em Londres e em Los Angeles e tem um currículo de dar inveja.
Desde pequena conhece Ashley, porém com as viagens que as duas começaram a fazer, desde os 15 anos que não se vêem por muito tempo. Enquanto esteve no Brasil, ela conheceu Scott, que foi o seu primeiro namorado sério. Com as diferenças o relacionamento acabou, mas dalí gerou-se uma grande e forte amizade.
 Agora, Vanessa está voltando para Los Angeles, sua cidade natal, para reencontrar a amiga, a família, e conseguir um emprego por lá. Mas mal sabe ela, que todas as suas amizades vão abrir as portas de um emprego um tanto... diferente.

Zac Efron

Orgulhoso, grosso e introvertido, Zac é o tipo de homem dos sonhos. Bonito, rico, bem-sucedido, romântico e charmoso, ele encanta por onde passa. Ajudava o pai a administrar a People e com isso ganhou lugar em todo tipo de revistas.
Apesar de não gostar de fazer novas amizades, ele cultiva e muito bem as antigas. Jared é seu amigo desde o fim do relacionamento com Ashley, e foi quem o ajudou a lidar com o rompimento. Por outro lado, ele também mantém um contato intenso com a ex-namorada, de quem não guarda rancor, nem amor. É o amigo que todos queriam ter, pois mesmo sendo fechado, é prestativo e compreensivo.
Porém, no momento está passando por um momento muito difícil: seu pai morreu e todos os seus negócios passaram para a mão dele. Tentando equilibrar o luto da perda do pai, com a reorganização da revista, ele descobre que mesmo depois de morto, o pai lhe pregara outra peça. Ao saber do conteúdo do testamento, por Miley, é desvendada uma cláusula que o impede de liderar todo o patrimônio de sua família. E, mesmo contra seus valores, seus princípios, e contra tudo o que acredita, ele resolve ir até o fim quando percebe que Miley está de olho no patrimônio da família Efron. Para defender sua famíiia, irá abdicar da sua felicidade, para se prender a um eterno acordo. 

E aí? Você ainda acha que sabia tudo sobre Committed? Hm, eu acho que não! Até o PRIMEIRO CAPÍTULO. 

Beijos s2

 

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Personagens II

02/03/2011 21:12

Graças ao Carnaval, fui boazinha com vocês e postei os dois próximos personagens logo agora. E a coisa está esquentando, será que você está mesmo preparado para Committed?

 

Miley Cyrus

Calculista, ambiciosa e fria, Miley é o tipo de irmã que se quer longe. O azar de tê-la como tal foi para Zac, que é seu irmão por parte de pai. Fruto de um relacionamento extra-conjugal, ao contrário de Zac, Miley sempre teve o pai ao seu lado. Quando o affair foi descoberto, o mesmo resolveu morar com sua mãe ao ficar ao lado da esposa. Criada em um lar oportunista, onde a mãe aproveitava até o último centavo do pai, Miley aprendeu a visar um futuro dourado e brilhante. 
Com a morte do pai, Miley vê a chance de sair por cima. Sabendo da raiva do irmão pelo pai, ela vai usar todo o seu jogo de cintura para tentar assumir a presidência da People, uma das maiores revistas internacionais. Porém ela não está nessa sozinha. Resta saber quem será o aliado. 

 

 

Scott Speer

Inteligênte, mentiroso e bom amigo, Scott é o tipo de homem que só se importa realmente com ele mesmo. É formado em jornalismo, e trabalha com celebridades. Apesar de ser amigo de uma, não perde uma chance e faz o seu trabalho como ninguém. Fez cursos em Madrid, New York e Brasil. 
Conheceu Zac na época em que foi divulgado o affair do seu pai com a mãe de Miley e por incrível que pareça, se tornaram amigos em uma “perseguição por notícia”. O relacionamento dos dois tem como base a discussão, mas nem as mais graves conseguem abalar essa longa amizade. No Brasil, ele conheceu Vanessa, com quem teve um relacionamento um tanto conturbado. Hoje, apesar de toda a culpa, eles conseguem manter uma amizade e cumplicidade invejável. 
Quando o assunto da morte do pai de Zac estava em todas as revistas ele tentou, como sempre, arrancar algo do querido amigo, o que não deu muito certo. Determinado e conseguir alguma informação adicional, ele procurou Miley, que lhe deu muito mais do que esperava, mas também cobrou muito mais do que ele podia oferecer. 

 

 

O que acharam? Bom, eu acho que dinheiro pode sim ser tudo na vida de uma pessoa. 

Beijos s2

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Personagens I

01/03/2011 09:25

Olá! Vim trazendo uma novidade que eu tenho certeza que vão gostar! 

Agora, toda semana de Março terá um presentinho pra vocês. Enquanto Committed não chega, eu colocarei um resumo dos personagens aqui. E quanto mais vocês comentarem, mais informações sobre Committed eu vou dar. Então, divulguem, comentem e aproveitem!

Ashley Tisdale

Espontânea, radiante e impulsiva, Ashley é o tipo de pessoa que sempre se quer por perto. Designer de moda, trabalha na People há quase três anos. Por ser muito criativa e simpática, sempre está viajando como representante da revista.
Tem um carinho enorme por Vanessa, e não vê a hora de reencontrar a “best”, como ela mesma diz. Teve um turbulento e longo relacionamento com Zac, que como ela sempre diz “São águas passadas, que nunca mais quer ver passar”, porém assim como Vanessa, ela colheu uma forte e linda amizade com Zac, por quem tem muito carinho. Agora está focada em novos relacionamentos, cansou do pouco que recebia dos homens e está à procura do seu “felizes para sempre”.

Jared Murillo

Gente boa, humilde e aventureiro, Jared sempre teve o sonho de viajar o mundo, conhecer tudo e aproveitar cada lugar. Mas a vida lhe colocou atrás do balcão da Nike no Rodeo Drive. Está cursando uma faculdade de turismo aos “trancos e barrancos” mas tem um otimismo invejoso.
Foi uma das únicas pessoas que não culpou Zac pelo término com Ashley. Apesar de não a ter conhecido foi uma ponte entre os dois, para que não existissem mágoas. É um ótimo conselheiro, mas quando se trata de prática, sai tudo errado! Como ele reclama: “As mulheres não gostam de respeito. Gostam daqueles que usam e depois jogam fora. Eu não sou assim, vou morrer assim e provavelmente solteiro.”
Ao saber da confusão que a morte do pai de Zac causou, ele dá a brilhante (ou até mesmo estúpida) idéia de reverter a situação e juntamente com Ashley consegue a solução dos problemas do amigo. Ou, quem sabe a solução dos dele também. 

 

E aí? O que acharam? Se preparem porque semana que vem tem mais dois personagens de Committed pra você! Lembrando que no Fórum, está tendo um debate sobre MAIO. Acompanhem!

Beijos s2

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Comentários

Data: 13/12/2011

De: Manu

Assunto: Cap-15

adorei lindo, lindo, lindo!

Responder

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Data: 13/01/2012

De: Rute Muniz

Assunto: Re:Cap-15

Manuuuuuuu! A gente mudou a URL DO SITE, agora é smark-historias.tumblr.com

Responder

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Data: 03/08/2011

De: Ludi

Assunto: cap 14

primeiramente peço desculpas por nao ter comentado sobre o capitulo 13! eu tava viajando e só deu tempo de ler mt rapido e nao consegui comentar :/ mas eu li e ameeei =)

nao sei pq mas acho que belle nao é qualquer uma na historia eim..suspeitou demais pro meu gosto! hahaha cheguei ate a pensar que ela tem parte no plano de M..

Acho que Z está adoraaaando o 'acordo' com V, eles até q estao se divertindo com as situações, ocasiões e isso é um bom começo né =) hahahahaha

S nao se convenceu que precisa esquecer V, pq toda hr ele solta um comentario sobre estar com ela e tals..q nem nesse capitulo..achei hilario Z falando "nasci pra ser corno nao.. nem de brincadeira" kkkkkkkkk
mas será que se Z e V começarem a ter algo de verdade, S vai ficar com ciumes?

O J ta gostando da A *-* eu to achando isso tudo tao lindinho hahahaha adorei a 'liçao de moral' que ele deu em Z e S..realmente, o tempo passa e é necessario pensar no futuro, rs.

Eu amei tudo, de verdade! vou aprender a mexer no tumblr esse finde, aprender a comentar e tudo mais..dei uma olhada rapida e amei! ta tudo LINDO,e deve ter dado trabalho fazer aquilo tudo ;x enfim, tudo LINDO LINDO LINDO, parabens =)

bjsbjs, até o proximo cap!

Responder

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Data: 02/08/2011

De: Margarida Oliveira

Assunto: Cap 14

Brigado para postares o nove endereço o cap, está muito bom

Responder

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Data: 29/07/2011

De: Anne

Assunto: Capitulo 13 + Selinho

Adorei o Capitulo!!!!!! És uma ótima escritora!!!!Espero que poste o próximo logo!

Ah! E você ganhou um Selinho de Qualidade... entre e veja como é: https://zanessaalwayslove-annezanessa.blogspot.com/2011/07/selinho-de-qualidade-desculpas.html

Responder

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Data: 25/07/2011

De: @relimaah

Assunto: capitulo 13

aaaah , será que o Z esta começando a gostar da V ? que lindo ! e tb tem a A eo J que estão se gostando , o S ta morrendo de inveja do Z haha ! tadinha da Starla !ta liiiiiiiindo o capitulo , MUITO legal .

Responder

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Data: 25/07/2011

De: Lorena

Assunto: Capítulo 13 - Atuando

A e Z não parecem se gostar de verdade, acho que vei ser um verdadeiro choque para Starla quando ela descobrir que este casamento é de mentira, chega dá pena, ela está tããão estusiasmada, vai ficar tããão arrasada, é de dar pena... eu sempre achei eles um casal perfeito, até na vida real, mas é como se eu sentisseque no final da história eles não vão acabar juntos que nem na vida real... :(... mas a história está muuuuito boa!!!!! :) Parabéns Rute!!

Responder

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Data: 24/07/2011

De: Nininha

Assunto: Capítulo 13

Que coisa tensa, um aborto? Acho que pior que o Scott saiba disso é o pai dela descobrir. O barraco ia estar feito.

Pelo menos eles pegaram os documentos (: Zac revelou o lado espião dele ao planejar e executar o que precisavam para que tudo desse certo.

Outra parte tensa foi a fala de Starla. Tenso, mas lindo! Tu tava inspirada mesmo quando escrevesse essa parte, né? Muito, muito lindo *-*

E Vanessa é mesmo boa atriz, porque né. Mentir assim na cara-de-pau. Mesmo assim eu fico com peninha de Starla. Ela tão preocupada, mas não sabe a verdade.

Enfim, a partir de que dia migraremos para o Tumblr? Porque independente do lugar, somos smarkers! kkkkk, :* flor

Responder

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Data: 22/07/2011

De: @thais100zanessa

Assunto: capitulo 13 - atuando

MORRI...MORRI...AAAAAAAAAAAA....S...SE DEU MAU ..KKKKKKKKK...M TAMBEM KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.....A E J....SÓ NO LOVE...Z E V ...KKKKKKKKKKKKKK...
MORRI COM VCS...KKKKKKK..AMEI O NOVO CABEÇALHO...AAAAAAAAA........ESOTU LOUCA...VC PARA NA MELHRO PARTE?? EU APRENDI ISSO COM VC...KKKKKK....ESTOU DIVULGANDO SEU BLOG NO MEU E DA LAURA....ESPERO Q GOSTE...AI...EU Ñ SEI SE VOU GOSTA DO BLOG NO TUMBLR...MAS FAZER OQ??...ENFIM...SÓ VENDO.....
beijinhos :* love ya s2

Responder

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Data: 22/07/2011

De: Maria A.

Assunto: capitulo 13

Adorei o capitulo , meus para bens vc escreve muito bem . Graças adeus eles conseguiram pegar os documentos . Tô até imaginando a cara da Miley na hora que ela perceber que os documentos não estão mais lá . KKKKK VÔ RI MUITO .

Beijos

Responder

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